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Fundador do GRUPO SEM LIMITE, que trabalha com a Inclusão Social das Pessoas com Deficiências, através da Arte, Cultura, Esporte, Entretenimento, Socialização, etc, a todo tipo de deficiência. Tem como obejtivo incluir as pessoas na sociedade, acabando com o preconceito e a descriminação ainda existentes na sociedade, e trazendo de volta a sua auto-estima e a vontade de viver novamente. Hoje o GRUPO SEM LIMITE, conta com atividades ON LINE, para as pessoas acamadas, e que tenham alguma dificuldade de sair de casa. Tambem conta com uma RADIO WEB da Inclusaão Socia. Acesse www.radiogr100limites.com.br Sobre mim, GILSON DE SOUZ DANIEL, tenho 65 anos, sou paraplégico há 11 anos, acidente automobilistico, sou divorciado, tenho dois filhos, sou contador aposentado e moro em Cascavel Pr, há 53 anos. Limitação não é falta de capacidade!!! Faendo seu Caminho mais FELIZ, Construindo o FUTURO. Contato WatSapp (45)9 9988 9333 Email [email protected] Endereço Sede Rua Treze de Maio, nr 1222 - Sala 102 - Ed Daniel Bairro Centro 85.812-190 Cascavel Pr Endreço local atividades Saão paroquial Santa Luzia Bairro Cascavel Velho Rua Suissa, nr 90 Junte-se a nós.. "Nada sobre nós....sem nós""""

Conheça os símbolos de acessibilidade para aplicar na sua empresa

Os símbolos de acessibilidade contribuem bastante para a inclusão social, fato que deve ser cada vez mais uma realidade na sociedade. Isso porque eles ajudam a encontrar locais com a adaptação necessária para acolher todas as pessoas igualmente.

Neste sentido, é ideal conhecer todos eles, bem como a importância de cada uma para as pessoas com alguma deficiência. Ainda assim, saiba o que diz a lei no Brasil sobre o uso dos símbolos e por que você deve adicioná-los ao seu ambiente de trabalho.

O que são os símbolos de acessibilidade?

Como o próprio nome já sugere, os símbolos são representações visuais que servem para identificar um local pronto para acolher pessoas com alguma deficiência.

No entanto, é preciso saber como identificar os símbolos de acessibilidade, os quais são muitos, mas de suma importância.

Quais são as suas funções?

A principal função, junto de uma sinalização em acessibilidade, é facilitar o acesso. Assim, pessoas que tenham alguma deficiência ou seus acompanhantes sabem como esse local pode recebê-las de forma igualitária.
O que diz a lei sobre os símbolos de acessibilidade?

O Brasil não possuía uma lei em específico como garantia dos símbolos de acessibilidade para as pessoas com deficiência.

No entanto, a partir de uma norma de nome NBR 9050 que regulamenta o padrão dos símbolos, foi criado um decreto em 2018 de nº 9.296 que torna esse processo obrigatório.

Parâmetros para a acessibilidade

Entre os parâmetros que a NBR 9050 regulariza, estão o de adaptação de ambientes ou construção destes para a acessibilidade. Assim, as pessoas devem conseguir acessar de forma fácil o local independente da sua condição.

Quais são os símbolos de acessibilidade?

Os símbolos de acessibilidade são diversos. Desse modo, existe o Símbolo Universal de Acessibilidade da ONU, e mais alguns que você pode ver a seguir.

Em sua maioria, são de fundo azul e imagem branca, mas podem ser encontrados com outras cores. Com isso, atente-se ao grafismo da imagem para melhor compreensão de cada um.

1. Símbolos para pessoas com deficiência física e visual

Para promover a inclusão social, o símbolo para pessoas com deficiência física é universal. Em suma, você não pode fazer nenhuma mudança nele e é caracterizado por uma pessoa em cadeira de rodas.

O símbolo é caracterizado por uma pessoa com bengala branca e indica que o local tem aparatos para recebê-lo. Assim, tudo já fica claro desde o início.

Entrada com cão-guias

Um dos símbolos que existe para pessoas com deficiência visual é o símbolo específico para locais que podem receber cães-guia. Assim, ele mostra uma pessoa com bengala e o cão ao lado.

2. Braile

Entre os símbolos de acessibilidade para pessoas cegas, existe ainda o do Braile. Assim, é possível identificar um ambiente com objetos escritos de dupla forma, com caligrafia em Braile e na língua local de forma escrita.

3. Símbolo para pessoas com deficiência auditiva

Este é um símbolo que deve estar presente em local visível e mostra que existe algum tipo de amparo para as pessoas que não escutam. Do mesmo modo, veja a seguir quais são os tipos de símbolo para este caso:

Deficiência auditiva total;
Baixa audição;
Pessoas com aparelho.

Os símbolos de acessibilidade podem ser usados para identificar também essas pessoas em, como no para-brisas do seu carro, por exemplo. Logo, é um dever de todos reconhecê-lo.

Pessoas com aparelho auditivo

Para pessoas com deficiência auditiva e que usam aparelho, a inclusão também pode ser feita por telebobina, tecnologia que conta com aro magnético isolado.

Por isso, fique atento ao símbolo anterior, mas com a adição de um T branco para acionar o modo “T” do seu aparelho.

Existe também outro símbolo que segue essa mesma linha e que significa que o local comunica-se diretamente com o aparelho da pessoa. Assim, o símbolo apresenta uma sinalização diferente e pode ser feita a comunicação por transmissão FM em alguns casos.

Os símbolos de acessibilidade são essenciais na hora de garantir a inclusão de todas as pessoas.

4. Símbolo para intérpretes de libras

Um dos símbolos de acessibilidade fundamentais para deficientes auditivos é o da língua de sinais. Portanto, este indica que um determinado evento poderá ser conduzido com o uso da LIBRAS ou outra língua de sinais local.

