Celular é desenvolvido exclusivamente para PcD visuais!

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

O nome dele é Blind Shell Classic 2 – o primeiro celular desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiências visuais no mundo!

Ele está disponível nas cores vermelho e preto e é um celular com teclado físico, navegação inteiramente por teclas, teclado físico numérico, de alto relevo, com teclas bem destacadas. Permitindo ao usuário um melhor e mais acessível manuseio.

Além disso, possui bateria destacável de longa duração, e funciona com duas operadoras.

O aparelho possui rádio FM e rádios via internet, reprodutor de podcasts e biblioteca de livros, atualização constante de novos aplicativos e de forma vitalícia.

E ainda tem Whatsapp, Facebook, Youtube, identificador de objetos, leitor de livros e muitos aplicativos que ajudam na vida diária e agora além do ditado e comando de voz, tem também a Amazon Alexa.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: https://www.digitalbegotto.com.br/Internet

Como se referir a uma pessoa com autismo em 5 pontos

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)
Vamos tratar sobre como se referir a uma pessoa com autismo!

A palavra inclusão vem da ideia de que as pessoas nascem com diferenças que se acentuam e se modificam.

Não há diferenças que são melhores ou diferenças piores.

O que existe é a diversidade humana.

O uso de termos adequados para se referir a uma pessoa com autismo (ou qualquer deficiência) é fundamental para não perpetuar conceitos equivocados ou obsoletos.

É muito comum vermos as pessoas e estabelecimentos nos dias de hoje ainda utilizando a expressão PNE (Portador de Necessidade Especial), Pessoa Deficiente, Pessoa com Necessidades Especiais, tanto na forma escrita quanto na falada.

Mas, você sabia que estas siglas não deveriam ser mais usadas? Desde o dia 3 de novembro de 2010, que o termo “Pessoa portadora de Deficiência” foi substituído, segundo o que confirmava a tendência mundial, por “Pessoa com Deficiência”. (Portaria da Presidência da República – Secretaria de Direitos Humanos, Nº 2.344, de 3 de novembro de 2010).

O termo PNE foi alterado porque a deficiência não se porta, não é um objeto, a pessoa tem uma deficiência, faz parte dela. O termo recomendado hoje é a sigla PcD, que significa “pessoa com deficiência” ou “pessoas com deficiência”. Não há necessidade de se colocar “s” quando usamos o plural, e o “c” é sempre minúsculo.

Este termo é o mesmo que está sendo usado atualmente em âmbito mundial. Em espanhol: PcD – persona con discapacidad, em inglês: PwD – person with a disability, persons with disabilities, people with disabilities. Então, precisamos usar o termo correto para não cometer preconceitos desde a forma de tratá-los.

Sobre o termo PNE Pessoa com Necessidades Especiais, este termo é mais abrangente e inclui idosos, pessoas com distúrbios psicológicos e qualquer outra patologia ou condição mesmo que temporária, que a deixe fora de sua plena capacidade de independência, ou que necessite de algum tratamento ou adaptação para manter tal independência.

Já o termo PcD Pessoa com Deficiência é usado para se referir a pessoas com um ou mais tipos de deficiência (física, auditiva, visual ou intelectual). Resumindo, todo deficiente é um PNE, porém nem todo PNE é um PCD.

Como se referir a uma pessoa com autismo em 5 pontos:
Para facilitar a comunicação, eu trouxe algumas dicas para ajudar na comunicação ao falar sobre este assunto. As pessoas se preocupam ao falar para não discriminar, mas, às vezes, superestimam as pessoas com deficiência. É muito importante não esquecer que pessoas com deficiência, antes de tudo, são pessoas.

1 – Fuja da Palavra “especial”, ou “mãe especial”. Durante muito tempo, as pessoas usavam essa palavra para “compensar” a deficiência. Hoje, ainda é usada quando falamos de educação (necessidades educacionais especiais), mesmo assim, é preferível dizer “necessidades específicas”.

2- Não tenha receio de usar a palavra “deficiência”, “deficiente”. As deficiências são reais e não há por que disfarçá-las. Os termos como “cegueira” e “surdez” podem ser usados.

3- Não reforce estereótipos como, por exemplo: trabalhadores com deficiência são melhores e mais esforçados do que os trabalhadores sem deficiência, chegam na hora, não faltam; pessoas com síndrome de Down são anjos, ingênuos e carinhosos; funcionários cegos têm muita sensibilidade etc. – “Apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”. Nesta frase há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’.

O mais apropriado seria: “Ele tem deficiência e é um ótimo aluno”. – “Ela é cega, mas mora sozinha”. Nesta frase também tem um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. Em vez disso, diga: “Ela é cega e mora sozinha”. – “Ela foi vítima de paralisia infantil”. Esta pessoa “teve poliomielite”, “teve pólio” ou “teve paralisia infantil”.

Enquanto estiver viva, ela tem sequela de poliomielite. A palavra “vítima” provoca sentimento de piedade. – “Ela teve paralisia cerebral” (referindo-se a uma pessoa viva no presente). A paralisia cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. Portanto, “ela tem paralisia cerebral”.

4 – Não use para se referir a pessoas ou deficiências os termos ou expressões: defeituosa, excepcional, doença, erro genético, paralítico, ceguinho, mudo, mongoloide, retardado, mutação, sofrer, anomalia, problema, probleminha, preso ou condenado a uma cadeira de rodas.

