O autismo e o orgulho

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

“Se há orgulho em ser autista? É incerto dizer, pois o orgulho deveria advir do que alcançamos e não daquilo com que nascemos. Seria como ter orgulho em ser loiro”

Escrito por Beatriz Carvalho, aluna de 5º ano do Mestrado Integrado em Psicologia, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, este artigo, publicado originalmente no jornal O Público, propõe-se a discutir o dia do orgulho autista. Ao que a palavra orgulho da data se refere? Confira na leitura:

“No dia 18 de junho celebra-se o Dia do Orgulho Autista.

Um dia dedicado à celebração da neurodiversidade e das caraterísticas únicas das pessoas com o transtorno.

Quando nos orgulhamos do autismo, estaremos a orgulhar-nos das dificuldades? Estaremos menosprezando essas características ao tomá-las como traços de identidade, esquecendo-nos da sua origem como transtorno?

Uma das premissas do Dia do Orgulho Autista é a ideia de que as pessoas com autismo não são doentes, mas sim que as suas características são únicas.

No entanto, o próprio nome de “transtorno do espectro do autista” sugere as dificuldades e sofrimento que daí advêm, sendo insensato diminuí-lo ao ponto de “particularidades do indivíduo”.

Ao fazê-lo, esquecemo-nos de tudo aquilo que as pessoas com autismo atingem, apesar da sua perturbação, ignoramos todos os esforços feitos para aumentar o bem-estar e sucesso desta comunidade e diminuímos o esforço que fazem para atingir os seus objetivos, apesar das suas dificuldades.

A celebração da diferença passa por elevar os sucessos das pessoas, apesar da mesma, e não pela normalização das suas dificuldades, e aí há muitos motivos para orgulho.

Sendo o transtorno do espectro autista caracterizado por déficits persistentes na comunicação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, existem vários marcos para a pessoa com autismo e para os técnicos que com ela trabalham que são motivos de orgulho.

Sempre que uma pessoa com autismo ultrapassa o sofrimento que lhe causa a interação social e interage com sucesso, sempre que consegue reunir esforços para entrar no mercado de trabalho ou ir à escola todos os dias, apesar da sua percepção do mundo ser tão diferente da nossa, há um motivo de orgulho sem igual. Sempre que alguém deixa o preconceito de lado e olha para uma pessoa com autismo como para si mesmo, há motivo de orgulho.

Não deveria ser necessário um dia do Orgulho Autista para que todos nós olhássemos para a pessoa com autismo como um ser humano com valor e motivos de orgulho.

Deveria estar implícito nas regras de convivência básica. Mas se assim for necessário, que esteja sempre presente que o transtorno do espectro autista se manifesta de formas totalmente diferentes de indivíduo para indivíduo, mas não o define.

Se há orgulho em ter autismo? É incerto, pois o orgulho deveria advir do que alcançamos, e não daquilo com que nascemos. Seria como ter orgulho em ser loiro.

Mas certamente há orgulho em ser humano, ter defeitos e qualidades, ser único e atingir objetivos e metas”.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Vida mais Livre/Internet

Sentimos a música através da vibração, diz dançarino surdo

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Grupo de deficientes auditivos de Joinville dançou coreografia de hip hop.
Ações de acessibilidade foram ampliadas e este ano cegos terão intérprete.

Um tablado de madeira e boa vontade é tudo que um surdo precisa para dançar, conforme Ruth Souza, intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Festival de Dança de Joinville.

Este ano, ela conta que pela primeira vez um grupo de deficientes auditivos dançou uma coreografia de hip hop como parte das ações do evento.

Além disso, outras propostas de acessibilidade foram incluídas, como a contratação de um intérprete para cegos.

Eduardo e Ruth fazem os gestos que significam ‘Festival de Dança de Joinville’ em Libras
Eduardo e Ruth fazem os gestos que significam
‘Festival de Dança de Joinville’ em Libras

Eduardo Tanaka é de Curitiba (PR), onde atua como professor de Libras.

Ele nasceu ouvinte, mas aos seis meses teve meningite e ficou surdo.

Desde então, aprendeu a se comunicar de diversas formas. Além de Libras, faz leitura labial e sussurra palavras facilmente compreendidas.

Ele foi um dos surdos que caiu na dança e integrou a coreografia de hip hop montada em Joinville. Segundo ele, é pela vibração do chão que eles conseguem acompanhar o ritmo.

“Para quem assiste, nem percebe que eles são surdos.

Eles têm uma sensibilidade aguçada e um aspecto visual muito mais preciso que o nosso. Nem precisam da música, como nós precisamos”, explicou Ruth.

Acessibilidade
Segundo a intérprete, que fundou em Joinville um instituto para surdos, o IJAS, a estimativa é que pelo menos dois mil surdos acompanham o Festival de Dança, mas as ações de acessibilidade são recentes.

“O Festival tem 32 anos, mas somente há quatro há o papel do intérprete de Libras. Nos primeiros anos, ainda, eu ficava em um cantinho do palco e os surdos ficavam perdidos, porque quem estava longe não tinha como acompanhar”, comentou.

Este ano, uma cabine foi montada ao lado do palco e a imagem de Ruth é projetada em um telão. “Isso sim é acessibilidade. Não importa onde o surdo estiver, ele vai acompanhar”, completa.

Ruth e Eduardo também ajudaram a incrementar ações de acessibilidade na página do Festival de Dança e criaram os gestos em Libras que significam o nome do Festival. “Há dois mil surdos só em Joinville e 184 mil em Santa Catarina. É um número expressivo, que a maioria não imagina. E eles amam dança, por isso é preciso pensar nesse público”, comentou Ruth.

O presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz da Silva Filho, destacou as ações de acessibilidade como um dos principais investimentos deste ano.

Segundo ele, na Noite de Gala, uma intérprete para cegos, especialista na área, fará a narração do que vai ocorrer no palco. Além disso, também foram melhorados os espaços para acesso de cadeirantes.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: G1/Internet

FILHO DE GAL COSTA: Gabriel sofria de doença rara ao ser adotado por Gal Costa

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Gal Costa conheceu o filho adotivo quando ele tinha apenas 2 anos, em 2007, num abrigo do Rio de Janeiro; na época da adoção, o garoto sofria de doença rara

GAL COSTA FILHO Cantora adotou Gabriel Costa, hoje com 16 anos –

A cantora Gal Costa, que morreu nesta quarta-feira (9), deixou um filho adotivo chamado Gabriel, atualmente com 16 anos. O motivo da morte de Gal ainda não foi divulgado.