5. Para pessoas com dificuldade de audição

É comum ainda encontrar símbolos que representem o uso de legendas em aparelhos ou aplicativos. Dessa forma, eles ajudam na inclusão e diversidade, por permitirem que pessoas com deficiência tenham acesso ao mesmo conteúdo e material que os demais.

6. Pessoas com nanismo

Você pode se deparar ainda com o símbolo para nanismo. Então, se o seu ambiente consegue acolher de forma igualitária essas pessoas, represente-o com o símbolo internacional de acessibilidade para este caso.

7. Símbolo para pessoas com deficiência intelectual

Entre os símbolos e sinalização para a acessibilidade, a deficiência intelectual deve estar sempre lembrada. Isso porque é alto o número de pessoas que pode apresentar nível cognitivo ou comportamento que não condiz com sua idade, de forma cronológica.

O ideal é não apenas sinalizar, mas promover a inclusão dessas pessoas em todos os cenários. Afinal, segundo o Instituto Inclusão Brasil, mais de 85% das crianças com deficiência intelectual sofrem com o aprendizado nas escolas.

8. Para pessoas com ostomia

As pessoas que passaram por ostomia também tem um símbolo que mostra que o local está apto para recebê-las. Então, é mais um aspecto que não pode ser deixado de lado.
É obrigatório usar os símbolos de acessibilidade?

No Brasil, não há uma obrigação direta para o uso dos símbolos de acessibilidade. Mas, por ser uma prática de inclusão e respeito às normas, ela é muito estimulada, inclusive, de forma indireta pela lei.

A verdade é que usá-los torna tudo mais prático. Afinal, com eles você vai saber que uma vaga é apenas para quem usa cadeira de rodas e entre outros. Desse modo, hoje em dia, a aplicação ocorre de forma natural, sem precisar de uma lei específica para isso.

Conheça os símbolos de acessibilidade para aplicar na sua empresaOs símbolos de acessibilidade melhoram em vários aspectos o mundo.

Como aplicar os símbolos de acessibilidade na empresa?

Para aplicar os símbolos de acessibilidade na empresa, você deve avaliar a necessidade.

Ou seja, veja quais áreas precisam mais dessa adaptação. Mas, é bom saber que essa é uma ação inicial. Isso porque, com o tempo, todo ambiente terá que estar acessível.

A ideia é criar um ambiente que seja bom para todos. Contudo, claro que isso deve ser feito de forma coerente, para não trazer um grande impacto financeiro na empresa. Além disso, é bom investir em:

instalações com sinalizações claras;
treinar o time;
investir na comunicação interna;
realizar feedbacks;
incentivar o engajamento externo.

É sempre bom perguntar ao seu time como as mudanças estão impactando na rotina, o que ainda precisa melhorar. Aliás, esse é um ponto que deve ter uma atenção especial para as pessoas com deficiência.

Ao fazer tudo que foi citado, você vai criar um ambiente seguro, onde os símbolos funcionam de forma efetiva. Mas, para saber melhor sobre todos eles, veja um pouco mais logo abaixo.

Sinalizações

Os símbolos devem ficar em locais visíveis e estratégicos. Assim, todos vão poder identificar onde ficam os banheiros acessíveis, rampas, área de estacionamento e outros. Ou seja, vai ser mais fácil executar as ações durante o dia.

Não esqueça que as mudanças devem ser físicas e mentais. Desse modo, invista em espaços acessíveis, como o citado, que dão sentido aos símbolos. Então, na prática, será preciso planejar o lado financeiro para obter sucesso.

Treinamento

Invista em cursos e treinamentos que mostrem a todo time o que são e a importância dos símbolos. Além disso, com eles, será possível incentivar uma cultura mais sensível que vise abraçar todos.

No decorrer das aulas, a sua equipe vai desfazer diversos estigmas que as acompanharam no decorrer de toda vida. Mas, para isso, é crucial investir em meios de alta qualidade.

Comunicação interna

Não esqueça de aprimorar a sua comunicação interna. Assim, será possível, que os seus líderes passem a ideia de forma clara e que cada integrante saiba se posicionar sobre o tema de forma assertiva.

Com o tempo, essa mudança vai impactar até os seus clientes. Isso porque, eles vão ver que o seu negócio luta pela equidade e com isso, vão sentir que estão no lugar certo. Além disso, muitos se sentirão motivados pela causa.
Feedbacks

Não esqueça de aplicar e colher os feedbacks para garantir uma melhoria contínua. Além disso, para funcionar, crie um ambiente seguro, onde todos possam se expressar de forma coletiva ou individual.

Engajamento externo

Mostre para o mundo o compromisso da empresa com o tema. Assim, destaque os símbolos em materiais de marketing, rede e mais. Então, com isso, você estará mudando o seu negócio e o mundo.

Qual é a importância dos símbolos de acessibilidade?

Entre os principais pontos que revelam a importância dos símbolos, dá para destacar a inclusão e diversidade, direitos de todos. Da mesma forma, visa destacar alguns pontos de ambientes, como:

segurança para todos;
autonomia do local;
promoção da igualdade.

O ideal é que, ao longo do tempo, mais ambientes possam dar condições para todos acessarem qualquer lugar. Contudo, pequenos passos já são grandes na hora de criar um mundo mais inclusivo.
Por que sinalizar a sua empresa?

As empresas com condições de atender a pessoas com algum tipo de deficiência, devem adotar esses símbolos para visualização de modo mais fácil. Portanto, é um aspecto vital e que não se pode ignorar.

O que é carteira de identidade diferenciada e como isso ajuda na hora da contratação?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A carteira de identidade diferenciada torna o processo seletivo mais simples e assertivo. Desse modo, se você quer tornar a sua empresa mais eficiente, vale a pena saber mais sobre o tema.
O que é a carteira de identidade diferenciada?

A carteira de identidade diferenciada é um documento emitido para atender grupos como as pessoas com deficiência. Inclusive, por norma, elas tem marcações, que permite identificar e gerar acesso mais fácil a serviços gerais.
Por que ela é crucial?

