Deficiência intelectual e autismo: qual a diferença?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Muitos sentem dificuldade em identificar a diferença entre a Deficiência Intelectual e o Autismo.

Conhecer as características de ambos os transtornos pode evitar diagnósticos e intervenções equivocadas.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Deficiência Intelectual (DI) são transtornos do neurodesenvolvimento confundidos com muita facilidade.

A falta de informação faz com que muitos acreditem que eles são complementares, ou seja, que não existem um sem o outro. Mas, isso não é verdade: eles são diferentes e podem ser diagnosticados sozinhos ou juntos numa mesma pessoa.

Para um diagnóstico correto e aplicação de intervenções eficazes é preciso compreender, de fato, as diferenças entre o Autismo e a Deficiência Intelectual.

O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade em compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa.

Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.

Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.

O autismo tem causas predominantemente genéticas. Alguns estudos também apontam mutações genéticas e fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como os casos de autismo regressivo, por exemplo.

Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2, moderado e o 3, severo.

Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.

O que é deficiência intelectual? Qual a diferença do autismo?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.

Algumas escalas classificam a DI quando o quociente de inteligência é avaliado abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.

Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.

O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, além de relatórios da escola e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.

Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.

TEA e DI juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual.

Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.

É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.

Viu como há diferença entre a deficiência intelectual e o autismo?

Mas em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados no assunto para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Autor(a): Equipe Instituto Singular/Psicólogas e Terapeutas

Quais são os tipos de deficiência intelectual?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por um nível cognitivo baixo — QI abaixo de 70 — além de dificuldades significativas na vida diária, como autocuidado, segurança, comunicação e socialização.

Pessoas com deficiência intelectual — DI — podem processar as informações mais lentamente, ter dificuldade na comunicação, nas habilidades cotidianas e com conceitos abstratos.

A deficiência intelectual pode ser causada por uma condição genética, problemas na gravidez e no parto, doenças e fatores ambientais.

A DI atinge em torno de 3 a 4% das crianças, que apresentam comportamentos abaixo do esperado para a sua idade cronológica, dificuldades de adaptação, na aprendizagem — demoram mais tempo para aprender o mesmo conteúdo — e em muitas situações do cotidiano por não conseguirem compreender sinais ou situações sociais.

Principais características da Deficiência Intelectual

As crianças com DI, além de apresentarem um nível cognitivo abaixo do esperado, são muito dependentes e necessitam de um adulto que as ajude a compreender algumas coisas.

Também costumam evitar determinadas atividades, porque sentem dificuldade na compreensão e elaboração das mesmas.

A criança com deficiência intelectual demora mais para se alfabetizar e para aprender os conteúdos da escola. Além disso, podem ter dificuldade de interação social por não conseguirem acompanhar conversas e jogos com crianças da sua idade.

Um fator importante a ser avaliado é o risco de crises epilépticas, problemas de aprendizagem e dificuldades relacionadas como síndromes genéticas. Fatores comuns na deficiência intelectual que devem ser avaliados por um médico especialista.

Tipos de deficiência intelectual
Síndrome do X frágil

A síndrome do X frágil é a causa mais comum de deficiência intelectual em todo o mundo. É uma condição genética causada por uma mutação — alteração na estrutura do DNA — no cromossomo X.

As pessoas nascidas com a síndrome do X frágil podem experimentar uma ampla gama de dificuldades físicas, de desenvolvimento, comportamentais e emocionais. No entanto, a gravidade pode ser muito variada.

Alguns sinais comuns da síndrome do X frágil incluem: atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, dificuldades na comunicação, ansiedade, TDAH e comportamentos semelhantes ao autismo, como bater as mãos, dificuldade nas interações sociais, no processamento de informações sensoriais e falta de contato visual.
Síndrome de Down

A síndrome de Down não é uma doença, mas uma desordem genética que ocorre quando alguém nasce com uma duplicação do cromossomo 21 em seu DNA.

A síndrome de Down é o distúrbio genético cromossômico mais comum e a causa de distúrbios de aprendizagem em crianças. Pessoas com síndrome de Down podem ter características físicas e de desenvolvimento comuns, além de uma incidência maior que o normal de problemas respiratórios e cardíacos.

As características físicas associadas à síndrome de Down incluem: leve inclinação ascendente dos olhos, rosto arredondado e baixa estatura. As pessoas também podem ter algum nível de deficiência intelectual e de aprendizagem, mas isso varia muito em cada caso.

