Sobre admin

Fundador do GRUPO SEM LIMITE, que trabalha com a Inclusão Social das Pessoas com Deficiências, através da Arte, Cultura, Esporte, Entretenimento, Socialização, etc, a todo tipo de deficiência. Tem como obejtivo incluir as pessoas na sociedade, acabando com o preconceito e a descriminação ainda existentes na sociedade, e trazendo de volta a sua auto-estima e a vontade de viver novamente. Hoje o GRUPO SEM LIMITE, conta com atividades ON LINE, para as pessoas acamadas, e que tenham alguma dificuldade de sair de casa. Tambem conta com uma RADIO WEB da Inclusaão Socia. Acesse www.radiogr100limites.com.br Sobre mim, GILSON DE SOUZ DANIEL, tenho 65 anos, sou paraplégico há 11 anos, acidente automobilistico, sou divorciado, tenho dois filhos, sou contador aposentado e moro em Cascavel Pr, há 53 anos. Limitação não é falta de capacidade!!! Faendo seu Caminho mais FELIZ, Construindo o FUTURO. Contato WatSapp (45)9 9988 9333 Email [email protected] Endereço Sede Rua Treze de Maio, nr 1222 - Sala 102 - Ed Daniel Bairro Centro 85.812-190 Cascavel Pr Endreço local atividades Saão paroquial Santa Luzia Bairro Cascavel Velho Rua Suissa, nr 90 Junte-se a nós.. "Nada sobre nós....sem nós""""

AS MAIORES DIFICULDADES DA SURDEZ

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

Falta de compreensão da família

Nada, absolutamente nada no mundo é capaz de nos magoar mais do que ouvir, das pessoas que nós amamos, o infame “Deixa pra lá, não é nada!” quando pedimos para que repitam algo que não ouvimos ou não entendemos.

Hoje eu entendo como é difícil para um ouvinte tentar compreender o que é não ouvir ou ouvir mal, mas isso não justifica falta de compreensão, paciência e ajuda dentro da própria família.

Há também as dificuldades relativas ao uso de aparelho auditivo e implante coclear: familiares que não entendem que o processo de adaptação é longo, cansativo e estressante. Ou que acham que usar AASI e IC é sinônimo de ouvido novo, de perfeição.

Não é nada disso. Eles ajudam (às vezes, MUITO) mas não nos transformam em ouvintes perfeitos – aliás, isso existe?

Capacitismo
O capacitismo é todo tipo de preconceito direcionado a pessoas com deficiência, seja ele velado ou escancarado. E quando somos surdos que ouvem (através de aparelhos auditivos ou implante coclear) ainda precisamos aguentar isso vindo de pessoas que têm a mesma deficiência que a nossa.

Quem nunca ouviu “Você não é surdo, você é só deficiente auditivo” que atire a primeira pedra. Osso duro de roer!

Casa não adaptada
Com a tecnologia disponível hoje, quem não escuta pode adquirir despertador vibratório para ser mais independente e não depender de ninguém para acordar, por exemplo.

A nossa casa precisa estar adaptada às nossas necessidades: TV’s com legendas, campainha com alarme de luz, iluminação adequada.

Pequenas coisas que fazem toda a diferença. Alguns ouvintes que convivem com surdos fazem comentários como “É horrível assistir TV com essas legendas” e esquecem que horrível mesmo é não ouvir a TV. Mais empatia, por favor!

Consultórios, laboratórios e hospitais não acessíveis

Passei algumas horas num hospital semana passada e quase enlouqueci com os chamados pelo alto-falante a cada 15 segundos, com campainha e barulhos incessantes.

O ambiente seria muito melhor se houvesse um telão com avisos e chamados! Nós não conseguiremos sentar na sala de espera e relaxar aguardando que gritem ou chamem pelo nosso nome. Isso é fácil de resolver: chamar pela TV ou por uma tela.

Aeroportos não acessíveis

Qualquer lugar que use alto-falantes para fazer anúncios e chamar as pessoas é um perrengue gigantesco para nós. Ou nós não ouvimos, ou ouvimos e não entendemos.

Nunca vou esquecer a primeira vez que ouvi e entendi um anúncio de alto-falante em aeroporto: foi como se tivesse tirado 200kg das costas. Perdi as contas de quantas vezes corri pra lá e pra cá entre portões porque os aeroportos não davam as informações corretas nas telas de TV. Hoje em dia isso melhorou bastante em alguns aeroportos!

Pessoas que não articulam bem os lábios

A maioria de nós é dependente de leitura labial. Quando alguém não articula bem os lábios para falar conosco, isso é desesperador.

O maior desespero eu sentia quando a pessoa articulava como tartaruga. Basta falar do jeito como você fala, mas prestando atenção para articular as palavras como se estivesse falando em público.

Você consegue, vai!

Restaurantes e baladas escuras

Ler lábios no escuro: impossível. Se você quer a nossa presença ou se quer a nossa felicidade, por favor não nos convide para ir a locais escuros (que em geral também são barulhentos) porque isso configura tortura para quem não ouve ou ouve mal.

Berros em vez de cutucadas

Se você quer a atenção de uma pessoa com deficiência auditiva, apareça no seu campo de visão. Berrar, gritar e mandar alguém cutucar enquanto você fica olhando com cara de tédio é muito, mas muito deselegante.

Ser infantilizado ou se tornar invisível

A surdez nos infantiliza em muitos momentos.

