Quem precisa de acessibilidade no dia a dia?

CLEOdomira Soares dos Santos ( Cascavel Pr Brazil)
A inclusão na participação de atividades do cotidiano beneficia diversas pessoas, além daquelas que apresentam algum tipo de deficiência

Elevador, rampa, piso tátil, audiodescrição, legendas, muletas, banheiros adaptados e cadeiras de rodas.

Esses são apenas alguns dos diversos recursos de acessibilidade disponíveis hoje em dia.

Apesar de estarem mais associados a pessoas com deficiência, idosos e gestantes, eles podem ser usados por qualquer indivíduo, em situações nas quais haja algum tipo de limitação.

A acessibilidade, além de ser um direito de todos, promove uma sociedade mais inclusiva, livre de preconceitos e barreiras arquitetônicas, atitudinais, programáticas, metodológicas, instrumentais, comunicacionais e naturais.

Afinal, todas as pessoas vão precisar ou já precisaram de acessibilidade em algum momento de suas vidas, seja de forma permanente ou temporária.

O que é acessibilidade?

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a acessibilidade é definida da seguinte maneira:

“Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.”

Para facilitar a identificação dos diferentes aspectos da acessibilidade, ela foi dividida e classificada em sete dimensões, de acordo com os objetivos específicos de cada uma: arquitetônica, atitudinal, programática, metodológica, instrumental, comunicacional e natural. Apesar de serem desenvolvidas individualmente, todas elas estão interligadas de alguma maneira.

Acessibilidade para todos

Para que a acessibilidade atitudinal seja implementada nas empresas, é necessário que haja uma conscientização de todos os funcionários em relação à inclusão, especialmente dos gestores.

Afinal, sem a participação da liderança, fica muito mais difícil disseminar o tema a outros níveis hierárquicos da organização.

Dentro desse contexto, a educação é uma das principais ferramentas para gerar as mudanças necessárias nas empresas.

Portanto, a realização de treinamentos, palestras e cursos é uma forma eficiente de diminuir as barreiras entre as pessoas, de educar os colaboradores a respeito da inclusão e de transformá-los em multiplicadores internos de conhecimento.

Para criar um ambiente de trabalho humanizado e inclusivo, capaz de valorizar as potencialidades de todos os funcionários, é preciso ensinar as terminologias corretas para se referir à pessoa com deficiência, as melhores maneiras de auxiliá-la, bem como mostrar situações do dia a dia de quem vive com algum tipo de deficiência, para provocar uma mudança de mindset e evitar a propagação do preconceito dentro das organizações.

Em algum momento da vida, as pessoas vão precisar ou já precisaram de acessibilidade, de forma permanente ou temporária. Um dos exemplos mais comuns é quando alguém fica impossibilitado de usar o áudio de um vídeo e ativa a legenda, seja por um problema técnico ou porque está em um ambiente barulhento ou sem fones de ouvido.

Outra situação é quando uma pessoa fratura a perna e precisa usar recursos de acessibilidade, como rampa, elevador, muleta e cadeira de rodas, durante o período de recuperação.

Nos aeroportos e nas rodoviárias, por exemplo, onde há grande circulação de pessoas carregando bagagens pesadas, é comum o uso de rampas e elevadores para facilitar o deslocamento.

Os assistentes virtuais também são utilizados diariamente por muitas pessoas com e sem deficiência e apresentam recursos que oferecem mais autonomia aos usuários.

Por meio do comando de voz, eles facilitam a realização de diferentes tarefas do dia a dia, como apagar e acender as luzes, abrir e fechar portas e janelas, ligar e desligar aparelhos eletrônicos, ler um livro ou as notícias do dia, entre outras.

Apesar de estarem mais presentes na rotina de pessoas com deficiência, os recursos de acessibilidade podem ser usados por qualquer um, em diferentes momentos e situações da vida.

Por isso, é importante disseminar cada vez mais na sociedade o conceito e a importância da acessibilidade, para evitar preconceitos e garantir o exercício pleno de um direito de todos os cidadãos.

Certificação Guiaderodas

As empresas e empreendimentos que reconhecem a acessibilidade como um diferencial estratégico para seus negócios podem participar do processo de Certificação Guiaderodas, que consiste em um programa que reconhece as melhores práticas de acessibilidade e inclusão. Estão elegíveis à certificação edifícios comerciais, escritórios, galpões logísticos e shoppings centers, tanto em fase de projeto, como em operação.

