Como as entidades sociais podem contribuir para a inclusão social e diversidade.

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Diversidade e inclusão social nem sempre estiveram entre os assuntos mais abordados pela sociedade.

Nos dias de hoje, podemos ver a importância e a necessidade de trazer essa pauta para discussão.

Com as redes sociais, o acesso à temática se tornou mais visível e fortalecida com grandes propagadores da causa.

Atualmente, falar de inclusão social e diversidade nos traz a consciência de um passado não muito distante, onde a inclusão não existia e pessoas consideradas diferentes eram marginalizadas e excluídas do ambiente à sua volta.

Um dos maiores estudiosos de inclusão social no Brasil, o assistente social Romeu Kazumi Sassaki, diz que a inclusão social é “um processo bilateral no qual as pessoas ainda excluídas e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.”

Isso significa que todos podem se envolver em diversas ações que contribuem para a diversidade e inclusão. As ONGs empenham um importante papel na na criação de ambientes igualitários e acessíveis.

Elas trazem a inclusão social no dia a dia através da conscientização e defesa de direitos de grupos marginalizados, lutando pela igualdade, oferecendo programas educacionais, apoio psicossocial, refúgio a desabrigados e projetos comunitários a populações carentes.

Conheça algumas das ONGs que atuam no nosso ecossistema e que vem incentivando a propagação da inserção da individualidade e geração de oportunidades de sucesso a minorias:

Cora

Em busca de trazer sucesso, a Cora é uma Organização sem fins lucrativos que visa promover o acesso à educação de qualidade e boas condições para usufruir do ensino escolar para mulheres negras ingressarem em universidades.

Assim quebrando paradigmas impostos pela sociedade.

Civito

Criada no ano de 2020, a Civito é uma Organização sem fins lucrativos que busca promover um mundo justo, com acesso à educação de qualidade e cultura, a fim de gerar um futuro promissor ao seu público.

Suas principais ações fortalecem projetos nas áreas de educação, assistência social, direitos humanos e cultura.

As ONGs trazem visibilidade e inclusão a diversas causas, trazem empoderamento, oportunidades de melhor qualidade de vida e incentivo a ajudas filantrópicas na vida de jovens e adolescentes, nos ajudando a reconhecer e a respeitar as diferentes manifestações que moldam a identidade do nosso povo e mostrando a verdadeira relevância que cada um tem dentro das influências sociais.

Gostou do nosso conteúdo? Compartilhe ele em suas redes sociais!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: propago/internet

Respeito às diferenças e o desenvolvimento de uma cultura de diversidade e inclusão na empresa

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Toda empresa que tiver a pretensão de demonstrar um modelo moderno de gestão, com toda certeza deve partir da demonstração da inclusão da diversidade aos seus clientes internos e externos. A diversidade tem revolucionado o mercado, uma vez que, quando a empresa garante equipes com pessoas de diferentes orientações ideológicas e histórias de vida, além de condições sociais, de gênero e físicas, ela abre uma porta importante para um universo de possibilidades de desenvolvimento de novos conhecimentos e diferenciais.

Para que tenhamos inovação, é preciso ter a cultura da diversidade como parte estratégica de uma organização, na qual deve estar presente a cultura organizacional da empresa.

Pensar diferente e trocar experiências em um ambiente de trabalho é muito saudável e motivador. Pode ressignificar e transformar seu negócio! Contudo, esta nova cultura deve ser construída de forma gradativa. É preciso fazer com que todos se engajem e, principalmente, mantenham o diálogo aberto, pois, somente assim é possível garantir a execução das ações necessárias e o atingimento positivo dos resultados.

A cultura da diversidade deve ser abraçada por todos os setores e processos da empresa. Quanto mais líderes envolvidos e engajados existirem, melhores serão os resultados. Como toda ação dentro de uma empresa, o desenvolvimento da cultura da diversidade deve ser alicerçado nos valores universais e com definição de resultados, afinal, deve se manter um monitoramento, visando à manutenção constante desta nova atitude/cultura.

Desenvolver um projeto de cultura organizacional engajado na diversidade é um desafio, mas tudo começa com o planejamento e é preciso que os valores determinados sejam praticados por todos. Sempre deve ser considerada a questão inclusive do layout do ambiente de trabalho, gestão justa de cargos e salários, promover oportunidades e muito mais.