Gabriel Costa Penna Burgos nasceu em 2005. Ela o conheceu quando o adolescente tinha apenas 2 anos, em 2007, em um abrigo no Rio de Janeiro. Na época da adoção, o garoto sofria de raquitismo.
FILHO DE GAL COSTA: Gabriel sofria de doença ao ser adotado

O raquitismo é uma doença nos ossos que afeta crianças, causada pela deficiência de vitamina D ou de cálcio.

Isso faz com que a estrutura do osso fique fraca, e os ossos longos dos braços e pernas se tornem frágeis e tortos.

A maternidade, segundo a cantora ressaltava em entrevistas, mudou completamente sua vida. “Criança é a melhor coisa do mundo. Ele mudou minha rotina, minha vida. Hoje sou uma pessoa mais feliz”, contou, disse a Jô Soares.

“Ele é um amor, uma luz na minha vida. Sempre me fez muito bem ficar perto dele. Agora… é um típico adolescente que fica no quarto trancado, jogando (risos). Eu faço tudo para ele e por ele e agora quero ser avó. Gabriel será um ótimo pai – disse, em entrevista ao Globo em 2021.

Nessa mesma entrevista, Gal Costa afirmou que o sonho de sua vida sempre foi ser mãe. Revelou, inclusive que tentou ter um bebê com Milton Nascimento.

GAL COSTA FILHO: Cantora deixa filho adotivo

Gabriel Costa tina raras aparições nas redes sociais da cantora, que era bem reservada quanto à vida pessoal.

Por conta disso, ela chamou a atenção de fãs em junho deste ano, quando celebrou o aniversário de 16 anos do jovem no Instagram. “Parabéns, filho. Te amo!”, escreveu na época.

Por conta disso, ela chamou a atenção de fãs em junho deste ano, quando celebrou o aniversário de 16 anos do jovem no Instagram. “Parabéns, filho. Te amo!”, escreveu na época. Na foto, ele acaricia o cabelo dela e ri.

Gal Costa, lenda da MPB, morre aos 77 anos

Consagrada como uma das maiores vozes do Brasil, a cantora Gal Costa morreu aos 77 anos, em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da artista, ela sofreu um infarto.

Gal Costa nasceu em Salvador em 1945, batizada de Maria das Graças Penna Burgos, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, que conta de forma detalhada sua trajetória premiada na música nacional.

GAL COSTA: Leia sobre o último show da cantora no Recife: “Se não curou um pouquinho, Gal ao menos restabeleceu algo”

Fã de bossa nova desde a adolescência, Gal Costa fez seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana, já ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé.

Relembre a trajetória de Gal Costa

Gal Costa nasceu em Salvador em 1945, batizada de Maria das Graças Penna Burgos, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, que conta de forma detalhada sua trajetória premiada na música nacional.

Fã de bossa nova desde a adolescência, Gal Costa fez seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana, já ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé.

Seu primeiro LP, Domingo, foi gravado em 1967, ao lado de Caetano Veloso e com produção de Dori Caymmi. Quando seu primeiro álbum individual foi lançado, em 1969, Gal Costa já havia gravado sucessos icônicos de sua carreira, como Divino Maravilhoso, apresentado no IV Festival de Música Popular Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Tropicália.

Com uma carreira de interpretações inesquecíveis, a cantora também marcou época quando, em 1975, gravou Modinha para Gabriela, para ser o tema da novela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal Costa se uniu a Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso para formar Os Doces Bárbaros, grupo que reuniu multidões em seus shows.

Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Gal Costa marcou com sua voz composições de grandes nomes da música brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Festa do Interior, de Abel Silva e Moraes Moreira, Sonho meu, de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, Pérola Negra, de Luís Melodia, e Chuva de Prata, de Ed Wilson e Ronaldo Basto.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Uol/Internet

Festa para todos: Ultra Festival investe em acessibilidade e interpretes para pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

>os quatro palcos do evento, há profissionais nas áreas de acessibilidade para traduzir as músicas Libras-Gabriel Mecca-22/04/2023

Como aproveitar um festival de música eletrônica tendo deficiência auditiva? O Ultra Brasil pensou em uma solução para incluir esse público na festa.

Em parceria com a empresa All Dub Group, especializada em acessibilidade e dublagem, há profissionais de Libras em todos os palcos.

Dessa maneira, sempre tem um responsável pela tradução nas áreas de acessibilidade do evento.

No palco principal, quem estava com essa missão era Daniel Monteiro, 37. Em cada uma das músicas, ele estava lá para interpretar.

“Começo estudando repertório dos artistas que vem ao evento, para ter mais ideia do que esperar. O eletrônico tem seu gênero e seu estilo, que nos levam pra uma atmosfera diferenciada.

A iniciativa do Ultra de transformar o evento com acessibilidade com intérprete e audio descrição, é uma coisa única”, explica.

Mesmo Djs produziram músicas instrumentais, Monteiro conta que também faz parte do trabalho passar a emoção das batidas. Cada gênero tem suas formas de traduzir em Libras, e a música eletrônica em sua particularidade.

“É um trabalho incrível. É muita emoção, muita garra. Para mim, é um arrepio só de estar aqui”, completa.

E o trabalho deles não se limita a traduzir música. Para qualquer auxílio que as pessoas precisarem, como ir em um dos bares ou na praça de alimentação, eles estarão lá para ajudar.

A responsável pela All Dub Group no Ultra é Heloisa Goes. Ao ser questionada sobre a ida de pessoas com deficiência em festivais, ela explica que a demanda vem aumentando nos últimos meses.

O que era algo difícil de acontecer há dez anos atrás, agora está ficando mais comum.

“Tenho percebido o aumento de pessoas com deficiente que sentem seguros para vir em eventos grandes assim.

Ele sabe que ele vai estar incluído, pois encontra pessoas que podem tirar dúvidas, instruir sobre como chegar ao banheiro ou praça de alimentação”, afirma.

Neste ano, eles já fizeram o mesmo serviço em outros grandes festivais, como o Lollapalooza e o Tardezinha, festa intinerante do cantor Thiaguinho.

Após sete anos, o Ultra está de volta ao Brasil.

O festival acontece nos dias 21 e 22 de abril no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: uol/cultura/Internet

Estereótipo e discriminação das pessoas com deficiência: o que são esses termos e como combater essa prática?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

As pessoas com deficiência enfrentam grandes desafios de inclusão por causa dos estereótipos e discriminação. No entanto, são atitudes que dá para evitar e até mesmo aprender a evitá-las.

A fim de que a sociedade se torne mais inclusiva e respeitosa.

O que é o estereótipo em pessoas com deficiência?

Nos dias atuais, tem se falado muito sobre esse termo e pouco se sabe sobre ele. Assim, significa uma ideia ou imagem já formada sobre algo. Dessa forma, alguns dos exemplos mais conhecidos a respeito dessa palavra são:

Todo brasileiro gosta de futebol e samba;
Mulher gosta de rosa e homem de azul;
Na África só existe pobreza.