Essa carteira promove a equidade formal e material. Isso porque, ela vai ajudar as pessoas com deficiência no acesso aos serviços de acordo com a sua realidade. Mas, de forma específica, ela contribui para a:

diversidade e a inclusão;
segurança nos ambientes;
acesso aos serviços.

Apesar de ser um documento simples, ele ajuda a tornar o mundo um lugar mais acessível e com oportunidades para todos. Desse modo, ele é crucial e por isso, é usado em diversos países.
Entenda a importância da carteira de identificação diferenciadaA carteira de identidade diferenciada gera acesso rápido aos dados básicos da pessoa. Imagem do Freepik.
Como a carteira de identidade diferenciada pode facilitar o processo de contratação?

A carteira de identidade diferenciada ajuda a identificar uma pessoa com deficiência. Logo, desde o início do processo, o RH vai se preparar para fornecer tudo o que é necessário ao candidato.

Outro fato crucial é que ela facilita o dia a dia. Isso porque, com ela, a pessoa não vai precisar pegar filas, algo que é um direito dela. Ou seja, será possível evitar situações embaraçosas de forma prática.

Algumas deficiências não são visíveis. Desse modo, ela poupa diversas explicações, que muitas vezes, não são confortáveis para o candidato. Além disso, ela pode ajudar no:

incentivo a acessibilidade instrumental;
avaliar a qualificação e habilidade;
melhorar a comunicação interna.

A verdade é que esse item faz uma grande diferença na hora de contratar. Mas, para que isso fique mais claro, veja logo abaixo sobre cada um dos pontos que foram citados.
Acessibilidade no processo seletivo

No início da primeira etapa, as empresas devem pedir os documentos do candidato. Assim, desde o primeiro momento, será possível ver que se trata de uma pessoa com deficiência física ou mental e se adaptar a essa questão.

Com o tempo, essa prática, será natural. Ou seja, os processos serão mais acessíveis, bem como, toda a sua empresa.

Ao ver que se trata de uma pessoa com deficiência, a mudança terá que ir além do processo seletivo. Afinal, o ambiente terá que estar preparado para receber esse novo talento de forma segura e confortável, acima de tudo, sem barreiras.

Para não faltar respeito com os candidatos, caso seja preciso estender o prazo do processo de seleção, avise que o motivo são as mudanças internas.
Avaliação da qualificação e habilidade

Esse tipo de carteira não vem com as habilidades da pessoa descritas. Mas, ela pode dar dados adicionais sobre ela, por exemplo. Ou seja, será possível ter uma visão mais ampla do perfil do inscrito antes de entrevistá-lo.
Melhora da comunicação interna

Com essa carteira, o time terá que mudar, inclusive, a sua comunicação. Isso porque, eles terão que adotar a inclusão no dia a dia e aprender a lidar com as diferenças, algo que promete impactar de forma positiva toda a empresa. Mas, isso só é possível se:

houver tecnologia de comunicação adaptada;
o ambiente físico for acessível.

Para alcançar os pontos citados, você deve ter uma RH inclusivo. Afinal, apenas este setor vai saber as estratégias certas para alcançar essa meta. Então, treine o seu time para que eles tenham esse traço.
Entenda a importância da carteira de identificação diferenciadaA carteira de identificação diferenciada torna o processo seletivo mais assertivo. Imagem do Freepik.
O que a empresa não pode fazer ao ver uma carteira de identidade diferenciada no processo seletivo?

A empresa não deve divulgar o que contém na carteira de identidade diferenciada, sem autorização prévia. Isso porque, ao tomar essa ação, ela cria uma situação ruim com o candidato, que pode resultar em processo.

Com o tempo, todos da equipe vão saber que se trata de uma pessoa com deficiência. Mas, isso deve ser feito sempre respeitando o espaço dela. Além disso, é punível qualquer prática de:

discriminação ou preconceito;
retirada da pessoa após perceber a condição na identidade.

A lei 13146 deixa claro que pessoas desse grupo tem o direito de viver uma vida plena e isso inclui, equidade de oportunidade. Desse modo, não é cabível excluir ou tratar diferente um candidato por causa disso.
Como emitir a carteira de identidade diferenciada?

O processo para emitir a carteira de identidade diferenciada é igual a comum. Ou seja, você terá que se dirigir a uma unidade do Poupatempo. Em seguida, mostre os documentos, como:

certidão de nascimento;
laudo médico;
certidão de casamento e nacionalidade, se houver;
CPF, Nis e CNH;
Cartão Nacional de Saúde;
título de eleitor;
CTPS e certificado militar.

A partir do CPF, todas as documentações são opcionais. Mas, elas são cruciais caso você queira emitir um crachá descritivo. Mas, se for tirar apenas a identidade, não é necessário.
Qual é o valor para emitir a carteira?

A emissão da carteira diferenciada é gratuita. Desse modo, o acesso para ter a sua não depende de questões financeiras. Além disso, se ela fosse paga, iria incentivar a desigualdade social, o que se opõe a causa.

Caso você tenha um candidato que faça parte desse grupo e não tenha a carteira, mostre a ele como se cadastrar. Assim, ao tê-la, ele vai ter acesso aos recursos e facilitar a seleção.

Por tudo que foi dito, fica claro que esse é um documento essencial e que pode tornar mais prático qualquer processo seletivo. Portanto, sempre que for abrir novas vagas, solicite ela na primeira etapa.

Edição: Gilson de Souza DANIELKL
Fonte: Igual/Internet

Pessoas com visão monocular podem se aposentar mais cedo

Até 2021, a visão monocular não era considerada deficiência por lei federal, mas já era classificada como deficiência visual pela jurisprudência dos tribunais brasileiros.

Em março de 2021, pessoas com visão monocular passaram a ter direitos que poucos sabem.

