O que é discriminação por motivo de deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A discriminação por motivo de deficiência é uma das formas de discriminação baseadas no corpo das pessoas, tal como as que envolvem sexo ou raça.

A discriminação é proibida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/ 2015) e pela própria Constituição Federal.

Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão que prejudique, impeça ou anule direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência.

A discriminação nem sempre é facilmente identificável. Ela pode ocorrer de forma direta quando, por exemplo, uma escola impede a matrícula de uma criança ou quando é negado um posto de trabalho a uma pessoa com deficiência, exclusivamente por causa de sua condição. Esse tipo de discriminação aparece também na recusa em oferecer tecnologias assistivas e adaptações razoáveis, mesmo quando isso não acarreta ônus desproporcional a quem as disponibiliza.

Mas a discriminação pode aparecer de forma indireta. Nesse caso, ela pode estar presente em exigências desnecessárias. Por exemplo, exigir, em uma contratação profissional, qualificações e aptidões irrelevantes para o exercício do cargo e que não possam ser atendidas pelas pessoas com deficiência.

O TJDFT conta com um setor específico para promover a inclusão de pessoas com deficiência no âmbito institucional, o Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Sustentabilidade – NUICS.

O TJDFT acredita que o respeito à diversidade é solo fértil para o desenvolvimento de ideias inovadoras e garantia de uma Justiça acessível a todas as pessoas.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: © Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT
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Festa para todos: Ultra Festival investe em acessibilidade e interpretes para pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

>os quatro palcos do evento, há profissionais nas áreas de acessibilidade para traduzir as músicas Libras-Gabriel Mecca-22/04/2023

Como aproveitar um festival de música eletrônica tendo deficiência auditiva? O Ultra Brasil pensou em uma solução para incluir esse público na festa.

Em parceria com a empresa All Dub Group, especializada em acessibilidade e dublagem, há profissionais de Libras em todos os palcos.

Dessa maneira, sempre tem um responsável pela tradução nas áreas de acessibilidade do evento.

No palco principal, quem estava com essa missão era Daniel Monteiro, 37. Em cada uma das músicas, ele estava lá para interpretar.

“Começo estudando repertório dos artistas que vem ao evento, para ter mais ideia do que esperar. O eletrônico tem seu gênero e seu estilo, que nos levam pra uma atmosfera diferenciada.

A iniciativa do Ultra de transformar o evento com acessibilidade com intérprete e audio descrição, é uma coisa única”, explica.

Mesmo Djs produziram músicas instrumentais, Monteiro conta que também faz parte do trabalho passar a emoção das batidas. Cada gênero tem suas formas de traduzir em Libras, e a música eletrônica em sua particularidade.

“É um trabalho incrível. É muita emoção, muita garra. Para mim, é um arrepio só de estar aqui”, completa.

E o trabalho deles não se limita a traduzir música. Para qualquer auxílio que as pessoas precisarem, como ir em um dos bares ou na praça de alimentação, eles estarão lá para ajudar.

A responsável pela All Dub Group no Ultra é Heloisa Goes. Ao ser questionada sobre a ida de pessoas com deficiência em festivais, ela explica que a demanda vem aumentando nos últimos meses.

O que era algo difícil de acontecer há dez anos atrás, agora está ficando mais comum.

“Tenho percebido o aumento de pessoas com deficiente que sentem seguros para vir em eventos grandes assim.

Ele sabe que ele vai estar incluído, pois encontra pessoas que podem tirar dúvidas, instruir sobre como chegar ao banheiro ou praça de alimentação”, afirma.

Neste ano, eles já fizeram o mesmo serviço em outros grandes festivais, como o Lollapalooza e o Tardezinha, festa intinerante do cantor Thiaguinho.

Após sete anos, o Ultra está de volta ao Brasil.

O festival acontece nos dias 21 e 22 de abril no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: uol/cultura/Internet

10 lições que o mundo precisa aprender com as pessoas com deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

Não importa quem a pessoa seja, sempre existem lições que podemos aprender com ela.

E as pessoas com deficiência são especialmente inspiradoras, isso porque ter uma deficiência é definitivamente algo muito difícil, contudo é também uma das experiências mais enriquecedoras que o ser humano pode vivenciar.

Essas pessoas aprendem muito com a vida que levam; lições de vida que pessoas sem deficiência raramente experimentam.Embora muitas dessas lições sejam mais profundas quando vivenciadas diretamente, existe muita coisa que podemos aprender! Inspiradas em matéria feita pelo site Hunffington Post sobre este tema, listamos algumas valiosas lições que podemos aprender com essas pessoas tão especiais. Confira!

1) Ser feliz é possível em qualquer circunstância.

Quantos de nós já pensamos que se um dia viermos a perder uma perna, a visão ou mesmo a audição não conseguiria mais ser feliz? Isso é um verdadeiro equívoco, já que o cérebro humano adapta-se a viver com a deficiência.

Para Tiffiny Carlson, que tornou-se paraplégica após um acidente, a felicidade veio algum tempo após sua nova condição. Ela relata que se sente feliz pelo simples fato de estar viva ao lado de sua família e amigos. Carlson ainda deseja poder andar novamente, mas afirma que isso não a impede de ser verdadeiramente feliz.

2) A paciência pode permitir que você faça quase qualquer coisa.

Escutamos desde criança sobre o quanto é importante ser paciente; e quando nos tornamos adultos percebemos o quanto isso é verdadeiro.