Podem estar ligados a imagens que são neutras ou positivas em alguns momentos. No entanto, o mais comum é que seja sobre alguma ideia preconceituosa.

Por que isso acontece?

Ao longo dos anos, os estereótipos crescem por conta das gerações e da crença popular. Mas, muitos meios de informações também ajudam a criar a visão errada e estereotipada.

Contos que têm a moça como frágil e um homem forte como herói é um exemplo disso.

Em boa parte das vezes, essa ideia é criada para agradar a um público. Porque torna-se mais fácil criar certos personagens em determinadas histórias. Dessa forma, as mesmas ideias continuam a ser passadas ao longo do tempo, sem mudanças.

Tipos

Há diferenças nos tipos de estereótipos que existem, já que podem ser em relação a gênero ou classe social. No entanto, também tem aqueles que se referem a beleza e cultura. Assim, há muitos que se reproduzem sem que alguns se deem conta disso.

às suas capacidades nos estereótipos
Discriminação com pessoas com deficiência

A discriminação nem sempre é fácil de ver durante o dia a dia, pois pode acontecer de forma velada. Aliás, até mesmo os estereótipos fazem com que ela se propague por conta da visão preconceituosa. Assim, a melhor forma de identificar um caso como esse é notar:

Rejeição;
Exclusão;
Distinção.

Qualquer atitude que retire os direitos ou liberdade da pessoa com deficiência é uma discriminação. Portanto, pode acontecer de forma direta ou indireta, sem que ninguém perceba. Por isso, continua tão difícil de combater e mudar o pensamento das pessoas.
Indireta ou direta

Com a forma direta da discriminação é mais fácil de notar em matriculas de escola. Por exemplo, quando não permitem que uma criança estude no local por conta de sua condição. Então, seria uma forma de rejeitar e excluir, sem tentar criar um ambiente seguro.

No caso indireto, pode surgir no momento de contratar para um emprego. Assim, exige-se algo que não será essencial para a vaga, como certas qualificações ou aptidões. Já que com essas exigências, alguns com deficiência não se encaixam.

Combate aos preconceitos contra pessoas com deficiência

O primeiro objetivo é entender que todos têm os mesmos direitos e são iguais. No entanto, também é preciso ter equidade de oportunidades para que possam se incluir na sociedade. Por isso, existem as cotas em empregos, mas os pontos mais essenciais são:

Inclusão;
Acessibilidade digital.

Tem leis que garantem esses aspectos e isso é uma ótima forma de combater os preconceitos. Mas, todos precisam colaborar e aprender mais sobre o assunto. Dessa forma, qualquer ambiente pode se tornar seguro e justo.

Sociedade capacitista

Milhões de pessoas com deficiência enfrentam o capacitismo. Isso acontece porque muitos acreditam que as limitações devem ser corrigidas por médicos. Portanto, a sociedade enxerga esse grupo como incapaz.

Esse seria um dos tipos de estereótipos mais famosos e conhecidos que existem.

Então, também se torna uma forma de discriminar ao acreditar no conceito de incapacidade. Além disso, ainda existem os termos ofensivos e indivíduos que não veem problema nisso.

Foto: Pessoas com deficiência precisam de ambientes livres de qualquer discriminação
Pessoas com deficiência e o preconceito

Há diferença entre preconceito e discriminação, apesar do que dizem. Por exemplo, discriminar significa violar a forma certa de tratar as pessoas. Mas, também impedir que todos tenham o mesmo acesso a boas oportunidades.

O preconceito é uma opinião sobre um certo grupo social. Dessa forma, a base está em generalizar e criar um julgamento sobre alguém. Quanto a discriminação, ela cria a exclusão e a distinção dessas mesmas pessoas.
Como evitar?

Descobrir mais sobre o tema é uma ótima forma de aprender a tratar as pessoas com deficiência. Muitos dos estereótipos se mantém pela falta de informação sobre como lidar com as situações. Assim, não aprendem a evitar falas ofensivas ou tratamentos diferentes.

Mesmo que nos dias atuais seja mais fácil de se informar, nem todos querem. Mas, mudar a forma de pensar e sentir a vontade de contribuir para uma boa sociedade, faz a diferença. Por isso, mesmo que pareça o mínimo, muitas vezes já está fazendo mais do que pensa.

Reduza o capacitismo contra pessoas com deficiência

Uma das melhores formas de combater tanto os estereótipos quanto a discriminação é evitar o capacitismo. O termo tem relação com as atitudes que discriminam ou mostram preconceito, de acordo com termos pejorativos. Assim, os mais conhecidos são:

Aleijado;
Retardado;
Fazer de surdo.

São expressões que devem ser evitadas para ajudar a combater o preconceito. Dessa forma, não use-as, ainda mais ao se referir à uma pessoa com deficiência. Além disso, em locais de trabalho, por exemplo, isso torna o ambiente mais seguro e igualitário.
Ensinar

Nem todas as pessoas entendem o problema a respeito desses termos ofensivos. Por isso, uma forma de fazer com que todos parem de usar é conversar sobre o assunto. Portanto, conscientizar o público é o primeiro passo.

Mesmo em locais de trabalho, os colaboradores devem aprender sobre o tema, seja com palestras ou outros meios. Dessa forma, é uma maneira de começar a colocar as boas atitudes em prática. Além disso, até mesmo escolas podem ensinar sobre isso.
Direitos iguais

As pessoas com deficiência merecem respeito e por isso, esse assunto é tão relevante. Assim, esse tema não deve ser visto como um tabu. Afinal, debater isso é necessário para que a sociedade comece a mudar, mesmo aos poucos.

Ter acessibilidade e inclusão é um direito de todos e as pessoas devem se adaptar a isso. Dessa forma, os desafios do dia a dia tendem a diminuir e se cria locais mais seguros.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Igual/Intrnet

Tipos de adaptações para deficientes PcD

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Adaptações mais comuns em carro para PcD
Acelerador á esquerda

Descrição
Equipamento que transfere o comando de acelerador para o lado esquerdo do pedal do freio, sem anular o pedal original do acelerador. Quando não está sendo usado pode ser escamoteado para debaixo do painel, voltando ao sistema original do veículo.
Pomo giratório removível

Descrição
Permite que o motorista gire o volante 360 graus sem tirar a mão do equipamento. Para que outras pessoas utilizem o veículo sem a adaptação, basta dar um click no centro do pomo e ele solta do volante.

Banco de transferência removível

Descrição
Este produto possibilita uma melhor transferência entre a cadeira de rodas e o banco do veiculo, ideal também para idosos.