CUIDADO COM A CONOTAÇÃO:
5 – O epilético, o deficiente, o paralisado cerebral. Em vez de “epilético”, “deficiente” e “paralisado”, use “pessoa com epilepsia”, “pessoa que tem epilepsia”, “pessoa com deficiência”, “pessoa com paralisia cerebral”. Prefira sempre destacar a palavra “pessoa”, pois a sua omissão pode fazer a pessoa inteira parecer deficiente.

Você sabia que todo autista é considerado uma Pessoa com Deficiência?
A Lei 12.764 de 27/12/2012 de Berenice Piana diz no artigo 1º, § 2º que “A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.”

E a Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência diz que Lei 13.146 de 06/07/2015 no artigo 2º “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. Sendo assim, as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) têm os mesmos direitos que uma pessoa com deficiência física, visual,etc.

No autismo, qual o termo correto? Pessoa autista ou pessoa com autismo?
Este termo ainda vem sendo discutido, autistas que lutam pela neurodiversidade preferem ser chamados de pessoa autista, já algumas mães de autistas preferem pessoa com autismo ou pessoa com TEA. Os três termos são válidos. O mais importante é levar em conta as preferências daqueles com a condição. Pergunte como a pessoa gostaria de ser tratada.

Agora você pode adequar o seu estabelecimento e repassar estas informações aos seus colaboradores.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos

Fonte: * Amanda Ribeiro, Mãe do Arthur, 5 anos, autista. Autora do Blog @mamaequeviaja & Diretora da Incluir Treinamentos/Internet

Principais Normas de Acessibilidade para Deficientes.

Gilson de Souza DANIEL (Cacavel – Pr – Brazil)
Muito se pode fazer para eliminar as barreiras arquitetônicas.
O texto abaixo foi extraído da cartilha

“O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas”, publicada pelo Programa Estadual de Atenção à pessoa portadora de deficiência / Fundo Social de Solidariedade, do Governo do Estado de São Paulo.

Muitos jovens com deficiência poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem adequados a eles.

As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se os degraus não fossem altos demais.

Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem rebaixadas.

Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissem rampas de acesso.

Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se houvesse sinalização para detectarem os obstáculos.

Pessoas em cadeiras de rodas poderiam usar os sanitários de forma independente, se as portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem.

Pessoas em cadeiras de rodas também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura adequada.
Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o tempo do sinal fosse mais prolongado.

É importante termos em mente que as pessoas com deficiência, ou incapacidades, têm o direito de estar nos mesmos locais em que nós todos estamos.

Há normas que norteiam a implementação das mudanças ambientais, de forma a eliminar as barreiras arquitetônicas.

As normas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, na NBR 9050, de Setembro de 1994. ABNT: www.abnt.org.br

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
Pelo presente instrumento, com fundamento no artigo 5.º, § 6º, da Lei n.º 7.347/85, de um lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República infra-assinada, doravante denominado COMPROMITENTE, e de outro lado a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, representada por Ricardo Rodrigues Fragoso, brasileiro, casado, Diretor-Geral da ABNT, RG nº 9.980.103 e Carlos Santos Amorim Júnior, brasileiro, casado, Diretor de Relações Externas da ABNT, RG nº 4.415.844; e a TARGET ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA., representada por Maurício Ferraz de Paiva, brasileiro, casado, Presidente da Target, RG nº 14.184.584 e Antonio Sartório, brasileiro, casado, Diretor Executivo da Target, RG nº 8.459.673-9; doravante denominadas COMPROMISSÁRIAS, celebram este COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, título executivo extrajudicial, referente ao procedimento nº 1.34.001.002998/2003-94, nos seguintes termos:

1. As compromissárias ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT – e TARGET ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. reconhecem a necessidade de publicidade e facilitação do acesso, via Internet, das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas de interesse social, em especial aquelas relacionadas direta ou indiretamente às pessoas com deficiência citadas pela legislação nacional, tendo em vista a relevância e o caráter público de que estas se revestem.

2. Para tanto, as compromissárias acima citadas concordam com a divulgação pela Internet e ou Diário Oficial, das normas em referência para acesso amplo e irrestrito por qualquer cidadão interessado, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, por meio da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE, pelo Ministério Público Federal e outros órgãos públicos que manifestarem igual interesse.

3. Neste ato, as compromissárias aqui designadas efetuam a entrega aso representantes do Ministério Público Federal e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos de CD´s/disquetes contendo os arquivos eletrônicos das normas abaixo relacionadas, relativas aos direitos das pessoas com deficiência, em cumprimento ao acordado na cláusula 2 do presente compromisso, a saber:

NORMAS TÉCNICAS
NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos;
NBR 13994 – Elevadores de Passageiros – Elevadores para Transportes de Pessoa Portadora de Deficiência;
NBR 14020 – Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência – Trem de Longo Percurso;
NBR 14021 – Transporte – Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano;
NBR 14273 – Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência no Transporte Aéreo Comercial;
NBR 14970-1 Acessibilidade em Veículos Automotores- Requisitos de Dirigibilidade;
NBR 14970-2 – Acessibilidade em Veículos Automotores- Diretrizes para avaliação clínica de condutor;
NBR 14970-3 Acessibilidade em Veículos Automotores- Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado;
NBR 15250 – Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário;
NBR 15290 – Acessibilidade em comunicação na televisão;
NBR 15320:2005 – Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário;
NBR 14022:2006 – Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiro;
NBR 15450:2006 – Acessibilidade de passageiro no sisma de transporte aquaviário;
NBR 15570 – Transporte – Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros;
NBR 16001 – Responsabilidade social – Sistema da gestão – Requisitos;
NBR 15599 – Acessibilidade – Comunicação na Prestação de Serviços.