Não somos pessoas de confiança para várias tarefas e atividades porque não escutamos. Uma coisa que me irritava muito era quando eu estava entre pessoas que falavam de mim na minha presença como se eu não estivesse ali – como se fosse uma planta, como se fosse invisível. Se você estiver na presença de uma pessoa surda, não faça isso.

Cinemas só com filmes dublados

Isso me deixava louca! Só pude começar a frequentar cinema com filme dublado em 2014, após o primeiro implante coclear. Antes disso, jamais! Imagine você, pessoa que ouve, tentar assistir a um filme sem som, ou a um filme com áudio em russo sem legendas. Será que vai dar conta? Claro que não! Nós também não fazemos milagres e nós também queremos nos divertir e frequentar os mesmos lugares que vocês frequentam!

Salas de espera com TV ligada sem som e sem legendas

É algo que foge à minha compreensão. Nem os ouvintes conseguem entender nada, que dirá quem não escuta. Confesso que TV ligada sem som e sem legendas é algo que dá nó na minha cabeça.

E é assim que funciona na maioria das salas de espera, restaurantes e vários outros locais. Alguém avisa?

Falta de noção no trabalho

Quem nunca ouviu coisas como “tem que atender o telefone de qualquer jeito“, “se não consegue, pede demissão“, “ah que saco ter que ficar repetindo as coisas“, “fulana é surda” (junto com olhar de pena ou risadinha) no ambiente de trabalho é muito sortudo.

A maioria das empresas não se empenha em incluir de verdade os funcionários PCD – e quando você é um surdo usuário de AASI ou IC, eles parecem ainda mais confusos sobre como lidar com isso. Acho que a solução é falar abertamente sobre suas necessidades e dificuldades sempre, com seu gestor/chefe e também o RH. Não ature assédio moral de cabeça baixa, por favor.

A maldição do “0800 especial”

Não consigo compreender como algo assim permanece na lei como alternativa de acessibilidade para surdos – uma geringonça dos anos 70 que é tudo, menos acessível. Bancos, operadoras de cartão e várias outras instituições, como concessionárias de rodovias, nos direcionam ao 0800 especial para deficientes auditivos e da fala.

Chat, SMS, email ou cadastrar alguém para que resolva alguma coisa por nós, em geral, não permitem. Perda de tempo, de dinheiro e de neurônio.

Isolamento e depressão

Quando vivemos constantemente com as situações acima, acabamos nos isolando e vivendo numa concha, porque é muito cansativo viver em busca de entender o que os outros dizem.

É barra pesada mesmo!
Não é à toa que várias pesquisas já mostraram que pessoas com deficiência auditiva têm o dobro de chance de desenvolver depressão e ansiedade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Cronicas da surdez/Internet

Acessibilidade: a batalha dos estudantes com deficiência nas universidades

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A conquista de uma vaga em uma universidade pública é um sonho para muitos jovens brasileiros.

Dominar o conteúdo exigido no vestibular, no entanto, pode não ser o principal desafio para que um aluno consiga ingressar em instituições de ensino superior. Segundo relatos de candidatos com deficiência, as dificuldades começam antes mesmo de chegar aos locais dos exames que, muitas vezes, não oferecem a acessibilidade necessária.

Outras barreiras podem estar embutidas nas próprias questões que os alunos devem resolver nas provas, como contou Maria das Graças Morais.

A jovem, que tentou o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) cinco vezes, coleciona relatos de problemas.

“Em uma das provas, uma questão deveria ser feita com base na observação da figura de uma bicicleta.

Por incrível que pareça, na prova adaptada para o braille não havia a descrição da figura e na prova do ledor, que nos ajuda a saber o que está sendo pedido, também não havia a figura para que ele pudesse descrever o que estava vendo. Como eu poderia fazer aquela questão?”, questiona a jovem, que tem deficiência visual.

Dados do Censo da Educação Superior de 2010 apontam que em um universo de 6,3 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação, apenas 16.328 universitários são identificados como pessoas com deficiência.

Desse número, 10.470 estão na rede privada. O dado mostra a realidade sobre a dificuldade de ingresso e permanência dos estudantes com deficiência no ensino superior no Brasil.

Ronan Alves Pereira é pai de Tomás Pereira, estudante cego do 5º semestre do curso de letras e tradução em inglês da UnB.

Ele também acredita que o filho foi prejudicado por condições inadequadas nas provas da universidade. Em uma das vezes, o rapaz, que nasceu cego, fez o vestibular da instituição e foram identificados erros de grafia em enunciados e de transcrição para o braille.

“É uma situação muito grave encontrar uma cadeia química incompleta ou sinais trocados em equações matemáticas: no lugar do sinal de adição, o de subtração. O resultado nunca daria certo”, conta Ronan.

No entendimento de Tomás, há precariedade no atendimento ao aluno com deficiência. “O atendimento ao aluno e à família das pessoas com deficiência é extremamente precário.

Além disso, não há vontade política de tirar as barreiras. Os problemas são questionados, mas não temos solução.

Nas respostas, a universidade é omissa, discriminadora”, argumenta o estudante, que lamenta por muitos amigos com deficiência que não conseguiram entrar na universidade como ele.

“Identificamos várias divergências na prova, foram sucessivos recursos e uma longa jornada até conseguir entrar na faculdade. Há vários colegas que não têm oportunidade ou conhecimento dos recursos e ficam pelo caminho”, destaca.

Depois de algumas tentativas, Tomás conseguiu entrar na universidade. Para garantir a vaga, contou com a ajuda do pai que checou item a item da prova tradicional com a prova aplicada ao filho, em braille. As dificuldades, no entanto, não acabaram. Ele teve de enfrentar a falta de estrutura para a locomoção dentro do campus.

