Sobre admin

Fundador do GRUPO SEM LIMITE, que trabalha com a Inclusão Social das Pessoas com Deficiências, através da Arte, Cultura, Esporte, Entretenimento, Socialização, etc, a todo tipo de deficiência. Tem como obejtivo incluir as pessoas na sociedade, acabando com o preconceito e a descriminação ainda existentes na sociedade, e trazendo de volta a sua auto-estima e a vontade de viver novamente. Hoje o GRUPO SEM LIMITE, conta com atividades ON LINE, para as pessoas acamadas, e que tenham alguma dificuldade de sair de casa. Tambem conta com uma RADIO WEB da Inclusaão Socia. Acesse www.radiogr100limites.com.br Sobre mim, GILSON DE SOUZ DANIEL, tenho 65 anos, sou paraplégico há 11 anos, acidente automobilistico, sou divorciado, tenho dois filhos, sou contador aposentado e moro em Cascavel Pr, há 53 anos. Limitação não é falta de capacidade!!! Faendo seu Caminho mais FELIZ, Construindo o FUTURO. Contato WatSapp (45)9 9988 9333 Email [email protected] Endereço Sede Rua Treze de Maio, nr 1222 - Sala 102 - Ed Daniel Bairro Centro 85.812-190 Cascavel Pr Endreço local atividades Saão paroquial Santa Luzia Bairro Cascavel Velho Rua Suissa, nr 90 Junte-se a nós.. "Nada sobre nós....sem nós""""

SP 23 mil pessoas autistas já emitiram digitalmente a CIPTEA

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A CIPTEA é uma carteirinha oficial de identificação para pessoas com TEA – Lei Federal N° 13.977/20 e na Lei Estadual Nº 17.651/23, que foi promulgada pelo Governo de SP no mês de março deste ano

De lá para cá, a emissão do documento ocorre de forma digital ou em 26 postos do Poupatempo em todo o Estado de SP, que agora contam com salas sensoriais para o atendimento de pessoas autistas.

Para obter o documento de forma digital, é preciso acessar o portal Ciptea, preencher um cadastro e anexar os documentos solicitados, como foto de rosto e relatório médico. Quando aprovada, a carteira ficará disponível para download e impressão no conforto de casa.

Para emitir a CIPTEA, acesse o link: https://ciptea.sp.gov.br/

Edição:Gilson de Souza DANEIL
Fonte:Internet

Meu filho é autista, por onde eu começo?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

“Acabei de receber o diagnóstico, meu filho é autista. E agora, por onde eu começo?”

Esta é uma das dúvidas mais comuns entre as famílias após o laudo de autismo.

Por isso, trouxemos um guia simples, mas muito efetivo, para ajudá-los neste momento.

Antes de começarmos, é sempre bom entender de uma vez o que significa ser autista.

Para isso, é preciso saber que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações em três grandes áreas: a comunicação, a interação social e o comportamento.

Também é importante compreender que o autismo em si não é o problema. O que deve ser motivo de ação são os possíveis prejuízos e atrasos que suas características – como alterações no processamento sensorial, dificuldades na comunicação e rigidez mental – podem causar na vida dos indivíduos diagnosticados. As habilidades e forma de ver o mundo que as pessoas autistas trazem para os meios que frequentam se encaixam na definição de neurodiversidade, que contribui e muito para a nossa sociedade!

Meu filho foi diagnosticado com autismo, e agora?

1. Busque uma equipe multidisciplinar

A equipe multidisciplinar é um time de especialistas em diversas áreas do desenvolvimento infantil, como:

Psicólogo;
Fonoaudiólogo;
Terapeuta ocupacional;
Pedagogo;
Fisioterapeuta, entre outros.

Este time vai auxiliar não só a identificar os atrasos e prejuízos que o transtorno ocasionou no repertório comportamental do indivíduo, como também vai guiar a família e a escola para participarem efetivamente das intervenções e, consequentemente, ajudarem no progresso dele.

É importante buscar profissionais que sejam especializados na Ciência ABA, que você pode compreender mais profundamente aqui.

2. Junto à equipe, faça uma avaliação comportamental

Para identificar os atrasos, as lacunas no desenvolvimento do seu filho relacionadas ao espectro autista, a equipe multidisciplinar fará uma avaliação comportamental dele.

Serão observadas as dificuldades e facilidades do pequeno em diversas áreas: cognitiva, social, comunicacional, etc.

Esta avaliação é muito importante e sua utilidade vai além da identificação dos atrasos: ela pode servir de métrica para observar os progressos e possíveis adequações terapêuticas ao longo do tratamento.

3. Não espere para começar as terapias

Mesmo quando o diagnóstico de autismo ainda é apenas uma desconfiança, é importante buscar recursos terapêuticos que ajudem o pequeno a desenvolver as áreas em que já foram identificados alguns atrasos.

Quanto antes as intervenções começarem, melhor!

4. A família deve se capacitar

Pais e cuidadores de pessoas autistas devem estar sempre buscando formas de aprender mais sobre o transtorno, para compreender comportamentos, limitações e situações ocasionadas por ele.

Também é importante se informar sobre os recursos legais voltados aos indivíduos TEA, ou seja, as leis e direitos que visam proporcionar mais inclusão autonomia e respeito. Saiba mais neste link.

Além disso, a capacitação não é exclusiva para os pais. Irmãos, tios, avós e todos os que convivem com a criança devem se prontificar em compreender o autismo e se capacitar para auxiliá-la ao longo do processo terapêutico.

Com toda a família alinhada nesse propósito, as chances das terapias terem um bom resultado é muito maior do que nos casos em que apenas uma ou duas pessoas estão verdadeiramente envolvidas.

5. Cuide de você e da sua família

Sabemos que o diagnóstico de autismo pode ser chocante para alguns pais e cuidadores. Por isso, é natural que muitos se sintam desesperados e voltem toda a sua atenção para o autista.

Mesmo que seja imprescindível procurar e começar o processo terapêutico o quanto antes, é importante ter em mente que cuidar da família e de si mesmo é tão fundamental quanto agir em relação aos atrasos!

Por isso, cuide das suas relações, do seu bem-estar, da sua saúde física e emocional. Pode ter certeza que isso impacta – e muito – o desenvolvimento do seu filho, seja ele autista ou não!

Eddição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Quer mais dicas sobre autismo e desenvolvimento infantil? Acesse já o canal da Mayra Gaiato no YouTube./Autor(a): Equipe Instituto Singular/Psicólogas e Terapeutas

Deficiência intelectual e autismo: qual a diferença?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Muitos sentem dificuldade em identificar a diferença entre a Deficiência Intelectual e o Autismo.

Conhecer as características de ambos os transtornos pode evitar diagnósticos e intervenções equivocadas.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Deficiência Intelectual (DI) são transtornos do neurodesenvolvimento confundidos com muita facilidade.

A falta de informação faz com que muitos acreditem que eles são complementares, ou seja, que não existem um sem o outro. Mas, isso não é verdade: eles são diferentes e podem ser diagnosticados sozinhos ou juntos numa mesma pessoa.

Para um diagnóstico correto e aplicação de intervenções eficazes é preciso compreender, de fato, as diferenças entre o Autismo e a Deficiência Intelectual.