Foi a partir da sanção da lei 14.126/2021 que ficou estabelecido que elas estão classificadas como deficiente sensorial do tipo visual para todos os efeitos legais.

Dentro do Direito Previdenciário, existem três tópicos importantes relacionados à aposentadoria e à pensão.

A lei garante à pessoa que enxerga com apenas um olho os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência e por isso, elas podem receber o benefício de prestação continuada, BPC/LOAS, para pessoas com deficiência que preenchem o requisito econômico de renda do grupo familiar até 1/4 do salário mínimo. Existe também a isenção de imposto de renda na aposentadoria e na pensão por morte.

O portador de visão monocular pode também se aposentar por idade, com 15 anos de contribuição como pessoa com deficiência, tendo 55 anos de idade (Mulher) e 60 (homem), ou por tempo, tendo 28 anos de contribuição (Mulher) e 33 anos (homem), sem exigência de idade mínima.

É importante esclarecer que o tempo de contribuição precisa ser na condição de pessoa com deficiência.

Não adianta a pessoa que já era contribuinte no período de 20 anos e se tornou deficiente, contribuir por mais 8 ou 13 anos para se aposentar como deficiente. A pessoa já tinha que estar contribuindo desde o início na condição de pessoa com deficiência.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a visão monocular é caracterizada quando a pessoa tem visão igual ou inferior a 20% em um dos olhos, enquanto no outro mantém visão normal.

As pessoas que não enxergam com um dos olhos, têm dificuldades com noções de distância, profundidade e espaço, o que acaba prejudicando a coordenação motora e o equilíbrio, fazendo com que muitos passem por dificuldades no dia a dia.

Até 2021, a visão monocular não era considerada deficiência por lei federal, mas já era classificada como deficiência visual pela jurisprudência dos tribunais brasileiros.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: https://www.migalhas.com.br/depeso/388247/pessoas-com-visao-monocular-podem-se-aposentar-mais-cedo/14/06/2023

Quem são as meninas autistas superdotadas?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Em entrevista, psicóloga autista explica estereótipos sobre altas habilidades

Geralmente associamos a superdotação, ou altas habilidades, aos gênios.

Pessoas muito inteligentes com interesses particulares e alto desempenho em música, matemática, filosofia ou física.

Nessa entrevista, a psicóloga e pesquisadora de neurodivergências francesa Adeline Magnon, hoje radicada na Espanha, fala sobre como esse é apenas um estereótipo e um perfil possível para as altas habilidades.

Focando a conversa nas características das altas habilidades em meninas, em especial também autistas, Magnon (ela própria diagnosticada autista com altas habilidades) explica a dificuldade de diagnóstico para esse grupo, os impactos das altas habilidades e do autismo no dia a dia das meninas, e o peso sóciocultural sobre a discussão da inteligência em homens e mulheres.

Muitas pessoas acreditam que ter altas habilidades significa ser gênio em ciências ou música. Isso é verdade? Esse é um estereótipo muito comum, mas não é isso.

Ser um gênio em uma área significa que você desenvolveu suas habilidades através da prática e teve o “ambiente adequado” para desenvolver seu potencial.

Ter um talento específico em determinada área se destaca mais, por isso pensamos mais nesses perfis quando falamos de altas habilidades, mas é apenas um perfil entre muitos.

Existem muitas formas de compreender as altas habilidades e tudo depende da definição que usamos e do modelo teórico que nos respalde. No entanto, acredito que todas estas definições estão alinhadas em afirmar que uma coisa é ter alto desempenho e outra coisa é ter altas habilidades.

E que ter altas habilidades não implica necessariamente em desenvolver esse potencial em algo “produtivo” para a sociedade. Para mim, ter altas habilidades é ter um cérebro que funciona de maneira diferente, com uma maneira diferente de ser, de perceber e de funcionar no dia a dia — embora outros autores considerem isso como um conceito meramente social. Posso ter altas habilidades, não ter alto desempenho e, ainda assim, perceber o mundo de uma forma muito intensa.

Como é feito o diagnóstico de altas habilidades? Voltamos ao maior problema que temos com as altas habilidades: a definição.

Dependendo de como for definida, a forma como pode ser diagnosticada mudará. Antes, as altas habilidades eram tidas como um alto QI [quociente de inteligência].

Bastava, então, fazer um teste de medição de inteligência geral, como os testes de Wechsler, e ver se o QI era superior a 130. Falo no passado, mas, na realidade, é algo que continua sendo feito hoje em dia, e muito. As altas habilidades são muito mais do que um QI maior que 130 — um ponto de corte que sempre foi totalmente arbitrário, não se baseia em nada além de estatísticas.

Medir o QI é como medir a temperatura. Posso te dizer que você está com 38,5º e que está com febre, mas não é por isso que vou poder dizer que você está gripado, correto? Você pode ter um QI elevado sem ter o funcionamento de altas habilidades (dependendo, novamente, da definição que damos a este perfil), ou ter um QI inferior a 130 e apresentar um perfil de altas habilidades, especialmente se tiver um QI heterogêneo, o que é bastante comum quando há dupla ou múltipla excepcionalidade (quando há outras neurodivergências concomitantes).

Para fazer uma identificação mais precisa de um perfil de altas habilidades, acredito que, além do teste de QI — que pode dar indicações valiosas (não tanto pelo QI geral, mas pela maneira como a pessoa se comporta em cada subteste)—, deveriam ser feitas uma anamnese por meio de entrevista guiada para obter informações qualitativas e buscar elementos que possam indicar altas habilidades, um teste de criatividade e pensamento divergente, e tudo mais que nos permita agregar informações para completar o perfil.

É preciso lembrar que os testes de QI medem principalmente a inteligência acadêmica (por isso são bom preditores de desempenho escolar), uma vez que foram elaborados justamente para detectar pessoas com potenciais dificuldades acadêmicas. Mas, definitivamente, um teste de QI não é suficiente.