4. O presente compromisso não impede a comercialização pelas compromissárias ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT – e TARGET ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. das normas aqui citadas em fascículos, disquetes ou outros aportes.

5. Em caso de descumprimento imotivado das obrigações aqui assumidas, as compromissárias ficarão sujeitas ao pagamento de multa diária de R$ 500,00 ( quinhentos reais), que reverterá para o Fundo de que cuida o art. 13 da lei n.º 7.347/85, com incidência após decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da solicitação formalizada por qualquer órgão público, federal, estadual, ou municipal.

6. A TARGET ENGENHARIA E CONSULTORIA S/C LTDA., em caso de normas que não tenha recebido previamente da ABNT, não se obriga a efetuar a entrega de arquivos solicitados por órgãos públicos, nem se sujeitará, em tais hipóteses, à multa prevista na cláusula anterior.

7. O presente instrumento terá eficácia de título executivo extrajudicial, na forma dos arts. 5.º, § 6.º, da Lei n.º 7347/85, e 585, VII, do Código de Processo Civil e será submetido à homologação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

8. Acompanham a celebração do presente termo o Excelentíssimo Senhor Dr. JÚLIO HÉCTOR MÁRIN MÁRIN, DD. Chefe do Gabinete da Presidência da Secretaria Especial dos Direitos Humanos; os advogados Drª. DANIELLE JANUZZI MARTON, OAB SP 136.157-A e Drª. VANESSA CAMPOS PAVILAVÍCIUS, OAB SP 192.014, patronos da das compromissárias bem como Dr. GILDO MAGALHÃES DOS SANTOS FILHO, RG 3561441 SSP/SP, Dr. ALBERTO FRANCISCO SABBAG, RG 5750810 SSP/SP, Dr. FERNANDO AUGUSTO MACHADO, RG 5271022, Dra. ADRIANA ROMEIRO DE ALMEIDA, RG 6148144 SSP/SP, Dra. ANA ISABEL BRUZZI BEZERRA PARAGUAY, RG 3996 620-3 SSP/SP, Drª MARIA BEATRIZ PESTANA BARBOSA, RG: 14.709.421 –SSP/SP, representantes do Comitê CB 40, na qualidade de profissionais que colaboraram com a ABNT para a edição das normas elencadas na cláusula

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: CORDE/Internet

Os 10 melhores carros para PCD em 2023: guia completo

CLEOdomira Soares dps Santos (Cascavel – Pr – Brazil)
Os 10 melhores carros para PCD em 2023: guia completo – (28/02/2013)

Se você é uma pessoa com deficiência (PCD) em busca de um carro novo com isenção de IPI, ICMS e descontos para PCD, este guia é para você. Nós compilamos uma lista dos 10 melhores carros para PCD em 2023, com base em fatores como acessibilidade, conforto, segurança e preço.

Volkswagen
T-Cross Comfortline Automático O T-Cross é um dos SUVs compactos mais populares do mercado.

A versão Comfortline Automático é especialmente recomendada para PCD, graças à sua ampla porta traseira que facilita o acesso, bancos confortáveis e sistema de som de alta qualidade.

Chevrolet Onix Plus Premier
O Chevrolet Onix Plus Premier é um dos carros mais acessíveis do mercado para PCD.

Com uma ampla porta traseira e bancos confortáveis, é uma opção excelente para quem procura um carro espaçoso e seguro.

Honda City LX
O Honda City é um sedan compacto que oferece ótimo custo-benefício.

A versão LX é especialmente recomendada para PCD, graças aos seus bancos confortáveis e porta-malas espaçoso.

Hyundai Creta Attitude
Automático O Hyundai Creta Attitude Automático é um SUV compacto com ampla porta traseira e bancos confortáveis.

Além disso, sua suspensão macia oferece uma condução suave e confortável.

Toyota Corolla GLi
O Toyota Corolla GLi é um sedan médio com excelente reputação em termos de confiabilidade e segurança. Para PCD, a versão GLi é especialmente recomendada, graças aos seus bancos confortáveis e acessibilidade.

Jeep Renegade
Longitude Automático O Jeep Renegade Longitude Automático é um SUV compacto com boa altura em relação ao solo, o que facilita o acesso para PCD.

Além disso, seu sistema de som de alta qualidade e bancos confortáveis fazem dele uma opção atraente.

Nissan Versa SV
O Nissan Versa SV é um sedan compacto com excelente espaço interno e porta-malas espaçoso.

Sua acessibilidade e preço acessível fazem dele uma opção atraente para PCD.

Ford Ka SE Plus
O Ford Ka SE Plus é um dos carros mais acessíveis do mercado para PCD.

Com uma ampla porta traseira e bancos confortáveis, é uma opção excelente para quem procura um carro espaçoso e seguro.

Fiat Cronos Precision
O Fiat Cronos Precision é um sedan compacto com boa acessibilidade e conforto.

