O papel da liderança transformacional na inclusão de pessoas com deficiência nas empresas

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A liderança transformacional é crucial para qualquer empresa que deseja criar um ambiente inclusivo para as pessoas com deficiência. Contudo, para ter eficiência ao aplicá-la, é crucial que você domine o tema.

O que é a liderança transformacional?

A liderança transformacional é uma forma de liderar, onde o foco é inspirar o time inclusivo a alcançar metas de alto nível. Desse modo, ela faz com que a empresa ganhe um lugar de destaque no mercado.

Para dar certo, é crucial criar um local de trabalho que preze pela diversidade e inclusão. Afinal, ela busca valorizar cada indivíduo. Logo, na prática, será preciso ter alguns traços, como:

ter um vínculo com a equipe;
incentivar a inclusão nas tomadas de decisões;
apoiar os grupos diversos;
promover a empatia.

Ao investir nessa liderança, você estará indo além do ato de apenas incluir pessoas com deficiência. Isso porque, a meta é criar um local seguro e adequado, onde elas possam mostrar suas habilidades.
Quais são os traços destes líderes?

Estes líderes possuem muito carisma e forte presença pessoal. Desse modo, eles mostram para o time como é crucial acolher a diversidade e inclusão. Além disso, eles precisam:

ter uma visão que inspire;
habilidades para inovar nos negócios;
se expressar de forma clara;
criar bons laços;
saber realizar mentorias.

Todos os pontos citados servem para líderes com deficiência ou não. Inclusive, muitas vezes, para conseguir alcançar todos os traços, é crucial realizar cursos, frequentar palestras e ter um bom coach.

O papel da liderança transformacional na inclusão de pessoas com deficiência nas empresasA liderança transformacional ajuda a traçar estratégias para extrair os melhores resultados.

Há mais de um tipo de liderança transformacional?

Um tipo de liderança transformacional é a visionária.

Isso porque, nela o líder constrói uma visão do futuro, o que ajuda a traçar estratégias de mercado e promover ambientes de trabalho adequados. Além da citada, há outras, como:

facilitador: cria ambientes autônomos e acessíveis;
treinador: investe na capacitação do time.

Ainda há o tipo que transforma. Ou seja, traz grandes mudanças para o local de trabalho. Muitas vezes, você verá líderes executando vários desses traços em paralelos. Logo, não precisa escolher apenas um.

Todas as formas têm como foco promover um local inclusivo. Assim, empresas que possuem líderes com esse perfil, tem mais candidatos com deficiência ocupando vagas.

Então, você terá mais chances de reter grandes talentos do mercado.
Qual é o papel da liderança transformacional na inclusão de pessoas com deficiência?

A liderança transformacional ajuda a criar uma visão inclusiva. Desse modo, todas as pessoas têm apenas as suas habilidades como critério, o que torna o ambiente mais igualitário. Além disso, ela auxilia na criação de:

defesa e apoio;
mudança na forma de pensar;
compromisso geral com a inovação.

Na prática, ela tem um papel crítico no processo de aplicar a diversidade e inclusão. Então, qualquer líder que deseja criar um ambiente justo, saudável e produtivo, precisa investir nessa forma de liderar.

Defesa e apoio

Líderes com esse traço viram defensores dos direitos das pessoas com deficiência. Desse modo, elas vão se sentir acolhidas no local de trabalho. Ou seja, vão poder trabalhar sem medo de preconceito e estereótipos.

Outro ponto relevante é que esses gestores vão lutar por suportes físicos e digitais que atendam esse público. Portanto, elas vão atuar em locais que estimulem a sua competência.

Mudança na forma de pensar

Pelo poder de influência, esses gestores conseguem mudar a forma de pensar do time. Assim, crenças antigas e erradas podem ser desfeitas. Mas, claro que isso vai custar tempo e resiliência.

Muitos cresceram acreditando que indivíduos com deficiência não conseguem ter uma vida comum. Desse modo, quando eles se deparam com esse grupo no local de trabalho, tais visões equivocadas afloram.

Para evitar esse problema, o gestor deve mostrar o quanto cada um é essencial na empresa. Ao tentar aplicar uma mudança sem cautela, pode existir uma resistência e medo.

Logo, é crucial traçar estratégias que se adeque ao perfil da sua equipe.

Mas, sempre deixar claro que nenhum tipo de preconceito é tolerado.

O papel da liderança transformacional na inclusão de pessoas com deficiência nas empresasA liderança transformacional torna o ambiente mais leve.