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Encosto e Assento para Nanismo

Descrição
Um conjunto de ótima qualidade feiro sob medida que proporciona maior bem estar para o motorista e com diversas opções de fixação.
Acelerador e freio manual

Descrição
Equipamento que transfere os comandos de acelerador e freio de serviço para serem controlados pelo membro superior esquerdo do motorista através de uma empunhadura horizontal posicionada ao lado esquerdo do volante de direção do veículo.

Por ser confeccionado com hastes rígidas telescópicas para o acionamento de acelerador e freio, minimiza a probabilidade de problemas de ruptura e funcionamento.

Puxando-se esta alavanca obtém-se aceleração e empurrando-a contra o painel de instrumentos obtém-se frenagem.

Pomo fixo de três pontos

Descrição
Equipamento que auxilia a preensão e giro do volante. Utilizado para usuários com limitações de preensão de mão, extensão e flexão do punho.

Central de comandos elétricos

Descrição
Ideal para baixa mobilidade nos membros superiores, ele reúne até 16 funções do sistema elétrico do veiculo contendo Sensor crepuscular
(na ausência de luminosidadeos faróis ascendem automaticamente)

1- Buzina; 2- Lanterna farol alto/baixo; 3- Seta direita; 4- Farol de neblina; 5- Saída auxiliar; 6- Injetor de água traseiro; 7- Limpador traseiro; 8- Seta esquerda; 9- Limpador dianteiro 1ª e 2ª velocidade temporizador, injetor de água.

Pomo giratório fixo

Descrição
Permite que o motorista gire o volante 360 graus sem tirar a mão do equipamento. Possibilita fazer manobras com muito mais praticidade. O movimento de disterçar e estacionar paralelamente ficam ainda mais fáceis e rápidos.

Prolongador de pedal (Nanismo)

Descrição
Equipamento feito sob medida e adaptável em qualquer veículo podendo ser ou não removível a escolha do cliente.

Base giratória para banco

Descrição
Equipamento que facilita o embarque e desembarque de passageiros com mobilidade reduzida ou idosos. Pode ser instalada no banco original do veículo não havendo necessidade da troca dos bancos.
Acelerador a esquerda universal

Descrição
Único modelo de acelerador a esquerda totalmente universal que pode ser instalado em qualquer veículo.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:https://cnhespecial.sjc.br/tipos-de-adaptacoes-para-deficientes-pcd-pne

Como promover a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O que dizem as legislações sobre acesso ao ensino para pessoas com deficiência? Como garantir que a IES seja inclusiva?

Quais ferramentas podem auxiliar nessa tarefa? Confira neste artigo!

A inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior: fotografia com foco na mão de uma pessoa ensinando Libras para outras três pessoas.

Um dos desafios da educação na atualidade é garantir a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior.

Afinal, a Constituição Federal de 1988 estabelece a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho e a igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Para tal, uma série de mecanismos legais foram criados, ao longo dos anos, para melhor atender às demandas educacionais das pessoas com deficiência.

Sendo assim, as instituições de educação superior (IES) realizam, em consonância às mudanças na legislação, uma série de atualizações para se manterem ajustadas aos padrões de ensino para as pessoas com deficiência (PcDs). A partir delas, caminham para o oferecimento pleno de uma educação inclusiva.

Vamos conferir, neste post, algumas referências e dicas sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior.

Também falaremos sobre o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e como celebrá-lo nas IES. Boa leitura!

Um bilhão de chances de fazer diferente

Por muitos anos estigmatizadas, as pessoas com deficiência são uma grande parcela da população mundial, chegando a 15%. Logo, o acesso a ambientes variados, como os de educação superior, deve ser uma garantia, para que essa população tenha acesso mais amplo ao mercado de trabalho.

São mais de um bilhão de pessoas que esperam que um padrão de normalidade, baseado nas pessoas sem deficiência, possa ser revisto. São um bilhão de chances de trabalhar a inclusão, muito além da tolerância nas instituições de ensino.

O que é inclusão da pessoa com deficiência na educação superior?

Um primeiro ponto a se considerar é quais as dinâmicas envolvidas na titulação de pessoas como “normais”.

Todos nós possuímos diferentes formas de manifestar nossas dificuldades e talentos, o que, por muitas vezes, se encaixa nos padrões das instituições de ensino e do mercado de trabalho.

A inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior passa pela ideia de que é possível promover um ambiente saudável, para que elas possam desenvolver suas habilidades, assim como manifestar suas dificuldades, como qualquer outro aluno.

Qual o papel das IES na inclusão de PCDs?

De acordo com o Censo Superior da Educação de 2018, apesar de o número de PCDs nas universidades ter crescido 70%, a partir da reserva de vagas, são apenas 0,52% do total de alunos que fazem parte de alguma instituição de ensino superior.

As IES são uma porta para a qualificação das pessoas com deficiência, possibilitando, dessa forma, que estejam mais preparadas para assumir funções diversas no mercado de trabalho.

Além disso, as instituições podem atuar como um ambiente de convívio saudável quando promovem a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior e trabalham pela não estigmatização das PCDs.

A inclusão na legislação brasileira

É importante saber que a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior não é apenas um esforço extra das IES em acolher alunos com perfis diversos. A educação é um direito fundamental e, no caso das pessoas com deficiência, assegurado por uma série de leis e normas.

O principal regimento em relação a isso é o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Por ser uma legislação relativamente recente, outras leis e resoluções normativas foram publicadas ao longo dos anos para dar garantias às pessoas com deficiência a respeito de sua relação com o ensino superior. Acompanhe os principais destaques:

Decreto nº 3.298, 20 de DEZEMBRO de 1999

Parte da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que discorre sobre a Política Nacional para integração da pessoa com deficiência, o decreto nº 3.298 traz pontos importantes para se considerar, como a necessidade de adequação da construção e reforma de estabelecimentos de ensino às normas técnicas da ABNT.

Além disso, delimita que o Ministério da Educação deve dar instruções para que conteúdos, itens ou disciplinas relacionadas às pessoas com deficiência sejam incorporados pelos programas de educação superior. Nele, há garantia para as PCDs terem suas atividades e avaliações adaptadas à sua necessidade, incluindo tempo adicional para entrega de trabalhos.

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva foi instituída em 2008 pelo Ministério da Educação, e tem como intenção acompanhar os avanços da luta das pessoas com deficiência por ensino de qualidade.

Os pontos que chamam a atenção nesse texto são a responsabilidade das IES em promover formação docente voltada para a diversidade e especificidades dos estudantes com deficiência, além da implantação de recursos pedagógicos e arquitetônicos que contemplem as necessidades desse público.
Plano Nacional de Educação (PNE)

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Lei n° 13.005 de 2014. A meta defende que o ensino das pessoas com deficiência seja orientado pelo uso de tecnologias assistivas, que visam maior integração do segmento na vida escolar, o que tornaria o uso destas nas IES uma continuidade nas boas práticas do ensino escolar.