Além disso, seu motor potente e suspensão macia fazem dele uma opção atraente para PCD.

Renault Kwid Outsider
O Renault Kwid Outsider é um hatch compacto com bom espaço interno e excelente custo-benefício. Sua acessibilidade e preço acessível fazem dele uma opção atraente para PCD.

Esperamos que esta lista ajude você a encontrar o carro ideal para suas necessidades.

Não se esqueça de consultar um médico ou profissional de saúde antes de escolher um carro para PCD.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: PCD/Internet

Deputado Batatinha (MDB) tem projeto de lei sancionado, estabelecendo o Dia da Pessoa com Deficiência no Paraná

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)
A data celebra a inclusão e a igualdade de direitos para todos.
01/08/2023 11h50 | por Assessoria Parlamentar

O parlamentar agradeceu o apoio de seus colegas parlamentares e a colaboração do governo do estado na aprovação e sanção da lei.Créditos: Orlando Kissner/Alep

O parlamentar agradeceu o apoio de seus colegas parlamentares e a colaboração do governo do estado na aprovação e sanção da lei.

O governador do Paraná, Ratinho Júnior, sancionou o projeto de lei proposto pelo deputado estadual Batatinha (MDB), que institui o Dia da Pessoa com Deficiência no estado.

A data escolhida para celebrar essa importante causa é o dia 3 de dezembro.

Com a aprovação da lei, o Paraná se compromete a destacar a relevância da inclusão e conscientização sobre a realidade das pessoas com deficiência, reforçando o respeito aos seus direitos e a luta por uma sociedade mais justa e acessível.

O Dia da Pessoa com Deficiência será uma oportunidade para promover eventos, palestras e atividades que visem a sensibilização da sociedade e a promoção da igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.

Autoridades e organizações da área de inclusão social elogiaram a iniciativa do deputado Batatinha e a prontidão do governador Ratinho Júnior em sancionar a lei.

O parlamentar enfatizou que esse é um passo significativo em direção à construção de uma sociedade mais justa.

Ele agradeceu o apoio de seus colegas parlamentares e a colaboração do governo do estado na aprovação e sanção da lei.

A partir deste ano, a data de 3 de dezembro ganha um novo significado para os paranaenses, tornando-se um marco para a reflexão sobre a importância da inclusão e a valorização da diversidade em todas as esferas da sociedade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Assembleia-pr-legislativo/Internet

Como recrutar pessoas com deficiência pela internet?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavl – Pr – Brazil)
Recrutar pela internet é uma forma de lutar pela inclusão.

Afinal, esse meio facilita o acesso aos processos seletivos sem precisar se deslocar
. Mas, para funcionar, é crucial entender o assunto.

Então, se é isso que deseja fazer em sua empresa, saiba mais.

Por que recrutar pessoas com deficiência pela internet?

Ao recrutar pessoas com deficiência pela internet, você incentiva a diversidade e a inclusão. Logo, estará contribuindo para uma grande causa social. Além disso, esse processo ajuda em outros pontos, como:

ajuda cumprir a legislação;
maior retenção de talentos;
divulgação da imagem da marca.

Optar por esse método mostra que a sua empresa se dedica as mudanças sociais. Afinal, hoje em dia, o mundo gira em torno da internet. Então, não fazer parte dele significa que o seu negócio ficou para trás.

O que a legislação fala sobre a admissão de pessoas com deficiência?
A Lei n.º 13.146/2015 define que as pessoas com deficiência têm o direito de usufruir de um trabalho digno e sem sofrer com discriminação. Ou seja, todo mundo pode construir uma carreira que preze pela igualdade.

Já a norma n.º 8.213/1991 estabelece que uma empresa com mais de 100 funcionários, precisa ter de 2% a 5% de pessoas com deficiência. Mas, para lutar ainda mais pela causa, tente sempre passar da base firmada.

Por que realizar processos seletivos através da internet ajuda na retenção de talentos?
Ao dispor de técnicas que facilitam a contratação de pessoas com deficiência, a equipe se sente acolhida. Além disso, elas veem que estão em um lugar que quer mudar o mundo. Logo, sentem-se motivadas para entregarem o melhor no emprego.

Como recrutar pessoas com deficiência pela internet?
A internet eleva o número de alcance de pessoas, por isso, recrutar através dela aumenta as contratações. Além disso, ela torna o processo mais prático para o time de RH por vários motivos, como:

é mais fácil postar os dados completos;
há meios que ajudam a filtrar as informações dos candidatos com rapidez.

Para as pessoas com deficiência que têm dificuldade para se deslocarem, o processo virtual é vantajoso. Assim, fazê-lo de modo remoto, torna a empresa mais inclusiva. Então, esse é um bom método para investir.

Como recrutar pessoas com deficiência pela internet?
O primeiro passo para recrutar pessoas com deficiência pela internet é utilizar um site acessível. Então, antes de optar pelo ideal, veja se ele se adequa a todos os grupos de forma eficaz. Além disso, é essencial:

criar anúncios de vagas simples e que se adequem a todos;
fazer com que todas as etapas sejam acessíveis;
usar páginas nas redes sociais para promover as vagas.

Ao escolher o site ideal, inclua todos os recursos primordiais para que o processo seja eficaz. Mas, para ajudar ainda mais, avalie a opção de usar as redes sociais. Assim, a vaga será vista por mais pessoas e em menos tempo.