Compromisso com a inovação

Líderes que focam na transformação, buscam sempre novos meios para quebrar as barreiras que impedem a inclusão e a diversidade. Desse modo, eles estão estudando o mercado de forma regular.

Esse processo só poderá ser feito se houver muita dedicação. Afinal, sempre há um detalhe que passa despercebido. Mas, na prática, faz muita diferença.

Então, será preciso criar uma visão que se atente a todos os aspectos.
Quais são os desafios da liderança transformacional?

Manter o projeto é um grande desafio da liderança transformacional. Isso porque, com o tempo, vão surgir barreiras que podem causar desânimo e frustração. Mas, se houver resiliência, elas serão superadas. Além disso, há outros problemas, como:

novos líderes que não acreditam na causa;
falta de avaliação dos resultados;
não conseguir manter a estabilidade;
falta de recursos;
medo da mudança da cultura.

Quando um líder inclusivo deixa o local de trabalho, pode ser um desafio manter a mudança. Afinal, talvez o sucessor não tenha o mesmo perfil. Desse modo, o RH terá a missão de filtrar candidatos que tenham os mesmos valores.

A eficiência de um gestor para executar projetos se torna trivial se ele não crer na diversidade e inclusão. Isso porque, hoje em dia, as empresas que não têm esse perfil possuem dificuldades para se destacar no mercado e podem ter problemas jurídicos.

Para manter um ambiente produtivo, saudável e que vise a evolução social, sempre busque por líderes inclusivos. Assim, o seu negócio vai conseguir crescer de forma contínua até se tornar um grande líder do ramo.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Inclusão e Diversidade/Internet

Quem precisa de acessibilidade no dia a dia?

CLEOdomira Soares dos Santos ( Cascavel Pr Brazil)
A inclusão na participação de atividades do cotidiano beneficia diversas pessoas, além daquelas que apresentam algum tipo de deficiência

Elevador, rampa, piso tátil, audiodescrição, legendas, muletas, banheiros adaptados e cadeiras de rodas.

Esses são apenas alguns dos diversos recursos de acessibilidade disponíveis hoje em dia.

Apesar de estarem mais associados a pessoas com deficiência, idosos e gestantes, eles podem ser usados por qualquer indivíduo, em situações nas quais haja algum tipo de limitação.

A acessibilidade, além de ser um direito de todos, promove uma sociedade mais inclusiva, livre de preconceitos e barreiras arquitetônicas, atitudinais, programáticas, metodológicas, instrumentais, comunicacionais e naturais.

Afinal, todas as pessoas vão precisar ou já precisaram de acessibilidade em algum momento de suas vidas, seja de forma permanente ou temporária.

O que é acessibilidade?

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a acessibilidade é definida da seguinte maneira:

“Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.”

Para facilitar a identificação dos diferentes aspectos da acessibilidade, ela foi dividida e classificada em sete dimensões, de acordo com os objetivos específicos de cada uma: arquitetônica, atitudinal, programática, metodológica, instrumental, comunicacional e natural. Apesar de serem desenvolvidas individualmente, todas elas estão interligadas de alguma maneira.

Acessibilidade para todos

Para que a acessibilidade atitudinal seja implementada nas empresas, é necessário que haja uma conscientização de todos os funcionários em relação à inclusão, especialmente dos gestores.

Afinal, sem a participação da liderança, fica muito mais difícil disseminar o tema a outros níveis hierárquicos da organização.

Dentro desse contexto, a educação é uma das principais ferramentas para gerar as mudanças necessárias nas empresas.

Portanto, a realização de treinamentos, palestras e cursos é uma forma eficiente de diminuir as barreiras entre as pessoas, de educar os colaboradores a respeito da inclusão e de transformá-los em multiplicadores internos de conhecimento.

Para criar um ambiente de trabalho humanizado e inclusivo, capaz de valorizar as potencialidades de todos os funcionários, é preciso ensinar as terminologias corretas para se referir à pessoa com deficiência, as melhores maneiras de auxiliá-la, bem como mostrar situações do dia a dia de quem vive com algum tipo de deficiência, para provocar uma mudança de mindset e evitar a propagação do preconceito dentro das organizações.

Em algum momento da vida, as pessoas vão precisar ou já precisaram de acessibilidade, de forma permanente ou temporária. Um dos exemplos mais comuns é quando alguém fica impossibilitado de usar o áudio de um vídeo e ativa a legenda, seja por um problema técnico ou porque está em um ambiente barulhento ou sem fones de ouvido.

Outra situação é quando uma pessoa fratura a perna e precisa usar recursos de acessibilidade, como rampa, elevador, muleta e cadeira de rodas, durante o período de recuperação.