Além disso, a mesma meta estimula a formação docente com direcionamento para políticas de inclusão, o que corresponde aos interesses das instituições de ensino superior em manter em seu quadro funcional profissionais que consigam aplicar fundamentos da acessibilidade em suas aulas.

Estatuto da Pessoa com Deficiência

A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, assegura e promove os direitos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência.

A partir dela, é possível definir quais cidadãos se enquadram como PcD. O Estatuto ainda estabelece uma série de medidas para promover a inclusão nas diversas esferas da sociedade

Os pontos de atenção para as IES

O Estatuto traça algumas barreiras existentes, como urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações, atitudinais e tecnológicas, que podem ser impeditivos para que o processo de integração das pessoas com deficiência seja eficaz.

Além disso, há uma série de indicações importantes para ambientes de atendimento ao público, como o direito ao atendimento prioritário, a disponibilização de pontos de parada, acesso à informação a partir de recursos acessíveis, entre outros.

A educação como direito básico

O direito ao acesso das PCDs ao ensino é estendido a todos os níveis de aprendizado, inclusive o superior. De acordo com artigo 28 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, é obrigação de todas instituições de ensino que algumas regras sejam seguidas.

Entre elas, estão, por exemplo, o aprimoramento dos sistemas educacionais, a adoção de medidas, individuais ou coletivas, para maximizar o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, a adoção de práticas pedagógicas inclusivas na formação de professores, entre outros.
O processo seletivo

Os processos seletivos das IES devem seguir as diretrizes do Estatuto. Ainda no processo de inscrição, é estabelecido que haja atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das instituições de educação superior. É preciso que seja feita a tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.

O formulário de inscrição de exames deve ter campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva que irá precisar.

Caso necessário, o candidato pode solicitar dilação de tempo, conforme demanda individual.

Na correção das provas, é preciso que sejam adotados critérios de avaliação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência.

Os critérios do MEC para inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior

Como cabe ao poder público assegurar que as políticas de acessibilidade sejam cumpridas, o Ministério da Educação realiza o credenciamento, recredenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de cursos superiores. A Portaria nº 3.284/2003 estabelece requisitos mínimos relacionados a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos, baseados nas normas da ABNT.

Além disso, determina que recursos de acessibilidade, para deficientes visuais e auditivos, devem estar disponíveis até que o aluno conclua o curso.

A norma ainda indica que haja flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico, além de estimular o aprendizado da língua portuguesa.

Para realizar a validação da IES, o MEC realiza, conforme o decreto nº 5.773/2003 e da Portaria Normativa MEC nº40/2007, três etapas de avaliação:

a Análise de Admissibilidade, que é um exame da documentação, a Avaliação in loco, feita pelo INEP, e o parecer final do órgão.

O uso de tecnologias assistivas

Com o crescimento do ensino superior a distância, principalmente em decorrência da pandemia, muitas tecnologias foram incorporadas no dia a dia de milhares de alunos. Mas o uso de tecnologia para alunos com deficiência já é uma realidade anterior ao covid-19.

Utilizadas para promover habilidades funcionais em pessoas com deficiência, as tecnologias assistivas são incorporadas ao ensino superior para potencializar a experiência de ensino para esse segmento.

Vamos conhecer algumas delas?

O teclado virtual é uma ferramenta que pode auxiliar pessoas com mobilidade reduzida a partir da seleção das teclas com uma caneta específica para telas, para escrever textos acadêmicos, e até mesmo se comunicar com os colegas e professores, caso haja dificuldade na fala;

O DOSVOX é um sistema operacional que torna computadores comuns acessíveis para pessoas cegas e com baixa visão. Ele promove independência no trabalho e nos estudos e utiliza a síntese de voz para realizar a leitura dos conteúdos dispostos na tela;

Alguns softwares fazem tradução do português para a nossa segunda língua oficial, a Libras (língua brasileira de sinais).

Entre eles estão o Pro Deaf e o Handtalk. O primeiro funciona como um tradutor regular, o que pode auxiliar na comunicação em sala de aula, mas também na interação com os colegas;

O HandTalk oferece um plugin para tornar sites acessíveis para pessoas surdas. Isso pode ajudar as IES a se tornarem ainda mais envolvidas com as pautas de inclusão, ao oferecer informações em Libras em seus portais, por exemplo;

Headmouse é um software gratuito que atua como um mouse virtual, feito para auxiliar pessoas com problemas de mobilidade. Para utilizá-lo o usuário deve ter apenas uma WebCam USB, e pode controlar a função de mouse com o movimento da cabeça;

Soluções simples podem surgir a partir do uso de aparelhos eletrônicos, como um aplicativo de mensagens ou até mesmo um bloco de notas;

A disponibilização de computadores com recursos de acessibilidade pode auxiliar em uma pesquisa na biblioteca, por exemplo.

A preparação dos docentes

Para que as instituições de ensino superior estejam aptas para promover um ambiente de aprendizado acessível, é necessário que os educadores sejam incluídos no processo de delimitação das ações de apoio às PCDs. Mas para que isso ocorra, é imprescindível que a coordenação esteja disposta a dar suporte a esses profissionais.

O primeiro passo é ter uma formação docente que contemple políticas e metodologias de inclusão. A aposta na formação continuada desses profissionais é um passo essencial para o desenvolvimento de um projeto pedagógico inclusivo, que seja executado da forma planejada.

A instrução docente adequada permite que os educadores tenham a capacidade de flexibilizar o currículo de acordo com as necessidades individuais dos alunos com deficiência.

Ir além da sala de aula

Percebeu que durante todo o texto nós utilizamos o termo pessoa com deficiência, ou PCD? O primeiro passo para estabelecer políticas de inclusão é utilizar a denominação mais respeitosa, empregada pelos movimentos que lutam pelas causas de inclusão.

É dever de toda a sociedade assegurar uma educação a salvo de descriminação para os alunos com deficiência, que tal trabalhar essa temática além das estruturas dos prédios e programas de ensino?

Crie espaços para a promoção de diálogos sobre inclusão. Incentive que toda a comunidade acadêmica possa ouvir e debater sobre as dificuldades e potencialidades por trás da diversidade.

É possível estimular a criação de ações de pertencimento, que conectem e celebrem as diferenças entre os alunos.
Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Em 21 de setembro, celebra-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data foi instituída pela Lei nº 11.133, de 2005.

Este dia tem como objetivo celebrar a luta anticapacitista, e conscientizar a população sobre a importância de desenvolver políticas de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Afinal, uma das principais barreiras que as PcDs enfrentam é o preconceito e a discriminação. Isso impede que elas tenham acesso pleno a uma série de recursos, como trabalho, educação e lazer.

