Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)
O entendimento e o tratamento em relação à deficiência se deram de diferentes maneiras em civilizações antigas.
Podemos tomar como exemplo três das mais importantes sociedades antigas da humanidade: a egípcia, a grega e a romana.
No Egito antigo, as questões referentes à deficiência, especialmente físicas, não eram vistas como motivos de exclusão e discriminação por parte da sociedade.
Os egípcios demonstravam certa preocupação com pessoas que possuíam certos impedimentos e tentavam integrá-las socialmente.
De acordo com a doutora em Direito Maria Aparecida Gugel, evidências arqueológicas indicam que há 5 mil anos, as pessoas com deficiência faziam parte das diferentes classes sociais do Egito antigo, desde os escravos até os nobres e faraós.
Já na Grécia antiga, as deficiências eram tratadas de maneira diferente.
A sociedade grega possuía a cultura de supervalorizar o corpo humano, sendo intolerante com qualquer tipo de característica física que não se enquadrava aos padrões gregos.
Uma das razões para a intolerância era a formação militar da Grécia.
Os homens deveriam ser aptos e capazes de participar ativamente de guerras e batalhas, enquanto as mulheres deveriam ser capazes de gerar crianças saudáveis.
Sendo assim, ao nascer, se algum atributo físico era considerado deformidade ou anormalidade, o bebê era sacrificado. Também segundo Gugel, o sacrifício era por abandono ou os bebês eram atirados de uma cadeia montanhosa chamada Taygetos.
Na Roma antiga, a intolerância contra pessoas com deficiência também era uma realidade.
A Lei das Doze Tábuas, que constituiu a origem do direito romano, determinava o sacrifício de bebês que nasciam com má formação física.
Essa visão de extermínio das PcD se alterou na Idade Média, muito por influência da Bíblia e da concepção religiosa que passou a ser adotada.
E então, preparado (a) para entender sobre a história dos direitos das pessoas com deficiência? Segue com a gente!
Ediçâo: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Internet