Nos aeroportos e nas rodoviárias, por exemplo, onde há grande circulação de pessoas carregando bagagens pesadas, é comum o uso de rampas e elevadores para facilitar o deslocamento.

Os assistentes virtuais também são utilizados diariamente por muitas pessoas com e sem deficiência e apresentam recursos que oferecem mais autonomia aos usuários.

Por meio do comando de voz, eles facilitam a realização de diferentes tarefas do dia a dia, como apagar e acender as luzes, abrir e fechar portas e janelas, ligar e desligar aparelhos eletrônicos, ler um livro ou as notícias do dia, entre outras.

Apesar de estarem mais presentes na rotina de pessoas com deficiência, os recursos de acessibilidade podem ser usados por qualquer um, em diferentes momentos e situações da vida.

Por isso, é importante disseminar cada vez mais na sociedade o conceito e a importância da acessibilidade, para evitar preconceitos e garantir o exercício pleno de um direito de todos os cidadãos.

Certificação Guiaderodas

As empresas e empreendimentos que reconhecem a acessibilidade como um diferencial estratégico para seus negócios podem participar do processo de Certificação Guiaderodas, que consiste em um programa que reconhece as melhores práticas de acessibilidade e inclusão. Estão elegíveis à certificação edifícios comerciais, escritórios, galpões logísticos e shoppings centers, tanto em fase de projeto, como em operação.

O processo para obtenção da certificação atende um conjunto rigoroso de critérios de acessibilidade e abrange quatro eixos: ambientes, colaboradores/atendimento, governança e comunidade.

Ele dura em média 12 meses e, após esse período, é entregue um relatório de impacto com os resultados e a descrição das boas práticas de acessibilidade e inclusão desempenhadas pelo local.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos/Grupo sem Limites Cascavel
Fonte: Carina Melazi/Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.

Pesquisa revela ligação entre estresse na gravidez e Autismo

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Fatores estressantes durante a gestação, como complicações no parto, violência e rompimento da estrutura familiar podem afetar a incidência e prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas crianças.

Estudo conduzido por alunas de Medicina do CEUB – Centro Universitário de Brasília/DF, aponta a influência de fatores como a idade dos genitores na concepção e predisposição genética para o autismo. Fazer um pré-natal adequado e evitar o estresse na gestação estão entre as ações preventivas indicadas para a totalidade das gestantes.

De acordo com a pesquisa, realizada com 31 mães de crianças com TEA, fatores como complicações durante o parto, incluindo situações de sofrimento fetal e hipóxia neonatal, afetaram 19,4% das entrevistadas.

Cerca de 35,5% das mulheres experimentaram depressão pós-parto. Violência e rompimento amoroso durante a gestação também afetaram 29% e 22,6% das mães, respectivamente.

Além dos fatores estressores, o estudo mostra que a prevalência do transtorno aumenta com a idade dos pais durante a concepção, especialmente entre aqueles com 31 anos ou mais.

Compreender a relação entre fatores estressantes na gestação e o TEA pode ajudar na capacitação de profissionais de saúde, na distribuição adequada de centros de atendimento e escolas de acordo com o perfil epidemiológico, além da oferta precisa de informações para as gestantes.

O estudo aponta ainda que a detecção precoce e o tratamento adequado do autismo podem levar a um melhor prognóstico para essas crianças.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: alunas de Medicina do CEUB – Centro Universitário de Brasília/DF/Internet

Como é ser um castigo para minha mãe

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

“Mãe, você viu a vereadora lá de Pernambuco dizendo que é castigo de Deus ter tido um filho com deficiência e que mulheres nessa condição vieram a este mundão para sofrer?”. Minha velha emudeceu, ficou um tanto sem graça, claramente consternada, mas não teve energia de retrucar.

Tenho alguma ciência do custo que minha vida causou para a falta de mais vida para minha mãe.

Doente pela poliomielite de quase morte, ainda bebê, a manutenção da minha existência só foi possível com a doação não de um pedaço dela, mas de muito de sua energia, de suas emoções, de sua disposição e de tudo que significava para ela dar a sua cria sentido de seguir em frente.

Performance de palco mostra quatro pessoas, duas em primeiro plano deitadas no chão com os braços estendidos e duas ao fundo, em cadeiras de roda, inclinando o corpo para frente

Apresentação do espetáculo ‘Joy Lab Research’ do Núcleo Dança Aberta, projeto que promove a democratização da dança para pessoas com e sem deficiência 12.dez.21 – Gil Grossi/Divulgação

Não fosse pelo nosso cotidiano repleto de elementos que já a fazia se anular para buscar conserto para mim –não conseguia avançar profissionalmente, não tinha grandes amores, não tinha lazer, nem passava batom—, não faltavam nas esquinas mensageiros do divino, com ou sem microfone, dizendo que ela tinha sido castigada, pensamento que não era só punitivo e misógino a minha mãe, era também odioso a mim.