Desse modo, esta data é essencial para enfatizar a importância da criação de políticas voltadas à inclusão desta parcela da população.

Como celebrar a data nas IES?

As instituições de educação superior podem promover eventos e atividades, a fim de comemorar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Isso é essencial para aumentar o pertencimento das PcDs, além de ter uma relevante função educativa.

Na lista abaixo, confira algumas atividades que as faculdades podem executar:

Realize palestras;
Promova debates;
Incentive a participação das PcDs nas políticas da universidade.

Entenda em detalhes:
1. Realize palestras

A IES pode realizar palestras, tendo como assunto central a inclusão das pessoas com deficiência. Desse modo, a partir da exposição de especialistas e estudiosos do tema, pode oferecer a seus alunos um panorama da situação atual do Brasil, e quais são as principais lacunas e desafios em termos de políticas públicas.

Isso é importante para educar seu público a respeito do assunto. Além de estudantes, professores e funcionários devem ser incentivados a participar. Os alunos podem ser motivados a pensar em soluções e também a se engajar na luta anticapacitista.
2. Promova debates

Em seguida, a universidade pode realizar debates e rodas de conversa sobre o tema. É essencial que as pessoas com deficiência tenham protagonismo, podendo compartilhar suas experiências e dificuldades.

Com isso, a IES consegue criar um senso de comunidade. É possível entender quais são as barreiras enfrentadas pelas PcDs, o seu ponto de vista, e o que pode ser feito para contribuir em sua luta.

Assim, a faculdade se torna uma agente, participando ativamente da luta contra o preconceito e a favor da inclusão.

3. Incentive a participação das PcDs nas políticas da universidade

Por fim, é necessário que a IES tenha políticas efetivas de acessibilidade e inclusão. Isto é, esta discussão não pode ficar restrita às datas comemorativas. A universidade deve estar constantemente pensando em como combater os obstáculos enfrentados pelas PcDs, produzindo mudanças em sua infraestrutura educacional.

Uma boa maneira de estabelecer boas políticas é ouvindo as pessoas com deficiência. Ou seja, incentivando a participação delas em fóruns e reuniões institucionais, que podem ser realizados no dia 21 de setembro, por exemplo. O quadro da IES deve ser diverso, e as PcDs devem ter espaço para propor ações e também dar seu feedback.

Agora que você já tem um bom panorama sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior, que tal conferir este artigo com 12 dicas de melhoria da experiência do aluno?

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Saraiva Educação
Saraiva Educação

PCD pode Dirigir motos? Veja alternativas e o que diz a legislação

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Você ou algum conhecido possui qualquer tipo de deficiência, mas adoraria pilotar uma moto?

Hoje, você confere aqui se PCD pode dirigir motos. Desse modo, vamos entender a legislação e algumas alternativas para essa parcela da população. Confira se PCD pode dirigir motos!

A princípio, pessoas com deficiencias devem ter os mesmos direitos e permissões que o restante da população.

Nesse sentido, já estamos acostumados a ver esse público dirigindo carros adaptados e fazendo suas coisas normalmente.

Desse modo, sabemos que as motocicletas são veículos perfeitos para a vida urbana.

Isso porque oferecem praticidade, preço justo e pouco uso de combustível. Contudo, também sabemos que motos são mais suscetíveis a acidentes.

Entretanto, não é muito comum ver PCDs pilotando veículos de duas rodas. Logo, vem o seguinte questionamento: PCD pode dirigir motos?

Se você chegou aqui buscando essa resposta, saiba que sim, o público PCD pode dirigir motos!

Porém, é preciso considerar as necessidades e normas impostas pela legislação. Dessa forma, existe, inclusive, uma CNH especial, destinada às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Assim, para ter direito a Carteira Nacional de Habilitação sendo PCD, é necessário passar por exames médicos, psicológicos e práticos de direção, assim como o restante da população.

Contudo, a pessoa PCD de moto será acompanhada por um responsável que irá verificar a aptidão para dirigir. Então, os interessados devem procurar um Centro de Formação de Condutores – CFC que possua veículos adaptados para as aulas.

Para que você entenda melhor, preparamos este artigo explicando corretamente se PCD pode dirigir motos e o que diz a legislação a respeito disso.

De antemão, é importante lembrar que nem todos os condutores PCD podem dirigir motos “comuns” de fábrica. Por isso, existem motos e triciclos adaptados para essa categoria.

Além disso, há mesmo o registro de condutores deficientes físicos, com membros inferiores sem mobilidade ou amputados, que conseguem tirar a habilitação na categoria A.

Entretanto, esses casos ainda são raros e necessitam de um CFC específico para atender os PCDs. Conforme a PL 3986, os exames e provas serão feitos por uma junta médica especial, designada pelo diretor executivo de trânsito do Estado onde o candidato reside.

O Código de Trânsito Brasileiro – CTB dispõe que, em caso de amputação do membro superior direito ou mão direita, o candidato só poderá tirar a carteira de motorista na categoria B. Ou seja, carros, que deverão ser adaptados.

Desse modo, o PCD estando habilitado em sua respectiva categoria, poderá conduzir veículos condizentes com sua necessidade. Logo, caso não cumpra esta exigência, poderá ser multado e perder pontos na CNH.

Então, PCD pode dirigir motos, desde que respeitada a legislação em relação aos casos em que o deficiente se encontra.

PCD tem desconto para comprar moto?

A princípio, o texto do PL 3.986/2019 prevê a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, para a compra de motocicletas por mototaxistas, cooperativas de trabalho e, claro, pessoas com deficiência.

Entretanto, o projeto contempla apenas a aquisição de motos ou scooters nacionais, com motor de até 250 cilindradas.

E se o PCD não puder ou quiser ser o condutor da moto?

Agora que já sabemos que, em alguns casos, o PCD pode dirigir motos, é preciso salientar que, caso ele se enquadre na categoria não permitida ou simplesmente não queira ser o condutor, existem alternativas para se deslocar usando motos.

Nesse caso, uma opção é utilizando os sidecars. Entretanto, não basta apenas comprar o pequeno veículo lateral e instalá-lo na motocicleta.

Desse modo, existem regras do Conselho Nacional de Trânsito que estipulam as normas a serem seguidas para o uso dos equipamentos.

Dessa forma, os sidecars só podem ser adaptados a partir de motos de 125 cc, excluindo também o uso de scooters. Além disso, o equipamento deve estar registrado e seguir todas as resoluções do Denatran.