O processo para obtenção da certificação atende um conjunto rigoroso de critérios de acessibilidade e abrange quatro eixos: ambientes, colaboradores/atendimento, governança e comunidade.

Ele dura em média 12 meses e, após esse período, é entregue um relatório de impacto com os resultados e a descrição das boas práticas de acessibilidade e inclusão desempenhadas pelo local.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos/Grupo sem Limites Cascavel
Fonte: Carina Melazi/Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.

Você precisa de acessibilidade?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

CONFIRA OS RECURSOS DISPONÍVEIS

ÁREAS EXTERNAS

meios-fios rebaixados e rampas de acesso em diversos locais
vagas nos estacionamentos para pessoas com deficiência física e/ou autistas que sejam credenciadas pelo Detran
vagas nos estacionamentos privativos para funcionários com necessidade especial temporária que estejam credenciados pelo Departamento de Polícia Legislativa
espaço de estar acessível e com futuros serviços de alimentação na Alameda do Anexo IV

ÁREAS DE CIRCULAÇÃO

rotas acessíveis, rampas, elevadores
acesso ao Salão Branco, Salão Negro, Salão Nobre e Salão Verde por elevadores da Câmara
acesso às galerias do Plenário Ulysses Guimarães por elevador do Senado Federal
corrimãos nas escadas, alguns sinalizados em braile
placas de sinalização visual e braile
sanitários acessíveis em todos os prédios
sinalização visual direcional
sinalização podotátil de alerta em diversos locais

PORTARIAS E BALCÃO DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DO CIDADÃO

atendimento preferencial
áreas de recepção com balcões rebaixados
indicação de rotas acessíveis
empréstimo de triciclos, cadeiras de rodas motorizada e manuais para pessoas com dificuldade de locomoção
aro magnético (sistema de escuta assistida para usuários de aparelhos auditivos que disponham de bobina telefônica “T” ativada) instalado nos balcões
atendimento em Libras (Língua Brasileira de Sinais) disponível mediante solicitação
oferecimento de folheto e QR Code (código de resposta rápida) com informativo sobre recursos de acessibilidade disponíveis

PLENÁRIOS E AUDITÓRIOS

rampas, corrimãos, assentos reservados para pessoas com deficiência e espaços destinados a pessoas em cadeira de rodas
interpretação de Libras nas reuniões e audiências públicas da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Comissão de Direitos Humanos e Minorias e nas sessões do Plenário Ulysses Guimarães. Nos demais eventos mediante solicitação
exibição de Libras em telões no Plenário Ulysses Guimarães
exibição de Libras em monitor de TV do Plenário 13 das Comissões
aro magnético instalado nos Plenários 1, 2, 3, 4, 5, 9, 10, 11, 12, 13, 15 e 16 das Comissões, nos Auditórios Freitas Nobre e do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento
saída de áudio para conexão de transmissores de FM (frequência modulada) ou Bluetooth dos aparelhos auditivos e/ou implantes cocleares nos Plenários das Comissões
assentos reservados para pessoas com deficiência e espaços destinados a pessoas em cadeira de rodas na Tribuna de Honra na galeria do Plenário Ulysses Guimarães
transmissão de Libras e legenda em monitor de TV de Tribuna de Honra na galeria do Plenário Ulysses Guimarães para pessoas com deficiência auditiva
posto de votação adaptado com sistema de reconhecimento de movimentos da face para deputados com perda da mobilidade nas mãos
posto de votação adaptado com áudio e braile para deputado com deficiência visual
transmissão da voz do intérprete de Libras para os Plenários das Comissões, nos casos de tradução da Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa falada

RESTAURANTES E LANCHONETES

atendimento diferenciado para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
caixa preferencial
apoio a pessoas cegas no atendimento self-service
balcões de distribuição de alimentos com passa-pratos e filtro de água em altura acessível
mesas reservadas para pessoas com deficiência
rotas acessíveis demarcadas no piso
televisores com modo legenda acionado

BALCÃO DE ATENDIMENTO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

atendimento preferencial
aro magnético instalado no balcão
computador de pesquisa reservado para uso prioritário por pessoa com deficiência
acesso ao VLibras disponível no Portal da Câmara na Internet
acesso a programas leitores de tela (indicados para pessoas cegas)

BIBLIOTECA

atendimento preferencial
sala com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência mediante reserva
programas leitores de tela, scanner de voz e linha braile (indicados para pessoas cegas)
ampliador portátil e programa ampliador de tela (para pessoas com baixa visão)
programa de reconhecimento de voz (para pessoas com dificuldade de digitar)
acesso ao VLibras disponível no Portal da Câmara na Internet