Não fossem parlamentares e governantes que castigam a pluralidade humana há séculos com suas práticas excludentes, corruptas, arrogantes, inábeis e antidemocráticas, algumas vezes empunhando o interesse do que consideram fé ou abertamente valores pessoais, o peso das mazelas sociais, que nada tem a ver com deficiências, não machucaria tanto experiências maternas e de famílias.

O fracasso de não termos cidades, direitos e olhares amigáveis com o diverso, não termos aprendido o básico do espírito de humanidade que entende que a diferença é a marca que nos faz evoluir, recai ainda, de forma insolente, sobre as vítimas.

Seríamos nós, pessoas com deficiências físicas, intelectuais, sensoriais os castigos de nossas mães ou seriam vereadoras que usam uma tribuna pública para atacar pessoas que labutam por dar dignidade os castigos de toda uma sociedade?

Se houvesse menos resistência para que todo tipo de criança pudesse estudar junto, se houvesse mais sim para o trabalho a pessoas que não ficam bem em paletó, se não entendêssemos como um mero problema do outro as questões que apartam viventes, seguramente, nossas mães seriam menos apedrejadas, nós poderíamos ser mais livres como somos.

Pnad revela características do público com deficiência no Brasil

Em meu modo de ver, se algo foi concedido pelo divino a mães, pais e toda família com pessoas com deficiência foi uma poção enorme de coragem e de força incomensuráveis, à revelia do torcer contra de muita gente, para desfilar na cara do universo como pavimentar possibilidades infinitas de praticar o estar vivo.

Aos poucos, paramos de apedrejar as pessoas por sua raça, mais do que isso, já há coro para celebrar o orgulho de ser preto, amarelo ou originário.

Denunciamos, nos incomodamos e combatemos agressões de gênero. Vamos derrubar, é óbvio, qualquer impedimento ao casamento gay.

É urgente, urgente, que paremos também de condenar o povo torto, que possamos ser malacabados, prejudicados do escutador de novela, puxadores de cachorro, tchube das ideias e qualquer outra dita e vista estranheza de ser. Nosso castigo, por enquanto, é justamente quererem nos impedir de mudar o mundo.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Vereadora de Pernanmbuco/Internet

Projeto de lei ameaça a Lei de Cotas para pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O projeto de lei 1.231/2015, de autoria do deputado federal Vicentinho Júnior (PP-TO), que visa flexibilizar a obrigatoriedade de contratação de pessoas com deficiência pelas empresas, volta a tramitar na Câmara dos Deputados.

Essa proposta representa uma ameaça à Lei de Cotas (art. 93 da lei 8.213/91), que já sofre constantes ameaças.

Caso seja aprovado, o projeto de lei permitirá que as empresas que já não cumprem integralmente a Lei de Cotas tenham ainda mais liberdade para não cumprir, uma vez que propõe mecanismos de facilitação para aquelas que não atingem a cota mínima. Isso seria um retrocesso e um incentivo ao capacitismo estrutural, que exclui e oprime as pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

No Brasil, infelizmente, as empresas contratam pessoas com deficiência apenas por exigência da Lei de Cotas.

Seria ideal se não fosse necessário depender dessa lei para oferecer trabalho e desenvolvimento profissional para esses cidadãos, mas essa ainda é a nossa realidade, como comprovam as estatísticas.

De acordo com o IBGE, o Brasil possui cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, o que representa 8,9% da população.

No entanto, esses números divergem das estatísticas globais, que indicam uma taxa de 15% (1 bilhão de pessoas com deficiência).

Segundo a Relação Anual das Informações Sociais (Rais) de 2021, existem 9 milhões de pessoas com deficiência aptas para o trabalho, mas apenas 521 mil possuem empregos formais.

Cerca de 8,5 milhões de pessoas com deficiência aptas para o trabalho ainda não foram contratadas. Imagine como seria esse número se não fosse pela Lei de Cotas?

A Lei de Cotas tem sido fundamental para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Ela tem sido o principal motivo para a abertura de vagas nas empresas. Flexibilizar essa lei só beneficia as empresas, isentando-as da responsabilidade da inclusão.

É importante que a sociedade esteja atenta e se posicione contra esse projeto de lei que ameaça a Lei de Cotas.