O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade em compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa.

Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.

Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.

O autismo tem causas predominantemente genéticas. Alguns estudos também apontam mutações genéticas e fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como os casos de autismo regressivo, por exemplo.

Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2, moderado e o 3, severo.

Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.

O que é deficiência intelectual? Qual a diferença do autismo?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.

Algumas escalas classificam a DI quando o quociente de inteligência é avaliado abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.

Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.

O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, além de relatórios da escola e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.

Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.

TEA e DI juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual.

Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.

É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.

Viu como há diferença entre a deficiência intelectual e o autismo?

Mas em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados no assunto para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Autor(a): Equipe Instituto Singular/Psicólogas e Terapeutas

HABILIDADES SOCIAIS PARA CRIANÇAS AUTISTAS

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Você já ouviu falar da falta de habilidades sociais das crianças autistas?

Isso é algo importante para todas as crianças, para que elas possam brincar, fazer amigos e aprender coisas novas, mas com as crianças autistas isso às vezes se torna diferente.

Imagine se uma criança não sabe como falar com os coleguinhas na escola ou não entende como compartilhar brinquedos.

Isso pode ser difícil, não é?

Neste texto, vamos entender a importância das habilidades e falar sobre como as crianças com autismo podem aprender isso de maneira simples e divertida.

Você sabe a importância das habilidades sociais?

O desenvolvimento das habilidades sociais é um fator importante para que as crianças saibam agir em diversas ocasiões do cotidiano, desde interações mais simples, como conversar com os avós e brincar com os amigos na escola, até atividades mais complexas, como apresentar um trabalho na frente de toda turma.

Essas habilidades podem ajudar seu filho a criar laços de amizade, aprender com as outras pessoas, se interessar por alguma atividade ou se identificar com determinado assunto. Dessa forma, o aperfeiçoamento social é fundamental para ajudar nas relações familiares e possibilitar que seu filho crie sua própria identidade, dando a ele um sentimento de pertencimento.

Nesse sentido, o bom convívio social é indispensável para a qualidade de vida e, consequentemente, para a manutenção da saúde mental.

As habilidades sociais para crianças podem ser divididas em:

Habilidades de jogo ou brincadeira – capacidade de dividir o espaço com outros colegas em jogos e compartilhar brinquedos;
Habilidades de conversação – capacidade de escolher sobre o que falar ou qual linguagem corporal usar;
Habilidades emocionais – saber como lidar com suas emoções e compreender como os outros se sentem através da empatia;
Habilidades de resolução de problemas – saber administrar e lidar com conflitos ou tomar decisões em situações sociais.

AS HABILIDADES SOCIAIS E O AUTISMO

Na maioria das vezes, o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tende a sentir dificuldades em socializar de maneira geral. Por isso, agir em determinadas situações que requerem certas convivências sociais se torna uma barreira na vida da criança autista, enquanto para as pessoas neurotípicas o desenvolvimento dessas habilidades ocorre de forma natural, apenas com a convivência em sociedade.

Portanto, os pequenos com TEA precisam de suporte para desenvolver de forma efetiva as habilidades sociais, levando em consideração suas necessidades pessoais e seu futuro.
COMO AJUDAR CRIANÇAS COM TEA A DESENVOLVER HABILIDADES SOCIAIS

Brincar: Brincadeiras e jogos são ótimos para ajudar as crianças a aprender, pois esses jogos ensinam coisas como compartilhar, seguir regras e lidar com vitórias e derrotas.

Por exemplo: em um jogo, o seu filho pode vencer ou perder e isso promove o espírito esportivo de saber lidar com o resultado, algo importante não só para jogos, como também para várias situações da vida.

Elogiar: Elogie as crianças quando elas interagirem bem com os outros, pois isso as incentiva a continuar agindo de maneira positiva.

Se o seu filho está brincando e você percebe que ele está compartilhando o brinquedo com outra criança, lhe parabenize pelo ato.

Encenar: Pratique situações sociais com as crianças para ajudar-las e prepará-las para situações do dia a dia.

Em uma determinada situação em que duas pessoas querem comer bolo, mas só tem apenas uma fatia, você pode ensinar o pequeno que a solução será dividir a fatia

Suportes Visuais: Use imagens ou cartões para mostrar ações sociais positivas e negativas. Isso ajuda as crianças a entender o que é certo e errado.

Você pode utilizar palavras e/ou imagens por meio de cartões, ou cartazes que ilustram ações positivas de convivência, como: conversar com os colegas, dividir o brinquedo, ajudar nas atividades de casa, entre outros.
PROMOVER O USO DAS HABILIDADES SOCIAIS EM DIFERENTES AMBIENTES

Talvez seu filho tenha aprendido a ter uma boa convivência quando está em casa, com seu irmão, seus pais e familiares. Entretanto, em alguns casos, a criança não mantém o comportamento ideal na escola. Em vista disso, é essencial conversar com o professor para alinhar as abordagens, de modo que as mesmas instruções sejam dadas nos dois ambientes.

Ademais, cada criança com TEA possui características próprias. Portanto, é imprescindível que ela tenha sua singularidade respeitada, como também é relevante que ela receba acompanhamento de profissionais capacitados.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:REFERÊNCIAS/MARANHAO, Samantha Santos de Albuquerque; PIRES, Izabel Augusta Hazin. Funções executivas e habilidades sociais no espectro autista: um estudo multicasos. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 100-113, jun. 2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072017000100011&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 09 ago. 2022.
Social skills for autistic children. Raising Children, 2021. Disponível em: https://raisingchildren.net.au/autism/communicating-relationships/connecting/social-skills-for-children-with-asd. Acesso em: 09 ago. 2022.

Sinais precoces de autismo em crianças

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Alguns sinais precoces de autismo se dão antes mesmo dos 16 meses.

Esses sinais muitas vezes podem passar despercebidos, pois podem ser entendidos como características do próprio bebê. Por isso, deve-se ficar atento a qualquer sinal atípico que essa criança apresente.

Hoje vamos destacar alguns desses sinais que podem transparecer desde a fase de amamentação até a fase de comunicação e interação social.

Os sinais de autismo são individuais

Precisamos compreender, antes de tudo, que o transtorno do espectro do autismo (TEA), afeta a área motora, cognitiva e social.

Assim, quando falamos dos sinais de autismo, é necessário entender que ele se manifesta de uma forma bem individualizada. Ou seja: em cada pessoa pode ser diferente.

Mas existem alguns padrões pré-definidos que podem ser observados pelos pais desde o nascimento.

Principais sinais de autismo

Cada criança tem seu próprio ritmo. Por isso é necessário ficar ainda mais atento aos sinais precoces de autismo. Dessa forma, a procura por um pediatra ou neuropediatra deve ocorrer quando esses atrasos aparecem de forma significativa.

Quando falamos de crianças com menos de 12 meses de vida, os sintomas podem ser confundidos com a personalidade do bebê. Por exemplo: quando a criança é muito calma ou não se adequa a qualquer coisa.

