O que é importante saber sobre e Lei da Língua Brasileira de Sinais

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A Lei da Libras, ou Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), é uma importante legislação brasileira que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua oficial do país e estabelece diretrizes para garantir a inclusão das pessoas surdas na sociedade. A lei foi criada com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades e de direitos para as pessoas com deficiência, e sua implementação é fundamental para garantir que essas pessoas possam se comunicar e participar plenamente da vida em sociedade. A Lei da Libras representa um avanço significativo na garantia dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil, e sua importância deve ser reconhecida e divulgada para que suas diretrizes sejam cumpridas em todas as esferas da sociedade.

A Lei nº 10.436/2002, também conhecida como Lei de Libras, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão no Brasil.

A Lei de Libras determina que o poder público deve garantir o acesso à Língua Brasileira de Sinais em todos os serviços públicos, incluindo educação, saúde, justiça, segurança, entre outros.

Além disso, a Lei de Libras estabelece que as instituições de ensino devem incluir a Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia.

A Lei de Libras também prevê a criação de serviços de tradução e interpretação de Libras para a Língua Portuguesa e vice-versa, com profissionais capacitados e certificados.

A Lei de Libras é importante para promover a inclusão e a acessibilidade das pessoas surdas na sociedade brasileira, garantindo seus direitos linguísticos e culturais e combatendo a discriminação e o preconceito.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Incluir e Evoluir/Internet

Como melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Dominar a independência para realizar pequenas tarefas do dia a dia é extremamente importante para o desenvolvimento psicológico, físico e emocional, para pessoas com deficiência essa conquista tem um peso ainda maior.

Mas, para obter o sucesso é preciso enfrentar uma série de questões sociais, culturais e econômicas como locais pouco acessíveis ou a indisponibilidade de vagas no mercado de trabalho.

Cada deficiência proporciona um tipo de comportamento e diferentes formas de reações e preconceitos. Com a falta de conhecimento, a deficiência é tratada como uma doença crônica, um peso ou um problema.

O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas.

É necessário muito esforço para superar esta marca.

Mesmo que o déficit seja em menor ou maior grau, sempre é possível trabalhar com essas pessoas na busca constante de autonomia e melhorar a sensação de pertencimento à sociedade em que vivemos.

Para que isso possa acontecer de uma boa maneira, amigos e familiares próximos são os que desempenham um papel fundamental, já que podem oferecem não apenas o suporte emocional, mas também estimulam as habilidades e o esforço para ultrapassar as limitações, da pessoa com deficiência.

Os principais desafios para as pessoas com deficiência

Apesar de todas as pessoas estarem asseguradas pelo estado, e dá existência da lei 3.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, que concede o direito “ir e vir” igual a todos os cidadãos, as condições proporcionadas, às pessoas portadoras de necessidades especiais, são inadequadas para que possam superem os obstáculos que enfrentam todos os dias.

Calçadas que se encontram em péssimas condições, lojas e restaurantes que não estejam adaptados, transporte precário, preconceito de outras pessoas, essa são apenas algumas das diversas barreiras que podem ser encaradas diariamente.

A estrutura das cidades, sempre inabilitou os portadores de deficiência, discriminando-os e de certa forma privando-os de liberdade. Essas pessoas enfrentam a dificuldade em atendimento, a retirada de seus direitos básicos, viram alvos de atitudes preconceituosas e ações negligentes de uma sociedade que não está preparada para recepcionar as diferenças.

Como podemos incluí-los?

Através de políticas públicas podemos conscientizar a sociedade da existência de inúmeras pessoas com capacidades limitadas.

Mas ainda não é o suficiente, afinal, sabemos que elas existem, mas como podemos mostrar a elas a sua importância?

Abrindo caminhos para que consigam o primeiro emprego, para que tenham acesso a lugares públicos e adaptando o transporte público para maior autonomia, garantindo o direito de ir e vir a todos e todas.

De acordo com a lei de cotas, 8.213/1991, quando a empresa possui mais de 100 funcionários, ela possui a obrigação de ter 2 a 5% de seu quadro com profissionais que possuam alguma deficiência.

Apesar, de ter sido feita na década de 90, essa norma só entrou em vigor muitos anos depois, quando a Justiça criou mecanismos de fiscalização práticos e especificou mais ainda o que era considerado deficiência.

Alguns dos caminhos para a inclusão são simples, que tal começar mostrando a representatividade dessas pessoas?

Já conseguimos pensar em políticos ou indivíduos ocupando altos cargos públicos e que tenham alguma deficiência?

Pode até parecer fácil, mas não podemos deixar de encorajar a nova geração a buscar seus direitos e a possibilidade de se tornar representante de uma classe que é minoria porém é de grande importância para o crescimento da sociedade.

Proporcionando qualidade na saúde mental…

Além dos impactos causados pelas limitações físicas ou psíquicas, a exclusão social também causa consequências importantes para a vida de quem é portador de necessidades especiais.

A falta de inclusão e acessibilidade na mobilidade urbana, por exemplo, muitas vezes tira o ânimo da pessoa em sair, pois já prevê as dificuldades que enfrentará.

Todo esse sentimento de reclusão pode abrir ainda espaço para que a pessoa sinta raiva, angústia e culpa, que juntos aumentam ainda mais a possibilidade do indivíduo desenvolver depressão.

A participação dos amigos mais próximos e da família é fundamental para encontrar formas para melhorar as experiências da pessoa e essa é uma forma de contribuir para a sua saúde.