A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um direito fundamental e não pode ser comprometida.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Folha de São Paulo/Internet

Idosos e pessoas com deficiência podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) mesmo sem ter contribuído com o INSS

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Perto da aposentadoria, muitos brasileiros que nunca contribuíram com a Previdência Social se perguntam se podem ou não receber esse benefício. Mesmo sem ter contribuído com Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência, com baixa renda, podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no valor de um salário mínimo R$ 1.320.

Segundo o advogado e especialista em benefícios assistenciais, Almir Albuquerque, o interessado deve apenas preencher os requisitos para solicitar o benefício.

“Não é necessário a comprovação de contribuição ao INSS para receber o BPC, bastando preencher os requisitos”, explica ao Terra.

O segundo passo é solicitar o BPC pelo site ou aplicativo “Meu INSS” logo depois do cadastro, o benefício também pode ser solicitado pelo telefone 135.

É importante lembrar que o CadÚnico tem validade de dois anos, por isso, é necessário atenção para manter o cadastro atualizado e evitar a suspensão do benefício.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Almir Albuquerque/Inss/Internet

A atriz que tenta quebrar tabus sobre vida sexual de pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascave lPr Brazil)

Você já se perguntou que desafios pessoas cegas podem enfrentar em sua vida sexual? Ou como funcionam seus encontros com parceiros, antes de qualquer coisa?

A atriz que tenta quebrar tabus sobre vida sexual de pessoas com deficiência https://www.bbc.com/portuguese/articles/czq7zyve0x7o Créditos: BBC

“A verdade é que as pessoas com deficiência são tão sexuais quanto qualquer outra” –

Você já se perguntou que desafios pessoas cegas podem enfrentar em sua vida sexual? Ou mesmo como é um encontro com alguém com uma deficiência visual?

Para acabar com mitos e quebrar tabus sobre sexo e pessoas com deficiência a atriz Mared Jarman decidiu contar como tudo isso funciona.

“As pessoas não querem pensar nas pessoas com deficiência como seres sexuais com desejos, vontades e necessidades sexuais”, disse Mared, que tem uma doença ocular degenerativa.

“A verdade é que as pessoas com deficiência são tão sexuais quanto qualquer outra.”

Artistas com deficiência lutam por mais oportunidades

Mared foi diagnosticada com a doença de Stargardt quando tinha 10 anos e perdeu cerca de 80% da visão do olho direito em uma semana, quando tinha 14 anos.

Hoje ela está quase cega do olho direito e enxerga melhor pelo esquerdo, que também está deteriorado.

Cansada de ver personagens com deficiência retratados como assexuados ou fetichizados, ela escreveu a comédia How This Blind Girl (“Como essa garota cega”, em tradução direta), da BBC.

A série mostra Ceri, uma jovem cega de 20 e poucos anos, interpretada por Mared, navegando no já tenso universo dos relacionamentos.

No início deste mês, o trabalho a levou a receber o prêmio BAFTA Cymru Breakthrough.
A atriz que tenta quebrar tabus sobre vida sexual de pessoas com deficiência https://www.bbc.com/portuguese/articles/czq7zyve0x7o Créditos: BBC

Mared escreveu e protagoniza How This Blind Girl – BBC

“Deficiência e sexo são um assunto tabu”, disse Mared.

“É simplesmente ridículo acharem que não temos os mesmos instintos e motivação que qualquer outra pessoa.”

Ela disse que equívocos sobre personagens com deficiência são comuns.

“Quando faço papéis de pessoas que enxergam, uma grande porcentagem tem cenas de nudez. E eles são sexuais, a garota é paqueradora, há cenas de sexo…

Mas não consigo me lembrar de um único papel de pessoa com deficiência que eu tenha feito onde haja uma cena de nudez, uma cena de beijo, uma cena de sexo, qualquer coisa”, disse ela.

“[Há uma suposição de que] ‘essa pessoa não vai querer fazer sexo, então não precisamos nos preocupar com isso’ e, de outro lado, há a fetichização completa das pessoas com deficiência, às vezes muito, muito extrema”, ela continua.

“Ambos são grandes problemas porque, ou nos dessexualizam, ou nos sexualizam completamente e nos fetichizam. Simplesmente não há o meio-termo, [que é a] realidade.”

Mared disse que, como pessoa com deficiência, as oportunidades eram “poucas e raras”.

Mared decidiu escrever depois de ficar frustrada com papéis para atrizes deficientes – BBC

“Como atriz, é raro que papéis com deficiência surjam no meu caminho e, quando isso acontece, eles costumam ser muito específicos sobre o que desejam retratar como pessoa com deficiência”.