“Ir ao banheiro, por exemplo, é muito complicado, pois não há identificação nas portas. Outro problema é conseguir mesa para colocar o teclado de braille, que é grande e não cabe em uma mesa comum.

Nem todos os professores se dispõem a compartilhar a sua própria mesa comigo”, conta ele, que diariamente é obrigado a desviar de bebedores, cadeiras e outros obstáculos com auxílio de uma bengala. É ela que o ajuda a identificar, quando há piso tátil, o caminho para onde quer chegar.

MEC – O Ministério da Educação (MEC) mudou o formato do Programa Incluir, destinado a investimentos nas universidades públicas para melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Até 2010, o recurso era colocado à disposição por meio de editais e as universidades participavam de uma seleção para receber os valores

. A partir deste ano, a pasta decidiu eliminar a seleção e definir já na proposta orçamentária o montante para cada universidade.

Com a mudança no programa, com o investimento direto nas instituições, o MEC espera melhorar as condições para o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de nível superior.

O último edital disputado pelas universidades foi em 2010 e sua vigência terminou em dezembro de 2011. O valor total previa a aplicação de R$ 5 milhões.

O MEC informou ainda que, em 2012, foram investidos em todas as universidades federais a quantia de R$ 3 milhões.

A previsão de investimento deve alcançar R$ 11 milhões em 2013, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade como rampas, barras de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil.

Além das obras de adaptações, o MEC destacou que os recursos também poderão ser usados na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos e pedagógicos.

Para a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. “O governo federal tem feito um esforço de eliminar barreiras físicas pedagógicas e permitir o acesso à informação. É um avanço”, disse.

De acordo com Adriana Weska, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, a pasta vai criar o curso de letras – português/libras até 2014, em cada estado do País.

“Serão ofertados mais 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) para formação inicial de professores e tradutores/intérpretes de libras”, disse.

O ministério prevê ainda abrir concurso até dezembro deste ano para contratação de 229 professores e 606 técnico-administrativos. A medida envolve as pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos, com o Plano Viver sem Limites.

Burocracia – As dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência no acesso ao ensino superior e também durante os cursos oferecidos são reconhecidas pela Universidade de Brasília (UnB).

O coordenador do Programa de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da universidade, José Roberto Vieira, aponta que há dificuldades provocadas principalmente pela burocracia pública.

“Queremos buscar a igualdade de condições na universidade. Sabemos que há casos de obras feitas de forma errônea, mas procuramos fazer as adaptações.

Infelizmente, esbarramos em burocracia pública, como todo prazo licitatório. Além disso, a UnB tem prédios tombados, o que retarda ainda mais o processo de obras. [A estrutura dos campi] está longe do ideal, mas a preocupação existe”, completou o coordenador.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: R7,com/Internet

Há espaço para avançarmos na inclusão das pessoas com deficiência, diz especialista

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi instituída há 8 anos.

O conjunto de dispositivos na legislação assegura e promove o exercício dos direitos e liberdades fundamentais para PCDs.

À CNN Rádio, no CNN Plural, o presidente da Comissão Especial de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB-SP Mizael Conrado avalia que a lei permitiu avanços.

Ele explicou que, nas últimas duas décadas, houve um fenômeno que contribuiu para isso.

“Existe uma mudança dos valores da sociedade, com ambiente favorável que, aliado às normas, tem feito com que a sociedade, e o estado, reconheçam esses direitos”, disse.

Como exemplos, ele cita questões sobre os surdos e autistas, “que antes tinham pouco espaço nas políticas públicas e agora avançamos muito.”

Mizael Conrado, no entanto, fez a ressalva de que “há um longo caminho a ser percorrido rumo à inclusão de fato das pessoas com deficiência na sociedade.”

Ele avalia que há muitos direitos e que, inclusive, a legislação já foi apontada como a melhor das Américas para PCDs.

Na questão da tecnologia assistiva, Mizael vê o Brasil “à frente de países importantes do mundo”, com, por exemplo, acessibilidade pra todas as deficiências em caixas eletrônicos.

Ao mesmo tempo, porém, ele vê condições que deixam a desejar, como a empregabilidade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: CNN-*Com produção de Alessandra Ferreira e Bruna Sales/Internet

Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr = Brazil)

As empresas têm o dever de oferecer qualificação profissional às pessoas com deficiência.

Afinal, essa é uma das formas de aplicar a inclusão na prática e também de aprimorar os talentos da sua firma. Então, se isso chamou sua atenção, saiba mais.

Há uma lei que regule a qualificação profissional de pessoas com deficiência?

A Lei n.º 8.213/1991, define que as empresas devem oferecer qualificação profissional para pessoas com deficiência. Desse modo, é crucial investir em meios para alcançar essa meta.

Essa obrigação se aplica, antes de tudo, a negócios que tem mais de 100 funcionários.

Isso porque, a norma só exige a contratação de pessoas com deficiência, a partir do número informado.

As regras sobre a qualificação desse grupo é definida pelo Decreto n.º 9.508/2018.

Inclusive, ele reforça a importância de gerar oportunidades iguais para gerar uma sociedade justa.

Fornecer a capacitação de pessoas com deficiência é mais do que cumprir a lei. Afinal, essa é uma chance de criar um local de trabalho acolhedor que lute pela inclusão.

Logo, é uma forma de melhorar o mundo.

Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
A capacitação profissional de pessoas com deficiência torna os desafios mais fáceis.

Por que investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência dentro da empresa?

Ao investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência, a empresa está ajudando a aprimorar os seus talentos.

Ou seja, ela terá a chance de ter um time brilhante que seja referência no mercado.

Na prática, só existem prós ao fazer esse processo.

Isso porque, ele ajuda a tornar o mundo melhor, eleva os resultados da firma e faz com que as pessoas com deficiência alcancem seus sonhos. Além disso, pode:

A informação é uma das ferramentas mais poderosas do mundo. Desse modo, um indivíduo que tem acesso a ela, consegue ter uma visão ampla para lidar com vários desafios.
Evita a perda de grandes talentos

Quando alguém é acolhido, ela não tem vontade de mudar de emprego. Logo, empresas que investem na capacitação de pessoas com deficiência, estão prevenindo a perda de grandes talentos.

É essencial saber que ao investir em qualificação, você está criando um clima de trabalho saudável. Ou seja, está ajudando a construir um time inclusivo e respeitoso, que entenda e apoie as causas sociais.
Como investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência?

Para investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência, é crucial avaliar o que elas precisam. Desse modo, você saberá qual o método mais eficaz para cada situação. Além disso, há outros pontos cruciais, como:

ofereça cursos que encaixem com o perfil;
crie boas parcerias;
adapte o local trabalho;
promova networking.

Outro ponto é que, todos devem saber quais são os tipos de deficiência que existem e como lidar com elas para evitar situações complexas.

Para saber que o projeto funciona, siga os resultados. Logo, faça uma pesquisa de campo para saber se o processo é proveitoso e o que pode melhorar. Desse modo, você vai conseguir fazer com que o tempo e o dinheiro investidos sejam válidos.
Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
A qualificação profissional de pessoas com deficiência torna o time mais unido. Imagem de freepik no Freepik

Ofereça cursos que encaixem com o perfil de cada um

Cursos que se encaixam com o perfil de cada um vão ajudar a obter a meta de forma lógica. Então, se um funcionário quer se tornar um líder no futuro, não faz sentido sugerir algo que fuja dessa linha.

É essencial sempre dispor de métodos que combinem com a necessidade de cada um, por exemplo, se alguém é deficiente auditivo, você deve oferecer cursos e palestras que sejam adaptadas a libras.
Crie parcerias qualificadas

Investir em parcerias qualificadas faz com que todo o tempo e o dinheiro investidos seja benéfico. Afinal, eles vão conseguir criar métodos de ensino que se adequem à realidade de todos que estejam inseridos no processo.

No mercado, existem muitas empresas que dominam o assunto. Assim, vale a pena realizar uma boa pesquisa para optar por aquela que vai te ajudar a alcançar essa meta.
Adapte o local de trabalho

O conforto e a segurança são aspectos cruciais para aprender algo novo. Isso porque, eles deixam os indivíduos mais relaxados e isso ajuda a focar no tema. Portanto, eles vão aprender com mais facilidade.

Investir em adaptações na parte física da empresa é algo crucial. Isso porque, caso ela não seja inclusiva, será difícil proporcionar conforto. Então, antes de tudo, dê um pouco de atenção a esse fator.
A importância do networking

Promover o networking facilita o processo de evolução. Isso porque, eles terão a chance de conhecer vivências que servirão como base para algumas situações.

Além disso, se sentirão parte da empresa.

O ponto citado se adequa a qualquer tipo de cargo. Ou seja, não deixe de criar vínculos entre as funções. Desse modo, as pessoas saberão a quem procurar para resolver um problema ou buscar uma oportunidade.
Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
Os debates são uma forma de promover a qualificação profissional de pessoas com deficiência. Imagem de freepik no Freepik
Qual o maior desafio ao investir na qualificação profissional de pessoas com deficiência?

Um dos grandes desafios ao incentivar a qualificação profissional de pessoas com deficiência é oferecer um bom local físico. Isso porque, às vezes, isso significa mudar a estrutura do ambiente.

Para ter eficácia, é bom realizar uma pesquisa entre a equipe. Desse modo, ficará mais fácil descobrir o que falta para proporcionar um ambiente agradável. Além disso, ao investir nesse processo, é crucial superar:

o medo de mudar;
a falta de recursos adequados.

Existem muitas maneiras de ajudar na capacitação profissional de pessoas com deficiência. Mas, nem todos serão eficazes para o seu time. Então, haverá o desafio de descobrir quais são as melhores.
Um dos desafios é o medo de mudanças

O medo da mudança acontece porque as pessoas passam a vida toda com certas crenças. Então, aceitar que elas estão erradas quebra o comodismo. Logo, em alguns casos isso pode causar muito impacto.

Para mudar o cenário, você terá que mostrar que as mudanças vêm com o tempo. Logo, é crucial manter a calma. Além disso, é bom citar que para evoluir, o ser humano precisa sair da sua zona de conforto.

Após aplicar essa e todas as dicas, será possível investir na ideia de forma eficiente. Portanto, a sua marca fará parte da carreira de pessoas que só precisavam de uma chance para brilharem.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Igual/Internet

Conheça os novos decretos que regulamentam a Lei Brasileira de Inclusão

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A Lei Brasileira de Inclusão ( Lei n° 13.146/2016) representa um grande avanço na concretização e promoção dos direitos das pessoas com deficiência. São 127 artigos que garantem vários direitos a esse segmento social; como o atendimento prioritário, direito à habilitação e reabilitação, direito à saúde, direito à educação, direito à moradia e acessibilidade.