Incentivar a participação em atividades de lazer e buscar desenvolver o interesse por entretenimento, buscar outras formas de facilitar a locomoção e planejar situações que trazem bem-estar, poder ser maneiras de ajudar na inclusão dessas pessoas.

… e na saúde física!

É essencial a reabilitação para a saúde das pessoas e dependendo da deficiência, mais uma vez é importante que a família ajuda a identificar as necessidades.

Praticar exercícios físicos são importantes para todas as pessoas, ainda mais para as pessoas que tem problemas de locomoção. Todos os tipos de atividade física pode contribuir para a melhoria, é necessário apenas considerar a deficiência e o tipo de esporte que mais agrada a pessoa a ser tratada. Adaptar também os esportes para atender todo o tipo de público é possível.

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Celebrado no dia 3 de dezembro, o dia internacional do deficiente físico foi instituído por uma assembleia geral na ONU (Organização das Nações Unidas), em 14 de outubro de 1992, a data, escolhida para comemorar o dia, coincide também de ser comemorado o Dia do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência – criado em 1982.

Com base em dados da ONU,calcula se se que cerca de 10% da população mundial possui alguma deficiência.

Para a data, a ideia principal é refletir, e pôr em prática, os melhores e mais adequados métodos para garantir que as pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência possam ter uma boa qualidade de vida e dignidade.

Além do obrigatório e esperado acerca das ações do poder público, é preciso também uma maior mobilização social para o estímulo de políticas públicas de inclusão social.

Isso envolve várias áreas da sociedade, como a cultura e educação. Para isso, todos os empenhos conjuntos e individuais que busquem romper preconceitos são necessários e fundamentais para uma melhor vivência costumeira.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Paxbahia/Internet

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Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A reabilitação profissional ajuda um indivíduo a ter uma nova chance no mercado de trabalho. Neste artigo, você vai conferir um pouco mais sobre o programa, bem como, de que maneira isso pode ajudar uma pessoa com deficiência.

O que é a reabilitação profissional?

A reabilitação profissional é um programa social do INSS que visa reinserir pessoas com deficiência ou doenças sérias ao mercado de trabalho.

Quem já sofreu algum tipo de acidente no serviço, teve que parar de atuar e assegurado pelo INSS, tem direito a participar. Ao passo que, é muito comum que eles cessem suas atividades por motivos de saúde:

mental;
social;
física;
sensorial.

A ideia do programa de reabilitação é fazer com que elas tenham uma chance de voltar a trabalhar, bem como capacitá-las para isso. De modo que, mesmo que haja algum tipo de limitação, terá uma análise clínica sobre as suas condições físicas e mentais.

Com a Lei de Cotas do governo, as pessoas podem ter uma nova chance de atuar de outra forma. Ou seja, é um direito legal que o cidadão possui, embora o seu trabalho seja diferente.

Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?A reabilitação profissional é um programa que insere pessoas ao mercado de trabalho.

Como funciona essa reabilitação?

A pessoa passa por um laudo médico para saber quais são as suas condições e para entender a melhor forma de inseri-lo ao mercado de trabalho. Além disso, os objetivos profissionais dele são considerados nessa etapa.

Depois dessa fase, uma equipe multidisciplinar do órgão irá atuar na sua reabilitação. Ou seja, eles vão auxiliar na recuperação da pessoa, a fim de deixá-la em boas condições físicas e mentais para voltar a atuar.

Caso seja preciso, é comum levá-la para fazer um curso, escola e até mesmo uma faculdade para adquirir ainda mais conhecimento.

O INSS irá arcar com todos os custos para a reabilitação ser simples, leve e prática. Contudo, o processo requer um acompanhamento de perto para garantir que a pessoa se adapte.
Como a reabilitação profissional pode ajudar pessoas com deficiência?

A reabilitação profissional pode auxiliar na saúde da pessoa com deficiência, ou seja, ela pode desenvolver melhor as suas habilidades, por exemplo:

alta capacidade de raciocínio;
ter mais conhecimento;
sessões de fisioterapia.

Tudo vai depender da limitação que a pessoa tem, o que vai resultar na sua análise, bem como acompanhamento para melhorar. Em suma, a ideia é fazer com que ela possa atuar bem em equipe e tenha uma alta produtividade.
Um novo emprego

Com a reabilitação, a pessoa fica apta a ter um bom emprego. Nesse sentido, os profissionais que cuidam de todo o processo, irão auxiliar na busca por empresas que dão equidade de oportunidades.

Há muitas marcas que valorizam a diversidade e inclusão, por outro lado, existem as que apenas cumprem as cotas de acordo com a lei. Por isso, o ideal é estar em um negócio que abrace a causa e dê todo o suporte a pessoa com deficiência.
Reabilitação profissional: o que é e como isso pode ajudar uma pessoa com deficiência?A reabilitação profissional ajuda as pessoas com deficiência a conseguirem um novo emprego.

Suporte contínuo

O suporte contínuo é um ponto vital da reabilitação, uma vez que não basta só ter um emprego, é preciso mantê-lo. Por esse motivo, a equipe responsável do INSS irá garantir isso com um acompanhamento de perto de toda a fase.

Isso significa que a pessoa deve ser capaz de se adaptar às novas funções, bem como à sua nova rotina de tarefas. Todavia, para tal ponto ter a sua eficiência, a adoção de cursos e treinamentos extras serão vitais nessa ideia.
A inclusão social

O processo de reabilitação de uma pessoa é vital para a inclusão dela não só em empresas, mas no meio social. Desse modo, o cidadão pode levar uma vida plena e com as melhores condições, como é o seu direito.