Uma grande porta de entrada seria a formação de um Comitê de Diversidade e Inclusão. Quanto mais profissionais estratégicos forem envolvidos, maior será o respeito à integridade humana e a justiça social. Este comitê seria responsável desde o planejamento até a previsão e monitoramento de atingimento de metas que sejam compreensíveis e relevantes.

Portanto, incentivar o respeito às diferenças e desenvolver uma cultura de diversidade e inclusão na empresa perpassa pela definição de perfis funcionais baseados na diversidade, na promoção de processos seletivos mais justos, no desenvolvimento de grupos de apoio à diversidade, no desenvolvimento de ações contínuas que promovam a educação e o diálogo, no desenvolvimento de critérios de validação dos resultados, no reforço do trabalho junto às lideranças, na criação de uma estrutura de comunicação interna, na otimização do ambiente de trabalho com foco na diversidade e, acima de tudo, na constante promoção de capacitações em prol da diversidade.

Variar perspectivas
Ter maior criatividade
Ter maior inovação
Ter uma resolução mais rápida de problemas
Ter uma posição melhor para tomada de decisões

Esses com certeza são benefícios em um ambiente de trabalho com diversidade!

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: *Cris Baluta é CEO Roadimex Ambiental, co-Founder Instituto SER Ser (Sustentabilidade, Engajamento e Realização) e conselheira e coordenadora do GIEMA + SG – Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Todo mundo ganha com a diversidade e inclusão e eu posso provar

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

“Neste momento, não temos condição de investir em diversidade e inclusão”, “essa pauta é muito importante, mas ainda não faz parte da nossa lista de prioridades”.

Na minha caminhada como palestrante e mentor, já escutei inúmeras vezes frases como essas para justificar a ausência de investimentos em diversidade e inclusão em determinadas empresas.

Mas quais prejuízos nascem dessa ausência? Te garanto: são muitos! Um dos principais é o enfraquecimento da promoção da justiça social.

Vamos lá: Dia após dia, as diversidades e as minorias possam por situações de discriminação e preonceito no Brasil.

Falo isso também por experiência própria: sou um homem negro retinto, trans e disléxico. Por ser quem eu sou, infelizmente já vivi momentos complicados.

Só para você ter uma ideia, pessoas aleatórias já me pararam na rua para tentar tocar meu corpo. Frequentemente, escuto muitas perguntas inconvenientes, além de piadas sobre minha aparência.

Sem falar das tentativas de agressões físicas. Mas a situação mais recorrente é o olhar zoológico. Aquele olhar fixo e invasivo que tenta tirar de nós nossa humanidade!

O que acabei de relatar faz parte das minhas vivências. Mas existem diversidades e minorias que enfrentam situações ainda mais desumanos e que, infelizmente, até viram estatísticas.

O Brasil teve 80 pessoas transexuais mortas no 1º semestre deste ano, segundo relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

As mulheres receberam 77,7% do salário dos homens em 2019. Só para você ter uma ideia, o salário médio mensal dos homens era de R$2.555, já o das mulheres era de R$1.985, de acordo com o BGE.

Já os negros representam 72,9% dos desempregados do país, de um total de 13,9 milhões de pessoas nessa situação, de acordo como IBGE.

A chance de ter um trabalho, um salário digno, equânime e a chance de subir na carreira fazem total diferença!

Mas, com base nos dados apresentados, é possível dizer que muitas empresas ignoram seus papéis no impulsionamento da justiça social.

Faço a escolha da palavra “ignoram”, porque esses e outros dados que demonstram as vulnerabilidades que alguns grupos enfrentam não são novas.

E, infelizmente, muitas empresas não colaboram efetivamente na promoção da justiça social.

O que muitas pessoas esquecem é que nós, diversidades e minorias, também temos sonhos profissionais, planos para nossas carreiras, e claro, os boletos que também não param de chegar para a gente. Como é possível pagar nossas contas, ter uma vida mais confortável e digna se, no lugar da absorção de talentos que fazem parte da diversidade, algumas empresas apenas repetem como um mantra: “no momento diversidade não é uma das nossas prioridades”?