Atraso no desenvolvimento

Quando uma criança se desenvolve mais lentamente em comparação com outras da mesma idade, pode ser um sinal de atraso no desenvolvimento. Neste caso, uma ou mais áreas do desenvolvimento podem ser afetadas, incluindo a capacidade de locomoção, comunicação, aprendizagem e interação com outras crianças.

Às vezes, as crianças com atraso no desenvolvimento podem não falar e se comportar de maneira apropriada para a idade, mas podem progredir à medida que crescem. Para outros, o atraso no desenvolvimento pode se tornar mais significativo ao longo do tempo e afetar o aprendizado e a educação.

Síndrome do álcool fetal

A síndrome do álcool fetal refere-se a condições causadas pela exposição do feto ao álcool. Quando uma mulher está grávida, o álcool cruza a placenta da corrente sanguínea da mãe para a do bebê, expondo-o à concentrações semelhantes às da mãe.

Os sintomas podem variar, mas podem incluir características faciais distintas, deformidades das articulações, danos em órgãos como coração e rins, crescimento físico lento, dificuldades de aprendizado, falta de memória e discernimento, problemas comportamentais e habilidades sociais precárias.

Muitos casos são diagnosticados como autismo ou TDAH, pois os sintomas e sinais são semelhantes. A Organização Mundial da Saúde recomenda que as futuras mães ou as que planejam engravidar devem se abster completamente de álcool.

Causas ambientais e outras

Às vezes, a deficiência intelectual é causada por um fator ambiental ou outras causas, que podem ser bastante variadas como:

Problemas durante a gravidez, como infecções virais ou bacterianas.
Complicações no parto.
Exposição a toxinas como chumbo ou mercúrio.
Doenças como meningite, sarampo ou tosse convulsa.
Desnutrição.
Exposição ao álcool e outras drogas.
Trauma e outras causas desconhecidas.

Aos primeiros sinais de deficiência intelectual, os pais devem procurar um médico, pois quanto antes for diagnosticada, mais efeito terá o tratamento.

Edição: CLEOdonmira Soares dos Santos
Fonte:Referências:DIAS, Sueli de Souza e OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de. Deficiência intelectual na perspectiva histórico-cultural: contribuições ao estudo do desenvolvimento adulto. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2013, vol.19, n.2 [citado 2020-07-10], pp.169-182. Disponível em: . ISSN 1413-6538. https://doi.org/10.1590/S1413-65382013000200003.
TÉDDE, Samantha. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: A APRENDIZAGEM E A INCLUSÃO. Disponível em: https://unisal.br/wp-content/uploads/2013/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Samantha-T%C3%A9dde.pdf

Deficiência intelectual: quais os sintomas e tratamento mais adequado?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazi)]

Segundo dados do IBGE, 6,2% da população brasileira têm algum tipo de deficiência.

Dentro dessa porcentagem, 0,8% têm atraso intelectual.

Isso nos mostra o quanto este assunto deve ser debatido na sociedade, especialmente no que diz respeito às políticas públicas para pessoas com deficiência intelectual.

Os primeiros sintomas desse transtorno surgem ainda na primeira infância e não são difíceis de serem identificados. Se você tem filho e suspeita que ele pode ser um deficiente intelectual, continue lendo este artigo. Separamos as principais informações que você deve saber para garantir uma boa qualidade de vida a ele.

Quais são as principais características da deficiência intelectual?

A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento que acomete o raciocínio e a compreensão. Portadores de DI apresentam níveis cognitivos e comportamentais muito abaixo do seu grau de idade cronológica. Por exemplo: uma criança de 8 anos apresenta um perfil de comportamento e cognição equivalentes ao de uma criança com 4 anos de idade. Geralmente, crianças com DI aparentam ter menos idade do que realmente têm.

A deficiência intelectual traz prejuízos em algumas áreas da vida do portador, como na vida acadêmica e pedagógica. A pessoa com DI tem dificuldade de raciocínio, ou seja, não entende conceitos e nem compreende explicações.

Quais são os tipos de deficiência intelectual?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DI é classificada em quatro níveis:

retardo mental leve (Q.I. entre 50-69);
retardo mental moderado (Q.I. entre 35-49);
retardo mental grave (Q.I. entre 20-40);
retardo mental profundo (Q.I. abaixo de 20).