Sem contar que isso também dá uma maior liberdade financeira, uma vez que ele terá como se sustentar graças ao seu trabalho. Ou seja, reabilitar uma pessoa que possui algum tipo de deficiência é dar a ela a chance de ter a vida que sempre quis.

Quais são os benefícios da reabilitação profissional?

A reabilitação profissional, a princípio, permite que uma pessoa com deficiência supere os desafios que limitam as suas capacidades físicas ou mentais. Dessa forma, ela terá uma nova chance no mercado de trabalho e conquistará sua independência.

Muitos outros pontos também são importantes citar nesse contexto, uma vez que há vários benefícios que se pode adquirir no processo, como:

uma melhor qualidade de vida;
apoio institucional para se adaptar ao trabalho;
inclusão social;
reduz o estigma social;
aumento da autossuficiência.

São muitos os pontos positivos da reabilitação de uma pessoa com deficiência. Dessa forma, cada um pode ter mais qualidade de vida, além de se adaptar melhor no meio social e profissional.

Por que investir na reabilitação profissional?

A reabilitação profissional é vital para dar uma chance de trabalho para pessoas com deficiência. Ou seja, é um meio de inseri-las no mercado, bem como dar equidade de oportunidades para eles, além disso, vale citar também:

dá ao profissional a sua independência financeira;
melhora a sua qualidade de vida;
ajuda a desenvolver as suas habilidades;
permite que a pessoa tenha acesso a novas oportunidades de emprego.

Como você pode notar, é uma forma de reeducar e recolocar uma pessoa cujas limitações o impedem de trabalhar, no mercado de trabalho. Por fim, é crucial frisar que as empresas devem incluir e integrar, além da lei de Cotas, para o sucesso da reabilitação.

Edição CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:Igual/Internet

O que é o teste psicométrico e como fazê-lo de forma inclusiva?

CLEOdomira Soares dos Santos (cascavel Pr Brazil)

Um teste psicométrico é muito comum em processos de seleção de empresas.

Assim, essa avaliação traça o perfil do candidato e, em geral, é feito por um psicológico.

Dessa forma, para torná-lo mais inclusivo para as pessoas com deficiência, saiba como adaptá-lo.
O que é teste psicométrico?

Teste psicométrico é um conceito comum para recrutar pessoas, cuja meta é fazer uma previsão mais precisa e justa sobre os candidatos. Isso porque, mostra se as chances de trabalho são boas e como se sair bem na sua função.

Há muitas formas de aplicá-lo, mas todas analisam o perfil e avaliam se o candidato possui o que se exige para os cargos em questão. Assim, ele também pode ser aplicado para as pessoas com deficiência a partir de adaptações simples.

O que é o teste psicométrico e como fazê-lo de forma inclusiva?O teste psicométrico ajuda a empresa a fazer boas contratações.

Como tornar o teste psicométrico mais inclusivo?

O teste psicométrico pode ser mais inclusivo a partir de uma sequência de passos. Então, aqui estão alguns jeitos práticos para melhorar essa avaliação para as pessoas com deficiência, a fim de fazer um recrutamento inteligente.
Adaptações acessíveis

Ofereça versões em muitos formatos, como braille, áudio ou formatos digitais acessíveis. Além disso, permita que os candidatos usem tecnologias assistivas, como leitores de tela, para que todos entendam todos os passos e mostrem as suas soft skills.

Ambiente acessível

Certifique-se de que o local onde ele é feito seja de fácil acesso a pessoas com deficiência física. Dessa forma, forneça opções de assentos adequados e instalações adequadas, como rampas.
Linguagem inclusiva

Use linguagem clara e simples no teste, evite jargões ou termos que possam ser confusos. Assim, se certifique de que as instruções sirvam para pessoas com diferentes níveis para uma avaliação bem assertiva e justa.
Variedade de habilidades

Analise várias habilidades e tenha diferentes tipos de testes que as avaliem. Então, evite depender de testes que possam excluir candidatos com perfis diferentes.

Dê um feedback construtivo

Dê um feedback construtivo após o teste, onde destaque áreas de força e dê sugestões para que eles se desenvolvam. Dessa forma, isso é crucial para garantir que a avaliação seja educativa e não discrimine ninguém.

Treinamento sensível à inclusão

Garanta um treinamento comportamental para os administradores do teste. Afinal, eles devem se preparar para entender o processo de inclusão e estarem cientes das melhores práticas para torná-la uma realidade na empresa.

Lembre-se que se adaptar e a flexibilizar são essenciais ao lidar com a diversidade de candidatos. Já que, cada pessoa é única e é crucial se adaptar com a ajuda de todos e assim, respeitar as necessidades de cada um.
O que é o teste psicométrico e como fazê-lo de forma inclusiva?Torne o teste psicométrico mais inclusivo para pessoas com deficiência.

Qual é a importância do teste psicométrico para a empresa?

O teste psicométrico costuma ser aplicado por ser uma alternativa viável do ponto de vista financeiro e um meio eficiente de filtrar os candidatos. Dessa forma, é crucial saber quais têm as maiores chances de serem bem-sucedidos no cargo em questão.

Entre os motivos pelos quais cada vez mais empresas apostam nesse recurso, é porque há vários benefícios. Então, algumas das suas principais vantagens estão descritas a seguir, confira quais são:

reduz a taxa de turnover;
melhora os processos de seleção;
aumenta a satisfação do quadro de pessoal;
melhora o clima na firma;
favorece o trabalho em equipe.