Se sua empresa realmente deseja impactar a sociedade de forma positiva e deseja impulsionar na prática a justiça social, já passou da hora de investir efetivamente em diversidade e inclusão.

E, como o próprio título desse artigo já diz, todo mundo ganha com a diversidade e inclusão, ou seja, além da promoção da justiça social, as empresas também podem ser beneficiadas diretamente e eu posso provar. Vamos lá:

Mais Engajamento

De acordo com os dados da pesquisa Hay Group, colaboradores de empresas que praticam a diversidade e inclusão são 17% mais engajados e 76% deles reconhecem que há espaço para inovar no trabalho.

Entre esses colaboradores, o sentimento de pertencimento é maior, eles percebem que podem crescer na carreira, suas vozes e ideias são ouvidas, e são valorizados.

Eles realmente se sentem parte da empresa. Tudo isso ajuda a melhorar a qualidade de vida desses colaboradores.

Menos conflitos

Em um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, são muito mais intensos o respeito e a troca de informação, de opiniões e de ideias.

Ou seja, os colaboradores e lideranças escutam mais, ensinam mais e alcançam mais entendimentos.

O estudo Hay Group também mostra isso. Nas empresas em que a diversidade é reconhecida e praticada, a existência de conflitos chega a ser 50% menor que nas demais organizações.

Normalmente, conflitos acabam gerando um gasto absurdo de tempo, energia e, em muitos casos, até de dinheiro para serem solucionados. Sendo assim, um ambiente de trabalho diverso e inclusivo é essencial para qualquer negócio.

Aumenta a inovação e competitividade

Além dos pontos já citados, um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo também aumenta a criatividade e a inovação da empresa. Isso acontece porque há a convivência de diferentes visões de mundo, diferentes bagagens culturais e sociais no mesmo lugar de trabalho.

Assim, diferentes soluções para as dores dos clientes vão ser criadas e diferentes formas de produção vão nascer dessa equipe. Com certeza, isso vai impactar positivamente a inovação e competitividade da empresa.

Aumenta os lucros

Tudo que já foi tratado até aqui também impacta na produtividade.

As empresas que realmente investem em diversidade e inclusão conseguem aumentar a produtividade, tanto na quantidade quanto na qualidade, e isso resulta em lucros!

Só para você ter uma ideia, segundo o estudo “A diversidade como alavanca de performance”, publicado pela consultoria americana McKinsey, empresas com mais diversidade de gênero em cargos executivos têm 21% mais chance de ter lucros acima da média que as que apresentam pouca diversidade. No caso de diversidade étnica, isso é ainda mais aparente: 33%.

Além disso, a criação e promoção da cultura inclusiva, feitas pelas razões certas, também pode melhorar a imagem da empresa. Sem falar que os colaboradores podem levar o que aprenderam no ambiente de trabalho para suas casas, famílias e amigos. Ou seja, o investimento real em diversidade e inclusão podem ultrapassar os muros das empresas.

Tanto a promoção da justiça social, como os diversos benefícios para a organização: quando realmente existe um compromisso das empresas com a diversidade e inclusão todo mundo sai ganhando!

Então, não perca mais tempo, dê o primeiro passo!

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:Tags carreira diversidade inclusao trabalho
Arthur Bugre-Arthur Bugre é um homem negro, disléxico e transgênero. É palestrante sobre Diversidade e Inclusão e também ativista das causas negras e trans. Presta mentorias sobre diversidade, inclusão e gestão humanizada para empresas. Também é o criador do Instagram @homenstransnegros, que tem como objetivo oferecer visibilidade e representatividade para os homens negros trans.

Diversidade e inclusão social: vamos falar sobre isso?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

A construção de uma sociedade mais justa depende de todos nós.

Por isso, as ações de diversidade e inclusão social vêm crescendo no mundo corporativo. Elas são um movimento consciente para gerar oportunidades a quem precisa.

E, no fim das contas, todo mundo sai ganhando. Continue conosco para entender por quê.

Entenda o que significa diversidade

Nenhuma pessoa é igual à outra. Embora todo mundo tenha os mesmos direitos perante a lei, cada indivíduo vive a própria história e constitui uma identidade única.