ARQUIVO

ampliador portátil e programa ampliador de tela (para pessoas com baixa visão)
acesso ao VLibras disponível no Portal da Câmara na Internet

PORTAL INSTITUCIONAL

Portal da Câmara na Internet acessível a pessoas cegas
leis em formatos acessíveis (audiolivros, letras ampliadas, HTML e EPUB)
acesso ao VLibras disponível no Portal da Câmara na Internet
dicionário de termos político-legislativos em Libras

TV CÂMARA

programação transmitia com interpretação de Libras, legenda oculta (closed caption) e Audiodescrição

RÁDIO CÂMARA

transcrição de entrevistas e resumos de programas na página da Rádio, para acompanhamento por pessoas com deficiência auditiva usuárias da Língua Portuguesa

VISITAÇÃO INSTITUCIONAL

área de embarque e desembarque para pessoas com deficiência na Chapelaria
atendimento em Libras disponível mediante solicitação
aro magnético instalado no balcão
empréstimo de triciclos, cadeira de rodas motorizada e manuais para pessoas com dificuldade de locomoção
exibição de vídeo institucional com Libras e legendas

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Camara dos Deputados/Internet

Dicas para atender bem Turistas com Deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

em nos mandou essa notícia foi o nosso colaborador e colunista surdocego, Alex Garcia, de São Luiz Gonzaga/RS.

Ele comenta sobre o Guia do Ministério do Turismo, chamado: Dicas para atender bem Turistas com Deficiência. Alex Garcia faz o seguinte comentário:

“Gostei da Guia ? Sim ! Sim ! Agradeço e agradecemos aos organizadores da Guia por escreverem Pessoa surdocega. Forma correta. Obrigado por fortalecerem nossa identidade!

Eu faria algum ajuste na Guia na parte da Pessoa surdocega? Sim! Algo breve mas que soa importante. Eu faria uma explicação mais aprofundada de quem são as Pessoas surdocegas.

Me parece que na Guia, apesar das boas informações, isso deixou a desejar

.”Com o objetivo de tornar possível e ampliar o acesso igualitário ao lazer e turismo brasileiros, o Ministério do Turismo atualizou o guia que traz dicas importantes para atender bem pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A publicação é voltada ao profissional que atua no setor e está disponível de forma on-line, com formato que permite o acesso adequado por meio de smartphones, tablets ou por desktop.

A publicação é fruto de uma parceria com o CONADE – Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e foi lançada pela primeira vez em 2016.

O novo guia traz um desenho mais atual dos conceitos básicos sobre acessibilidade, desenho universal, exemplos de deficiência e dicas de como proporcionar uma experiência turista ainda mais prazerosa para este público.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: O Guia é GRATUITO e está no link a seguir:
https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/DICASPARAATENDERBEMTURISTASPCDs.pdf

A importância da acessibilidade nas academias e como se adequar

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A acessibilidade nas academias é muito importante, porque permite que as Pessoas com Deficiência (PCD) possam viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.

A importância da acessibilidade nas academias e como se adequar

A Lei Brasileira de Inclusão, juntamente com a ABNT 9050/2015 garantem o direito à acessibilidade às pessoas com deficiência física, auditiva, visual ou com mobilidade reduzida. Promover a acessibilidade é um dever em ambientes públicos ou privados e isso inclui as academias.

Uma academia adaptada promove o direito às pessoas com deficiência de participarem de atividades comuns da forma como elas desejarem, além de ampliar seu público no espaço de saúde física.

Para você entender melhor a importância da acessibilidade e como adequá-la em sua academia, continue a leitura do nosso blog!

Por que toda academia precisa ser adaptada?

A percepção de que as pessoas com deficiência devem ter os mesmos direitos do que todas as outras, inclusive às atividades físicas, fez com que parques, quadras e academias passassem por adaptações.

Os ganhos de condicionamento físico, fortalecimento da musculatura e desempenho são os pontos mais importantes para a reabilitação e adaptação física de pessoas com dificuldades de locomoção, por exemplo.

Os espaços de exercícios não devem apenas adaptar a sua estrutura física, mas também, trazer profissionais especializados em orientar as PCDs.

Como garantir acessibilidade nas academias?