No entanto, quando você possui alguma deficiência, o nível de paciência requerido alcança um outro patamar.

Isso porque a paciência torna-se uma grande aliada para executar até as atividades cotidianas mais simples, tais como conseguir se comunicar, atravessar uma rua ou mesmo trocar de roupa.

3) Não se estresse com coisas pequenas.

Possuir uma deficiência pode envolver circunstâncias realmente estressantes – quebrar a cadeira de rodas, ter gastos elevados com plano de saúde, ficar sem cuidadora de uma hora para outra.

Por isso, as pessoas com deficiência acabam aprendendo a não se estressar com coisas pequenas. O cinema está lotado? O restaurante está com uma fila gigantesca? Tudo bem, poderia ser bem pior!
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4) Ser diferente é uma oportunidade.

Muita gente não gosta de ser diferente; não gosta de ser notado. Contudo, ser diferente não é tão ruim quanto você imagina.

Muitas portas podem se abrir, além de você ter a oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes!

5) Não se pode julgar uma pessoa por sua aparência.

Você provavelmente escuta essa frase todo o tempo, mas é algo muito verdadeiro.

E os exemplos disso são muitos: De Stephen Hawking, um homem em uma cadeira de rodas que não pode sequer falar e é uma das pessoas mais inteligentes do mundo a Francesco Clark, um tetraplégico e CEO de uma das maiores empresas de beleza do mundo. Logo, não pense que ser deficiente significa não ser bem sucedido. Nunca se sabe o quanto alguém com deficiência é capaz.

6) A vida é curta. Aproveite cada momento!

Ter uma deficiência pode, infelizmente, ter um impacto no seu tempo de vida.

Para muitas pessoas com deficiência, viver até os 95 anos de idade é algo quase impossível.

Por isso a maioria descobriu o segredo para se viver bem: aproveite cada dia como se fosse o último!

Muitos de nós até tentamos fazer isso, entretanto, as pessoas com deficiência vivem isso com muita naturalidade, curtindo os raios de sol ou mesmo uma xícara quente de café. Eles sabem muito bem que o simples fato de estar vivo é realmente uma dádiva!

7) A fraqueza nem sempre é algo negativo.

Muitos de nós , às vezes por orgulho, tememos mostrar nossas fraquezas e aceitar ajuda do próximo.

Contudo, a pessoa que vive com uma deficiência aprende que não há problema algum em receber ajuda.

Afinal, todos nós precisamos da ajuda dos outros de alguma forma, até mesmo os grandes atletas ou o Presidente dos Estados Unidos. É um fato inevitável e faz parte da experiência humana.

8) Não é preciso se adequar a um padrão de normalidade para se viver bem.

Quando se tem uma deficiência, você tem um passe livre para ser exatamente quem você quer ser, sem precisar se enquadrar em um padrão estabelecido pela sociedade.

E essa experiência é um dos sentimentos mais libertadores que existem. Você pertence a você mesmo e sabe disso… E esse sentimento é realmente incrível!

9) Qualquer um pode vir a ter uma deficiência.

Talvez não exista uma deficiência genética em sua família, mas você pode vir a ter um filho com paralisia cerebral. Além disso, nenhum de nós está imune de sofrer um acidente ou ser vítima de uma doença que deixe sequelas para toda a vida.

É realmente um choque pertencer, de repente, ao grupo de pessoas com deficiência ou possuir algum familiar assim. Por isso, não pense que você é uma exceção.

A lição aqui é nunca se esquecer que todos nós somos imperfeitos, todos nós somos de alguma forma diferente e todos nós somos seres humanos!

10) Viva uma vida sem máscaras.

Essa é talvez uma das lições mais valiosas que podemos aprender com as pessoas com deficiência. Muitos de nós ficamos tão preocupados em se encaixar perfeitamente no padrão de normalidade imposto pela sociedade que passamos a mascarar sentimentos, vontades e até mesmo o nosso verdadeiro Eu.

Já as pessoas com deficiência não possuem essa preocupação de se enquadrar na sociedade, elas simplesmente vivem a vida.

E, talvez, seja isso que as torne tão leves e encantadoras!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: diario da inclusão social/Internet

*Por Talita Cazassus Dall’Agnol

Por que promover a inclusão de adolescentes e idosos?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A diversidade em uma empresa também refere-se à idade dos funcionários.

Existe uma lacuna muito grande quando o assunto é faixa etária, principalmente para os mais velhos.

Muitas companhias ainda não se atentaram para o fato de que ter pessoas de diferentes idades é muito importante para promover a acessibilidade social.

Isso é válido para os mais jovens, que muitas vezes não conseguem trabalho pela falta de experiência, e para os mais velhos, que devido às condições físicas e limitações próprias da idade se deparam com muito menos oportunidades de emprego.

Para promover os direitos dos jovens, a Lei 10.097 determina que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente entre 5% e 15% dos trabalhadores existentes em cada empresa, cujas funções demandem formação profissional.

Os idosos também têm seus direitos assegurados por lei, sendo, inclusive, proibido fixar idade máxima para os processos seletivos, exceto quando a natureza do cargo exigir.

A Lei 10.741 determina que todo idoso tem direito ao exercício da atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

Considerando que a população brasileira está envelhecendo mais — ou seja, a cada ano que passa, aumenta-se o número de idosos no país —, ela também está economicamente ativa por mais tempo.

Por isso, contar com um mercado de trabalho evoluído e competitivo é muito importante para que essas pessoas possam encontrar suas oportunidades.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Tangerino/Internet