É de se esperar, portanto, que existam diferenças entre os cidadãos.

Essa pluralidade está marcada por muitos fatores. Há sujeitos de variados gêneros, etnias, orientações sexuais, origens geográficas e vivências socioculturais.

Quem nasceu e cresceu no oeste de Santa Catarina, por exemplo, certamente terá um sotaque diferente de quem mora no norte do Piauí. É provável, ainda, que as visões de mundo desses dois sejam um pouco distintas.

Praticar a diversidade é reconhecer as diferenças entre as pessoas e, mais que isso, acolhê-las.

A diversidade está relacionada justamente a essas questões. Trata-se de reconhecer as diferenças entre as pessoas e, mais que isso, acolhê-las.

Nas instituições públicas e privadas, uma política de diversidade é aquela que abre espaço para todos os grupos.

Quando uma empresa recruta talentos vindos de outros lugares, ou que passaram por experiências de vida variadas, ela forma uma equipe múltipla.

O resultado é que os colaboradores aprendem uns com os outros, trocam ideias e crescem juntos.

Inclusão social: o que é e para que serve?

Perceber a diversidade social também é admitir que existe desigualdade no mundo. Afinal, alguns públicos têm mais dificuldade para estudar, ou então sofrem discriminação para alcançar um posto de trabalho.

Praticar a inclusão é tratamento justo e igualitário para qualquer pessoa.

Diante disso, é importante pensar em estratégias de inclusão. Estamos falando de um tratamento justo e igualitário para qualquer pessoa.

Como as vivências são múltiplas, só é possível alcançar a igualdade quando derrubamos as barreiras e oferecemos novas oportunidades a quem precisa. Para isso, deve-se observar as necessidades específicas de um indivíduo.

Usemos o exemplo da deficiência visual. Uma pessoa cega pode ser totalmente capaz de exercer um cargo administrativo. Porém, ela demanda um software leitor de tela para usar o computador. Nesse caso, cabe à empresa adaptar a tecnologia para incorporar o profissional ao quadro de funcionários.

Outra situação é a das pessoas trans. Muitas delas têm a qualificação exigida para a vaga. Só que, ao chegar à firma, encontram um ambiente hostil e sofrem preconceito dos colegas. Ou seja: não foram incluídas, pois não foram compreendidas.

No Brasil, a inclusão social acontece principalmente devido a políticas públicas. Existem leis para proteger os direitos de grupos minoritários ou que foram excluídos das posições de liderança ao longo da História, como mulheres, população negra, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIA+.

Na legislação, o Estatuto da Pessoa com Deficiência fortaleceu a exigência de recursos de acessibilidade, como rampas e piso tátil, para garantir a autonomia de quem tem uma necessidade específica. Já as políticas de cotas raciais, em universidades e empresas, abriram portas para se atingir maior diversidade nesses locais.

A importância da diversidade e da inclusão nas organizações
As estratégias de diversidade e inclusão oferecem condições para que todo mundo tenha chance de desenvolver habilidades.

As estratégias de diversidade e inclusão oferecem condições para que todo mundo tenha chance de desenvolver habilidades.

Assim, mais gente consegue contribuir para o sucesso de uma organização. Longe de ser benfeitoria ou caridade, essa é uma postura séria, e que traz benefícios para todos os envolvidos.

Estudos apontam que ambientes de trabalho diversos são mais inovadores e criativos.

Fácil entender por quê: diferentes vivências significam diferentes perspectivas, o que leva a formas novas de encarar um desafio e buscar soluções. Isso aumenta a produtividade.

Além do mais, o clima organizacional melhora.

É que a convivência com colegas que têm outras trajetórias pode mudar nosso jeito de pensar.

A consequência é um maior respeito às diferenças, diminuindo atritos ou falhas de comunicação entre as equipes.

As empresas brasileiras sabem disso. Segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 87% têm o desejo de ser reconhecidas por valorizar a diversidade. No entanto, apenas 60% desenvolvem programas de inclusão.