Para uma pessoa com deficiência é muito importante estar em ambientes adaptados, como por exemplo, um banheiro exclusivo para cadeirantes. Isso não só garante a segurança do cliente, mas também o espaço que ele frequenta.

Mas, não adianta fazer um local adaptado, se a PCD não conseguir se deslocar adequadamente até ele.

Por exemplo, para um(a) cadeirante andar em linha reta, a passagem mínima para a cadeira de rodas é de 90 centímetros, sendo que, para fazer uma curva de 90 graus, é necessário um espaço de 1,20 m, e para uma curva de 180 graus, é necessário no mínimo um metro e meio.

No caso da rampa de acesso, há uma tabela de inclinação versus desnível a ser vencida. Essa inclinação varia de 5% a 8,33%.

Os balcões de atendimento também devem ser adaptados, contendo uma parte mais baixa, com espaço para as pernas do cadeirante. Além disso, deve ser prevista uma porta de acesso, pois a catraca é inviável.

Para deficientes visuais, indicações em braile e piso tátil são fundamentais, além de profissionais especializados nas academias para orientar adequadamente os exercícios.

A acessibilidade também é um instrumento necessário para a eliminação das barreiras sociais, que impedem o exercício de direitos por parte das pessoas com deficiência. É através da acessibilidade que todos podem e devem se inserir na sociedade em suas diversas áreas, como educação, trabalho, lazer etc.

Por isso, ao abrir um espaço, como academias, as primeiras providências a serem tomadas são se informar e garantir os direitos de acessibilidade a todos e todas.

O que adaptar nas academias para garantir a acessibilidade da pessoa com deficiência?

Adaptar a acessibilidade nas academias permite que pessoas com alguma deficiência ou mobilidade reduzida sejam incluídas em atividades comuns e socializantes.

Para isso, é preciso buscar conhecimento prático das técnicas e normas, e um profissional da área, como um arquiteto, que respeite as características e normas no desenvolvimento da estrutura adaptativa do espaço.

Pensando nisso, listamos alguns itens importantes para a adaptação de uma academia:

Estacionamento

Instale placas verticais com indicação para deficientes e pessoas com mobilidade reduzida. Ofereça condições para que essas pessoas se sintam bem recebidas em sua academia.

Calçadas de acesso

Como primeiro passo nas calçadas de acesso, coloque rampas auxiliares sempre com orientação profissional. Assim, cadeiras de rodas ou pessoas com muletas entram na academia com facilidade.

Piso

O piso deve ser modificado para garantir segurança e guias aos deficientes visuais. São placas, normalmente de material antiderrapante, que indicam os caminhos livres na academia, evitando acidentes. Lembre-se também de garantir profissionais especializados na orientação e acompanhamento dos exercícios.

Vestiários exclusivos

Nos vestiários feminino e masculino deve haver barras de metal para que as pessoas possam se apoiar. É muito importante lembrar do espaço reservado para cadeira de rodas, muletas ou andadores, que são utilizados pelas pessoas com deficiência.

Portas

As portas, principalmente as dos banheiros, devem possuir sinalização visual e tátil com altura (A) entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical na parede adjacente à porta.

Sanitários de uso restrito

Veja também se os sanitários de uso restrito possuem um dispositivo de emergência perto do boxe. O mictório também deve ter barras de apoio.

Bancadas

As bancadas também precisam ser adaptadas com pelo menos uma barra posicionada nas extremidades e ter uma alavanca na torneira.

Quais equipamentos são necessários nas academias com maior circulação de pessoas?

Além das adaptações mencionadas acima, é importante utilizar equipamentos capazes de oferecer acessibilidade nas academias a todas as pessoas com quaisquer tipos de deficiência.

Veja a lista que separamos para você:

Corrimãos nas rampas de acesso

As rampas precisam ter corrimãos circulares com altura mínima de 5 cm, e faixa de piso tátil de alerta de início e fim.

Plataforma de acessibilidade

As plataformas de acessibilidade são aquelas capazes de transportar bens e pessoas na vertical, como as acopladas em escadas. O equipamento facilita o deslocamento entre dois níveis distintos que pode ser instalado no interior ou no exterior da sua academia.

Instale elevadores

Uma academia, que tenha mais de um andar, deve ter elevadores que garantam o acesso das pessoas com deficiência. A cabine precisa ter largura de 90 cm e comprimento de no mínimo 1,40 m. A porta deve ter visor, com largura mínima de 60 cm, e borda inferior, de altura entre 30 cm e 90 cm do piso.