Existe distinção nas características de altas habilidades entre homens e mulheres? Até o momento, a pesquisa sobre este tema é muito escassa. Acabei de fazer uma revisão sistemática dos últimos dez anos de pesquisa sobre mulheres neurodivergentes, que incluiu altas habilidades, e havia muito poucos artigos.

Não vejo tanto viés de gênero como em outras neurodivergências, como o autismo, mas definitivamente existe.

Mais do que características diferentes, tem a ver com a percepção que temos da inteligência em geral. É mais fácil valorizar um homem inteligente do que uma mulher, e as diferenças observadas geralmente vêm mais de diferenças de socialização e educação devido a nosso gênero do que de um desenvolvimento cerebral diferente ou características inatas. Mas, como mencionei, isso quase não foi estudado.

Você mencionou antes, o que é dupla ou tripla excepcionalidade?

A dupla excepcionalidade é a coexistência das altas habilidades com outra condição que signifique um desafio ou deficiência. Não se trata da soma das duas condições, mas de um perfil diferente, em geral com grandes paradoxos e contradições em seu funcionamento.

A tripla excepcionalidade ocorre quando a pessoa também faz parte de uma minoria social sub-representada (minoria étnica ou cultural, minoria linguística, grupo LGBTQIA+).

Excepcionalidade múltipla é quando a pessoa apresenta duas ou mais condições além das altas habilidades (por exemplo, pessoa com altas habilidades, TDAH e autismo).

Você acredita que a proporção de autismo entre homens e mulheres é, de fato, de 4 para 1? Ou há poucos diagnósticos entre as mulheres? Não, essa proporção é totalmente distorcida, e as pesquisas começam a ir nessa direção: há muitos “diagnósticos errados” em mulheres autistas, e a falta de diagnóstico ou o diagnóstico tardio faz com que as mulheres não saibam que são autistas até a vida adulta, ou não saibam nunca.

É representativo do preconceito de gênero que existe no autismo.

Por que é tão difícil identificar o autismo em mulheres, principalmente se elas possuem altas habilidades? Eu diria que é por causa do patriarcado: nos ensinam a socializar como uma “menina”, ou seja, a ouvir, a nos misturarmos na multidão, a tentar ser querida por todos, a não nos destacarmos demais, a ter empatia, a observar muito, não gritar, não expressar emoções… Enfim, a gente cresce com esse pacote cultural de “sou menina e tenho que… X”.

Por isso, tendemos a usar muito mais a camuflagem para tentar nos encaixar, porque uma menina que não se enquadra é muito mal vista, porque uma menina tem que socializar com ternura e gentileza. Basicamente, temos muitas habilidades de observação e aprendemos a usá-las para sobreviver socialmente.

Para dar exemplos, como seria uma menina pequena (de menos de 5 anos) com autismo e altas habilidades? Pode ser muito variável. Na realidade, é um espectro muito amplo.

Eu diria que podem ser sinais de suspeita: dissincronia (tendência a interagir com crianças mais velhas ou adultos); perguntas existenciais e enorme curiosidade intelectual incessante, com interesses muito intensos e grande potencial criativo ou grande imaginação (isto para as altas habilidades).

Ao mesmo tempo, possíveis dificuldades de regulação emocional, grande sensibilidade sensorial (com hipersensibilidades sensoriais geralmente acentuadas), necessidade de antecipação e rituais, apesar da fome por conhecimento e novidade. Dificuldades para socializar da forma esperada.

Em geral, expressam se sentir como “alienígenas”, esquisitas, querem voltar ao seu planeta de origem. De fora, é possível perceber “esquisitices”, mas, ao mesmo tempo, a menina consegue compensar, cada vez mais, os desafios que enfrenta. Em geral, são meninas com grande senso de justiça, mas que, ao mesmo tempo, são capazes de seguir as regras minuciosamente. Pode haver hiperlexia, com grande interesse precoce pela leitura e aprendizagem independente. Vamos ver uma menina esperta, curiosa, exigente por informações, exploradora, inquieta.

A presença de ansiedade elevada (escolar e social) pode ser sinal de que coexista, também, autismo ou outra condição, que ela está tentando camuflar. Geralmente também há grande frustração, pois a menina percebe que é capaz de fazer certas coisas difíceis, mas que outras coisas são muito desafiadoras para ela.

Com frequência, tem colapsos porque não consegue se regular emocional e sensorialmente. Depende de cada caso, mas eu diria que essas são as características gerais.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Johanna Nublat/Internet

Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A reabilitação profissional ajuda um indivíduo a ter uma nova chance no mercado de trabalho.

Neste artigo, você vai conferir um pouco mais sobre o programa, bem como, de que maneira isso pode ajudar uma pessoa com deficiência.

O que é a reabilitação profissional?

A reabilitação profissional é um programa social do INSS que visa reinserir pessoas com deficiência ou doenças sérias ao mercado de trabalho.

Quem já sofreu algum tipo de acidente no serviço, teve que parar de atuar e assegurado pelo INSS, tem direito a participar. Ao passo que, é muito comum que eles cessem suas atividades por motivos de saúde:

mental;
social;
física;
sensorial.

A ideia do programa de reabilitação é fazer com que elas tenham uma chance de voltar a trabalhar, bem como capacitá-las para isso. De modo que, mesmo que haja algum tipo de limitação, terá uma análise clínica sobre as suas condições físicas e mentais.

Com a Lei de Cotas do governo, as pessoas podem ter uma nova chance de atuar de outra forma. Ou seja, é um direito legal que o cidadão possui, embora o seu trabalho seja diferente.

Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?A reabilitação profissional é um programa que insere pessoas ao mercado de trabalho.

Como funciona essa reabilitação?

A pessoa passa por um laudo médico para saber quais são as suas condições e para entender a melhor forma de inseri-lo ao mercado de trabalho. Além disso, os objetivos profissionais dele são considerados nessa etapa.