Resumindo, o discurso de tolerância deve vir acompanhado de medidas práticas. Aqui vão alguns exemplos:

– Conduzir treinamentos e debates sobre diversidade e inclusão;

– Estimular a contratação de mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência;

– Fomentar cursos de capacitação para jovens em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de retenção desses futuros talentos;

– Realizar campanhas de combate à discriminação e ao preconceito;

– Instituir um canal de denúncias para casos de racismo, homofobia e outras formas de intolerância dentro do local de trabalho.
Como a diversidade e inclusão impactam as empresas?

Diversidade e inclusão são, cada vez mais, valores estratégicos para as empresas que buscam melhorar o relacionamento com suas equipes, aumentar sua produtividade e alcançar diferencial competitivo no mercado.

E para além dos benefícios que já citamos aqui, como inovação, equipes mais plurais e melhoria no clima organizacional, podemos destacar ainda outros impactos positivos que esses conceitos promovem nas instituições. Confira!

Engajamento dos colaboradores

Ambientes mais diversos e inclusivos contribuem para que as pessoas se sintam valorizadas e parte da organização. Com equipes mais engajadas, ganha-se também em produtividade e qualidade no trabalho.

Além disso, pesquisas mostram que a inclusão é um elemento imprescindível para a atração e retenção de talentos, reduzindo o turnover nas empresas.

Bem-estar e qualidade de vida das equipes

Quando uma empresa investe em práticas de diversidade e inclusão, ela promove também outros valores, tais como cooperação, confiança, ética, respeito, segurança e satisfação. E esse conjunto de atributos resulta em melhorias no bem-estar e qualidade de vida dos profissionais.
Melhora no desempenho e faturamento da empresa

Equipes mais diversas conseguem compreender os diferentes perfis de público da marca e se comunicar melhor com cada um deles.

Com isso, a organização consegue proporcionar uma boa experiência para os consumidores, o que, em consequência, se reflete na fidelização dos clientes e prosperidade dos negócios.

Como adotar práticas de diversidade e inclusão em uma empresa?

Até aqui nós vimos que os ideais de diversidade e inclusão devem vir acompanhados de ações efetivas nas organizações. Listamos inclusive alguns exemplos de práticas que podem ser realizadas, como debates sobre a temática e cursos de capacitação. Mas por onde começar?

O primeiro passo para tornar a sua organização mais diversa e inclusiva é analisar o quadro de colaboradores. Avalie como as equipes são compostas e quais são as possibilidades de contar com times mais plurais. Se necessário, estabeleça novos critérios e processos no recrutamento de talentos.

Outra ação válida é realizar pesquisas internas para fazer um diagnóstico de como a temática é percebida pelas equipes. Dessa análise podem inclusive surgir ideias de ações para a empresa.

Aliás, o engajamento dos líderes é essencial para a adoção dessas práticas na empresa. Conscientize-os sobre a importância dos valores para a companhia, estabeleça políticas de atuação, busque o comprometimento. Afinal, as lideranças são exemplo para toda a equipe.

Se possível, organize também um grupo para debater e planejar práticas de diversidade e inclusão. Cuide apenas para que a área tenha o espaço e as ferramentas necessárias para que os valores sejam priorizados na organização.

Vale lembrar da importância da comunicação para engajar as equipes nas práticas de diversidade e inclusão. Use os canais de comunicação interna para propagar as ações e incentivar a sua adesão pelos colaboradores.

Algumas campanhas podem inclusive ser divulgadas para o público externo. Avalie com seu time de marketing quando e como fazer essa comunicação para clientes e parceiros.

A adesão aos valores da diversidade e inclusão passa por uma mudança na cultura organizacional. Por essa razão, depois de definir e implementar boas práticas, é importante também acompanhar os resultados e refletir o que ainda pode ser feito ou melhorado.
O caminho para uma sociedade mais justa

Um dos princípios do cooperativismo diz respeito à adesão livre e voluntária. Em associações dessa natureza, toda pessoa é bem-vinda, sem discriminação de gênero, social, racial, política ou religiosa. Por isso, nós, da Cresol, acreditamos que ações de diversidade e inclusão são essenciais para uma sociedade mais justa.

E o nosso trabalho começa com nossas equipes. O Comitê de Diversidade é uma das ações que realizamos para impulsionar esses valores internamente. Com a participação de colaboradores do sistema, o projeto busca fomentar práticas para tornar o ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e para todos.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Cresol/Internet