Usar esse tipo de recurso é algo que garante um aumento da produtividade da sua equipe. Assim, essa é uma consequência natural devido aos demais aspectos já citados e isso garante que a empresa tenha um ganho na eficiência.

Quais são os tipos de testes?

Agora que você já sabe o que é esse teste e quais as vantagens de aplicá-lo de modo inclusivo, é bom conhecer alguns dos seus tipos. Por isso, a seguir estão os principais usados pelas empresas.
Teste de aptidão

Muito útil quando o RH quer medir se os candidatos têm as habilidades cognitivas que o cargo precisa. Além disso, permite ver quais os diferentes níveis de inteligência por um sistema de pontuação.
Comportamental

O teste de foco é um ótimo exemplo de comportamental, cujo objetivo é identificar como os indivíduos lidam com situações reais do dia a dia. No entanto, ele tem que ser adaptado para que pessoas com TDAH ou níveis de autismo possam mostrar seus talentos.

A sua finalidade é analisar a capacidade dos candidatos de perceber e identificar em quais áreas eles teriam mais chances de sucesso. Assim, possibilitam desenvolver seus potenciais na empresa.

Teste de personalidade

O teste dessa área permite mensurar a capacidade do candidato para se adequar na cultura organizacional da empresa. Por isso, analisa o seu desempenho no cargo em que será inserido.
Inteligência emocional

A inteligência emocional é uma das soft skills mais buscadas por empresas modernas, já que é escassa no mercado de trabalho. Então, os testes específicos se aplicam para identificar o modo como o indivíduo se posiciona e como se comporta diante de situações do dia a dia:

como se comunica com os colegas;
a maneira que reage às demandas dos líderes;
como fala com os clientes.

Esse teste pode avaliar o nível de inteligência emocional das pessoas que se candidatam às vagas. Além disso, contribui para que o RH avalie se a cultura da empresa também se adequa à realidade do mercado atual.

Como fazer o teste psicométrico?

O teste psicométrico pode ser feito pela internet, a partir de um link ou plataforma digital

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Igual/Internet

Mas, também pode se aplicar de forma presencial para quem prefere esse tipo de abordagem.

Asperger: história e características

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Um dos temas mais comuns e que mais despertam curiosidade nas pessoas é a famosa “síndrome de Asperger”.

Afinal, quais são suas características? Ainda se usa essa nomenclatura para certos quadros do espectro autista?

O que diferencia um indivíduo com Asperger dos outros autistas?

Porém, para responder adequadamente a essas perguntas, precisamos aprender um pouco sobre a história do diagnóstico de autismo.

Um pouco de história

Antes de mais nada, quando falamos em autismo, logo nos remetemos ao processo histórico que envolve esse assunto tão comentado na atualidade.

Através de um panorama histórico é possível perceber as significativas mudanças que o diagnóstico de autismo vem sofrendo até os dias atuais.

A palavra “autismo” deriva do grego “autos”, que significa “mesmo” ou “si mesmo”. A primeira pessoa a utilizá-la foi o psiquiatra austríaco Eugen Bleuler em 1911.

Ele se referia a um dos critérios adotados em sua época para a realização de um diagnóstico de esquizofrenia (termo também cunhado por ele).

Posteriormente, em 1943, Kanner utilizou-se da mesma nomenclatura “autismo”, em sua obra “Autistic disturbences of affetictive contact”.

Nesse estudo, observou 11 crianças que correspondiam uma série de características peculiares como obsessão, estereotipias e ecolalia (repetição mecânica de palavras e/ou frases). Assim, fechavam-se em si mesmos, por isso o nome “autismo”.

Asperger

Um ano mais tarde da publicação de Kanner, Hans Asperger, pediatra austríaco, descreveu os mesmos sinais descritos por Kanner, em sua obra “Autistic psycopathy in Childhood”.

Em seus estudos, as crianças mantinham preservação cognitiva, diferente das crianças estudadas por Kanner. Contudo, elas apresentavam dificuldades de comunicação social.

Assim, diante dessa preservação cognitiva, porém com dificuldades sociais e comunicativas, foi então nomeada a Síndrome de Asperger.

Mesmo que Asperger e Kanner tenham descrito o mesmo distúrbio, eles desconheciam a obra um do outro. Ademais, a obra de Hans Asperger havia sido escrita em alemão, o que dificultou seu acesso.

Ela se tornou mais amplamente conhecida apenas em 1980, quando traduzida para o inglês e mencionada pela primeira vez por Lorna Wing em seus estudos sobre o autismo.

As terminologias mais recentes

Em 1995, na versão do DSM-IV (4ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o autismo era considerado um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.

Essa edição do DSM também passou a ter a inclusão dos quadros de Transtorno de Rett, Transtorno de Asperger e Transtorno Desintegrativo da Infância.

Pelo DSM-5 (publicado em 2013), o termo síndrome de Asperger não existe mais, sendo todos os traços enquadrados na sigla TEA.

Atualmente temos disponível o DSM-V, publicado em 2013, que se utiliza da nomeação Transtorno Espectro Autista (TEA). Seu modelo de diagnóstico diferencial segue dois critérios.

São eles 1) Déficits ininterruptos na comunicação social e interação social e 2) Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamentos, interesses e atividades.

Como resultado, pelo DSM-V, o termo síndrome de Asperger não existe mais: todos os traços estão enquadrados na sigla TEA (Transtorno Espectro Autista).

Contudo, pelo CID-10 (décima edição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), que ainda é utilizado, o termo síndrome de Asperger ainda é empregado.