Mared – que cresceu no País de Gales com seu pai, o músico Geraint Jarman, e sua mãe, a atriz Nia Caron – decidiu mudar de rumo, começou a escrever e imediatamente achou a experiência catártica.

“Pode ser destruidor para a alma esperar constantemente que outra pessoa valide você, isso pode ter um efeito muito negativo”, ela disse.

“Eu não me filtrei… Quero mostrar, assumidamente, a versão de uma pessoa com deficiência que acho que muitos de nós somos no mundo moderno.”

Desde beijar a pessoa errada até juntar-se por acidente a uma mesa cheia de estranhos em um pub, até que ponto o que acontece com sua personagem Ceri é autobiográfico?

“Não é apenas a minha experiência… é claro que é dramatizada, mas é a realidade de ser uma pessoa jovem e com deficiência tentando navegar numa vida normal”, disse ela.

Seriado mostra como a personagem Ceri navega pelo complicado mundo do namoro como uma mulher cega – BBC

Não, ela nunca beijou a pessoa errada, mas já se sentou na mesa alheia durante um encontro.

“Foi hilário, foi humilhante, mas é muito melhor dizer ‘OK, vou lembrar disso, vou usar e vou vencer no final'”, disse ela.

Assim como sua personagem Ceri, os instintos de Mared foram de tentar esconder sua deficiência no passado.

“Isso dominou minhas experiências com as pessoas”, disse ela.

Para muitas pessoas com deficiência, o “mascaramento” pode se tornar uma parte importante da vida, disse Mared.

“Não apenas no namoro, mas na sobrevivência do dia-a-dia. Passar por ‘capaz’ é grande parte da minha experiência porque eu moro em uma cidade e crimes de ódio por deficiência são muito mais comuns do que pensamos.”

A recente vitória de Mared no Bafta Cymru foi um grande momento, não apenas para sua carreira, mas também no que se refere à sua jornada de aceitação sobre sua deficiência.

“Para cada garotinha cega, menino cego, pessoa com deficiência que foi informada de que não pode fazer nada e não pode ter qualidade de vida, isso é para nós, porque isso é errado”, disse ela ao receber o prêmio.

“Cheguei a um momento na minha vida que nunca, jamais, jamais pensei que seria possível por causa da forma como a sociedade e outras pessoas me fizeram sentir e que, infelizmente, comecei a acreditar também. ”

Reivindicar sua identidade como pessoa com deficiência foi e ainda é uma jornada contínua, segundo ela.

“Eu costumava achar muito difícil simplesmente pronunciar as palavras ‘sou cega’ para outra pessoa – ainda é um desafio diário, mas não acho mais tão difícil”, disse ela.

“Você não recebe apenas um selinho [que diz] ‘Agora desativei o orgulho para o resto da minha vida’ – é uma jornada, é um processo, que vem e vai.”

Ela descreveu os “dois lados” de sua deficiência.

“Ser cega faz parte de quem eu sou e sim, é exaustivo, sim, é cansativo e assustador, mas também é maravilhoso. Isso me ensinou coisas sobre as pessoas e sobre o mundo e me deu oportunidades que de outra forma não teria.”

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/czq7zyve0x7o Créditos: BBC

PASSE LIVRE – Transporte Intermunicipal da Pessoa com Deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O que é?

O Programa Passe Livre é um benefício estadual (Lei 18.419/2015) concedido às pessoas com deficiência.

O benefício assegura a isenção tarifária nos transportes coletivos intermunicipais para pessoas com deficiência e renda familiar per capita inferior a 2 salários mínimos.

Essa isenção se estende também às pessoas que possuem algumas doenças crônicas descritas na legislação, desde que em tratamento continuado fora do município de sua residência. Os pedidos são analisados e encaminhados pela equipe técnica, conforme critérios previstos na lei.

► A quem se destina?

Ser pessoa com deficiência ou pessoa com alguma dessas patologias crônicas: insuficiência renal crônica, doença de Crohn, câncer, transtornos mentais graves, HIV, mucoviscosidade, hemofilia e esclerose múltipla;
No caso de pessoa com patologia crônica, estar em tratamento médico continuado em município diferente de onde reside;
Ter renda familiar per capta inferior a dois salários mínimos;
Residir no Estado do Paraná.

► Requisitos para acompanhante:

Ser maior de 18 (dezoito) anos;
Ser capaz de efetivamente prestar auxílio à pessoa com deficiência.