Depois dessa fase, uma equipe multidisciplinar do órgão irá atuar na sua reabilitação. Ou seja, eles vão auxiliar na recuperação da pessoa, a fim de deixá-la em boas condições físicas e mentais para voltar a atuar.

Caso seja preciso, é comum levá-la para fazer um curso, escola e até mesmo uma faculdade para adquirir ainda mais conhecimento.

O INSS irá arcar com todos os custos para a reabilitação ser simples, leve e prática. Contudo, o processo requer um acompanhamento de perto para garantir que a pessoa se adapte.

Como a reabilitação profissional pode ajudar pessoas com deficiência?

A reabilitação profissional pode auxiliar na saúde da pessoa com deficiência, ou seja, ela pode desenvolver melhor as suas habilidades, por exemplo:

alta capacidade de raciocínio;
ter mais conhecimento;
sessões de fisioterapia.

Tudo vai depender da limitação que a pessoa tem, o que vai resultar na sua análise, bem como acompanhamento para melhorar. Em suma, a ideia é fazer com que ela possa atuar bem em equipe e tenha uma alta produtividade.

Com a reabilitação, a pessoa fica apta a ter um bom emprego. Nesse sentido, os profissionais que cuidam de todo o processo, irão auxiliar na busca por empresas que dão equidade de oportunidades.

Há muitas marcas que valorizam a diversidade e inclusão, por outro lado, existem as que apenas cumprem as cotas de acordo com a lei.

Por isso, o ideal é estar em um negócio que abrace a causa e dê todo o suporte a pessoa com deficiência.

Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?A reabilitação profissional ajuda as pessoas com deficiência a conseguirem um novo emprego.

Suporte contínuo

O suporte contínuo é um ponto vital da reabilitação, uma vez que não basta só ter um emprego, é preciso mantê-lo. Por esse motivo, a equipe responsável do INSS irá garantir isso com um acompanhamento de perto de toda a fase.

Isso significa que a pessoa deve ser capaz de se adaptar às novas funções, bem como à sua nova rotina de tarefas. Todavia, para tal ponto ter a sua eficiência, a adoção de cursos e treinamentos extras serão vitais nessa ideia.

A inclusão social

O processo de reabilitação de uma pessoa é vital para a inclusão dela não só em empresas, mas no meio social. Desse modo, o cidadão pode levar uma vida plena e com as melhores condições, como é o seu direito.

Sem contar que isso também dá uma maior liberdade financeira, uma vez que ele terá como se sustentar graças ao seu trabalho. Ou seja, reabilitar uma pessoa que possui algum tipo de deficiência é dar a ela a chance de ter a vida que sempre quis.

Quais são os benefícios da reabilitação profissional?

A reabilitação profissional, a princípio, permite que uma pessoa com deficiência supere os desafios que limitam as suas capacidades físicas ou mentais. Dessa forma, ela terá uma nova chance no mercado de trabalho e conquistará sua independência.

Muitos outros pontos também são importantes citar nesse contexto, uma vez que há vários benefícios que se pode adquirir no processo, como:

uma melhor qualidade de vida;
apoio institucional para se adaptar ao trabalho;
inclusão social;
reduz o estigma social;
aumento da autossuficiência.

São muitos os pontos positivos da reabilitação de uma pessoa com deficiência. Dessa forma, cada um pode ter mais qualidade de vida, além de se adaptar melhor no meio social e profissional.

Por que investir na reabilitação profissional?

A reabilitação profissional é vital para dar uma chance de trabalho para pessoas com deficiência. Ou seja, é um meio de inseri-las no mercado, bem como dar equidade de oportunidades para eles, além disso, vale citar também:

dá ao profissional a sua independência financeira;
melhora a sua qualidade de vida;
ajuda a desenvolver as suas habilidades;
permite que a pessoa tenha acesso a novas oportunidades de emprego.

Como você pode notar, é uma forma de reeducar e recolocar uma pessoa cujas limitações o impedem de trabalhar, no mercado de trabalho. Por fim, é crucial frisar que as empresas devem incluir e integrar, além da lei de Cotas, para o sucesso da reabilitação.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Igual-reabilitação/Internet

Comissão do Senado aprova nesta terça (07) passe livre nos ônibus do tipo leito, semileito e em aviões para pessoas com deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Foi aprovado nesta terça-feira, 07 de novembro de 2023, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, o PL (Projeto de Lei) 1252/2019 que garante gratuidade total para pessoas com deficiência em aviões e ônibus interestaduais rodoviários do tipo leito, semileito e executivo.

Pela proposta, os custos serão arcados pelas próprias empresas aéreas e de ônibus.

O benefício ainda não está garantido. O projeto ainda vai passar por um novo turno na Comissão e depois seguir para votação no Plenário até chegar à presidência.

Tudo isso porque o texto original, da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), recebeu um substitutivo do senador Romário (PL-RJ).

No caso dos aviões, a gratuidade para pessoas com deficiência não existe. Já no caso dos ônibus rodoviários interestaduais, a questão é constantemente judicializada.

Isso porque, alegando seguir a lei, as empresas só transportam gratuitamente nos ônibus rodoviários convencionais.

Algumas decisões judiciais entendem que a gratuidade deve se restringir aos ônibus convencionais até a criação de uma nova lei.

Outros entendimentos dizem que a gratuidade deve ser em todas as categorias por não haver uma previsão clara na lei e porque algumas empresas, só para não conceder o passe livre, não oferecem mais horários com ônibus convencionais ou reduziram muito esta oferta.

No lugar, colocam ônibus do tipo executivo, que são quase iguais os convencionais, só um pouquinho melhores. Com a manobra, fogem da obrigatoriedade.

O Senado explica que pela legislação em vigor, a pessoa com deficiência e o acompanhante, se forem considerados carentes, têm direito à gratuidade no transporte coletivo interestadual. É o que prevê a Lei do Passe Livre (Lei 8.899, de 1994), regulamentada pelo Decreto 3.691, de 2000, e outras três portarias.