Na sua nova versão, o CID-11, lançada em 2018 e prevista para entrar em vigor em 2022, todos os quadros de autismo também se encontram sob a categoria de TEA.

Essa, portanto, é a tendência das classificações mais modernas: unificá-las a partir da noção de espectro, em vez de diferenciá-las, tal qual se fazia vinte anos atrás.

Definição de síndrome de Asperger

Em suma, podemos entender a Síndrome de Asperger como uma classificação antiga dentro do autismo.

Sua principal característica é que a dificuldade social, típica do autismo, não é acompanhada por atraso intelectual, nem por atrasos importantes na fala.

Dessa forma, na Síndrome de Asperger se encontram outras características constituintes do espectro. Dentre elas, podemos citar o relacionamento social restrito (com algumas dificuldades em socializar, dificuldades no controle inibitório), e um interesse restrito e estereotipado, com qual se mantém um hiperfoco em determinados assuntos ou objetos.

Um caso real de Asperger

Renan desenvolveu a fala no tempo esperado. Trocava apenas poucos fonemas, brincava e aceitava a presença de outras crianças e olhava na maioria das vezes quando alguém o chamava pelo nome.

Sempre manteve, porém, um interesse em um assunto específico: planetas.

Podia falar por horas desse assunto sem se cansar.

Com isso, Renan não percebia que muitas vezes as pessoas se fatigavam de ouvir sempre o mesmo assunto por horas.

Ele também tinha dificuldade em entender quando as pessoas ficavam entediadas com ele e demonstrava dificuldade em falar de outros assuntos. Sendo assim, ele sempre voltava a conversa para o que era apenas do seu interesse.

Renan não se cansava de falar de planetas, seu tema predileto. Mas também não percebia quando os outros se cansavam desse tema.

Em suma, nesse caso específico, vemos como a criança não tinha atraso intelectual, nem problemas significativos relativas à fala.

No entanto, apresentava outras características típicas de TEA, como a fixação em objetos ou assuntos específicos e a restrição do seu repertório comportamental.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:Autor(a): Equipe Instituto Singular//Psicólogas e Terapeutas

TDAH é considerado uma deficiência intelectual?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), muitas vezes, é confundido com deficiência intelectual, entretanto ambos podem ocorrer isolados e também ter relações definidas como comorbidades, como aponta o neurologista da Apae Curitiba, Dr. Edson Rogerio Piana.

Entre eles, existem características que podem ser confundidas, como o desinteresse em realizar atividades, falta de interação e esquecimento. Entenda as diferenças.

O TDAH

Também conhecido como Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA), o TDAH é um transtorno neurobiológico comum em crianças e jovens e pode acompanhar o indivíduo até o fim da vida.

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, sua causa é genética. Mesmo que se apresente na infância, o distúrbio fica mais perceptível na vida escolar, devido à criança começar a frequentar um novo ambiente.

Ao citar o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, American Psychiatric Association DSM-5 1, o neurologista conta que “os indivíduos com TDAH também apresentam dificuldades nos domínios das funções cognitivas, com resolução de problemas, planejamento, orientação, flexibilidade, atenção prolongada, inibição de resposta e memória de trabalho.

Outras adversidades estão associadas a campos afetivos, como atraso na motivação e regulamentação do humor. A médio e longo prazo, crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar dificuldades no desempenho acadêmico, nas interações interpessoais”.

O TDAH é capaz de apresentar diferentes graus de comprometimento e intensidade. Conforme o Manual de Classificação das Doenças Mentais (DSM.IV), é classificado em três tipos:

O diagnóstico é clínico através de especialistas como: psiquiatra, neurologista, neuropsiquiatra ou neuropediatra.

Não sendo necessários exames de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro do gênero.

O tratamento é fundamental para que o indivíduo possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida ao longo dos anos, por isso quanto antes iniciado melhor.

Geralmente, consiste em psicoterapia e prescrição de psicofarmacológicos, porém, varia de pessoa para pessoa, da gravidade do comportamento e da tolerância ao fármaco. Podendo ser ajustado a quantidade e frequência mediante resultados.

A Deficiência Intelectual

A Deficiência Intelectual (DI), segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento (AAIDD) é caracterizada por um funcionamento intelectual inferior à média da população onde vive.

O doutor conta que está associado a limitações adaptativas: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho, que ocorrem dos 18 anos de idade.

O diagnóstico é realizado por testes de inteligência padronizados e individualizados, como também por avaliações clínicas. O teste de QI é uma estimativa da habilidade cognitiva de uma pessoa, expressada por um valor, padronizado a partir da relação com a idade da pessoa avaliada, que classifica a Deficiência Intelectual em quatro níveis considerando os resultados nos testes de Quociente de Inteligência (QI) e na capacidade funcional da pessoa:

1) Retardo mental leve (QI entre 50-69),
2) Retardo mental moderado (QI entre 35-49),
3) Retardo mental grave (QI entre 20-40) e
4) Retardo Mental profundo (QI abaixo de 20).

O projeto trata-se de uma ação de apadrinhamento onde a cada mês poderá ser doado uma determinada quantia para a instituição.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fontes:Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, American Psychiatric Association DSM-5 1
Associação Brasileira do Déficit de Atenção
Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento (AAIDD)
Instituto Neurosaber

Psicomotricidade e inclusão escolar: estratégias para promover a socialização de crianças atípicas.

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A educação inclusiva é um processo possível quando desenvolvido de forma correta, e por isso a psicomotricidade e a inclusão se complementam.