► Documentos a serem entregues:

Requerimento de Passe Livre Intermunicipal
Ficha da Avaliação Socioeconômica
Laudo Médico de Avaliação fornecido por profissional habilitado no SUS – com CID 10 da patologia

► Documentos pessoais:

01 (uma) foto 3X4 (recente e sem danos);
Cópia da Carteira de Identidade (RG);
Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
Cópia do Comprovante de Residencia;
Comprovante de rendimentos de todos os membros do núcleo familiar.

Documentos para casos com acompanhantes:

Cópia da Carteira de Identidade (RG) de até 03 (três) pessoas, maiores de 18 anos, como acompanhantes, quando houver prescrição médica da necessidade de acompanhante.

Documentos complementares:

Declaração de realização de tratamento continuado, indicando a habitualidade do tratamento, local do tratamento e previsão de término do tratamento, se houver;
Exame de Audiometria quando Laudo Médico não citar expressamente a acuidade auditiva;
Cópia da Carteira do Passe Livre vencida ou a vencer, quando for o caso de segunda via ou renovação;

► Como solicitar o benefício do Passe Livre?

O interessado em requerer o Passe Livre Intermunicipal deve se dirigir ao Cras – Centro de Referência de Assistência Social ou órgão municipal de Assistência Social mais próximo de sua residência, com a documentação indicada acima para avaliação socioassistencial e posterior encaminhamento pelo órgão que realizou o atendimento.

O interessado pode, ainda, encaminhar toda a documentação solicitada diretamente junto ao Correio

Neste caso, há a necessidade de encaminhar o Parecer Socioassistencial devidamente assinado pelo Assistente Social

. Esta ficha socioassistencial deve promover o entendimento de um modo global dos elementos que possam a influenciar a decisão de concessão do benefício do Passe Livre, por exemplo: do número de pessoas no núcleo familiar, bem como seu rendimento, extinguindo as dúvidas que possam ter permanecido após a análise documental; do local de residencia e local de tratamento, extinguindo dúvidas com relação a realização de tratamento continuado em município diverso do município de residência.

As documentações deverão ser enviadas para a Coordenação da Política da Pessoa com Deficiência no seguinte endereço:

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: COEDE -Passe Livre Intermunicipal
Coordenação da Política da Pessoa com Deficiência
Secretaria da Família e Desenvolvimento Social
Rua Jacy Loureiro de Campos, S/nº – Centro Cívico – Curitiba / Paraná
CEP: 80530-915
► Mais Informações:
(41) 3210-2457 | [email protected]
► Legislação que normatiza a concessão do Passe Livre:
Lei Estadual 18.419/15 – Estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná.

Passe Livre

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O que é?

Todas as pessoas comprovadamente carentes com deficiência física, mental, auditiva, visual, doença renal crônica ou ostomia têm direito ao benefício, que é a gratuidade nas viagens interestaduais de ônibus, barco ou trem.
A definição de deficiência é estabelecida pelo Decreto nº 3.298/1999.

Como conseguir?

Você pode pedir o benefício de duas formas:

Da forma manual, você deve imprimir os formulários, preenchê-los e enviá-los pelos Correios junto com uma foto 3 x 4, cópia da carteira de identidade e laudo médico.

Você precisa apenas preencher e entregar (ou enviar pelos Correios) os seguintes documentos:

Formulário para Requerimento de Beneficiário;
Declaração da Composição e Renda Familiar (que é a segunda página do formulário);
Atestado/Relatório Médico Padrão do Passe Livre;
1 Foto 3×4;
Documento de Identificação;
Comprovante de Residência; e
Se o requerente é um menor de idade e o pai ou mãe não forem os responsáveis legais, é necessário que seja encaminhado o Termo de Tutela ou Curatela.

Agora, pela Internet, você faz tudo pelo computador! Simples assim: se você tiver o computador, nem precisa sair de casa, mas você também pode fazer da casa de um amigo ou mesmo de uma lan house, lugar onde você pode alugar o tempo de uso do computador.

Para isso, precisa ter em mãos o número do seu CPF, dos seus familiares e/ou acompanhante e os seus documentos escaneados ou fotografados.

Para começar, acesse o site do cadastro eletrônico de solicitação do Passe Livre (https://passelivre.antt.gov.br/pl );

Preencha todos os espaços do formulário eletrônico;
Preencha os dados dos seus familiares e, se houver, do seu acompanhante;
Clique em enviar.

Pronto, agora é só aguardar o pedido ser analisado e, quando aprovado, receber o seu PASSE LIVRE.

Quem tem direito ao Passe Livre? – Pessoas com deficiência física, intelectual, auditiva ou visual comprovadamente carentes.

Quem é considerado carente? – Aquele com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo.