O que pode causar a deficiência intelectual?

A chance de uma criança desenvolver um transtorno de atraso intelectual está ligada à genética, ou seja, é uma característica herdada geneticamente. Entretanto, em casos mais graves, onde há um grau de deficiência maior, é possível associá-los a possíveis causas, como:

uso de álcool, tabaco ou drogas na gravidez;
anomalias cromossômicas e gênicas;
doenças maternas adquiridas na gestação;
desordens do desenvolvimento embrionário.

Como diagnosticar uma pessoa com deficiência intelectual?

A deficiência intelectual está relacionada ao Quociente de Inteligência (Q.I.) da criança. Ou seja, refere-se à capacidade que o cérebro possui de acompanhar as fases do desenvolvimento infantil de acordo com a idade. Anteriormente, o transtorno era conhecido como retardo ou atraso mental.

A deficiência intelectual é diagnosticada em crianças até os 18 anos de idade. Em geral, os primeiros sinais surgem na fase do desenvolvimento psicomotor dos bebês.

Os principais sintomas são:

dificuldades de adaptação;
aprendizado mais lento;
ingenuidade exacerbada;
má compreensão de sinais e situações;
alto nível de dependência com os pais;
problemas de inter-relacionamento;
dificuldade para elaborar e exercer atividades.

Se o seu filho apresenta algum dos sintomas listados, procure especialistas na área de comportamento infantil e adolescente. Provavelmente, ele precisará ser avaliado por neurologistas, psiquiatras, pedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Isto se faz necessário porque portadores de DI podem desenvolver outros transtornos e doenças que podem se associar à sua condição.

As pessoas com deficiência intelectual têm mais risco de ter crises epiléticas, problemas severos de aprendizagem, dificuldades relacionadas e outros problemas.

Por isso, o acompanhamento multidisciplinar se faz necessário, na maioria dos casos.
Como é o tratamento de pacientes com deficiência intelectual?

Não existe cura ou remédio para a deficiência intelectual.

Alguns medicamentos são utilizados para regular os sintomas e ajudar a criança a se desenvolver melhor nas terapias e estimulações.

Profissionais de diferentes áreas são responsáveis por estimular e delegar tarefas aos pacientes com DI. O intuito é fazer com que eles se esforcem para criar mais redes neuronais no cérebro.

Seja qual for o método indicado, os pais devem ser treinados e orientados para estimular seus filhos em casa e manter a consistência do tratamento.
Terapia ABA

A Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis) é o método mais eficaz para tratar transtornos do desenvolvimento infantil, como a deficiência intelectual e o autismo.

A terapia ABA trabalha as necessidades do paciente com o intuito de melhorar suas habilidades e comportamentos sociais. Este tipo de intervenção não exige o uso de ferramentas específicas, podendo ser praticada até mesmo em casa pelos pais. Para iniciar as atividades, um analista comportamental deve ser consultado.

A salz Clínica oferece terapia ABA para autismo, deficiência intelectual e outros transtornos com o método ABA. Somos especialistas em oferecer atendimento multidisciplinar para diversas áreas da saúde, como psicologia escolar, terapia ocupacional, home care, psicopedagogia, fonoaudiologia e muito mais. Atendemos na Clínica de psicologia em Mogi das Cruzes, temos psicólogos em Suzano e em outros locais da grande São Paulo.

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Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: saizclinica/Internet

Deficiência intelectual e múltipla: O que seria?

CLEOdomira Soares dos Santps (Cascavel – Pr – Brazil)

Pessoas com deficiência são aquelas que possuem o impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial ao longo prazo que, junto a uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Dentre os tipos de deficiências mais conhecidas, são elas:
Auditiva;
Visual;
Física;
Intelectual;
Múltipla.

Aqui nesta matéria, você verá o que seria deficiência intelectual e múltipla.

O que é a deficiência múltipla?
Esta deficiência, é a junção de duas ou mais deficiências no mesmo indivíduo, causando atrasos em seu desenvolvimento e na sua capacidade de adaptação.

Ela pode ser agravada por alguns aspectos, como por exemplo a idade que este indivíduo se tornou deficiente, o grau desta deficiência e a quantidade de associações que apresenta.

O que seria a deficiência intelectual?
Ela reflete no funcionamento intelectual com limitações significativas em áreas importantes da vida, tais como a comunicação, relacionamento, estudo, trabalho, dentre outros.