Profissionais qualificados

Ter profissionais da educação física especializados nas deficiências físicas é de suma importância. Isso porque, cada aluno terá a orientação e avaliação física adequada nos exercícios adaptados a sua deficiência, além de terem segurança e conforto no local que frequentam.

Não ao capacitismo

O Capacitismo é o preconceito ou discriminação por parte de alguém que duvide, ou desmereça, da capacidade de pessoas com deficiência em realizar ações comuns do cotidiano.

Como traz o Grupo Conduzir, o Capacitismo é considerado crime, previsto na lei brasileira de inclusão L13146:

“Art. 4º: Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”

Existe ainda o capacitismo estrutural: aquele que está há muito tempo na sociedade, em que muitas pessoas, por exemplo, infantilizam a pessoa com deficiência ou a enxergam como exemplo de superação em tudo que faz.

Que possamos, através da acessibilidade, conscientizar a respeito do capacitismo em todos os espaços, incluindo nas academias, para que esse preconceito seja extinto, e que todas as pessoas tenham direito à saúde física e em todos os lugares.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
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Adaptações razoáveis no local de trabalho das Pessoas com Deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Existem hoje uma grande variedade de pessoas no mundo, e quando no trabalho podemos estar com muitas situações que adaptações razoáveis será um fator crucial para que a inclusão se torne viável, já que podem ter clientes externos e internos com alguma deficiência.

A necessidade de adaptações razoáveis como um meio para eliminarmos barreiras, principalmente nos locais de trabalho, é citada inúmeras vezes no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adotada em 2006 pela Assembleia Geral da ONU (NAÇÕES UNIDAS, 2006),

Brasil participa da Conferência da ONU sobre Direitos da Pessoa com Deficiência
Delegação brasileira é liderada pelo pelo secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos, Engels Muniz, na 11ª Conferência de Países Signatários da Convenção da ONU (COSP)

Por exemplo, no Preâmbulo da CDPD, os Estados Partes, “reconhecendo a importância da acessibilidade aos meios físico, social, econômico e cultural, à saúde, à educação e à informação e comunicação, para possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais (item v)”, se declaram “convencidos de que uma convenção internacional geral e integral para promover e proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência prestará significativa contribuição para corrigir as profundas desvantagens sociais das pessoas com deficiência e para promover sua participação na vida econômica, social e cultural, em igualdade de oportunidades, tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos (item y)” (grifos do autor do texto original.

A CDPD defende o desenho universal como o principal critério a ser utilizado no planejamento e execução dos referidos ajustes e modificações, definindo-o como “a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, até onde for possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias” (Artigo 2).

Os Estados Partes se comprometem a “realizar ou promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços, equipamentos e instalações com desenho universal (…), que exijam o mínimo possível de adaptação e cujo custo seja o menor possível, destinados a atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência, a promover sua disponibilidade e seu uso e a promover o desenho universal quando da elaboração de normas e diretrizes” (Artigo 4, item f).

Encontramos no Artigo 5, item 3, a garantia de que “a fim de promover a igualdade e eliminar a discriminação, os Estados Partes adotarão todas as medidas apropriadas para garantir que a adaptação razoável seja oferecida”.

O objetivo das adaptações razoáveis é tornar acessíveis para as pessoas com deficiência os ambientes, os equipamentos e as ferramentas de trabalho. A acessibilidade constitui um dos princípios da CDPD (Artigo 3, item e).

De acordo com o Artigo 27, item 1-i, “os Estados Partes adotarão medidas para “assegurar que adaptações razoáveis sejam feitas para pessoas com deficiência no local de trabalho”.

A primeira lei federal a incorporar os principais ditames da CDPD, inclusive as adaptações razoáveis, é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que as trata em diversas partes (BRASIL, 2015), e também tem a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou em 2017 dois documentos que abordam exaustivamente a questão das adaptações razoáveis no local de trabalho (OIT, 2017a; OIT, 2017b).

As adaptações razoáveis

O termo e o conceito adaptações razoáveis apareceram pela primeira vez na Lei dos Direitos Civis (GOVERNO DOS EUA, 1968), mas fora do contexto da pessoa com deficiência. Este conceito, já em relação às pessoas com deficiência no contexto do mercado de trabalho, foi inserido na Lei de Reabilitação de 1973 (GOVERNO DOS EUA, 1973), dos EUA, mais especificamente na Seção 503 (Ação Afirmativa) e na Seção 504 (Discriminação).