Contudo, certos dispositivos da lei necessitam de regulamentação para a sua plena efetividade; tarefa essa que cabe ao Poder Executivo. Por isso, separamos alguns decretos que foram publicados em 2018. Confiram!

1- Decreto n° 9.451/2018 (regulamenta o art. 58 da LBI) – trata da acessibilidade em unidades multifamiliares (condomínios, vilas, entre outros) e obriga as construtoras a projetarem os novos empreendimentos com unidade adaptáveis, ou seja, unidade autônoma cujas características construtivas permitam a sua adaptação a partir de alterações de layout, dimensões internas ou quantidade de ambientes, sem que sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações prediais.

Outro ponto bem interessante é a determinação para que as construtoras façam as adaptações com características específicas que permitam o uso da unidade por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida sem qualquer custo adicional, desde que seja solicitado pelo adquirente por escrito antes da construção.

2- Decreto n°9.404/2018 ( regulamenta o art. 44 da LBI e altera o Decreto 5.296/2004) Dispõe sobre a reserva de espaços e assentos em teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares para pessoas com deficiência. Assim, a depender da capacidade de lotação da edificação, serão reservadas uma proporção mínima de assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e de espaços livres para pessoas em cadeira de rodas.

Então, caso uma pessoa em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida resolva ir ao cinema, deve-lhe ser garantidos espaços livres e assentos. Conforme disposição do Decreto , esses espaços devem ser localizados de forma a garantir a acomodação de um acompanhante ao lado da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Ou seja, deve ser proporcionado local com as acomodações necessárias tanto para a pessoa com deficiência quanto para o seu acompanhante.
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Outra novidade interessante: próximo a esses espaços livres e assentos deve, obrigatoriamente, haver rotas de fuga e saídas de emergência acessíveis.

E mais: o acesso aos camarins dos artistas também devem ser garantidos a esse grupo de pessoas!

Outro aspecto muito importante: o Decreto 9.404/18 também cuida do direito das pessoas com deficiência auditiva. Como assim? Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências os espaços especiais reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem ser posicionados de tal forma a possibilitar a boa visualização do intérprete de Libras.

3 – Decreto n° 9.405/2018 ( regulamenta o art. 122 da LBI) – garante acessibilidade mesmo nas microempresas e empresas de pequeno porte, incluindo o acesso ao mercado de trabalho para a pessoa com deficiência nesses empreendimentos , estabelecendo deveres a serem observados pelas microempresas e empresas de pequeno porte para a boa adaptação das pessoas com deficiência ao seu ambiente de trabalho e nas relações de consumo entre as ME e EPP e as pessoas com deficiência..

4 – Decreto n° 9.296/2018 (regulamenta o art. 45 da LBI) – dispõe que os hotéis, pousadas e similares devem adotar todos os meios de acessibilidade. Nesse sentido, o regulamento prevê que a concepção e a implementação dos projetos arquitetônicos desses estabelecimentos deverão ter como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, a legislação específica e as disposições do recente Decreto.

Assim, a norma dispõe que cumprindo essas determinações, pressupõe que o estabelecimento, como um todo, possa receber, na maior medida possível, o maior número de hóspedes, independentemente de sua condição física, sensorial, intelectual ou mental, e garantir que essas pessoas possam desfrutar de todas as comodidades oferecidas.

Essas são apenas algumas das novidades trazidas pelos decretos. É interessante que todos leiam a sua integralidade para que possam conhecer os seus direitos!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Por Talita Cazassus Dall’Agnaol/Internet

Bengala, muleta ou andador? Saiba como escolher a ideal para você

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

Conforme formos envelhecendo, é normal que nossa força nos membros inferiores venha a diminuir, podendo até mesmo ser necessário o uso de algum aparelho para auxiliar nossa mobilidade.

E quando chega na hora de pensarmos a respeito, pode surgir a dúvida: devo procurar uma bengala, uma muleta ou um andador?

Embora com objetivos parecidos, a bengala, a muleta e o andador possuem suas particularidades.

De modo geral, são indicadas de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa.

E aí, quer saber mais sobre quais são essas necessidades específicas e como escolher entre um e outro? Então continue lendo e descubra!

Bengala x Muleta x Andador: o que são e para que servem?

Sendo basicamente um pequeno bastão ou cajado, a bengala é o tipo mais leve pertencente aos dispositivos auxiliares de marcha (DAM), cujo principal objetivo é dar um pouco mais de estabilidade para quem possui pouco equilíbrio, leve fraqueza ou lesão nos membros inferiores.

Portanto, ela alivia o peso em um membro e fornece mais segurança para a locomoção, além de ser fácil de utilizar e transportar. Note, entretanto, que a bengala é mais indicada para casos leves, em que não há nenhum caso grave de lesão ou fraqueza nos membros inferiores.

Passando para outro dispositivo, temos a muleta. Esta possui uma altura maior do que a bengala e é indicada para aliviar o peso de uma das pernas, comumente utilizada em casos de recuperação de alguma fratura ou cirurgia.

Apesar de fornecer mais estabilidade do que uma bengala, a muleta exige um pouco de força dos membros superiores, pois a pessoa precisará exercer mais força para poder se locomover.

Por outro lado, temos o andador adulto como o mais pesado dos DAM e também como o mais robusto e seguro dentre eles.