Acontece que muitas pessoas não visitam as páginas de emprego. Desse modo, Instagram, Facebook e outras redes servem para redirecioná-las para o site onde todas as etapas irão ocorrer.
Como recrutar pessoas com deficiência pela internet?

Garanta a acessibilidade em todas as etapas
Para garantir que todas as etapas tenham acessibilidade, você vai precisar analisar se a construção desse processo pode ser vista por qualquer indivíduo. Ou seja, se pessoas que possuem deficiência física, auditiva, visual ou mental, conseguem entendê-lo.

Uma boa dica é investir em vídeos narrados de forma oral e com libras e legendas. Logo, será mais fácil atender a todos os grupos. Além disso, vale tentar entender as maiores dificuldades das pessoas com deficiência durante os processos.

Mostre o seu compromisso com a inclusão e a diversidade
O primeiro passo para mostrar compromisso com a inclusão e a diversidade é revisar a política da empresa. Isso porque, por ser um tema novo, talvez existam alguns termos que hoje não são adequados.

O processo pode ser feito pelo time inclusivo do seu RH antes do processo seletivo. Afinal, esse é um ponto crucial que faz o candidato ter o desejo de fazer parte do grupo, porque ela mostra a essência da empresa.

Faça um processo seletivo virtual inclusivo
Um dos pontos mais importantes na hora de fazer o processo seletivo remoto de pessoas com deficiência é ter uma equipe bem treinada. Desse modo, invista em cursos e palestras que os qualifiquem para lidarem com as mais diversas situações de forma tranquila.

Quando se trata do mundo virtual, muitas surpresas podem ocorrer. Mas, se houver um bom preparo, o seu time saberá resolver os imprevistos. Então, eles devem conhecer bem a plataforma escolhida e ter outras alternativas a disposição caso aconteça:

queda de internet do candidato;
atrasos por diversos motivos.

Outro ponto crucial é que a sua equipe saiba lidar com as pessoas com deficiência de forma justa e igualitária. Logo, tente fazer com que durante o processo, todos os candidatos fiquem à vontade e sintam-se respeitados.

Qual o melhor site virtual para recrutar pessoas com deficiência?
O melhor site para recrutar pessoas com deficiência pela internet é a IIGUAL. Isso porque, ela é líder em recrutamento e seleção dessa minoria. Logo, possui métodos eficazes para ter bons resultados. Além disso, contém:

cultura inclusiva para apoiar a diversidade;
programa de retenção;
acessibilidade digital e física.

A IIGUAL possui mais de 20 anos de luta pela igualdade e acredita no poder das conexões. Assim, trata-se de uma empresa que se mantém atual e com os melhores contatos para atender os seus clientes de forma eficiente.

Outro fator essencial é que durante a sua história, a marca inseriu mais de 1800 pessoas com deficiência no mercado e mais de 1000 fazem parte de grandes corporações. Logo, fica claro que ela sabe valorizar os talentos.

Qual a história da IIGUAL?
A IIGUAL nasceu após Andrea Schwarz sofrer um acidente e se tornar cadeirante. Assim, ela percebeu como o mundo ainda precisa mudar para se tornar inclusivo. Então, ela decidiu lutar pela causa.

Por tudo que foi citado, então, fica claro que a IIGUAL é uma boa escolha, porque ela entende o mercado de trabalho. Assim, não mede esforços para proporcionar uma boa experiência para as empresas e os futuros talentos que farão parte do seu time.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Igual/internet

Lançados guias para pessoas idosas com demência e pessoas com TEA

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr -Brazil)
Os estudos trazem o mapeamento das instituições e órgãos que oferecem ações e serviços de assistência para esse público

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, com a validação das secretarias de Saúde (SES), de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Social (Sedes), o mapeamento das instituições, órgãos ou equipamentos públicos que ofereçam serviços e/ou ações para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas idosas com demência ou em processo de diagnóstico e seus cuidadores.

Os guias são subprodutos de duas pesquisas feitas pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Dipos) do IPEDF a respeito desses grupos específicos. A apresentação, nesta quinta-feira (20), contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros; da diretora de Estudos e Políticas Sociais, Daienne Machado; e de representantes da SES, SEE e Sedes, do Coletivo Filhas da Mãe e do Fórum Distrital da Sociedade Civil em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

“Os guias, feitos em parceria com a sociedade civil e outros órgãos do GDF, é fruto de um esforço coletivo para triar os serviços e ações ofertados para esses públicos. Ajudará não somente os usuários que buscam os serviços, mas também a própria gestão a entender sobre os fluxos, os serviços e ações existentes e os que ainda carecem de oferta”, explicou a coordenadora de Estudos e Pesquisas Qualitativos de Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado.

O chefe da Unidade Psiquiátrica do Instituto de Gestão e Estratégia de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Sérgio Cabral Filho, destacou a importância dos guias para a área da saúde: “Para promovermos o cuidado da saúde, primeiro precisamos promover a educação na saúde.

E os guias vão ter essa função, porque eles ensinam e explicam em linhas breves o que são os transtornos, e isso serve para que as pessoas primeiro tenham a oportunidade de identificar os sinais e sintomas, já que sabemos que quanto antes acontecer a intervenção, melhor é o prognóstico dessas pessoas”.