Quando falamos de psicomotricidade, estamos falando de uma ciência que trabalha não só o desenvolvimento motor, mas afetivo, cognitivo e social do indivíduo.

Se você quer saber mais sobre como a psicomotricidade pode ser utilizada como uma estratégia para a inclusão escolar das crianças, continue lendo este texto.

Inclusão escolar: O que realmente é?

A inclusão escolar é um processo que visa garantir a igualdade de oportunidades educacionais para todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, sociais ou cognitivas.

Portanto, diferentemente das crianças típicas, as crianças atípicas possuem necessidades que precisam ser atendidas para que essa inclusão aconteça.

Inclusão escolar e Psicomotricidade: Como se complementam?

A psicomotricidade é uma importante aliada da inclusão escolar, pois ajuda a desenvolver habilidades motoras, emocionais e sociais das crianças, possibilitando sua integração na escola e na sociedade.

Assim sendo, é através das atividades psicomotoras, que as crianças podem desenvolver sua autoconfiança, criatividade, cooperação e senso de responsabilidade.

Por exemplo, você pode trabalhar a psicomotricidade através de atividades sensoriais, motoras, de equilíbrio, de agilidade, de lateralidade, memória e percepção espaço-temporal, e consequentemente atuar diretamente nas áreas emocionais, psicológicas, intelectuais e sociais de cada criança.

Além disso, a psicomotricidade pode ajudar a identificar precocemente possíveis dificuldades ou desafios que as crianças possam enfrentar.
Estratégias de Psicomotricidade que você pode implementar:

Com o propósito de permitir que os professores e os profissionais de saúde possam intervir de forma eficaz e proporcionar o suporte necessário para o desenvolvimento das crianças, a psicomotricidade é muito importante para promover a socialização delas.

Existem algumas estratégias que podem ser usadas pelos professores para incluir essas crianças na sala de aula:

Atividades em grupo que estimulem o movimento do corpo, como jogos cooperativos e brincadeiras de roda.

Isso ajuda as crianças a se conectarem e a desenvolverem habilidades sociais importantes.

Materiais que estimulem a criatividade e a interação entre os alunos, como massinha de modelar e quebra-cabeças.

Isso ajuda as crianças a trabalharem juntas, desenvolverem habilidades e se divertirem enquanto aprendem.

Adaptações de atividades conforme as necessidades de cada aluno, como o uso de materiais adaptados e a criação de atividades que permitam diferentes níveis de participação.

Serve para garantir que todas as crianças possam participar e se sentir incluídas.

Treinamento para os professores sobre inclusão e psicomotricidade, para poderem estar preparados para lidar com as necessidades de cada criança e ajudá-las a se desenvolverem da melhor forma possível.

Em suma, com essas estratégias de psicomotricidade e inclusão, é possível promover a socialização de crianças atípicas e garantir que elas se sintam acolhidas e valorizadas dentro da escola.

Visto que isso é essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional dessas crianças e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:Referências:Campelo, Felipe Mike Dantas. A estimulação psicomotora como fator de inclusão e socialização de escolares com o transtorno do espectro autista. 2018. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44118 . Acesso em 12/04/2023
BRAGANÇA, Elaine de Lima. A Psicomotricidade como instrumento de inclusão. Revista Educação Pública, v. 21, nº 28, 27 de julho de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/28/a-psicomotricidade-como-instrumento-de-inclusao. Acesso em: 12/04/2023

Quais são os tipos de deficiência intelectual?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por um nível cognitivo baixo — QI abaixo de 70 — além de dificuldades significativas na vida diária, como autocuidado, segurança, comunicação e socialização.

Pessoas com deficiência intelectual — DI — podem processar as informações mais lentamente, ter dificuldade na comunicação, nas habilidades cotidianas e com conceitos abstratos.

A deficiência intelectual pode ser causada por uma condição genética, problemas na gravidez e no parto, doenças e fatores ambientais.

A DI atinge em torno de 3 a 4% das crianças, que apresentam comportamentos abaixo do esperado para a sua idade cronológica, dificuldades de adaptação, na aprendizagem — demoram mais tempo para aprender o mesmo conteúdo — e em muitas situações do cotidiano por não conseguirem compreender sinais ou situações sociais.

Principais características da Deficiência Intelectual

As crianças com DI, além de apresentarem um nível cognitivo abaixo do esperado, são muito dependentes e necessitam de um adulto que as ajude a compreender algumas coisas.

Também costumam evitar determinadas atividades, porque sentem dificuldade na compreensão e elaboração das mesmas.

A criança com deficiência intelectual demora mais para se alfabetizar e para aprender os conteúdos da escola. Além disso, podem ter dificuldade de interação social por não conseguirem acompanhar conversas e jogos com crianças da sua idade.

Um fator importante a ser avaliado é o risco de crises epilépticas, problemas de aprendizagem e dificuldades relacionadas como síndromes genéticas. Fatores comuns na deficiência intelectual que devem ser avaliados por um médico especialista.

Tipos de deficiência intelectual
Síndrome do X frágil

A síndrome do X frágil é a causa mais comum de deficiência intelectual em todo o mundo. É uma condição genética causada por uma mutação — alteração na estrutura do DNA — no cromossomo X.

As pessoas nascidas com a síndrome do X frágil podem experimentar uma ampla gama de dificuldades físicas, de desenvolvimento, comportamentais e emocionais. No entanto, a gravidade pode ser muito variada.