De acordo com a autora, uma portaria interministerial de 2001 assegurou o passe livre apenas ao sistema de transporte coletivo interestadual em suas modalidades rodoviária, ferroviária e aquaviária. O transporte aéreo ficou de fora.

“Com essas alterações legais, não mais poderá ser recusado o acesso da pessoa com deficiência em ônibus leito ou semileito, por exemplo. Nem será impedida a pessoa com deficiência carente de viajar em aeronave, quando tal significar sua melhor ou única opção”, explica Mara Gabrilli na justificativa do projeto, segundo a agência Senado.

CDH

O projeto já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) na forma de outro substitutivo do senador Romário, segundo a Agência Senado.

O texto na Comissão de Direitos Humanos deixa claro que a gratuidade vale para o transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo.

No caso dos ônibus, o substitutivo da CDH estabelece que a gratuidade abrange todas as categorias: convencional, econômica, leito, semileito e executiva. O texto prevê ainda que vagas não solicitadas em até 48 horas antes da partida do veículo podem ser revendidas aos demais usuários.

Substitutivo da CAE

No substitutivo da CAE, Romário altera outros três pontos.

O primeiro deles se refere a críticas de usuários de que nunca conseguem obter as passagens gratuitas. Segundo o relator, há casos de passageiros com deficiência que tentam adquirir o bilhete, mas são informados de que não há mais vagas disponíveis.

Para facilitar a fiscalização, a empresa que negar a emissão do bilhete deve apresentar as próximas datas e horários com lugares disponíveis para o trecho em questão. Além disso, a empresa de transporte fica obrigada a enviar ao órgão fiscalizador nome e CPF dos passageiros beneficiados por veículo.

Romário sugere ainda um mecanismo para assegurar a gratuidade, caso o Poder Executivo demore para definir a regulação do tema. De acordo com a proposta, caso o regulamento não seja aprovado em 90 dias, as empresas ficam obrigadas a ofertar dois assentos por veículo em todas as categorias do transporte coletivo rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo. Além disso, para impedir um vácuo legal entre a publicação da futura lei e o novo regulamento, a Lei do Passe Livre só será considerada revogada após a vigência da regulamentação.

IMPACTO FINANCEIRO

A Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado estima o impacto financeiro total da medida em R$ 1,5 bilhão em 2023, R$ 2,7 bilhões em 2024 e R$ 2,8 bilhões em 2025.

“A gratuidade será suportada pelas próprias empresas transportadores, e não pelo governo. Os valores estimados representam uma pequena fração de seu faturamento.

Somente para as três maiores empresas aéreas, o faturamento atingiu quase R$ 29 bilhões nos três primeiros trimestres de 2022. Considerando o aumento no preço das tarifas praticadas e fazendo o proporcional para quatro trimestres, não é exagerado dizer que, em 2023, o faturamento dessas empresas deverá estar mais próximo dos R$ 40 bilhões”, alega Romário.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes/AddThis Website Tools/Internet

Summit Êxito de Empreendedorismo 2023 tem palestras com libras

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Mande pra alguém

O Brasil, segundo o IBGE, tem mais de 10 milhões de pessoas surdas. Pensando na inclusão destes brasileiros ávidos por aprendizado, a 5ª edição do Summit Êxito de Empreendedorismo, que está acontecendo entre os dias 06 e 10 de novembro, tem todas as suas apresentações com interpretações em libras.

Ao todo, quem está acompanhando ao evento tem mais de 70 horas de conteúdos, com palestras e painéis. Entre os palestrantes estão a CEO da Atom S/A e investidora do “Shark Tank Brasil”, Carol Paiffer; o CEO da Bossanova Investimentos, João Kepler; o fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz; a CEO do Centro Hoffman, Heloisa Capelas; o fundador e CEO da Polishop, João Appolinário; entre outros.

Com o tema “Histórias Reais”, as apresentações do Summit Êxito de Empreendedorismo 2023 estão acontecendo das 9h às 21h.

As inscrições para o evento ainda e podem ser realizadas gratuitamente pelo site.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:A programação e inscrições pelo link: www.summitexito.com.br

Pessoas com deficiência e LGBTQIA+ desconfiam do sistema de saúde no Brasil, aponta pesquisa

Gilson de Souza DANIEL

Uma pesquisa divulgada neste ano pela farmacêutica Sanofi revelou que pessoas com deficiência e LGBTQIA+ são os grupos que mais desconfiam do sistema de saúde no Brasil.

De acordo com o estudo, nove em cada dez usuários desses grupos tiveram a confiança no atendimento médico abalada. A média entre os brasileiros em geral também é alta, com 80% relatando experiências negativas.

O levantamento ouviu 2.270 pessoas.

Jhenny Silva, de 30 anos, é uma das pessoas que relataram desconfiança no sistema de saúde. Moradora de Esmeraldas (MG), ela passou quatro anos reunindo coragem para buscar tratamento contra depressão e ansiedade. O medo de não ser bem recebida por profissionais era uma barreira. Somente neste ano, após conversar com a mãe, decidiu procurar o serviço público de saúde, mas não foi atendida.

“Cheguei na recepção, um espaço que não tinha nem 16 metros quadrados. A coordenadora entrou na sala, passou os olhos e ignorou minha presença. Virou de costas e saiu”, relata Silva.

Silva é uma mulher transexual e acredita que a situação não se resume apenas a preconceito. “Talvez ela estivesse em um dia ruim. Às vezes é falta de informação.” No entanto, no estado vulnerável em que estava, sentiu-se negligenciada e decidiu ir embora. Posteriormente, com a ajuda de uma amiga, conseguiu atendimento.

A pesquisa da Sanofi foi realizada em cinco países, incluindo o Brasil, e teve como objetivo entender a relação de grupos minorizados com o sistema de saúde. Foram aplicados questionários online na França, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Brasil, contando com a participação de mais de 12 mil pessoas no total.