Recomendado para casos mais severos, como lesões, problemas graves do tronco para baixo ou até alguma deficiência nas pernas, este dispositivo auxiliar fornece muito mais sustentação e segurança com seus quatro “pés”, aliviando quase que totalmente o peso que iria para os membros inferiores.

E também é indicado para situações em que a pessoa possa ter falta de coordenação motora, falta de força para sustentar o próprio peso e labirintite e outros distúrbios de equilíbrio.

Embora seja o DAM mais confiável para quem tem dificuldades de locomoção, deve-se saber que infelizmente o andador não pode ser utilizado para subir ou descer escadas. Por isso que a acessibilidade é tão importante!

Tipos de bengalas

Agora que vimos o que é uma bengala e para que serve, vamos conhecer os três principais tipos:

1. Bengala tradicional

Como o próprio nome já diz, é o modelo padrão de todas as bengalas, aquela com o apoio em formato de gancho, lembra?

Pois bem, este tipo é o mais simples possível, basicamente indicado para quem possui um desequilíbrio bem leve.
2. Bengala offset

Sendo o segundo modelo mais comum que podemos encontrar, é aquele que possui uma dobra do apoio ao cabo, quase que um “T” ou um sinal de interrogação ”?”.

Por conta desse formato, o apoio dessa bengala possibilita uma pegada mais firme e maior sustentação, permitindo que a pessoa possa depositar mais de seu peso nessa bengala.
3. Bengala com quatro apoios

Aqui temos o modelo mais incomum e ao mesmo tempo mais eficiente de bengala. Com um apoio para mão podendo variar entre o tradicional e o “T”, o seu cabo culmina em quatro pontas.

E por conta desse maior contato com o solo, essa bengala é a mais confiável entre os três tipos, dando muito mais sustentação e podendo receber mais peso, além de poder ficar em pé sozinha.
Tipos de muletas

No caso das muletas, temos dois tipos principais, sendo eles:
1. Muleta auxiliar

É aquela que vemos em hospitais, em que a pessoa encaixa a muleta sob as axilas e exerce força com o braço para fazer um movimento pendular, para então poder se locomover.

Por conta de sua estrutura mais firme, é possível aplicar mais força nesse dispositivo e aliviar bastante a pressão que estaria nas pernas, no quadril e na lombar.
2. Muleta de antebraço, ou muleta canadense

Neste modelo, o cabo é mais curto e o modo de uso diferente. Ao invés do apoio sob as axilas, aqui há um suporte para encaixar o antebraço e depois uma empunhadura, possibilitando maior movimentação e liberdade que o outro tipo de muleta.

Sendo assim, esta muleta é mais indicado para casos de lesões e traumas mais longos e até permanentes.
Tipos de andadores

Por último, vejamos brevemente três tipos de andadores e suas características:
1. Andador tradicional

Este normalmente é o primeiro que vem à mente quando pensamos em andadores. Possui os quatro “pés” estáveis no chão, sendo fabricado de alumínio e tubo de aço.

Apesar de fornecer muito mais segurança e estabilidade do que qualquer muleta e bengala, este modelo necessita ser levantado e empurrado para frente, exigindo bastante esforço.
2. Andador com rodas frontais

Amenizando uma das dificuldades do outro modelo, este aqui possibilita uma mobilidade maior com menos esforço, embora perca um pouco de sua estabilidade nas rodas frontais.
3. Andador com quatro rodas

Aqui temos o andador com maior agilidade e mobilidade dentre os três, pois fica muito mais fácil de empurrá-lo e se locomover com esse modelo. Entretanto, acaba não sendo recomendado para quem precisa utilizá-lo para apoiar seu peso.

Bem, vimos bastante informação, não é? De modo geral, seja uma bengala, muleta ou andador, caso sinta que precisa de um dispositivo auxiliar de locomoção, o mais recomendado é que procure um médico especializado, como um ortopedista, para então explicar sua situação e ver o que pode ser feito.

Depois disso, com o que você aprendeu até aqui, poderá escolher um andador adulto, muleta ou bengala de acordo com suas necessidades, levando em conta aspectos como estabilidade, mobilidade e sustentação, de modo a evitar possíveis quedas e encontrar o dispositivo ideal para você.

Gostou do post e o achou útil de alguma forma? Então o que acha de dar uma olhada na nossa loja e conferir a linha de andadores, bengalas e muletas?

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: loja ortopedica/Internet

Inclusão depende de todos nós

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

O modelo social de direitos humanos conceitua que a pessoa com deficiência depende fundamentalmente do meio em que essa pessoa está inserida. Basicamente funciona assim…

O ambiente tem absoluta influência nas liberdades da pessoa com deficiência, que muitas vezes enfrentam evoluções negativas frente a sua condição por conta do meio o qual faz parte e, não especificamente em razão da deficiência em si, ou seja, a deficiência é o resultado da equação em que o valor final depende e muito de outras variáveis independentes.

Mas que variáveis?

Todo o tipo de barreiras como sociais, arquitetônicas, tecnológicas, físicas, econômicas, mobilidade urbana, além das próprias limitações funcionais do corpo humano.

Compreendendo esse cenário, foi instituída a Lei 13.146/2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (estatuto da pessoa com deficiência).

Em vigor desde 2016, a lei assegura a dignidade e a inclusão de aproximadamente 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.