Alguns sinais comuns da síndrome do X frágil incluem: atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, dificuldades na comunicação, ansiedade, TDAH e comportamentos semelhantes ao autismo, como bater as mãos, dificuldade nas interações sociais, no processamento de informações sensoriais e falta de contato visual.
Síndrome de Down

A síndrome de Down não é uma doença, mas uma desordem genética que ocorre quando alguém nasce com uma duplicação do cromossomo 21 em seu DNA.

A síndrome de Down é o distúrbio genético cromossômico mais comum e a causa de distúrbios de aprendizagem em crianças. Pessoas com síndrome de Down podem ter características físicas e de desenvolvimento comuns, além de uma incidência maior que o normal de problemas respiratórios e cardíacos.

As características físicas associadas à síndrome de Down incluem: leve inclinação ascendente dos olhos, rosto arredondado e baixa estatura. As pessoas também podem ter algum nível de deficiência intelectual e de aprendizagem, mas isso varia muito em cada caso.

Atraso no desenvolvimento

Quando uma criança se desenvolve mais lentamente em comparação com outras da mesma idade, pode ser um sinal de atraso no desenvolvimento. Neste caso, uma ou mais áreas do desenvolvimento podem ser afetadas, incluindo a capacidade de locomoção, comunicação, aprendizagem e interação com outras crianças.

Às vezes, as crianças com atraso no desenvolvimento podem não falar e se comportar de maneira apropriada para a idade, mas podem progredir à medida que crescem. Para outros, o atraso no desenvolvimento pode se tornar mais significativo ao longo do tempo e afetar o aprendizado e a educação.

Síndrome do álcool fetal

A síndrome do álcool fetal refere-se a condições causadas pela exposição do feto ao álcool. Quando uma mulher está grávida, o álcool cruza a placenta da corrente sanguínea da mãe para a do bebê, expondo-o à concentrações semelhantes às da mãe.

Os sintomas podem variar, mas podem incluir características faciais distintas, deformidades das articulações, danos em órgãos como coração e rins, crescimento físico lento, dificuldades de aprendizado, falta de memória e discernimento, problemas comportamentais e habilidades sociais precárias.

Muitos casos são diagnosticados como autismo ou TDAH, pois os sintomas e sinais são semelhantes. A Organização Mundial da Saúde recomenda que as futuras mães ou as que planejam engravidar devem se abster completamente de álcool.

Causas ambientais e outras

Às vezes, a deficiência intelectual é causada por um fator ambiental ou outras causas, que podem ser bastante variadas como:

Problemas durante a gravidez, como infecções virais ou bacterianas.
Complicações no parto.
Exposição a toxinas como chumbo ou mercúrio.
Doenças como meningite, sarampo ou tosse convulsa.
Desnutrição.
Exposição ao álcool e outras drogas.
Trauma e outras causas desconhecidas.

Aos primeiros sinais de deficiência intelectual, os pais devem procurar um médico, pois quanto antes for diagnosticada, mais efeito terá o tratamento.

Edição: CLEOdonmira Soares dos Santos
Fonte:Referências:DIAS, Sueli de Souza e OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de. Deficiência intelectual na perspectiva histórico-cultural: contribuições ao estudo do desenvolvimento adulto. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2013, vol.19, n.2 [citado 2020-07-10], pp.169-182. Disponível em: . ISSN 1413-6538. https://doi.org/10.1590/S1413-65382013000200003.
TÉDDE, Samantha. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: A APRENDIZAGEM E A INCLUSÃO. Disponível em: https://unisal.br/wp-content/uploads/2013/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Samantha-T%C3%A9dde.pdf

Um futuro melhor, com inclusão social, passa pela educação!

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Um dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 foi no aprendizado e socialização de crianças e adolescentes que se viram repentinamente sem ir à escola e aos projetos de contraturno escolar, sem contato com os amigos e professores; muitos, sem acesso e condições de acompanhar as atividades escolares. Essa foi uma das falas do presidente do CONANDA no Encontro Nacional da Ação Social da Rede Salesiana Brasil, realizado em outubro de 2022, que suscitou muitas reflexões para os educadores do Centro Juvenil Salesiano Dom Bosco de Palmas, TO.

No Centro Juvenil, atendemos a um público infanto-juvenil em situação de vulnerabilidade social e sem acesso às novas tecnologias. Em suas residências, as crianças e os adolescentes não têm computadores, smartphone e internet, e seus pais têm limitações para poder orientá-los nos estudos, mesmo quando a escola ainda disponibilizava algum material impresso nesse tempo da pandemia.

Segundo o estudo “Impactos da pandemia na educação do país”, do Instituto Data Senado (2021), a principal percepção da amostra dos participantes em todos os grupos realizados no país é que 2020 e 2021 foram anos perdidos para a educação, resultando em consequências graves a longo prazo. Também de acordo com os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB (2021) -– subiu de 15% para 34% o índice dos alunos no segundo ano do ensino fundamental que não sabem ler e escrever.

A conquista de melhoria da aprendizagem de nossos educandos é um indicador para a equipe de educadores do Centro Juvenil de que estamos no caminho certo na missão de educar evangelizando e evangelizar educando.

Reestruturação

Dentro desse cenário, com o retorno das aulas presenciais das escolas e nos Projetos Educativos do Centro Juvenil, a equipe de educadores sentiu a necessidade de reestruturar a sua metodologia de trabalho, para que pudéssemos ser parceiros na melhoria da aprendizagem dos nossos educandos. Afinal, desde os tempos de Dom Bosco, sabemos que é preciso estar atentos às realidades de nossas crianças para darmos respostas concretas.