Assim, o olhar dos pais deve ainda ser mais apurado para caso seu filho apresente algumas dessas características.
Sinais precoces de autismo antes dos 12 meses

Existem alguns sinais sobre autismo que são pré-definidos. Porém, podem ser difíceis de se perceber, caso não haja atenção. Alguns deles são:

Desatenção à voz do adulto;
Não balbucia;
O olhar não procura a mãe quando ela se afasta;
Não estende os braços para pedir colo;
Falta de contato visual com a mãe no momento da amamentação;
Não responde com imitação ações como sorrir ou mostrar a língua;
Falta de demonstração ou resposta ao carinho
Não brinca com outras crianças ou adultos;
Demonstra certa frieza em relação aos sentimentos e expressões de outras pessoas;

Sinais de autismo até os 16 meses

Nessa fase se torna um pouco mais fácil decifrar alguns sinais. Isso porque existem alguns comportamentos predominantes que ficam extintos, como por exemplo:

Não dá “thauzinho” com as mãos;
Ausência da fala ainda perpetua;
Dificuldade de demonstrar desejo sobre algo;
Não procura com o olhar;
Não gosta de ser tocado;
Locomoção atípica, como andar nas pontas dos pés.

Aliás, temos um vídeo sobre como entender alguns sinais de autismo em crianças, disponível na nossa plataforma do Youtube. Nele, o neuropediatra Clay Brites explica alguns sinais sobre autismo em crianças de uma forma mais ampla.

Percebi sinais de autismo, o que fazer a seguir?

A partir do momento em que os pais percebem alguns sinais precoces do autismo, o melhor a ser feito é procurar um profissional.

Assim, será possível acompanhar e realizar um diagnóstico mais preciso.

Quanto mais rápido se inicie o tratamento, melhor será o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Dessa forma, é fundamental procurar um médico mesmo que seja por uma pequena desconfiança.

Para saber mais sobre o assunto, acesse nossa página de artigos sobre autismo.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Referências:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812020000200009

Pessoas com deficiência têm menor acesso à educação, ao trabalho e à renda

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022.

O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019.
julho 13, 2023-Informação, Notícias

Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência; 5,1 milhões estavam na força de trabalho – Foto: Rose Brasil/Agência Brasil
Fonte: Agência de Notícias IBGE

Destaques

Cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade do país (ou 8,9% desse grupo etário) tinham algum tipo de deficiência. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022.

Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais de idade. Entre as pessoas sem deficiência, apenas 12,5% estavam nesse grupo etário.

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de analfabetismo para as pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência essa taxa foi de 4,1%.

Apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo menos o Ensino Médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência tinham esse nível de instrução.

A taxa de participação na força de trabalho das pessoas sem deficiência foi de 66,4%, enquanto entre as pessoas com deficiência essa taxa era de apenas 29,2%. A desigualdade persiste mesmo entre as pessoas com nível superior: nesse caso, a taxa de participação foi de 54,7% para pessoas com deficiência e 84,2% para as sem deficiência.

O nível de ocupação das pessoas com deficiência foi de 26,6%, menos da metade do percentual encontrado para as pessoas sem deficiência (60,7%).

Cerca de 55,0% das pessoas com deficiência que trabalhavam estavam na informalidade, enquanto para as pessoas ocupadas sem deficiência esse percentual foi de 38,7%.

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas com deficiência foi de R$1.860, enquanto o rendimento das pessoas ocupadas sem deficiência era de R$ 2.690.

A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022.

O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Os dados, no entanto, não são comparáveis entre as pesquisas, pois há diferenças metodológicas.

“Os questionários vêm acompanhando a evolução e a adaptação de modelos para o entendimento da deficiência, seguindo as recomendações internacionais do Grupo de Washington para Estatísticas sobre as Pessoas com Deficiência, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, e em consonância com a Convenção de Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, explica a analista da pesquisa Maíra Bonna Lenzi.

O questionário busca levantar as dificuldades na realização dos mais diversos tipos de atividades funcionais. São quatro categorias de resposta que vão de ‘Não tem dificuldade’ a ‘Tem, não consegue de modo algum’.

A identificação das pessoas com deficiência é estabelecida por aquelas que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum.

“Isso permite que tenhamos um indicador que melhor represente aqueles que de fato vão enfrentar barreiras. Incluir esse tema na Pnad Contínua significa termos informações de educação e mercado de trabalho para essas pessoas e, com isso, poder planejar políticas que promovam qualidade de vida, maior participação na sociedade e equalização de oportunidades entre pessoas com deficiência e os demais”, ressalta a analista. Ela esclarece ainda que os dados sobre pessoas com deficiência foram coletados no 3º trimestre de 2022.

Todas as informações de educação e mercado de trabalho no estudo também se referem a esse período.

Dificuldade para andar ou subir degraus (3,4%) foi a mais frequente na população brasileira

Em relação às dificuldades investigadas, a mais declarada foi para andar ou subir degraus (3,4%), seguida por enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato (3,1%); para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (2,6%); levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos (2,3%); para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes (1,4%); para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos (1,2%); para realizar cuidados pessoais (1,2%); de se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,1%). Além disso, 5,5% das pessoas tinham deficiência em apenas uma das suas funções e 3,4% em duas ou mais funções.

O perfil das pessoas com deficiência se mostrou mais feminino (10,0%) do que masculino (7,7%) e ligeiramente maior nas pessoas da cor preta (9,5%), contra 8,9% entre pardos e 8,7% entre brancos. O Nordeste, com 5,8 milhões de pessoas nesta condição, foi a região de maior percentual (10,3%), com o Sul (8,8%), Centro-Oeste (8,6%), Norte (8,4%) e Sudeste (8,2%) a seguir.

A pesquisa mostrou que o percentual de pessoas com deficiência cresce com a idade. Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais. Entre as pessoas sem deficiência, o grupo etário representou 12,5%. Esse padrão se repete em todas as Grandes Regiões, destacando as Regiões Sul e Sudeste, onde mais da metade das pessoas com deficiência eram idosos.

Os diversos tipos dificuldades também variaram de intensidade conforme o grupo etário. Na infância, entre as crianças de 2 a 9 anos de idade, nota-se que as maiores dificuldades estavam em se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,3%) assim como para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (1,2%).

Entre 40 e 49 anos, as dificuldades para enxergar (2,9%) se tornaram mais evidentes. Aos 50 anos aumenta o percentual de pessoas com deficiência nos diversos tipos de dificuldades. Entre 60 a 69 anos de idade, a maior prevalência foi da dificuldade para andar ou subir degraus (8,1%) que, por sua vez, teve o percentual ainda mais relevante para o grupo de 80 anos ou mais (33,5%).

Apenas uma em cada quatro pessoas com deficiência concluiu o Ensino Básico Obrigatório

A taxa de analfabetismo para as pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto para as pessoas sem deficiência foi de 4,1%. A taxa de analfabetismo deste grupo também reflete as desigualdades regionais, sendo a mais alta no Nordeste (31,2%) e a mais baixa no Sul (12,7%).

A maior parte das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não completaram a educação básica: 63,3% eram sem instrução ou com o fundamental incompleto e 11,1% tinham o fundamental completo ou médio incompleto. Para as pessoas sem deficiência, esses percentuais foram, respectivamente, de 29,9% e 12,8%.