Esse “Estatuto da Pessoa com Deficiência” garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

Fato é a que existência de barreiras dificultam nosso acesso integral aos “componentes” da sociedade. Entretanto, o cenário tem ganhado outra “cara”, pois o próprio deficiente tem adotado uma postura diferente, uma postura exigindo, conquistando, garantindo seus – nossos – direitos através da Lei 13.146/2015 que definiu penas para quem agir com discriminação em qualquer circunstância como negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar, impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde, etc. Sobre esses direitos a nova legislação regulamenta outros como:

· As pessoas com deficiência de qualquer idade, com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos), têm direito ao Benefício da Prestação Continuada (BPC) no valor de um salário mínimo mensal.

· Legislações anteriores já previam a reserva de 2% das vagas dos estacionamentos públicos para pessoas com deficiência, mas atualmente a nova lei garante que haja, no mínimo, uma vaga em estacionamentos menores. Os locais devem estar devidamente sinalizados, e os veículos deverão conter a credencial de beneficiário fornecida pelos órgãos de trânsito.

· Empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher de 2% a 5% dos cargos com pessoas com deficiência. Já nos concursos públicos, há reserva de 5% das vagas.

· 10% dos dormitórios de hotéis e pousadas devem ser acessíveis e ao menos uma unidade acessível seja garantida.

· As habitações do programa Minha Casa Minha Vida também podem ser adaptadas para as necessidades das pessoas com deficiência.

· Empresas de táxi deverão reservar 10% das vagas para condutores com deficiência.

Para garantir a concretização destes e de outros direitos é preciso reconhecer nossa identidade provendo os recursos necessários que possibilitem nossa plena e efetiva participaçãona sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Assim, a sociedade é corresponsável pela inclusão das pessoas com deficiência.

É importantíssimo lembrar que o “simples” fato de ser uma pessoa com deficiência não impede a PESSOA em nada, nada, nada… podemos e devemos ter acesso a universidades, mercado de trabalho, cinemas, clubes, teatros… podemos ser pais, amantes, enfim nós podemos “poder”.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Mão na roda/Intenet

Medos que pessoas com deficiência têm em relação à sexualidade.

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, tenha ele uma deficiência ou não. Porém, graças ao capacitismo, este é um assunto muitas vezes desconfortável para aqueles que possuem uma deficiência.

Medos que pessoas com deficiência têm em relação à sexualidade.

Insegurança com o próprio corpo, super proteção familiar e a baixa autoestima são alguns dos motivos pelos quais essas pessoas sentem medo de se relacionar.

Perguntas como “e se eu não for atraente o suficiente?”,

“E se ele(a) não souber lidar com as minhas limitações?” Ou até mesmo “Como eu poderia marcar um encontro se estou sempre cercada(a) de pessoas?

São indagações que podem surgir com frequência na cabeça dos PCD’s fazendo com que pensem e repensem na hora de se relacionar com alguém e, quando o fazem, alguns optam por pessoas do mesmo ciclo social por se sentirem mais confortáveis.

A liberdade sexual ou amorosa de uma pessoa não deve ser restrita para pessoas sem deficiência, pois todo mundo merece e pode ser amado de todas as formas e da forma que é, todavia, na prática, quem vive a realidade de ser uma pessoa com deficiência sabe que não é bem assim que a banda toca.

Embora a sociedade cultive a ideia do “relacionamento íntimo por prazer”, assim como muitos, nós, PCD’s, também queremos ser amados e acreditamos que o relacionamento íntimo vai muito além do encontro carnal, é algo que deve transbordar amor, confiança e companheirismo.

No entanto, graças a temas como os que já foram citados, por vezes achamos não sermos dignos de experimentar esse sentimento e acabamos fugindo quando oportunidades surgem.

Lembrar que somos atraentes, que merecemos, podemos e devemos possuir liberdade sobre nossos corpos e sentimentos é um exercício que precisa ser realizado diariamente.

Tendo em vista que todos possuirmos alguma limitação, mas a cultura capacitista nos traz a necessidade de recordar não ser a toa que palavra “pessoa” vem antes da deficiência.

O preconceito deve ser um problema do outro, não nosso!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Territorio Deficiente/Internet

BPC é um direito das pessoas com deficiência intelectual e múltipla?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

As pessoas com deficiência intelectual e múltipla podem receber os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)? A resposta é sim.

Na semana de conscientização sobre as necessidades das pessoas com essas limitações, iniciada dia (21/08/2023), é importante falar sobre a proteção da Previdência e Assistência Social, feita a partir do reconhecimento de direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência.

Ambos precisam comprovar a condição de baixa renda.

Pessoas com deficiência de qualquer idade podem receber o BPC.

O que vai definir a aprovação ou não do benefício pelo INSS são três critérios: a constatação da incapacidade de longo prazo, informações atualizadas no CadÚnico e a renda do grupo familiar.

A questão da renda é a que mais traz dúvidas, porque a regra diz que não pode ultrapassar o valor de 25% do salário-mínimo por pessoa. Considerando o salário mínimo atual, isso significa que a soma da renda de todos os integrantes do grupo familiar divida pelo número de pessoas não pode passar de R$ 325,50.

Para exemplo vamos considerar uma família de oito pessoas, na qual o cálculo da renda total soma R$ 2 mil.

Essa quantia dividida pela quantidade de integrantes resulta R$ 250,00 para cada, valor que é menor que 25% do salário-mínimo. Portanto, nessa família a renda está dentro do critério de baixa renda para BPC.

E atenção porque os valores de bolsa família, menor aprendiz e pensões indenizatórias não são considerados como renda na hora desse cálculo.