Na organização do Centro Juvenil, os educandos são atendidos no período de contraturno de sua escola formal. Assim, em nosso planejamento, foi reservado um horário, em cada turno, para que eles pudessem estudar com assessoria dos educadores leigos e salesianos: fazer as tarefas, preparar-se para as avaliações, treinar caligrafia, leitura e interpretação de textos etc.

Parceria com a escola

Para a Professora Cleidia Pereira de Oliveira, da Escola Municipal Professora Sávia Fernandes Jácome, uma escola muito frequentada pelos nossos educandos, “o Centro Juvenil é um espaço de resgate social dos meninos do bairro que ficam ociosos em sua casa ou na rua, enquanto os pais saem para trabalhar.

Isso envolve várias questões como a socialização, a interação com outros colegas, a prática de esporte, que eles adoram, tem o lanche que fortalece a sua base nutricional e com um momento dedicado para que possam fazer as suas demandas escolares. Nós, professores, sentimos que nessa instituição há um incentivo para os estudos que, somado ao trabalho desenvolvido pela escola, colabora para o êxito da aprendizagem”.

A professora Cleidia Oliveira dá exemplos concretos de alunos que tinham dificuldades de aprendizado e que, ao frequentarem a obra social salesiana, conseguiram se desenvolver na escola e, inclusive, apresentaram melhoras no comportamento: “A maioria deles (dos alunos que frequentam o Centro Juvenil) tem uma melhora no comportamento na sala, na postura dentro da escola e ficam mais interessados nos estudos”, considera ela.

Resultados concretos

‍É preciso sonhar, plantar, cuidar e depois colher. No mês de outubro de 2022, fomos informados pelos pais de dois dos nossos educandos, Silas Araújo dos Santos e Juan Evangelista de Macedo, que seus filhos receberam o Certificado de Honra ao Mérito como alunos destaque e revelação de excelência nos resultados acadêmicos da Escola Municipal Professora Sávia Fernandes Jácome.

A conquista de melhoria da aprendizagem de nossos educandos é um indicador para a equipe de educadores do Centro Juvenil de que estamos no caminho certo na missão de educar evangelizando e evangelizar educando.

Assim, continuamos caminhando no desafio de nos aproximar mais das escolas e na criação de uma cultura com os pais e/ou responsáveis sobre a importância do acompanhamento escolar na vida de seus filhos. Um futuro melhor, com inclusão social, passa pela educação!


Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Boletim Salesiano/Internet

A importância da inclusão em diferentes tipos de ambientes

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Entenda a importância de incluir diferentes pessoas em diferentes setores da sociedade, como escola e trabalho.

No âmbito social, ser incluído significa, antes de tudo, sentir-se acolhido, pertencer a um grupo e ter acesso aos mesmos direitos e oportunidades. Para a inclusão na prática, o indivíduo não pode sentir que precisa modificar suas características pessoais para se integrar aos demais.

Entenda abaixo a importância da inclusão de todos os tipos de pessoas nas escolas, universidades, empresas, programas de aprendizagem, entre outros. Acompanhe!
A diversidade na sociedade

A diversidade é um componente intrínseco da natureza humana. Cada pessoa possui suas características próprias que a tornam diferente das demais, única e especial.

Dessa forma, não devemos anular qualquer distinção entre as pessoas, mas incluir as especificidades de cada uma em âmbitos coletivos de convívio.

Muitas vezes, as diferenças são erroneamente consideradas como um limite e um defeito. No entanto, elas são qualidades e fatores importantes para o enriquecimento de qualquer grupo.

Assim, se as diferenças fossem reduzidas ou eliminadas, assistiríamos a um empobrecimento da diversidade e riqueza da humanidade, ou seja, daquelas características únicas que cada pessoa possui.

É por isso que a inclusão é tão essencial.
A importância da inclusão na sociedade

A inclusão na prática não discrimina ou exclui uma pessoa por conta de alguma característica sua.

Alguns dos principais motivos de exclusão são:

raça;
gênero;
cultura;
religião;
orientação sexual;
limitação física ou mental.

A inclusão social é uma questão fundamental na construção de uma sociedade diversa e igualitária. Ela garante que todos, independentemente de suas características, tenham respeitados os seus direitos à educação, saúde, trabalho, entre outros.

A inclusão ajuda a enriquecer o espaço onde estamos. Por exemplo, em uma empresa com pessoas diversas, a tendência é obter melhores resultados justamente porque cada um tem pensamentos e vivências diferentes que podem acrescentar ao grupo.
Inclusão na educação

Naturalmente, a escola, universidade e outras instituições de ensino têm um papel fundamental no ensino sobre acolher o outro, reconhecer e valorizar as diferenças e trabalhar em equipe.

A educação inclusiva pode prevenir a discriminação e o abuso, além de garantir a todos as mesmas oportunidades de participação na vida em comunidade.
Inclusão no trabalho

No mercado de trabalho, a inclusão deve garantir condições de trabalho justas e favoráveis, incluindo igualdade de oportunidades e de remuneração para todos, conforme suas competências e não de acordo com gênero, religião, idade, orientação sexual, entre outras.

Além disso, a inclusão no trabalho não pode acontecer só no dia a dia. Desde o momento da contratação, é necessário não discriminar a pessoa por qualquer característica que possua.

A inclusão é um processo contínuo e diário. Não basta integrar as diversidades, é preciso dar espaço à riqueza das diferenças, adaptando, de tempos em tempos, os ambientes e as práticas a partir das características específicas de cada um.

Entender a importância da inclusão é uma postura imprescindível para o mercado de trabalho.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: CIEE/PR.