Enquanto apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo menos o Ensino Médio, mais da metade das pessoas sem deficiência (57,3%) tinham esse nível de instrução. Já a proporção de pessoas com nível superior foi de 7,0% para as pessoas com deficiência e 20,9% para os sem deficiência.

Menos de 15% dos jovens de 18 a 24 anos com deficiência cursavam o Nível Superior

A taxa de escolarização foi menor entre as pessoas com deficiência em todos os grupos etários. Das crianças de 6 a 14 anos com deficiência, 95,1% frequentavam escola, abaixo dos 99,4% das sem deficiência. Entre os jovens de 15 a 17 anos, para os que tinham deficiência, a escolarização foi de 84,6%, frente a 93,0% entre os sem deficiência. Para o grupo de 18 a 24 anos, a taxa foi de 24,3% e 31,8% para as pessoas com e sem deficiência, respectivamente.

A desigualdade é ainda maior quando se acrescenta a questão do atraso escolar, observada por meio da taxa de frequência líquida ajustada, que considera a adequação idade-etapa de ensino. Para o grupo 6 a 14 anos com deficiência, 89,3% frequentavam o Ensino Fundamental, contra 93,9% entre os sem deficiência. Pouco mais da metade (54,4%) dos jovens de 15 a 17 anos com deficiência frequentavam o Ensino Médio, frente 70,3% dos jovens sem deficiência. No grupo de 18 a 24 anos, 14,3% dos jovens se deficiência estavam no Ensino Superior, contra 25,5% dos sem deficiência.

Segundo Lenzi, “esse indicador é muito importante para ajudar a entender por que muitas crianças com deficiência estão fora da escola. Nós temos, por exemplo, a Lei Brasileira de Inclusão, que garante que toda a criança tenha recursos de acessibilidade para potencializar ao máximo o seu desenvolvimento e habilidades amenizando a barreiras. Então, é interessante investigar o que falta para dar oportunidade para essas crianças e esses jovens”.

Apenas 29,2% das pessoas com deficiência estavam na força de trabalho

A pesquisa analisou também o perfil das pessoas com deficiência a partir dos principais indicadores de mercado de trabalho. Em 2022, 5,1 milhões de pessoas com deficiência estavam na força de trabalho e 12 milhões estavam fora da força de trabalho no Brasil.

A taxa de participação da força de trabalho entre as pessoas sem deficiência foi de 66,4% em 2022, já entre as pessoas com deficiência ela cai significativamente para 29,2%. A Região Centro-Oeste registrou o maior percentual de pessoas com deficiência na força de trabalho (35,7%), com as Regiões Norte (35,1%), Sul (29,6%), Sudeste (28,5%) e Nordeste (26,8%) a seguir.

A faixa etária das pessoas com deficiência com a maior taxa de participação da força de trabalho foi a de 30 a 49 anos (55,3%). O grupo de 14 a 29 anos (43,9%) superou o de 50 a 59 anos (42,6%). Já os idosos (60 anos ou mais) a taxa foi de 10,2%. “As maiores diferenças entre as taxas das pessoas com e sem deficiência aconteceram nos grupos de 30 a 49 e de 50 a 59 anos”, destaca Lenzi.

Mesmo com nível superior, participação na força de trabalho continua muito desigual

Cerca de 18,9% das pessoas com deficiência sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, estavam na força de trabalho, 29,1 p.p. abaixo do observado entre as pessoas sem deficiência. Entre as pessoas com nível superior, a diferença foi parecida (29,5 p.p.), embora entre taxas mais elevadas: 54,7% para pessoas com deficiência e 84,2% para as sem deficiência.

“Para a população com deficiência, um nível mais alto de instrução, como o nível superior, por exemplo, não foi suficiente para reduzir a discrepância de participação na força de trabalho em relação às pessoas sem deficiência”, conclui a analista.

De cada quatro pessoas com deficiência em idade de trabalhar, apenas uma estava ocupada

Dos 99,3 milhões de pessoas ocupadas no Brasil em 2022, 4,7% eram pessoas com deficiência. Entre as mulheres ocupadas, 5,4% tinham deficiência e, entre os homens, 4,1%. O Sudeste, apesar de ter o maior contingente de pessoas com deficiência ocupadas (1,8 milhão de pessoas), foi a região com a menor participação (4,0%). Norte (5,8%) e Nordeste (5,7%) tiveram as participações mais elevadas de pessoas com deficiência no total de ocupados.

Já o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 26,6% para as pessoas com deficiência e de 60,7% para as pessoas sem deficiência.

Destaca-se que, por cor ou raça, o nível de ocupação das pessoas com deficiência pretas (31,2%) foi mais alto do que para as pessoas pardas (27,4%) e brancas (24,4%). Foi para os brancos a maior disparidade entre os níveis de ocupação das pessoas com e sem deficiência (38,2 p.p.).

Ao analisar informações a respeito dos níveis da ocupação das pessoas com deficiência de acordo com o tipo de dificuldade funcional, as pessoas com dificuldade para realizar cuidados pessoais tinham o menor nível da ocupação, 3,8%. O maior se deu entre aqueles com dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato (30,9%).

51,2% das pessoas com deficiência que tinham nível superior estavam ocupadas

A analista destaca: “os dados mostraram que o nível de ocupação das pessoas com deficiência foi sempre inferior ao das pessoas sem deficiência, ainda que no mesmo nível de instrução”.

O nível de instrução com maior disparidade foi o sem instrução ou ensino fundamental incompleto (31,2 p.p.). Mesmo para o nível superior, a diferença foi elevada, de 29,6 p.p. Ou seja, a escolarização não foi suficiente para equilibrar a sua situação em relação às pessoas sem deficiência no mercado de trabalho. “É interessante refletirmos sobre as causas que impediram que essas pessoas com grau elevado de escolaridade estivessem no mercado de trabalho”, questiona a analista.

Mais da metade (55,0%) dos ocupados com deficiência eram trabalhadores informais

Por posição na ocupação, o maior percentual de pessoas ocupadas com deficiência foi como empregado no setor privado (35,4%) e conta-própria (36,5%). Destaca-se a diferença acentuada entre os homens na condição de conta-própria com (41,9%) e sem (29,0%) deficiência. “Percebemos com isso que a posição de conta-própria é extremamente relevante para as pessoas com deficiência se inserirem no mercado de trabalho”, pontua Lenzi.

A participação das mulheres com deficiência como conta própria foi de 31,0% e das mulheres sem deficiência foi de 20,4%. Para o sexo feminino, a participação no trabalho doméstico também foi mais alta entre as mulheres com deficiência (18,8%) do que entre as sem (12,2%).

Mais da metade (55,0%) da população ocupada com deficiência estava na informalidade, enquanto para as pessoas sem deficiência o percentual foi de 38,7%, uma diferença de 16,3 p.p..

Rendimento do trabalho das pessoas com deficiência é 30% menor que a média Brasil

O rendimento médio real habitualmente recebido por mês relativo ao trabalho principal das pessoas com deficiência foi de R$1.860, equivalente a 70% do rendimento médio para o total Brasil (R$ 2.652), enquanto o rendimento das pessoas sem deficiência era de R$ 2.690, 1,4% acima da média nacional.