Porém, vale destacar que os sidecars não são triciclos nem reboques. Ou seja, devem seguir suas próprias especificações para regularização.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: moto2023/pcd

Laudo Médico para PCD Esclarecimentos e Duvidas

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

23/02/2023 – Como é o Laudo Médico para PCD (Pessoas com Deficiência) e veja como conseguir?

Emitido pelo Médico do Trabalho, com a classificação Internacional de Doenças o CID.

O laudo para pcd é peça fundamental para busca de emprego e recolocação, isenção de veiculos ou serviços para pessoas com deficiência, pois comprova o que é preciso para ser pcd.

Veja detalhes para montar o Laudo Médico para PCD para que se cumpram as cotas de contratação de colaboradores com deficiência ou Reabilitados pelo INSS, a legislação especifica quem pode atestar e de que maneira as deficiências serão comprovadas.

Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer a sistemática de fiscalização, a avaliação e o controle das empresas, assim como instituir os procedimentos e formulários necessários à contratação.

Uma das determinações é a necessidade do laudo médico, que pode ser emitido por médico do trabalho da empresa ou outro médico, que ateste a deficiência de acordo com as definições do Decreto nº 3.298/99 (artigos 3º e 4º) e com as alterações dadas pelo Decreto nº 5.296/2004.

O laudo deverá especificar o tipo de deficiência, com o código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID), e ter autorização expressa do empregado para tornar pública a sua condição.

A CID é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.

A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única, à qual corresponde um código, que contém até seis caracteres.

A CID é revista periodicamente e no momento está em vigor a sua décima edição, a CID-10. Dependendo da deficiência, a avaliação deverá ser feita por um especialista e os laudos devem ser recentes, emitidos a menos de um ano.

Nos casos de pessoas com deficiência auditiva e visual é necessário apresentar os exames de audiometria e oftalmológico, respectivamente. Quanto à deficiência intelectual, é aceito o laudo elaborado por um psicólogo.

A audiometria deve comprovar a perda auditiva superior a 41 decibéis, nas frequências 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz, e 3.000Hz, e em ambos os ouvidos. Ou seja, o médico não deve considerar a média aritmética, mas sim a perda em todas as frequências.

O laudo oftalmológico deve comprovar a acuidade visual, não são as doenças do campo visual que atestam a deficiência, mas sim a somatória da perda visual nos dois olhos.

Ainda assim, o médico deve levar em conta a acuidade com o uso da melhor correção: óculos ou lentes de contato. Atestados para obtenção de gratuidade em transporte público, como o Bilhete Único Especial (SPTrans), exames médicos do Detran para obtenção de Carteira Nacional de Habilitação ou perícias médicas judiciais não comprovam a deficiência para as cotas porque usam critérios diferentes.

O laudo médico pode ser emitido por qualquer médico, empregado da empresa ou não, porém em alguns casos é necessária a avaliação de um especialista.

Laudo/Atestado Médico – Pessoas com Deficiência (PcD)

• Nem todas as deficiências enquadram-se na Lei de Cotas, portanto, os laudos devem estar muito bem explicados para que não haja problemas na admissão tampouco com o Ministério Público do Trabalho e/ou Ministério do Trabalho e Emprego.

• O laudo deve ser o mais atual possível.
• O laudo precisa fornecer, além do código da CID, detalhes sobre as limitações funcionais da pessoa na prática, ou seja, a deficiência e sua sequela.

Por exemplo: se consta do laudo encurtamento no membro inferior direito, é importante especificar quantos centímetros, se utiliza prótese ou órtese, muletas, cadeira de rodas, se apresenta “dificuldade para ambular”, “dificuldade para subir escadas”, “impossibilidade de ficar em pé por longos períodos”, “distúrbios da marcha”, etc.

Outros exemplos de preenchimento incompleto e como devem ser detalhados os laudos para melhor caracterização da deficiência:

Amputação do Membro Inferior Esquerdo (MIE) – não fica claro se é no dedo, perna, pé. É necessário descrever a partir de onde houve amputação e, no caso de dedos, quais foram os atingidos. Além disso, descrever a sequela ocasionada: dificuldade em subir escadas, ficar muito tempo em pé, etc.

Amputação no Membro Superior Direito (MSD) – a mesma questão: não fica claro se é apenas um dedo, a mão ou todo o braço. Especificar a altura da amputação, assim como a sequela decorrente: dificuldade para escrever, dificuldade motora, falta de força na mão, não consegue fazer o movimento de pinça ou garra, etc.

Sequela de acidente automobilístico – é necessário descrever os membros atingidos, se foi necessário colocar prótese, detalhar se ficou com dificuldade em algum movimento, por exemplo, se não consegue elevar o braço em mais de 25º.

Deficiência auditiva moderada – quando se trata de deficiência auditiva, sempre encaminhar uma audiometria atualizada. A audiometria deve apontar que a deficiência é bilateral, parcial ou total, e sempre abaixo de 41 decibéis, conforme determina a lei.

Hemiparesia, sequela de AVC – caracteriza a paralisia parcial, mas não diz em qual lado ou membro. É importante também ressaltar o nível de dificuldade motora, as limitações, etc.

Sequela de poliomielite – é necessário oferecer o maior número de detalhes – qual a sequela, membros atingidos e em qual proporção.

Fratura do fêmur – necessita informar a sequela, se possui dificuldades de locomoção, se tem limitação nos movimentos e quais são.

Malformação congênita – completar com mais informações: em qual membro, descrever a deformidade e quais as limitações ou dificuldades geradas.

Encurtamento na perna – informar em quantos centímetros, porque é necessário ser acima de 4,0 cm para enquadrar na cota. Dizer também se precisa de adaptações, se utiliza prótese ou muletas e as dificuldades decorrentes do encurtamento.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: PCD

Qual a melhor cadeira de rodas e os tipos?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Dispositivos de mobilidade, incluindo cadeira de rodas, são uma parte essencial da vida diária de pessoas com deficiência motora.

Uma cadeira de rodas pode melhorar o acesso aos serviços diários e também a qualidade de vida.

Há algumas coisas a considerar antes de comprar uma para você ou para um ente querido.

Neste guia, descrevemos os diferentes tipos de cadeira de rodas disponíveis, juntamente com os principais benefícios para ajudá-lo a encontrar o modelo certo para você.

Olhe este guia! Entenda nos próximos tópicos:
✱ Tipos de cadeiras de rodas
✱ A cadeira de rodas é adequada para você?
✱ Modelos de cadeiras de rodas
✱ Soluções complexas para cadeiras de rodas
✱ Usando sua cadeira de rodas
✱ Transporte público e cadeiras de rodas

Tipos de cadeiras de rodas

Os diferentes tipos de cadeira de rodas podem ser amplamente separados em manuais e motorizadas. Cadeiras de rodas manuais precisam ser impulsionadas ou empurradas pelo usuário ou por um cuidador.

