Meu filho é autista, por onde eu começo?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

“Acabei de receber o diagnóstico, meu filho é autista. E agora, por onde eu começo?”

Esta é uma das dúvidas mais comuns entre as famílias após o laudo de autismo.

Por isso, trouxemos um guia simples, mas muito efetivo, para ajudá-los neste momento.

Antes de começarmos, é sempre bom entender de uma vez o que significa ser autista.

Para isso, é preciso saber que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações em três grandes áreas: a comunicação, a interação social e o comportamento.

Também é importante compreender que o autismo em si não é o problema. O que deve ser motivo de ação são os possíveis prejuízos e atrasos que suas características – como alterações no processamento sensorial, dificuldades na comunicação e rigidez mental – podem causar na vida dos indivíduos diagnosticados. As habilidades e forma de ver o mundo que as pessoas autistas trazem para os meios que frequentam se encaixam na definição de neurodiversidade, que contribui e muito para a nossa sociedade!

Meu filho foi diagnosticado com autismo, e agora?

1. Busque uma equipe multidisciplinar

A equipe multidisciplinar é um time de especialistas em diversas áreas do desenvolvimento infantil, como:

Psicólogo;
Fonoaudiólogo;
Terapeuta ocupacional;
Pedagogo;
Fisioterapeuta, entre outros.

Este time vai auxiliar não só a identificar os atrasos e prejuízos que o transtorno ocasionou no repertório comportamental do indivíduo, como também vai guiar a família e a escola para participarem efetivamente das intervenções e, consequentemente, ajudarem no progresso dele.

É importante buscar profissionais que sejam especializados na Ciência ABA, que você pode compreender mais profundamente aqui.

2. Junto à equipe, faça uma avaliação comportamental

Para identificar os atrasos, as lacunas no desenvolvimento do seu filho relacionadas ao espectro autista, a equipe multidisciplinar fará uma avaliação comportamental dele.

Serão observadas as dificuldades e facilidades do pequeno em diversas áreas: cognitiva, social, comunicacional, etc.

Esta avaliação é muito importante e sua utilidade vai além da identificação dos atrasos: ela pode servir de métrica para observar os progressos e possíveis adequações terapêuticas ao longo do tratamento.

3. Não espere para começar as terapias

Mesmo quando o diagnóstico de autismo ainda é apenas uma desconfiança, é importante buscar recursos terapêuticos que ajudem o pequeno a desenvolver as áreas em que já foram identificados alguns atrasos.

Quanto antes as intervenções começarem, melhor!

4. A família deve se capacitar

Pais e cuidadores de pessoas autistas devem estar sempre buscando formas de aprender mais sobre o transtorno, para compreender comportamentos, limitações e situações ocasionadas por ele.

Também é importante se informar sobre os recursos legais voltados aos indivíduos TEA, ou seja, as leis e direitos que visam proporcionar mais inclusão autonomia e respeito. Saiba mais neste link.

Além disso, a capacitação não é exclusiva para os pais. Irmãos, tios, avós e todos os que convivem com a criança devem se prontificar em compreender o autismo e se capacitar para auxiliá-la ao longo do processo terapêutico.

Com toda a família alinhada nesse propósito, as chances das terapias terem um bom resultado é muito maior do que nos casos em que apenas uma ou duas pessoas estão verdadeiramente envolvidas.

5. Cuide de você e da sua família

Sabemos que o diagnóstico de autismo pode ser chocante para alguns pais e cuidadores. Por isso, é natural que muitos se sintam desesperados e voltem toda a sua atenção para o autista.

Mesmo que seja imprescindível procurar e começar o processo terapêutico o quanto antes, é importante ter em mente que cuidar da família e de si mesmo é tão fundamental quanto agir em relação aos atrasos!

Por isso, cuide das suas relações, do seu bem-estar, da sua saúde física e emocional. Pode ter certeza que isso impacta – e muito – o desenvolvimento do seu filho, seja ele autista ou não!

Eddição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Quer mais dicas sobre autismo e desenvolvimento infantil? Acesse já o canal da Mayra Gaiato no YouTube./Autor(a): Equipe Instituto Singular/Psicólogas e Terapeutas

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Sobre admin

Fundador do GRUPO SEM LIMITE, que trabalha com a Inclusão Social das Pessoas com Deficiências, através da Arte, Cultura, Esporte, Entretenimento, Socialização, etc, a todo tipo de deficiência. Tem como obejtivo incluir as pessoas na sociedade, acabando com o preconceito e a descriminação ainda existentes na sociedade, e trazendo de volta a sua auto-estima e a vontade de viver novamente. Hoje o GRUPO SEM LIMITE, conta com atividades ON LINE, para as pessoas acamadas, e que tenham alguma dificuldade de sair de casa. Tambem conta com uma RADIO WEB da Inclusaão Socia. Acesse www.radiogr100limites.com.br Sobre mim, GILSON DE SOUZ DANIEL, tenho 65 anos, sou paraplégico há 11 anos, acidente automobilistico, sou divorciado, tenho dois filhos, sou contador aposentado e moro em Cascavel Pr, há 53 anos. Limitação não é falta de capacidade!!! Faendo seu Caminho mais FELIZ, Construindo o FUTURO. Contato WatSapp (45)9 9988 9333 Email [email protected] Endereço Sede Rua Treze de Maio, nr 1222 - Sala 102 - Ed Daniel Bairro Centro 85.812-190 Cascavel Pr Endreço local atividades Saão paroquial Santa Luzia Bairro Cascavel Velho Rua Suissa, nr 90 Junte-se a nós.. "Nada sobre nós....sem nós""""