Os homens com deficiência (R$ 2.157) receberam cerca de 27% a menos que os homens sem deficiência (R$2.941). A diferença foi mais acentuada entre as mulheres com deficiência (R$1.553), que receberam aproximadamente 34% a menos do que as sem deficiência (R$ 2.347).

A diferença entre os rendimentos de homens e mulheres se acentua no grupo das pessoas com deficiência: R$ 604 a mais para os homens. Para as pessoas sem deficiência, a diferença é de R$ 594 a mais para os homens. Já as mulheres sem deficiência recebem, em média, R$ 190 a mais do que os homens com deficiência.

Em todos os grupamentos de atividade, os rendimentos das pessoas com deficiência eram inferiores aos das pessoas sem deficiência. As menores diferenças percentuais de rendimento estavam em Transporte, armazenagem e correio (10,5%) e Serviço doméstico (12,6%). Nos setores com maiores rendimentos, como Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, as diferenças entre os rendimentos das pessoas com e sem deficiência estiveram próximas de 30%.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Instituto Paradigma/Internet

Por que é tão urgente falar sobre inclusão social e acessibilidade?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Você sabia que, de acordo com o último censo demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010, pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência? Isso representa 24% da população do nosso país. Mais do que tudo, essa é uma questão de inclusão social.

Em números absolutos, é uma quantidade de pessoas que equivale ao total de habitantes de grandes países como Colômbia e Espanha, por exemplo

Uma realidade social pouco divulgada mas que está presente todos os dias em nossas famílias, escolas, trabalho e nas ruas de nossas cidades.

Antes de tudo, segundo o texto da 1ª Convenção Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovado pela Assembleia Geral da ONU em 2006, PcD é o indivíduo que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, pode ter obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Existem diversos tipos de deficiências reconhecidas pelas leis. As mais comuns são: deficiência física, deficiência visual, auditiva, intelectual, psicossocial e deficiência múltipla, em que o indivíduo pode possuir duas ou mais combinadas.

Além disso, há também as deficiências ocultas, que não são facilmente percebidas à primeira vista, como baixa visão, dificuldades de aprendizado, TDAH e autismo.

Em 2020 foi aprovado o Projeto de Lei (PL) 5.486/2020, que oficializa o uso de uma fita com desenhos de girassol como símbolo de identificação para pessoas com deficiências ocultas.

Desde 1991, as empresas com mais de 100 colaboradores devem empregar pessoas com deficiência, conforme a Lei de Cotas 8.213/91.

Apenas em 2002 a Libras (Língua Brasileira de Sinais) foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, por meio da Lei nº 10.436.

Tendo em vista todos esses avanços citados acima, ainda existe um longo caminho para ser trilhado rumo a uma sociedade inclusiva e justa que abrace essa parcela tão significativa do Brasil. Afinal, antes de se falar sobre políticas públicas, esse é um assunto que alcança os corações de milhões de pessoas.

Acessibilidade e Inclusão Social: Um assunto que toca

Falar sobre inclusão social é, antes de mais nada, falar sobre um tema que vai muito além de meras estatísticas. Trata-se de uma questão que influencia diretamente a vida de muitas pessoas: tanto aquelas com deficiência (PcD) quanto suas famílias, e também o Sistema Educacional Brasileiro.

Wanilda Varela é educadora há mais de 20 anos. Atualmente é coordenadora do NAPSI (Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Social) da Faculdade Única. Seu currículo engloba experiências em diversas áreas do conhecimento: Psicologia, Psicopedagogia, Neuropsicologia, entre outras. No entanto, sua vivência juntamente a pessoas com deficiência está entrelaçada por uma razão que vai muito além de qualquer grade curricular.

“Meu tempo trabalhando com PcDs é de mais de duas décadas. Mas pessoalmente falando, estou nessa causa desde que eu nasci porque tenho uma irmã com deficiência. Eu sempre estive enraizada nessa questão da pessoa com deficiência, porque vivo isso na pele”, conta.

Vania Coelho tem uma trajetória parecida. Já são décadas de estrada atuando na área do serviço social. Inicialmente como estagiária, ela se desdobrava entre o trabalho de auxílio no Conselho da Mulher e a criação de seus filhos.

O primeiro contato da Vania com PcDs foi em 2007, quando viu na igreja de sua mãe um grupo de surdos se comunicando em uma linguagem que até então era completamente nova para ela: a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Desde então, a vida dela nunca mais foi a mesma.

“Penso que quando você se envolve de verdade, acaba aderindo à causa. Comigo foi assim. Hoje em qualquer lugar que vou, uma das primeiras coisas que observo é se esse lugar possui acessibilidade para todas as pessoas. Quanto mais o tempo passa, mais me envolvo. Não tem volta!”, explica.

A trajetória profissional da Vania Coelho comprova que em determinados momentos não somos nós que escolhemos nossas áreas de atuação, mas são elas que nos escolhem. Nesses casos, a nobreza de ser útil se torna mais importante do que o prestígio.

“Não faço nada para ser admirada, é só uma realidade que está ao nosso lado e a maioria das pessoas não enxergam”, completa.

Quem também teve seu primeiro contato com pessoas com deficiência no ambiente religioso foi Cristiane Campos. Ao perceber uma intérprete de língua de sinais traduzindo o culto na Igreja Presbiteriana, aquilo a chamou atenção. Esse foi o ponto de partida para uma vida inteira dedicada à causa da inclusão social.

“Meu primeiro contato com a libras foi em 2008 na IPB do bairro Bom Jardim, onde eu moro. Lá na igreja mesmo eu fiz um curso básico, mas nada como profissão. Comecei a interpretar cobrindo professores que saíam de férias e em 2017 tive minha primeira experiência como intérprete de sala de aula, aqui na Faculdade Única”, relembra.
Educação Inclusiva no Vale do Aço

Com tanto tempo envolvida no campo educacional, é possível realizar uma análise mais aprofundada sobre a situação atual da inclusão social e acessibilidade. Cristiane Campos recorda-se da época em que era aluna e compara esse período com o atual cenário da educação básica.

“Em 2000 eu estudava na escola e a minha turma tinha um aluno surdo. Ele não tinha intérprete e precisava fazer a leitura labial do professor para conseguir acompanhar a aula. Hoje, graças ao avanço das leis, os estudantes com deficiência possuem intérpretes e são acompanhados todos os anos”, elucida.

Wanilda compartilha da mesma visão que Cristiane no que tange ao ensino de base para pessoas com deficiência.

“Acho tão bonito quando vejo nas escolas as crianças sem deficiência ajudando os coleguinhas que elas têm. Antes os pais nem queriam que esses alunos estudassem na mesma sala, no entanto, atualmente tivemos, sim, uma evolução”.

Contudo, de acordo com a educadora, a questão da inclusão social e da acessibilidade ainda tem um percurso bem longo a percorrer no universo do trabalho e no ambiente acadêmico.

“Penso que as PcDs continuam ocupando cargos mais simples no mercado de trabalho. Na minha opinião, quando se trata de nível superior, acho que estamos ainda engatinhando”, completa Wanilda Varela.