Como o nome sugere, as cadeiras de rodas motorizadas possuem motor e bateria recarregável e são movidas por meio de um controle manual no apoio de braço, exigindo apenas um esforço mínimo do usuário.

Quando se trata de cadeira de rodas manuais, existem modelos automotores e de trânsito. Cadeiras de rodas automotivas permitem que você se empurre usando o aro de mão nas grandes rodas traseiras.

Essas cadeiras de rodas geralmente também vêm com uma alça traseira para o cuidador empurrar quando apropriado.

Cadeiras de rodas de transporte ou dobráveis têm rodas traseiras menores e só podem ser empurradas por um cuidador. Esses modelos geralmente são mais leves e podem ser dobrados para caber no porta-malas de um carro.

A cadeira de rodas é adequada para você?

Uma cadeira de rodas oferece maior liberdade para pessoas com mobilidade limitada como resultado de deficiência ou problema de saúde, seja de curto prazo ou mais permanente.

Embora haja benefícios óbvios em usar uma cadeira de rodas, decidir se uma é a certa para você acaba sendo uma decisão pessoal ou familiar.

A maioria das cadeiras de rodas é projetada para manobrar em espaços pequenos e apertados, tornando-as adequadas para uso doméstico.

Cadeiras de rodas mais robustas são projetadas para serem levadas para fora e podem até ser usadas em terrenos difíceis, como calçadas e declives.

Uma cadeira de rodas pode ser usada em conjunto com outros auxiliares de mobilidade ou formas de transporte.

Cadeiras de rodas dobráveis, por exemplo, são leves e cabe no porta-malas do carro, tornando-as adequadas para uso em viagens ou quando um auxiliar de mobilidade maior pode ser muito pesado.

As cadeiras de rodas também podem fornecer assistência temporária quando você está se recuperando de uma lesão ou operação. Isso permite que você continue a manter sua independência, evitando a fadiga ou um atraso na recuperação causado por muita atividade física.
Modelos de cadeiras de rodas

Depois de considerar como e onde usará sua cadeira de rodas, vamos dar uma olhada nos diferentes tipos disponíveis.

Cadeira de rodas de viagem

Leve e dobrável, uma cadeira de rodas para viagem ou trânsito é uma opção ideal para pessoas que precisam usar uma com pouca frequência ou apenas por curtos períodos de tempo.

Essas cadeiras de rodas têm uma estrutura ultraleve e rodas pequenas, tornando-as fáceis de levantar e dobrar no porta-malas de um carro padrão.

Uma cadeira de rodas de viagem também é uma boa opção para aqueles momentos em que sua cadeira padrão ou auxiliar de mobilidade não é conveniente.

Cadeiras de rodas automotoras

Uma cadeira de rodas automotora oferece independência e flexibilidade. Essas cadeiras de rodas podem ser impulsionadas pelo usuário ou empurradas com a ajuda de um cuidador.

Esta é uma opção ideal para quem quer se locomover sem ajuda em casa, ganhando as características de uma cadeira de rodas de trânsito, inclusive sendo leve e fácil de transportar em viagens.

Cadeiras de rodas motorizadas

Cadeiras de rodas motorizadas, também conhecidas como cadeiras de rodas motorizadas ou elétricas, fornecem o mais alto nível de independência e conveniência.

Eles têm uma alavanca no apoio de braço para controlar a velocidade e a direção, a inclusão de um motor facilita a navegação nas encostas, enquanto o pequeno círculo de giro permite o uso interno e externo.

As cadeiras de rodas motorizadas atingem uma velocidade máxima de cerca de 5 km/h, permitindo realizar atividades a uma velocidade de caminhada.

Eles ocupam menos espaço do que uma scooter de mobilidade e são mais manobráveis, tornando-os mais adequados para uso interno.

Soluções complexas para cadeiras de rodas

Para pessoas com desafios de mobilidade mais complexos, é preferível uma solução de cadeira de rodas individualizada.

Usuários de cadeiras de rodas complexas geralmente têm problemas significativos de mobilidade como resultado de lesões traumáticas, doenças neuromusculares ou distúrbios congênitos.

Para essas pessoas, a capacidade de adaptar completamente suas cadeiras de rodas para atender às suas necessidades e requisitos oferece o nível ideal de conforto e independência.

Usando sua cadeira de rodas

Ao levar sua cadeira de rodas para casa pela primeira vez, reserve um tempo para fazer os ajustes necessários para conforto e ajuste.

Isso pode incluir aumentar ou diminuir a altura do assento, ajustar o ângulo das rodas e mover a placa dos pés.

Certifique-se de saber onde estão os freios e como aplicá-los. E pratique entrar e sair da cadeira, com ou sem ajuda.

Se você estiver usando uma cadeira de rodas motorizada, familiarize-se com os controles e pratique o movimento para frente, virando e dando ré em uma superfície plana e clara.

Considere onde você guardará quando não estiver sendo usada. Se você tiver uma cadeira de rodas motorizada, precisará ter acesso fácil a um ponto carregador para carregá-lo entre os usos.

Sua cadeira de rodas deve receber manutenção regularmente. Cadeiras de rodas motorizadas devem receber manutenção anualmente, enquanto cadeiras de rodas manuais devem receber manutenção de acordo com o uso.

Antes de usar, verifique se os pneus estão cheios e se tudo está seguro.

Faça todos os ajustes no apoio para os pés ou braços para garantir uma viagem segura e confortável.

Certifique-se de não sobrecarregar a cadeira com bolsas que possam fazer com que ela tombe. Se você estiver viajando em colinas ou encostas, considere adicionar um cinto de segurança para evitar quedas para a frente.

Por fim, planeje sua rota e saiba para onde está indo. Se você for usar o transporte público, verifique quais serviços acessíveis estão disponíveis. Se puder, evite estradas movimentadas e calçadas estreitas e atravesse a rua nas faixas de pedestres sinalizadas.

Transporte público e cadeiras de rodas

A maioria dos serviços de transporte público é acessível para cadeira de rodas e tanto cadeiras de rodas manuais quanto motorizadas podem ser transportadas a bordo.

Se estiver viajando de ônibus ou bonde, verifique se sua rota oferece serviços acessíveis. Às vezes, a operadora adiciona um serviço acessível se você solicitar com antecedência – então não custa nada verificar.

O motorista estenderá uma rampa para ajudá-lo a passar do meio-fio para o ônibus ou bonde. Quando chegar a hora de desembarcar, eles estenderão a rampa para você novamente.

A escolha da cadeira de rodas certa significa maior qualidade de vida e a acessibilidade é um direito de todos. Esperamos que este texto tenha te ajudado a realizar a melhor escolha!

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Constamed