“Com eles [os guias] se pode visualizar onde esse público pode ir e que serviço ele encontrará naquele espaço”, pontuou a servidora Dulcinete Alvim, da Gerência de Acompanhamento à Educação Inclusiva da Secretaria de Educação. Ela também falou sobre a diversidade de serviços oferecidos na educação especial e seu avanço:

“Nos guias têm os níveis de apoio que cada indivíduo precisa e nós temos focado nesses níveis de apoio dentro da Secretaria de Educação, tanto para estudantes quanto cuidadores.

Então, percebemos que a educação especial tem avançado ”.

Por sua vez, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Social Maíra Valadares frisou sobre os esforços da pasta para a implantação de novos serviços de assistência para esse público com a premissa de que “os guias falam a respeito da necessidade de atenção desses indivíduos, pois as pessoas com demência e as pessoas com autismo querem ser vistas e enxergadas”.

Ediçâo: Gison de Souza DANIEL
Fonte: Agência Brasília, com informações do IPEDF/Internet

GDF já emitiu cerca de 4 mil carteiras para pessoas com autismo

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)
Documento de identificação expedido para o indivíduo com TEA visa garantir os direitos deste público

Cerca de quatro mil moradores do Distrito Federal com autismo já contam com um documento de identificação específico expedido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir o acesso aos direitos dos autistas. É a Carteira da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) prevista na Lei nº 6.642, de julho de 2020.

“Esse é um banco de dados ainda em processo inicial. Temos cerca de quatro mil carteiras já direcionadas para o atendimento deste público.

É um número relativamente pequeno diante da demanda, por isso estamos ampliando com serviços itinerantes e levando a informação para facilitar o acesso das pessoas”, afirma o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos.

Gratuita, a Ciptea, desde que apresentada em conjunto com um documento oficial de identificação, serve para reconhecer a pessoa com autismo e possibilitar que ela tenha prioridade de atendimento e preferência em programas, projetos e benefícios sociais e econômicos que sejam oferecidos pelo governo.

“Esse é um documento em que o autista pode se identificar em qualquer ambiente que esteja. A carteira traz essa facilidade”, revela o secretário.

O documento contém as seguintes informações: nome completo, filiação, local e data de nascimento, número da carteira de identidade civil e do CPF, endereço, telefone e dados do cuidador ou responsável, quando necessário. Por enquanto, ele é digital e pode ser impresso pelo usuário. A Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) está em processo de licitação para aquisição das carteiras em formato físico.

Há três vias para solicitar a emissão da carteira: pelo Cadastro Único da Pessoa com Deficiência no site do GDF, pelas ações itinerantes da Secretaria da Pessoa com Deficiência ou pela Central de Atendimento à Pessoa com Deficiência, localizada na Estação do Metrô da 112 Sul.

Conscientização

Neste mês, a pasta tem expandido o trabalho de emissão da Ciptea investindo em eventos temáticos ao Mês da Conscientização do Autismo. O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo.

O TEA envolve mudanças na capacidade de comunicação e na interação social, além da manifestação de comportamentos repetitivos.

No dia 28, a secretaria promove o evento Celebra Autista no shopping Felicittá, em Águas Claras. O objetivo é atender as pessoas no espectro oferecendo os serviços da carteira do autista e informações em relação aos direitos e benefícios. Antes, a pasta realizou ações na própria região administrativa e também em Brazlândia.

“Datas como o dia da conscientização nós transformamos em um mês específico, por ser um tema de muita relevância e que ainda tem pouco conhecimento da população.

Esperamos que seja um mês de conhecimento e consciência de toda a sociedade para entender a visão do que é o autismo, as suas necessidades e demandas”, defende Flávio Pereira dos Santos.

Outra ação da pasta relativa ao mês foi a solicitação para que os prédios públicos colocassem simbolicamente uma iluminação especial representando o Abril Azul. Entre os locais que aderiram à campanha estão o Palácio do Buriti, a Torre de TV, a Arena BRB Mané Garrincha, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e o prédio do BRB.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Agência Brasil/Internet

* Da Agência Brasília

Pessoas com deficiência têm menor acesso à educação, ao trabalho e à renda

CLEOdomira Santos de Oliveira (Cascavel – Pr – Brazil)
• Cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade do país (ou 8,9% desse grupo etário) tinham algum tipo de deficiência. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022.

• Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais de idade. Entre as pessoas sem deficiência, apenas 12,5% estavam nesse grupo etário.

• No terceiro trimestre de 2022, a taxa de analfabetismo para as pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência essa taxa foi de 4,1%.

• Apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo menos o Ensino Médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência tinham esse nível de instrução.

• A taxa de participação na força de trabalho das pessoas sem deficiência foi de 66,4%, enquanto entre as pessoas com deficiência essa taxa era de apenas 29,2%. A desigualdade persiste mesmo entre as pessoas com nível superior: nesse caso, a taxa de participação foi de 54,7% para pessoas com deficiência e 84,2% para as sem deficiência.

• O nível de ocupação das pessoas com deficiência foi de 26,6%, menos da metade do percentual encontrado para as pessoas sem deficiência (60,7%).

• Cerca de 55,0% das pessoas com deficiência que trabalhavam estavam na informalidade, enquanto para as pessoas ocupadas sem deficiência esse percentual foi de 38,7%.

• O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas com deficiência foi de R$1.860, enquanto o rendimento das pessoas ocupadas sem deficiência era de R$ 2.690.

Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência; 5,1 milhões estavam na força de trabalho – Foto: Rose Brasil/Agência Brasil

A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022. O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Os dados, no entanto, não são comparáveis entre as pesquisas, pois há diferenças metodológicas.

“Os questionários vêm acompanhando a evolução e a adaptação de modelos para o entendimento da deficiência, seguindo as recomendações internacionais do Grupo de Washington para Estatísticas sobre as Pessoas com Deficiência, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, e em consonância com a Convenção de Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, explica a analista da pesquisa Maíra Bonna Lenzi.

O questionário busca levantar as dificuldades na realização dos mais diversos tipos de atividades funcionais. São quatro categorias de resposta que vão de ‘Não tem dificuldade’ a ‘Tem, não consegue de modo algum’.

A identificação das pessoas com deficiência é estabelecida por aquelas que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum.

“Isso permite que tenhamos um indicador que melhor represente aqueles que de fato vão enfrentar barreiras. Incluir esse tema na Pnad Contínua significa termos informações de educação e mercado de trabalho para essas pessoas e, com isso, poder planejar políticas que promovam qualidade de vida, maior participação na sociedade e equalização de oportunidades entre pessoas com deficiência e os demais”, ressalta a analista. Ela esclarece ainda que os dados sobre pessoas com deficiência foram coletados no 3º trimestre de 2022. Todas as informações de educação e mercado de trabalho no estudo também se referem a esse período.

Dificuldade para andar ou subir degraus (3,4%) foi a mais frequente na população brasileira
Em relação às dificuldades investigadas, a mais declarada foi para andar ou subir degraus (3,4%), seguida por enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato (3,1%); para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (2,6%); levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos (2,3%); para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes (1,4%); para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos (1,2%); para realizar cuidados pessoais (1,2%); de se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,1%).

Além disso, 5,5% das pessoas tinham deficiência em apenas uma das suas funções e 3,4% em duas ou mais funções.

O perfil das pessoas com deficiência se mostrou mais feminino (10,0%) do que masculino (7,7%) e ligeiramente maior nas pessoas da cor preta (9,5%), contra 8,9% entre pardos e 8,7% entre brancos.

O Nordeste, com 5,8 milhões de pessoas nesta condição, foi a região de maior percentual (10,3%), com o Sul (8,8%), Centro-Oeste (8,6%), Norte (8,4%) e Sudeste (8,2%) a seguir.

A pesquisa mostrou que o percentual de pessoas com deficiência cresce com a idade.

Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais. Entre as pessoas sem deficiência, o grupo etário representou 12,5%. Esse padrão se repete em todas as Grandes Regiões, destacando as Regiões Sul e Sudeste, onde mais da metade das pessoas com deficiência eram idosos.

Os diversos tipos dificuldades também variaram de intensidade conforme o grupo etário. Na infância, entre as crianças de 2 a 9 anos de idade, nota-se que as maiores dificuldades estavam em se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,3%) assim como para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (1,2%).

Entre 40 e 49 anos, as dificuldades para enxergar (2,9%) se tornaram mais evidentes. Aos 50 anos aumenta o percentual de pessoas com deficiência nos diversos tipos de dificuldades.

Entre 60 a 69 anos de idade, a maior prevalência foi da dificuldade para andar ou subir degraus (8,1%) que, por sua vez, teve o percentual ainda mais relevante para o grupo de 80 anos ou mais (33,5%).

Ediçâo: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: PNAD/Internet

Pessoas com deficiência são 8,9% da população e têm salário menor, diz IBGE

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)
Levantamento inédito do IBGE divulgado hoje aponta que 8,9% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Os dados são do módulo “Pessoas com Deficiências” da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua 2022.

O levantamento revelou que as pessoas com deficiência (PCDs) ainda sofrem com uma série de barreiras para ter acesso aos estudos e mercado de trabalho, e quando conseguem ser ocupadas, recebem uma remuneração menor do que as pessoas sem deficiência.

O que diz a pesquisa
Cerca de 18,6 milhões de pessoas (ou 8,9% do grupo etário acima de dois anos) tem algum tipo de deficiência. O percentual foi calculado ainda com a estimativa de população, e não com os dados iniciais do Censo divulgados na semana passada.

O maior percentual de pessoas com deficiência é de idosos.

Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais de idade. Entre as pessoas sem deficiência, apenas 12,5% eram deste grupo etário.

Já acima de 80 anos, o percentual de pessoas com deficiência chega a mais da metade da população da idade.

A pesquisa é feita a partir das dificuldades funcionais: se tem alguma, muita, pouca ou nenhuma.

Com isso, automaticamente temos maior participação de pessoas idosas, já que são as dificuldades que vamos adquirindo com a idade; quanto mais idoso, mais dificuldades acumuladasLuciana Alves dos Santos, analista do IBGE

Como referência, considerou-se pessoa com deficiência aquela a partir de 2 anos que respondeu ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum realizar as atividades perguntadas em ao menos um dos domínios funcionais investigados.

As dificuldades dos brasileiros:
• 3,4% para subir degraus
• 3,1% para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato
• 2,6% de aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar
• 2,3% para levantar uma garrafa com 2 litros de água da cintura até a altura dos olho
• 1,4% para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes
• 1,2% para ouvir, mesmo usando aparelhos
• 1,2% para realizar cuidados pessoais
• 1,1% de se comunicar, para compreender e ser compreendido

Das pessoas com deficiência no país, 3,4% têm duas ou mais deficiências acumuladas.