Nesse sentido, além de todos os obstáculos sociais que uma pessoa com deficiência precisa vencer todos os dias, a colocação profissional também tem se mostrado outro importante entrave na vida de quem não tem outra opção senão lutar.

“As legislações avançaram bastante, mas temos muito a evoluir. Mesmo tendo leis, muita gente ainda procura brechas para gastar menos ou contratar menos”, argumenta Vania.
Por que falar sobre inclusão social e acessibilidade no campo acadêmico é tão importante?

É muito difícil definir com precisão histórica quando começou, mas nossa sociedade contemporânea atravessa por um período que podemos chamar de “Era da Informação”.

Steve Jobs, fundador da Apple, uma das maiores companhias do planeta, reforça esse novo paradigma quando diz que “a tecnologia move o mundo”. Esses avanços abalam todas as esferas da sociedade, desde o que se conhece sobre trabalho até discussões que passam pela ética das relações humanas.

Nesse sentido, nada melhor do que falar sobre evolução de políticas públicas para pessoas com deficiência, uso de tecnologias assistivas e educação, no maior contexto que existe de produção de conhecimento: o ambiente acadêmico.

É apostando nisso que Cristiane Campos espera que o Mês da Inclusão Social e Acessibilidade alcance o seu objetivo, deixando um legado efetivo na construção de um futuro mais otimista.

“Quando os alunos chegam até a sala de aula na faculdade, eles estão dispostos a aprender algo. Porém, muitos deles nunca tiveram contato com uma pessoa com deficiência. Nosso objetivo com o Mês da Inclusão Social e Acessibilidade é gerar uma inquietação”, define.

Ou seja, é por meio dessa inquietação intelectual que as programações da Faculdade Única visam concluir sua missão: promover igualdade. “Pessoas com deficiência não são limitadas, mas, sim, diferentes. E cada uma merece ser tratada levando em conta suas especificidades”, reforça Cristiane.

Wanilda também mostra muita empolgação com a proximidade dos eventos do mês de setembro, reafirmando o compromisso da Instituição de Ensino Superior (IES) com sua responsabilidade social.

“Sou muito feliz por trabalhar na Faculdade Única, porque aqui não estamos apegados a leis, mas sim ao desenvolvimento das pessoas, sejam elas com deficiência ou não. No nosso seminário teremos ótimos profissionais que virão como palestrantes para nos auxiliar neste caminho que estamos percorrendo na educação para a pessoa com deficiência”, conta.

Dessa forma, as programações do Mês da Inclusão Social e da Acessibilidade não são voltadas apenas para os alunos da Faculdade Única. Colaboradores da IES e professores da rede pública de ensino da região também podem participar do evento, contribuindo com esse importante movimento que começa a partir do dia 5 de setembro.
Normal é ser diferente

O olhar preconceituoso e distante da realidade de 45 milhões de brasileiros, enxerga a pessoa com deficiência de forma discriminatória. De cima pra baixo. Com desdém. Esse mesmo olhar presunçoso, porém, se faz limitado demais ao não perceber sua própria feiura em julgar sem conhecer.

Segundo Wanilda Varela, o que uma pessoa com deficiência tem de mais bonito “é a sua verdade. Sua luta. Porque a maioria das pessoas se acostumam com sua zona de conforto, mas as PcDs nunca estão”.

Já para Vania Coelho, a maior beleza de uma PcD está “na felicidade incomparável de estar viva”. Cristiane Campos complementa destacando a resiliência. “Ela não se limita. Ela não vê em si uma deficiência, mas sim uma característica – a capacidade de não se contentar com o mínimo -, ela sempre corre atrás do mais”, destaca.

Por fim, vai ver, o olhar de uma pessoa com deficiência sobre a vida é o correto. Esse, que prioriza a perseverança, a paciência, a entrega.

Esse olhar que iguala pessoas e respeita as diferenças. Pois como diz Antoine Saint-Exupéry, escritor francês, “o essencial é invisível aos olhos. Só se enxerga bem com o coração

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:: Taisser Gustavo/prominas/Internet

Mitos e verdades sobre PCDs no mercado

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Existem poucos PCDs em busca de emprego
Mito.

Segundo dados do IBGE ― o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ―, pelo menos 45 milhões de brasileiros, ou seja, 20% da população do país tem algum tipo de deficiência.

Certamente, nem todos podem ou querem trabalhar, mas a ideia errada é a de que há poucos PCDs no mercado de trabalho porque essas pessoas preferem receber o benefício do governo a encontrar um emprego.

De fato, encontrar PCDs com os requisitos desejados para preencher uma vaga pode não ser fácil. Há, inclusive, empresas que se apoiam nesta justificativa para explicar por que não foram capazes de respeitar a regra de proporcionalidade da Lei de Cotas.

O que você precisa saber é que, se isso realmente acontecer, sua empresa precisa ser capaz de provar que tentou buscar PCDs, mas não conseguiu encontrar alguém para a vaga em aberto.

Isso porque existem sim pessoas com deficiência que querem e precisam trabalhar. Segundo dados do governo, atualmente 4,6 milhões de pessoas recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

É fundamental ressaltar que o BPC não se destina apenas às pessoas com deficiência, mas também a idosos. Com isso, a proporção de PCDs que, de fato, precisa ou prefere o benefício ao trabalho é pequena.

Vale saber, o benefício pago pelo governo tem o valor de um salário mínimo. Além de ser baixo, envolve um processo bastante burocrático que contribui para motivar quem pode a buscar um emprego.
PCDs não têm qualificação para o mercado

Parcialmente verdade.

Dados de uma pesquisa realizada pela iSocial e compartilhada pela Catho indicam que, em uma média de 45 mil pessoas com deficiência, “pelo menos 36% possuem nível superior e 42% tê segundo grau completo”.

Com isso, é possível dizer que “não há diferenças de padrões entre pessoas com deficiência e o restante da população”. A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência é, inclusive, um fator que tem contribuído para a presença de PCDs em cursos de qualificação e formação profissional.

No passado, porém, essa abertura era dificultada e, por isso, pode sim ocorrer de o RH se deparar com PCDs com baixa qualificação ou qualificação inadequada. Isso, porém, não é regra.
A contratação de PCDs custa caro para a empresa

Parcialmente verdade.

Não é a contratação de PCDs em si que custa mais à empresa. A questão que costuma motivar a resistência de gestores a essa contratação são os investimentos em acessibilidade que se fazem necessários.

Diante disso, convém considerar a diferença entre custo e investimento. Aquilo que custa pode ser entendido como algo que onera, ou seja, que apenas causa despesa ao caixa da empresa. Por sua vez, aquilo que pode ser visto como um investimento pressupõe algum retorno.

Já apresentamos alguns benefícios atrelados à contratação de PCDs e eles podem embasar a compreensão de que fazer mudanças e aquisições em nome da acessibilidade é investir.

Se a empresa incluir a inclusão de PCDs em sua cultura, os investimentos voltados a esse propósito vão passar a fazer parte de sua estratégia. Com isso, até mesmo métricas para avaliar os retornos podem ser adequadas para comprovar os benefícios capazes de fazer o “custo” valer a pena.
Contratar PCDs pode impactar a produtividade

Verdade.