E se no grupo familiar tiver outra pessoa com deficiência ou idosa (a partir dos 65 anos) que receba benefício do INSS de até um salário-mínimo, esse valor também não vai entrar no cálculo, assim como também não vai ser impedimento para o recebimento de um outro BPC.

Ou seja, duas ou mais pessoas na mesma família podem receber o benefício!

E se a renda ultrapassar?

Mesmo que a renda ultrapasse 25% do valor do salário-mínimo por pessoa ainda é possível conseguir o BPC!

Nesses casos, é possível comprovar com documentos que algumas despesas comprometem a renda do grupo familiar, como medicamentos, fraudas, alimentação especial e consultas.

Para saber mais sobre essa regra clique aqui ou busque mais informações no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da sua região.

Quem entra no cálculo?

Nem sempre todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto entram no cálculo do grupo familiar!

A lei considera como integrantes do grupo familiar a pessoa que será beneficiada pelo BPC (requerente), os pais e padrasto/madrasta, o esposo/esposa (cônjuge) e companheiro/companheira, os filhos ou enteados solteiros, os irmãos solteiros, e o menor tutelado.

Como pedir o BPC?

É possível pedir o BPC à pessoa com deficiência pelo Meu INSS ou pelo telefone 135. O benefício também pode ser encaminhado por uma assistente social do CRAS mais próximo de sua residência.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: gov.br/Inetrnet

Acessibilidade em Curitiba: cidade lança guia de atrativos turísticos

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

O e-book apresenta as características do entorno, a estrutura, a comunicação e a experiência em dez locais do município

Para facilitar a visita de pessoas com deficiência aos principais pontos turísticos de Curitiba, no Paraná, o Instituto Municipal de Turismo (IMT), em parceria com o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançou o e-book Turismo e Acessibilidade nos Atrativos de Curitiba.

O guia conta inicialmente com dez atrativos e apresenta as principais características do entorno, a estrutura, a comunicação e a experiência em cada local.

A iniciativa atende a um dos requisitos do eixo acessibilidade do programa Destino Turístico Inteligente (DTI), implementado pelo Ministério do Turismo, que vai transformar cidades turísticas em destinos que proporcionam experiências inovadoras e únicas aos visitantes.

Até 2030, Curitiba quer se tornar referência mundial em soluções acessíveis, sustentáveis e tecnológicas.

No total, o programa apresenta dez eixos estratégicos, que representam as diretrizes que vão nortear o Destino Turístico Inteligente Curitiba.

No âmbito da acessibilidade, o objetivo é garantir estratégias e mecanismos de inclusão social e desenho universal, de forma a permitir o uso amplo, seguro e autônomo dos ambientes físicos e digitais do destino.

Atrativos turísticos acessíveis

O guia apresenta aspectos de acessibilidade dos principais atrativos turísticos de Curitiba, incluindo o Memorial Paranista, o Museu Oscar Niemeyer, a Ópera de Arame, a Rua 24 Horas, a Torre Panorâmica, o Parque Tanguá, o Cine Passeio, o Passeio Público, o Jardim Botânico e o Memorial Árabe. A seguir, você confere os detalhes de alguns desses locais.

jardim botanico
Um dos maiores cartões-postais de Curitiba tem como principal atração a estufa, que abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica.

O local oferece estacionamento com vagas para pessoas com deficiência, banheiro adaptado e rotas acessíveis para a estufa, a galeria Quatro Estações e o mirante.

Além disso, conta com uma equipe especializada para atender pessoas com deficiência e oferece o empréstimo de cadeira de rodas, bem como o serviço de interpretação de Libras por videoconferência.

O Jardim Botânico funciona diariamente, das 6h às 19h30.

Já o Jardim das Sensações, que é um espaço autoguiado para percepção das plantas por meio dos sentidos, pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.

Museu Oscar Niemeyer
Considerado um dos maiores museus da América Latina, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e abriga mais de 7 mil obras de artistas reconhecidos nacional e internacionalmente em sua estrutura de 35 mil metros quadrados.

O espaço conta com piso plano com rotas acessíveis em todos os andares, piso podotátil em todas as entradas, rampas de acesso, bilheteria com balcão acessível, elevadores, banheiros adaptados, mapa sensorial, maquete tátil, audiodescrição de algumas exposições e empréstimo de cadeira de rodas.

Além disso, oferece serviço de interpretação de Libras por videoconferência, cordão de girassóis, que sinaliza deficiências não visíveis, abafadores de ruídos para pessoas com sensibilidade sonora, bem como uma sala de acomodação sensorial, com estímulos reduzidos, que pode ser usada para minimizar desconfortos durante a visita ao museu. O funcionamento é de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30.

Ópera de Arame
Inaugurada em 1992, a Ópera de Arame tem capacidade para 1.572 espectadores e é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba.

O espaço oferece vagas de estacionamento para pessoas com deficiência, rota acessível em plataforma de ferro na passarela, elevadores, banheiros adaptados, camarotes acessíveis, empréstimo de cadeira de rodas, piso podotátil e interpretação de Libras por videoconferência.

Aplicativo Guiaderodas
Outro recurso que facilita a visita de pessoas com deficiência a diversos pontos turísticos é o aplicativo Guiaderodas, uma plataforma disponível para Android, iOS e na versão web, que permite ao usuário avaliar e consultar a acessibilidade de diferentes locais pelo mundo.

O processo de avaliação dura cerca de 30 segundos, e o avaliador indica se o local oferece uma experiência acessível, parcialmente acessível ou inacessível para pessoas com restrição de mobilidade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Carina Melazzi-Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.