É aqui oportuno repetir a definição dada pelo Artigo 2 da CDPD para adaptações razoáveis: São as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso (Brasil, 2007).

Gopal Pati e Glenn Morrison (1982) publicaram, na revista Harvard Business Review, um artigo sobre adaptações razoáveis à luz da Lei de Reabilitação Profissional (GOVERNO DOS EUA, 1974), e da Lei de Educação para Todas as Crianças com Deficiência (GOVERNO DOS EUA, 1975). Estes autores concluem que, com pouco custo e esforço, empresas no início da década de 80 conseguiram fazer adaptações razoáveis nas seguintes áreas:

Seleção de pessoal (p.ex.: funcionário de recursos humanos lia as questões para candidatos cegos; outro escrevia as respostas dadas por candidatos que possuíam mãos sem funcionalidade);
Locais de trabalho (p.ex.: supervisores mudaram leiaute dos armários de arquivos, ampliaram áreas de acesso físico, adaptaram controles de equipamentos para serem operados com a mão ou o pé, instalaram telefones com teclas (na época eram comuns os telefones com disco);

Recintos (p.ex.: empresa instalaram rampas e corrimãos);

Esquemas de trabalho (p.ex.: empresa ajustou horários de trabalho para pessoas com deficiência evitarem congestionamento no trânsito ou comparecer a consulta/tratamento programado, tomar remédios. Em certos casos, pessoa com deficiência trabalhava parte da semana na empresa e parte no domicílio);
Reestruturação do trabalho (p.ex: supervisor modificou as atribuições de certas funções para que funcionário com deficiência pudesse desempenhá-las sentado, quando tradicionalmente eram realizadas em pé, ou algumas atribuições foram trocadas com outro empregado);

Ajudas técnicas (p.ex.: mais e mais empresas já estavam investindo em tecnologias para viabilizar o desempenho de funções por empregados com deficiência);

Ledores e intérpretes (p.ex: um empregado cego necessitou uma pequena parte do tempo de empregado não-cego para ouvir as instruções sobre o seu trabalho. Um empregado surdo precisou comunicar-se em língua de sinais com empregado não-surdo, com ou sem intérprete;

Política flexível (p.ex.: empresa adotou licença administrativa ou licença não-remunerada para o empregado receber treinamento sobre ajudas técnicas ou para aprender novas atribuições ou funções);
Designação e treinamento em nova função (p.ex.: empregados que adquiriram uma deficiência pós-acidente ou pós-doença ocupacional puderam ainda ser uma força produtiva na empresa por terem recebido treinamento para novas funções);

Transporte (p.ex.: supervisores puderam ajudar empregados com deficiência a chegar ao serviço provendo-lhes vagas reservadas no estacionamento próximo à empresa, organizando esquemas de carona e apoiando autoridades na disponibilização de ônibus adaptados).

E sua empresa, está preparada?

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Categories: 2023, Surdos, Trabalho Agradável, Tradutor de Libras Tags: Acessibilidade, Inclusão Social, Inclusão Social de pessoas com Deficiência, Inclusão Social e Acessibilidade, Surdos, Surdos no trabalho Leave a comment=21 de maio de 2023

Qual a capital mais acessível do Brasil?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Guiaderodas realiza estudo de acessibilidade através das avaliações em seu App
Pulicado em 13//09/2023

Um estudo recente reuniu dados do país inteiro e ordenou nossas cidades de acordo com a quantidade de estabelecimentos friendly para cadeirantes e demais pessoas com deficiência física.

O levantamento foi feito a partir do Guiaderodas — uma espécie de TripAdvisor da acessibilidade —, onde o usuário empresta sua percepção para avaliar a acessibilidade dos locais que frequenta.

Do total de avaliações realizadas no aplicativo ao redor do Brasil, as 5 capitais brasileiras com mais estabelecimentos avaliados como acessíveis foram:

São Paulo, com um índice de acessibilidade em 62%;
Curitiba, com 58% dos estabelecimentos acessíveis;
Porto Alegre vem logo atrás, com 52%;
Rio de Janeiro fica em 4º, com metade das avaliações positivas;
Belo Horizonte fecha o ranking acessível, com 44%.

No quesito lazer… Menos da metade dos restaurantes brasileiros foi classificada como acessível dentro da plataforma. Pensando em baladas e casas noturnas, fica um pouco pior: apenas 37,6%.