A contratação de pessoas com deficiência pode mesmo impactar a produtividade dos colegas e da empresa como um todo, mas não necessariamente de forma negativa.

PCDs não são incapazes e essa é uma ideia que precisa ser mudada. Uma vez que estejam em um ambiente acessível e inclusivo, estejam motivados e recebam o mesmo tipo de tratamento dispensado aos demais, esses profissionais vão ter produtividade elevada.

Por mesmo tipo de tratamento, falamos de feedbacks construtivos e positivos, boas remunerações, plano de carreira e tudo o que faz parte da política da empresa para atrair e reter talentos.
PCDs não podem ser cobrados como os demais

Mito.

A já mencionada ideia de que pessoas com deficiência são incapazes leva alguns a crer que elas não podem ser cobradas como os demais. Esse tipo de pensamento desfavorece a presença de PCDs no mercado de trabalho e precisa ser revisto.

Afora suas limitações que demandam adaptações físicas e tecnológicas na empresa, pessoas com deficiência devem ser tratadas como qualquer outro funcionário da empresa.
Planilha de Folha de Pagamento Gratuita

O importante é entender que o desempenho cobrado deve ser adequado à realidade do profissional. Com isso, é válido dizer também que se um funcionário se sai bem e a empresa tem políticas de bonificação, este deve ser incluído e contemplado pelo bom trabalho.
O relacionamento com PCDs é difícil

Mito.

O que pode fazer o relacionamento com pessoas com deficiência difícil é a postura dos colegas de trabalho e da própria empresa.

É claro que, como qualquer pessoa, uma PCD pode ter um temperamento difícil e dificultar a convivência no ambiente profissional. Isso, porém, não é exclusivo de quem tem alguma deficiência, não é mesmo?

Convém dizer ainda que PCDs no mercado de trabalho costumam ser conhecidos por sua boa postura e comportamento. Quando a empresa é inclusiva, as qualidades desses profissionais no que diz respeito a relacionamento ― além da produtividade ― tendem a ser ressaltadas.

Com isso, o relacionamento com PCDs não só pode ser tranquilo como pode contribuir para inspirar os demais funcionários da empresa.
PCDs não podem ser demitidos

Mito.

A contratação de PCDs pode, como já mencionamos, ser pautada por contratos de trabalho flexíveis. Com isso, é fundamental que o RH esteja atento à eventuais particularidades ao conferir o devido cumprimento de regras, seja por parte da empresa ou do funcionário.

Para além disso, é importante saber que pessoas com deficiência estão sujeitas à demissão tal qual as demais.

Baixa produtividade e outras questões que motivam uma demissão sem justa causa podem ser motivo de dispensa. Da mesma forma, comportamentos que levem à uma demissão por justa causa também podem ser considerados pela empresa.
A contratação de PCDs impacta a employer branding

Verdade.

Se você ainda não conhece o conceito de employer branding, falamos sobre “o conjunto de estratégias que visa melhorar a visão que os funcionários têm de uma empresa. Algo que favorece a atração e retenção de talentos, além de outros benefícios”.

A employer brand, ou seja, a marca empregadora se traduz em como a empresa é vista pelo seu público interno. Algo que, inclusive, pode afetar a visão do mercado e até do público externo.

Assim, além de estratégias específicas, tudo o que a empresa faz e que impacta seus funcionários pode alterar a employer branding de forma positiva ou negativa.

O esforço de uma empresa para fazer mais do que atender a uma lei e se tornar verdadeiramente inclusiva tende a ser visto com bons olhos. Isso porque é fácil para os funcionários levarem em consideração os investimentos em acessibilidade e os receberem como sinal positivo.

As medidas podem ser interpretadas como sinal de a empresa realmente se preocupa com o bem-estar de qualquer trabalho e com sua responsabilidade na inclusão social de deficientes.
A contratação de PCDs pode criar oportunidades para a empresa

Verdade.

Atualmente, Sheryl Sandberg é COO, ou executiva-chefe do Facebook. Antes de trabalhar na empresa de Mark Zuckerberg, ela passou pela Google, outra gigante do mercado.

Em 2004, ocupando um cargo de reconhecida relevância na empresa, Sheryl engravidou e começou a enfrentar dificuldades comuns às mulheres no período de gestação. Os pés inchados e o peso do bebê em sua barriga a faziam ter de se esforçar bem mais para se locomover do carro à sua sala no prédio da empresa.

Diante dessa nova realidade, ela fez um simples pedido pela criação de uma vaga especial mais próxima à entrada do prédio e foi atendida. Ninguém antes havia pensando em fazer algo assim na Google porque faltava à empresa a visão de uma mulher grávida para entender e apontar essa necessidade.

Sheryl conta esse episódio em seu livro, Faça Acontecer (2013). Aqui, o relato nos serve para mostrar como uma presença diferente pode expandir a visão da empresa.

Como mencionamos antes, a contratação de PCDs vai levar à adoção medidas de acessibilidade que podem acabar atendendo até mesmo parte do público que ainda não se relacionava com a empresa.

Da mesma forma, contar com a visão e a contribuição de pessoas com deficiência é algo que pode orientar novos posicionamentos por parte da empresa.

Medidas inovadoras ou que simplesmente aumentem o prestígio da marca podem ser tomadas em consequência disso. Em suma, novas oportunidades podem ser criadas.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Tangerino/Internet

A força da diversidade no mercado de trabalho

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A inclusão social no mercado de trabalho e a valorização da diversidade são fundamentais para construir uma sociedade mais justa, igualitária e inovadora. Garantir que todas as pessoas tenham acesso a oportunidades de emprego, independentemente de sua origem, gênero, raça, orientação sexual, idade ou condição física, é essencial para criar um ambiente laboral diversificado, inovador e produtivo.

A diversidade no mercado de trabalho vai muito além de políticas de inclusão por obrigação legal.

Trata-se de uma abordagem proativa que busca reconhecer e valorizar diferentes habilidades, perspectivas, experiências e culturas presentes na sociedade. Ela contribui para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, promovendo uma convivência mais harmônica e respeitosa entre as pessoas. Empresas que abraçam essa inclusão são mais capazes de enfrentar os desafios de um mundo globalizado e em constante mudança, tornando-se mais competitivas e adaptáveis.

Barreiras para a inclusão social no mercado de trabalho:

Apesar dos benefícios, existem várias barreiras que impedem a inclusão social no mercado de trabalho. Incluem preconceitos inconscientes, discriminação, estereótipos culturais, práticas de recrutamento tendenciosas, falta de acessibilidade para pessoas com deficiência e sistemas educacionais desiguais. Além disso, ambientes de trabalho hostis ou não inclusivos podem fazer com que funcionários se sintam desvalorizados e não contribuam significativamente para a organização.

Estratégias para resolver a falta de inclusão e promover a diversidade:

Sensibilização e Treinamento: Promover a conscientização sobre preconceitos inconscientes e fornecer treinamento em diversidade e inclusão para funcionários e gestores é fundamental para transformar as mentalidades e criar ambientes de trabalho mais acolhedores.

Políticas de Diversidade: Implementar políticas que valorizem a diversidade e estabeleçam quotas para representatividade de grupos sub-representados pode garantir uma maior equidade nas oportunidades de emprego.
Acessibilidade: Garantir a acessibilidade física e digital para pessoas com deficiência é essencial para permitir sua participação no mercado de trabalho.