Para calcular a renda, faça o seguinte:

Veja quantos familiares residentes em sua casa recebem salário. Se a família tiver outros rendimentos que não o salário (lucro de atividade agrícola, pensão, aposentadoria, etc.), esses devem ser computados na renda familiar. Some todos os valores. Divida o resultado pelo número total de familiares, incluindo até mesmo os que não têm renda, desde que morem em sua casa. Se o resultado for igual ou abaixo de um salário mínimo, o portador de deficiência será considerado carente.

O Passe Livre dá direito a acompanhante? Quando for comprovado, por laudo médico, que a presença de acompanhante é imprescindível para locomoção do beneficiário do Passe Livre, o acompanhante também terá o direito garantido. Nesse caso, a carteira do beneficiário do Passe Livre deverá trazer a indicação “necessidade de acompanhante”. O acompanhante também deve comprovar que não possui condições financeiras para custear sua passagem, usando o mesmo cálculo de renda per capita utilizado para concessão do benefício à pessoa com deficiência.

Preciso pagar alguma quantia para obter minha credencial?

Caso você solicite o benefício manualmente, as únicas despesas são com os Correios e com a impressão dos formulários para a solicitação do benefício. Pela internet, não há custos.

Como posso saber sobre a chegada de documentos ou sobre o andamento do processo?

Acompanhe a análise do processo ou o envio de documentos por meio do Consultar andamento do processo do PASSE LIVRE.

Se você fizer a sua solicitação pela Internet, por meio do cadastro eletrônico, você pode acompanhar o andamento do seu pedido pelo mesmo endereço eletrônico, apenas digitando o seu CPF.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Para mais informações e orientações, acesse: https://passelivre.antt.gov.br/pl

A Inclusão de Crianças com Deficiência no Ensino Fundamental no Brasil: Desafios e Perspectivas para uma Educação Plenamente Inclusiva

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental tem sido um tema de extrema importância e relevância nas últimas décadas.

Neste artigo, exploramos a situação da inclusão no contexto brasileiro, analisando os desafios enfrentados, as políticas e legislações implementadas, bem como as medidas adotadas para garantir uma educação inclusiva de qualidade.

Além disso, destacamos os benefícios da inclusão para as crianças com deficiência, suas famílias e a sociedade como um todo.

Introdução: A inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental é um princípio fundamentado na igualdade de oportunidades e no respeito à diversidade.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 estabelecem o direito de todos à educação, sem discriminação. No entanto, a realidade da inclusão no país ainda apresenta desafios significativos.

Desafios e Barreiras: Diversos desafios e barreiras dificultam a implementação efetiva da inclusão no ensino fundamental no Brasil.

Alguns desses desafios incluem a falta de infraestrutura adequada, a ausência de formação específica para os profissionais da educação, a resistência por parte de alguns educadores e a falta de recursos financeiros e materiais. Além disso, a desinformação e os estigmas sociais relacionados às deficiências também contribuem para a exclusão das crianças com deficiência nas escolas regulares.

Políticas e Legislações: Para promover a inclusão no ensino fundamental, o Brasil adotou uma série de políticas e legislações. Destaca-se a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que reforça a importância da educação inclusiva e propõe a eliminação progressiva das classes especiais em escolas especiais.

Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) estabelece diretrizes para a inclusão de pessoas com deficiência em todos os aspectos da sociedade, incluindo a educação.

Medidas para a Inclusão: Diversas medidas têm sido adotadas para promover a inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental.

A formação continuada de professores tem sido ampliada, visando capacitar os educadores para atender às necessidades específicas desses alunos. Além disso, adaptações curriculares e o fornecimento de recursos de apoio, como materiais didáticos adaptados e tecnologias assistivas, têm sido implementados para garantir a participação plena e igualitária de todos os alunos.

Benefícios da Inclusão: A inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental traz benefícios significativos para todos os envolvidos.

Para as crianças com deficiência, a inclusão promove o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas, além de proporcionar uma maior integração com os seus pares.

Para as famílias, a inclusão representa uma oportunidade de participação ativa na vida escolar de seus filhos. Já para a sociedade, a inclusão contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Considerações Finais: Embora o Brasil tenha avançado na busca pela inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental, ainda existem desafios a serem superados.

É fundamental continuar investindo em políticas educacionais inclusivas, oferecer suporte adequado aos educadores e promover a conscientização sobre a importância da inclusão.

Somente através de um esforço conjunto da sociedade, governo e instituições educacionais será possível garantir uma educação fundamental inclusiva e de qualidade para todas as crianças, independentemente de suas habilidades e necessidades.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Escolada Acessibilidade/Internet