O relatório informou que cerca de 1/3 das avaliações foi feito por usuários do aplicativo que declararam utilizar cadeira de rodas. É quase meio milhão de avaliações catalogadas pela ferramenta.

A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões pessoas, o que corresponde a 8,9% da população maior de 2 anos de idade. Isso sem falar nos idosos, que representam mais de 30M e também carecem de acessibilidade.

Zoom out: À medida que os consumidores da Gen Z buscam marcas alinhadas a suas causas, questões como a acessibilidade passam a se tornar um diferencial competitivo no mercado. Caso queira ajudar a causa neste Setembro Verde, você pode avaliar aqui.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: The News

Acessibilidade em Curitiba: cidade lança guia de atrativos turísticos

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

O e-book apresenta as características do entorno, a estrutura, a comunicação e a experiência em dez locais do município

Para facilitar a visita de pessoas com deficiência aos principais pontos turísticos de Curitiba, no Paraná, o Instituto Municipal de Turismo (IMT), em parceria com o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançou o e-book Turismo e Acessibilidade nos Atrativos de Curitiba.

O guia conta inicialmente com dez atrativos e apresenta as principais características do entorno, a estrutura, a comunicação e a experiência em cada local.

A iniciativa atende a um dos requisitos do eixo acessibilidade do programa Destino Turístico Inteligente (DTI), implementado pelo Ministério do Turismo, que vai transformar cidades turísticas em destinos que proporcionam experiências inovadoras e únicas aos visitantes.

Até 2030, Curitiba quer se tornar referência mundial em soluções acessíveis, sustentáveis e tecnológicas.

No total, o programa apresenta dez eixos estratégicos, que representam as diretrizes que vão nortear o Destino Turístico Inteligente Curitiba.

No âmbito da acessibilidade, o objetivo é garantir estratégias e mecanismos de inclusão social e desenho universal, de forma a permitir o uso amplo, seguro e autônomo dos ambientes físicos e digitais do destino.

Atrativos turísticos acessíveis

O guia apresenta aspectos de acessibilidade dos principais atrativos turísticos de Curitiba, incluindo o Memorial Paranista, o Museu Oscar Niemeyer, a Ópera de Arame, a Rua 24 Horas, a Torre Panorâmica, o Parque Tanguá, o Cine Passeio, o Passeio Público, o Jardim Botânico e o Memorial Árabe. A seguir, você confere os detalhes de alguns desses locais.

jardim botanico
Um dos maiores cartões-postais de Curitiba tem como principal atração a estufa, que abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica.

O local oferece estacionamento com vagas para pessoas com deficiência, banheiro adaptado e rotas acessíveis para a estufa, a galeria Quatro Estações e o mirante.

Além disso, conta com uma equipe especializada para atender pessoas com deficiência e oferece o empréstimo de cadeira de rodas, bem como o serviço de interpretação de Libras por videoconferência.

O Jardim Botânico funciona diariamente, das 6h às 19h30.

Já o Jardim das Sensações, que é um espaço autoguiado para percepção das plantas por meio dos sentidos, pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.

Museu Oscar Niemeyer
Considerado um dos maiores museus da América Latina, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e abriga mais de 7 mil obras de artistas reconhecidos nacional e internacionalmente em sua estrutura de 35 mil metros quadrados.

O espaço conta com piso plano com rotas acessíveis em todos os andares, piso podotátil em todas as entradas, rampas de acesso, bilheteria com balcão acessível, elevadores, banheiros adaptados, mapa sensorial, maquete tátil, audiodescrição de algumas exposições e empréstimo de cadeira de rodas.

Além disso, oferece serviço de interpretação de Libras por videoconferência, cordão de girassóis, que sinaliza deficiências não visíveis, abafadores de ruídos para pessoas com sensibilidade sonora, bem como uma sala de acomodação sensorial, com estímulos reduzidos, que pode ser usada para minimizar desconfortos durante a visita ao museu. O funcionamento é de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30.

Ópera de Arame
Inaugurada em 1992, a Ópera de Arame tem capacidade para 1.572 espectadores e é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba.

O espaço oferece vagas de estacionamento para pessoas com deficiência, rota acessível em plataforma de ferro na passarela, elevadores, banheiros adaptados, camarotes acessíveis, empréstimo de cadeira de rodas, piso podotátil e interpretação de Libras por videoconferência.