Flexibilidade no Trabalho: Oferecer opções de horários flexíveis e modalidades de trabalho remoto pode beneficiar funcionários com diferentes responsabilidades familiares ou necessidades pessoais.

Fomentar a Cultura Inclusiva: Cultivar uma cultura de respeito, empatia e valorização das diferenças é fundamental para que todos os funcionários se sintam bem-vindos, respeitados e valorizados.

Parcerias com Comunidades: Estabelecer parcerias com organizações comunitárias pode ajudar a identificar talentos em comunidades marginalizadas e promover oportunidades de emprego.

Monitoramento e Avaliação: Realizar um monitoramento constante das práticas de inclusão e diversidade nas empresas é importante para identificar lacunas e realizar melhorias contínuas.

Também é importante continuar o diálogo sobre inclusão e diversidade na internet, principalmente nas redes sociais. A conscientização pública pode pressionar as empresas a adotarem práticas mais inclusivas e responsáveis.

Visto que a inclusão social no mercado de trabalho e a diversidade são empreendimentos que requerem dedicação, comprometimento e ação coletiva, resolver essas questões exige uma abordagem coletiva que inclui educação, reformulação de políticas, uma cultura inclusiva e colaboração entre empresas, governo e sociedade. Através de esforços colaborativos e comprometimento constante, podemos trabalhar rumo a um futuro onde a igualdade de oportunidades seja uma realidade para todos.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Por Clara Almeida, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES)./Internet

O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

O esporte é uma atividade que pode ajudar a promover a inclusão social e a reduzir a desigualdade no Brasil.

Ao promover o acesso ao esporte e a prática esportiva para todos, independentemente da origem social, gênero ou deficiência, pode-se criar um ambiente de cooperação e igualdade, melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas e desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é inclusão social, como ela se aplica ao esporte, qual a importância do esporte na inclusão social e como ele pode ser usado como uma ferramenta para promover a inclusão social no Brasil.

O que é inclusão social?

Inclusão social é um processo que visa garantir a igualdade de oportunidades e o acesso aos recursos para todos os membros da sociedade, independentemente de sua origem social, gênero, idade ou deficiência.

A inclusão social é vista como objetivo para qualquer sociedade democrática e justa, pois promove a coesão social, o respeito à diversidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

No entanto, este tema ainda é um desafio no Brasil. O país tem uma das maiores desigualdades sociais do mundo, com uma grande parcela da população vivendo em condições precárias de moradia, saúde, educação e segurança.

Além disso, existem ainda muitas barreiras que impedem o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, à educação e à cultura.

O que é inclusão no esporte?

A inclusão no esporte significa garantir o acesso e a participação de todos os membros da sociedade nas atividades esportivas, independentemente de sua origem social, gênero, idade ou deficiência.

Ela pode ser utilizada para ajudar a promover a igualdade, a cooperação e a autoestima dos participantes, além de desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

No entanto, a inclusão no esporte ainda é um desafio no Brasil. Muitas vezes, o acesso ao esporte é limitado por questões financeiras, falta de infraestrutura ou falta de políticas públicas voltadas a este público.

Além disso, ainda existem muitas barreiras que impedem a participação de pessoas com deficiência nas atividades esportivas, como a falta de equipamentos e instalações adaptadas.

Qual a importância do esporte na inclusão social?

O esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades no Brasil. Alguns dos benefícios do esporte na inclusão social incluem:

Promover a igualdade:

O esporte pode ser uma atividade que promove a igualdade, pois todos os participantes têm as mesmas oportunidades de jogar e competir. Independentemente da origem social, gênero ou deficiência, todos podem participar do esporte e contribuir para o sucesso da equipe;

Desenvolver habilidades sociais:

O esporte pode ajudar a desenvolver habilidades sociais importantes, como a disciplina, o respeito, a cooperação e o trabalho em equipe;

Melhorar a autoestima:

A prática esportiva pode ajudar a melhorar a autoestima dos participantes, pois eles podem sentir uma sensação de realização e superação pessoal ao alcançar seus objetivos;

Melhorar a qualidade de vida: O esporte pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos participantes, pois ele promove a saúde física e mental, além de reduzir o estresse e a ansiedade;

Promover a inclusão:

O esporte pode ser uma ferramenta para promover a inclusão social, pois ele pode ajudar a quebrar barreiras sociais e culturais, além de criar um ambiente de cooperação e respeito à diversidade.

O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

O esporte pode ser usado como uma ferramenta para promover a inclusão social no Brasil, desde que sejam adotadas medidas para garantir o acesso e a participação de todos os membros da sociedade.

Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

Investimento em infraestrutura esportiva:

É importante investir em infraestrutura esportiva para garantir que todas as comunidades tenham acesso a instalações e equipamentos de qualidade;

Políticas públicas de inclusão social:

O governo pode adotar políticas públicas voltadas para a inclusão no esporte, como a criação de programas de inclusão para pessoas com deficiência ou de baixa renda;

Campanhas de conscientização:

É importante realizar campanhas de conscientização para promover a inclusão social no esporte, destacando a importância da igualdade de oportunidades e do respeito à diversidade;

Capacitação de profissionais: É importante capacitar os profissionais que trabalham com esporte, como treinadores e educadores físicos, para garantir que eles estejam preparados para lidar com a diversidade e para promover a inclusão social.

Conclusão​​​​​​​

O esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades no Brasil.

Ao promover o acesso ao esporte e a prática esportiva para todos, independentemente da origem social, gênero ou deficiência, pode-se criar um ambiente de cooperação e igualdade, melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas e desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

Para que o esporte possa ser uma ferramenta efetiva de inclusão social, é necessário adotar medidas que garantam o acesso e a participação de todos os membros da sociedade, além de promover a conscientização sobre a importância da inclusão e do respeito à diversidade.

Com essas medidas, o esporte pode ajudar a promover a inclusão social e a construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Torne-se um profissional de referência e mude a vida de seus alunos​​​​​​​

Se você é um professor ou profissional da área de educação física e se interessou pelo tema abordado neste artigo, eu tenho uma excelente notícia para você!

O Educamundo, um dos maiores portais de cursos online do Brasil, oferece o Curso Online Esporte e inclusão: um caminho para a igualdade.

Com este treinamento, você poderá se aprofundar no tema da inclusão social no esporte e aprender estratégias para promover a igualdade de oportunidades no ambiente esportivo.

Além disso, o curso está incluso no Pacote Master do Educamundo, que oferece mais de 1.500 cursos online em diversas áreas por apenas R$ 79,90 ao ano, sem mensalidades.

Com mais de 1 milhão de alunos já formados, o Educamundo é reconhecido por sua qualidade e excelência na formação profissional. Não perca esta oportunidade de se capacitar e se destacar na sua área de atuação.

Faça já sua matrícula no curso “Esporte e inclusão: um caminho para a igualdade” e tenha acesso a todo o conteúdo exclusivo do pacote master do Educamundo.

Aproveite essa chance de aprimorar seus conhecimentos e fazer a diferença na vida de seus alunos!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Educamundo/Internet