Essa limitações surgem normalmente antes dos 18 anos de idade, podendo ser acompanhada de transtornos mentais (bipolaridade, esquizofrenia, depressão), assim como pode acontecer de modo autônomo.

Além disso, a deficiência intelectual é um sinal de mais de 2.000 condições, incluindo doenças genéticas raras.

A deficiência intelectual – antigamente, denominada retardo mental – caracteriza-se pela capacidade significativamente reduzida de processar informações novas ou complexas e de se aprender e aplicar novas habilidades (inteligência prejudicada).

Basicamente, essas alterações surgem durante o período de desenvolvimento das faculdades que determinam o nível geral de inteligência, ou seja, das funções cognitivas, de linguagem, habilidades motoras, dentre outras, e que tem um efeito duradouro sobre o desenvolvimento.

O nome correto é “pessoa com deficiência intelectual”
De acordo com a história, a deficiência intelectual já recebeu outros nomes que hoje não são mais utilizados.

Vários nomes podem ser listados, tais como criança atrasada, criança excepcional, retardada mental, deficiente mental, criança com deficit intelectual e do desenvolvimento.

Como funciona o relacionamento
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) garante que a pessoa com deficiência pode casar-se ou constituir união estável e exercer seus direitos sexuais e reprodutivos.

Além disso, é garantido por lei que a pessoa com deficiência pode exercer o seu direito de decidir sobre o número de filhos que deseja e deve ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar.

As pessoas deficientes também podem exercer o seu direito de ter convivência familiar e comunitária. Também é possível exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

Dicas de como se comportar
Preste atenção em como a pessoa está interagindo
Aja naturalmente quando for se dirigir a uma pessoa com deficiência intelectual ou múltipla.

Trate a pessoa sempre com respeito e consideração. Caso seja uma criança, trate-a como uma. Caso seja adolescente ou adulta, trate da mesma maneira que trataria qualquer pessoa da respectiva idade.

Não ignore a pessoa, cumprimente e se despeça da mesma maneira que seria com alguma outra pessoa.

Não seja superprotetor. Deixe que ele ou ela faça ou tente fazer sozinho tudo o que possível – sempre levando em consideração a idade da pessoa – Apenas ajude quando haver a necessidade real.

Não subestime a sua inteligência. Sabe-se que pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas mesmo assim podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Procure ajuda de um psicólogo(a)
O psicólogo pode desenvolver ou ampliar a capacidade funcional e o desempenho dos indivíduos, tendo como objetivo desenvolver habilidades cognitivas, psicossociais, profissionais e artísticas.

O desenvolvimento dessas habilidades contribui para a conquista da autonomia e participação social. O trabalho deve ter uma abordagem interdisciplinar e o envolvimento direto de cuidadores e também a família nestes processos.

Para que a criança chegue a uma determinada fase do desenvolvimento, ela precisa ser estimulada. Estimular é ensinar, motivar, aproveitar objetos e situações no processo de construção do conhecimento. A avaliação psicológica contribui para a criação de um programa de apoio e de orientação para as famílias.

O psicólogo também pode fazer reabilitação domiciliar.

Essa opção é indicada para pessoas que, estando em estabilidade clínica, necessitam de atenção à saúde em sua própria casa

. A reabilitação domiciliar é uma oportunidade de tratamento e de prevenção de que ocorra agravamentos no processo.

Independentemente da idade, as pessoas com deficiência podem se beneficiar da psicoterapia. Afinal, as pessoas com deficiência podem ter suas dúvidas e angústias diante da vida em qualquer fase da mesma.
Faça a pessoa deficiente aproveitar a vida

Ter algum tipo de deficiência pode trazer muito desconforto emocional para a própria pessoa e para a sua família, pois por muitas vezes acaba sendo algo novo e desconhecido, há o desconhecimento de como educar ou simplesmente tratar este indivíduo.

No entanto, o sofrimento não é a única possibilidade nesses casos. Muitas pessoas com deficiência encaram as dificuldades da vida com otimismo e leveza. Essa forma de encarar a vida depende de como pensamos e agimos, ou seja, depende de como
percebemos o mundo, as pessoas ao nosso redor e nós mesmos. Viva a vida como ela deve ser, de forma leve!

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: espacoreligare/Internet