Por ser uma pesquisa que usou questionário inédito seguindo a referência internacional, não há dados de outros anos para se comparar.

A influenciadora digital alagoana Vanessa Oliveira, 35, tem problemas motores por uma distrofia muscular, acredita que ainda é preciso que o país avance em várias questões para enfrentar o preconceito ainda forte na sociedade.

Existe uma percepção minha antes e depois que comecei a entender o que era capacitismo.

Percebi que os conceitos que acreditava não foram formados por mim, e sim pela sociedade, que é completamente capacitista. Eu não me sinto completamente respeitada.

Quanto menos informação as pessoas têm sobre o assunto, mais preconceito eu sofro. Geralmente eu sou mais acolhida em lugares onde as pessoas já me conhecem e tem noção da minha vivência.”Vanessa Oliveira

Ela chegou a concluir o ensino médio em Maceió, mas não conseguiu chegar a faculdade que queria cursar, de publicidade. “Não fiz tanto pela falta de acessibilidade das universidades, quanto da locomoção”, diz.

Enquanto as pessoas e os lugares não se adaptarem, o acesso será cada vez mais difícil.”Vanessa Oliveira

Nordeste lidera
A região com maior proporção de pessoas com deficiência é o Nordeste, onde 10,3% da população tem algum tipo de deficiência. No ranking dos dez estados com mais pessoas com deficiência, os nove nordestinos estão.

Segundo o IBGE, isso se deve às piores condições de vida apresentadas na região. “Isso influencia mais que a idade”.

A questão da deficiência não tem só a ver com envelhecimento: outros componentes influenciam. Tem a questão do rendimento, da qualidade de vida. Essa região é a que tem histórico maior de analfabetismo, índices de pobreza, por exemplo.”Maira Bonna Lenzi, analista do IBGE
PCD estados

Falta inclusão no mercado de trabalho
Uma das novidades dessa pesquisa são os dados detalhados sobre o mercado de trabalho.
Segundo a PNAD, o nível de ocupação (14 anos ou mais) é de apenas 26,6% entre as pessoas com deficiência, menos da metade dos 60,7% das pessoas sem deficiência.

No caso, considera-se apenas pessoa sem ocupação, mas integrante da força de trabalho, aquelas que procuraram atividade ou estão aguardando início de um emprego.

Segundo o IBGE, o total de pessoas com deficiência com idade de trabalhar (14 anos ou mais) era de 17,5 milhões de pessoas. Porém, a força de trabalho representava 5,1 milhões.

A desigualdade de gênero também fica clara. Entre homens são 32,7% ocupados, e mulheres, 22,4%.

Ainda segundo a pesquisa, a escolaridade ajuda a aumentar as chances, mas não há garantia de igualdade para aquelas pessoas com deficiência que chegam a concluir curso superior.

Ou seja, mesmo com as diversas limitações ela conclui o curso superior, mas ele não é suficiente para entrar no mercado de trabalho. Isso é um retrato muito grande da realidade brasileira, é uma disparidade muito grande, são 30 pontos percentuais.”Maira Bonna Lenzi

Além de menor ocupação, a taxa de informalidade das pessoas ocupadas com deficiência é maior, e mais da metade delas ocupa trabalho não formal: 55% das pessoas com deficiência que trabalhavam estavam na informalidade, enquanto para as pessoas ocupadas sem deficiência esse percentual foi de 38,7%.

Um detalhe importante é como eles têm relevância na renda de famílias: 12% das pessoas responsáveis pelos domicílios no país têm alguma deficiência.

No rendimento a gente vai reproduzir as mesmas desigualdades do mercado em geral, acentuado pela questão de deficiência: homens com rendimento superior ao de mulheres; homens com deficiência superior ao de mulheres com deficiência, só que a distância vai aumentando.Luciana Alves dos Santos
Raça ainda pesa mais que deficiência

Um dado que chamou a atenção da equipe é que apenas no recorte de rendimento as pessoas com deficiência conseguem ter um dado maior que uma pessoa sem deficiência quando há recorte de raça.

Uma pessoa com deficiência branca recebe, em média, R$ 2.358 por mês, enquanto um preto sem deficiência tem rendimento mensal de R$ 2.051; e um pardo, de R$ 2.065.

A cor prevalece mais que a deficiência; o fato de a pessoa ser branca garante um rendimento maior do trabalho principal superior ao de pessoas sem deficiência de pessoas de cor preta ou parda.”Maira Bonna Lenzi

Mais da metade dos trabalhadores com deficiência está no mercado informal

Educação também deixa de fora
A taxa de analfabetismo é bem maior entre pessoas com deficiência do que entre pessoas sem deficiência. Enquanto a média nacional é 4,1% de analfabetos com 15 anos ou mais, entre as pessoas com deficiência esse percentual chega a 19,5%.

“As novas gerações estão tendo mais acesso [ao estudo], mas a diferença entre os dois grupos [com e sem deficiência] continua quando mudamos as faixas”, diz Luciana Alves dos Santos.
Também é possível ver um retrato na dificuldade de acesso de pessoas com deficiência na escola no tempo correto.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: uoL/internet