O estudo faz parte da iniciativa 1 Milhão de Diálogos, que tem um financiamento de 50 milhões de euros (equivalente a R$ 264,5 milhões) até 2030. O objetivo da iniciativa é promover o diálogo e utilizar a influência da empresa para gestar políticas públicas.

Neila Lopes, chefe de diversidade e cultura da Sanofi, explica que a inclusão do Brasil no estudo não se deve apenas ao tamanho do mercado, mas também à importância de compreender a realidade desses grupos no país.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Folha de SãoPaulo/Internet

Empresas ainda priorizam contratação de pessoas com deficiências não visíveis, aumentando a exclusão de profissionais com deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Histórias de empresas que desejam aumentar a inclusão de pessoas com deficiência em seus quadros, mas ainda dão preferência por contratar as pessoas com deficiências não visíveis ou “mais leves”, infelizmente não são histórias raras e só aumentam a exclusão dos profissionais com deficiência que, por uma oportunidade de crescimento profissional, escondem e até negam suas deficiências.

Em nossa busca pela verdadeira inclusão, encontramos histórias de pessoas com deficiência que, infelizmente, sentiram a necessidade de esconder suas deficiências para alcançar o sucesso em suas carreiras.

Elas compartilham que, ao se auto declararem pessoas com deficiência, são categoricamente desencorajadas de buscar cargos de liderança e gestão.

Um estudo recente, intitulado “Pessoas com Deficiência e Empregabilidade,” liderado pela consultoria Noz Inteligência em parceria com a Talento Incluir, revelou que 60% das pessoas com deficiência entrevistadas nunca foram promovidas. Além disso, 45% dessas pessoas permanecem no mesmo cargo e na mesma empresa por mais de uma década.

Esses dados evidenciam que, até o momento, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho tem se limitado à contratação, sem oferecer oportunidades iguais para o crescimento de suas carreiras.

Infelizmente, a equidade ainda não é uma realidade após a diversidade entrar na empresa.

O Brasil contabiliza cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, correspondendo a 8,9% da população, de acordo com dados do IBGE.

No entanto, esses números divergem significativamente das estatísticas globais que indicam uma taxa de 15% (um bilhão de pessoas com deficiência).

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revela que 26,6% dos brasileiros com deficiência estão no mercado de trabalho, com 55,5% deles no trabalho informal.

Segundo a Relação Anual das Informações Sociais (RAIS) de 2021, 9 milhões de pessoas com deficiência estão aptas para o trabalho, mas apenas 521 mil possuem emprego formal.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: IBGE/Internet

Quando a matemática leva a deficiência para outro mundo

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Usando comunicação não verbal, com apoio de amigos, família e escola inclusiva, Gabi, 12, foi convidado para disputar mundial na Tailândia

Nem os pais do Gabi sabem ao certo como ele é capaz de fazer tantos cálculos mentais, uma vez que não pega no papel e no lápis, muito menos manuseia calculadoras para sustentar suas contas.

Pouco importa, ele acaba de se tornar, ao lado de três colegas de escola, campeão nacional de matemática, com o requinte de ser convidado para a etapa mundial da competição, na Tailândia.

O que é clarividente na realidade do garoto de 12 anos, que não usa a comunicação verbal e tem os movimentos de todo o corpo comprometidos pela paralisia cerebral, é o impacto das amizades e da escola inclusiva para seus resultados.

Três crianças jogam folhas secas de uma árvore, como se fosse uma chuva, sobre um garoto que está em uma cadeira de rodas

Certa vez, em uma prova, Gabi se negou a apontar o resultado de uma conta para a professora –ele tem botões de sim e não acoplados na cadeira de rodas. Intrigada, ela percebeu, depois, que a recusa era porque nenhuma alternativa oferecida era a correta.

Ninguém é obrigado a ler mentes, é óbvio, mas é do nosso tempo passar a entender formas múltiplas de interação com o mundo, ter disposição e ser receptivo a elas.

O que me comove mais na história não é o batido “exemplo de superação” e blablablá.

É a humanidade se movimentando para que as diferenças não fiquem para trás.

Gabi tem amigos de sala que dão a ele suporte, tem professora que o assiste nas tarefas de classe, tem ônibus acessível para ir nos passeios com a turma, tem todo o amor familiar e, mais do que tudo, é visto em sua completude, a sua maneira.

A turma do Gabi criou até uma “parede de escalada”, no chão da quadra, para que ele pudesse brincar e jogar igual a todos os outros. As diferenças vão sempre reagir positivamente diante da simplicidade de poderem se manifestar, serem vistas.
A família ainda não sabe como irá levar o garoto para o outro lado do planeta, onde a prova terá de ser realizada individualmente –também ainda não há clareza se ele terá a acessibilidade que precisa, suporte tecnológico.

Há muita coisa a se pensar, a enfrentar, a estudar, a preparar e a saber se dará certo. Ainda não é tão simples embarcar um pré-adolescente com tantas demandas num avião rumo a Bancoc.

O que já está consolidado é o efeito que o campeonato causou no garoto e na comunidade que habita: sorrisos ininterruptos, sensação de realização, de alegria e de caminho escancarado para a formação de pessoas melhores.

Outra coisa também é certa nesta história, a verdade do desabafo emocionado da professora que deu a notícia da conquista à família: “Eu sempre disse que o mundo ainda iria ouvir falar muito do Gabriel. Eu tenho o maior orgulho dele. Ele está numa alegria sem fim. A matemática levará ele para muito longe ainda.”

Por todos os cantos há pequenos clamando por entendimento, olhares menos estigmatizados e oportunidades para chegarem onde todos queremos estar, nos lugares onde gritam nossas emoções, vontades, habilidades e amores. Que o Gabriel e seus amigos sigam jogando luz em soluções.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Folha de São Paulo