Aplicativo Guiaderodas
Outro recurso que facilita a visita de pessoas com deficiência a diversos pontos turísticos é o aplicativo Guiaderodas, uma plataforma disponível para Android, iOS e na versão web, que permite ao usuário avaliar e consultar a acessibilidade de diferentes locais pelo mundo.

O processo de avaliação dura cerca de 30 segundos, e o avaliador indica se o local oferece uma experiência acessível, parcialmente acessível ou inacessível para pessoas com restrição de mobilidade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Carina Melazzi-Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.

Tecnologia oferece acessibilidade em sessões de cinema

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel- Pr – Brazil)

A ferramenta é intuitiva, de fácil navegação e pode ser utilizada em qualquer lugar.

Ir ao cinema nem sempre é uma tarefa simples, principalmente quando os espectadores são pessoas com deficiência. Para mudar essa realidade, a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) criou uma nova tecnologia que dá acesso gratuito e em tempo real à audiodescrição, legenda e Libras (Língua Brasileira de Sinais) durante as sessões.

A tecnologia
O objetivo da tecnologia é democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento e ampliar a acessibilidade de pessoas com deficiências visual e auditiva em todas as salas de cinema do Brasil.

A ferramenta pode beneficiar milhões de pessoas, visto que o Brasil tem mais de 10 milhões de surdos e mais de 6,5 milhões de habitantes cegos e com baixa visão.

A tecnologia já foi testada em julho deste ano, em um evento em Brasília, e em agosto, em uma sessão exclusiva do filme “Turma da Mônica – Laços” realizada em São Paulo.

Na capital paulista, a iniciativa contou com a participação de crianças e adultos com deficiência visual atendidos pela Fundação Dorina Nowill para Cegos.

A ferramenta é intuitiva e de fácil navegação e reconhece o áudio do filme e o transforma, em tempo real, em audiodescrição, legenda e Libras.

Outra vantagem é que, além dos cinemas, a tecnologia pode ser utilizada para assistir a filmes em qualquer lugar, mesmo fora das salas multiplex. O aplicativo é gratuito e conta com versões para Android e iOS.

Acessibilidade nos cinemas
A oferta de acessibilidade nos cinemas é garantida por lei no Brasil.

A primeira iniciativa surgiu em 2015, com a implementação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, ou Lei nº 13.146.

Ela determina que todas as salas de cinema devem oferecer, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, além de espaços livres e assentos reservados especificamente para esse público.

Em 2016, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) estabeleceu a Instrução Normativa n° 128, que determina que os distribuidores e exibidores de filmes devem proporcionar recursos de acessibilidade às pessoas com deficiência visual e auditiva, incluindo audiodescrição, legendagem descritiva e Libras.

Em caso de descumprimento, a multa pode variar de R$ 500 a R$ 100 mil, dependendo da natureza da infração.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Guiaderodas/Internet

Arte acessível: projeto oferece 32 oficinas online gratuitas para pessoas com deficiência auditiva

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

Iniciativa garante acesso às videoaulas artísticas com tradução em Libras e legendagem

O Feito em Casa é um projeto que tem como meta incentivar a arte através de oficinas online gratuitas inspiradas no movimento “faça você mesmo” e na artesania brasileira. As aulas contam com legendagem e tradução em Libras.

Ao todo, são 32 videoaulas, divididas em quatro módulos e apresentadas por Fabiano Campo, intérprete especializado na pauta artística.

A interpretação em Libras é a tradução simultânea de algo que está sendo falado para a língua de sinais (e vice-versa), permitindo que pessoas surdas alfabetizadas neste idioma consigam ter acesso a informações e se comunicar.

“Promover a interpretação em Libras para iniciativas artísticas e culturais é fundamental para o reconhecimento, fortalecimento, valorização e integração dessa comunidade na sociedade em geral”, afirma Fabiano Campos.

Através dessa iniciativa de acessibilidade, pessoas surdas sinalizadas têm a oportunidade de acessar integralmente as 32 oficinas de arte com um panorama dinâmico e variado da produção visual e artesanal, construído sobre eixos contemporâneos, como a ludicidade e o ambientalismo, sem perder contato com a tradição expressa nas linguagens artísticas e práticas artesanais.

Todas as videoaulas do Feito em Casa, que é uma iniciativa apoiada pela BASF, já estão disponíveis gratuitamente no site Site externo e no YouTube da Muda Cultural Site externo.

É possível acompanhar mais informações sobre o projeto nas redes sociais: Instagram Site externo e Facebook Site externo.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Vida mais vida da Assessoria de Imprensa/Internet