Sobre admin

Fundador do GRUPO SEM LIMITE, que trabalha com a Inclusão Social das Pessoas com Deficiências, através da Arte, Cultura, Esporte, Entretenimento, Socialização, etc, a todo tipo de deficiência. Tem como obejtivo incluir as pessoas na sociedade, acabando com o preconceito e a descriminação ainda existentes na sociedade, e trazendo de volta a sua auto-estima e a vontade de viver novamente. Hoje o GRUPO SEM LIMITE, conta com atividades ON LINE, para as pessoas acamadas, e que tenham alguma dificuldade de sair de casa. Tambem conta com uma RADIO WEB da Inclusaão Socia. Acesse www.radiogr100limites.com.br Sobre mim, GILSON DE SOUZ DANIEL, tenho 65 anos, sou paraplégico há 11 anos, acidente automobilistico, sou divorciado, tenho dois filhos, sou contador aposentado e moro em Cascavel Pr, há 53 anos. Limitação não é falta de capacidade!!! Faendo seu Caminho mais FELIZ, Construindo o FUTURO. Contato WatSapp (45)9 9988 9333 Email [email protected] Endereço Sede Rua Treze de Maio, nr 1222 - Sala 102 - Ed Daniel Bairro Centro 85.812-190 Cascavel Pr Endreço local atividades Saão paroquial Santa Luzia Bairro Cascavel Velho Rua Suissa, nr 90 Junte-se a nós.. "Nada sobre nós....sem nós""""

Influenciadores em Acessibilidade: Top 5 PCDs nas redes sociais

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Quantas pessoas com deficiência você conhece que são influencers nas redes sociais?

Agora pense em quantas pessoas influencers sem deficiência que você acompanha.

Existem grandes chances de que essa quantidade não seja equilibrada.

Infelizmente as pessoas com deficiência são deixadas de lado quando pensamos em figuras que têm o poder de moldar e influenciar a vida da sociedade. E isso também é verdade no universo das redes sociais.

Para tentar mudar esse cenário, a Hand Talk criou o Prêmio Líderes de Acessibilidade, que entre outras categorias, reconhece anualmente 5 influenciadores digitais que estão fazendo a diferença na hora de promover a diversidade, inclusão e acessibilidade digital.

Venha conferir com a gente quem foram as pessoas premiadas nessa última edição e a importância de deixarmos as redes sociais mais inclusivas!

O que é o Prêmio Líderes de Acessibilidade?

Como o próprio nome já dá a entender, esta é uma premiação que reconhece pessoas fora da curva que estão tornando o mundo um lugar mais conectado e inclusivo.

Além disso, o Prêmio Líderes de Acessibilidade também reconhece as organizações que mais se destacam com as melhores iniciativas de acessibilidade!

A premiação é organizada pela Hand Talk e apresentada a cada ano durante o Link: festival digital de acessibilidade. Ela é dividida em quatro categorias, conheça cada uma delas!

Influenciadores em Acessibilidade

A categoria Influenciadores em Acessibilidade reconhece personalidades que atuam em suas redes sociais abordando pautas relacionadas à acessibilidade. Elas fomentam a discussão sobre a necessidade de um mundo mais inclusivo por meio de suas plataformas.

Profissionais de Acessibilidade

Enquanto isso, a categoria Profissionais de Acessibilidade premia, como você já pode imaginar, profissionais que realizam projetos ou promovem alguma ação para o fomento da acessibilidade. Suas contribuições permitem que mais pessoas possuam autonomia e garantam seu direito de acesso a diferentes contextos.

Melhores Iniciativas de Acessibilidade Web

Sendo anunciada pela primeira vez em 2023, a categoria de Melhores Iniciativas de Acessibilidade Web reconhece as organizações que promovem e implementam ações em prol de uma web mais acessível.

Elas também são as responsáveis por fazer com que todas as pessoas possam estar conectadas de maneira inclusiva.

Vale dizer que a categoria é separada em duas: uma que premia Organizações Sem Fins Lucrativos e outra voltada para Organizações Públicas e Privadas.

Top 5 influencers com deficiência que se tornaram Influenciadores em Acessibilidade

Bom, sem mais demoras, venha conhecer quem faz parte do Top 5 Influenciadores em Acessibilidade de 2023! Depois nos conte, você já conhecia todas essas pessoas?

É super importante darmos visibilidade a elas por fazerem um trabalho incrível na promoção da inclusão e acessibilidade online.

Gustavo Torniero

Gustavo é produtor de conteúdo, jornalista, colunista do portal Terra, ativista e embaixador do Movimento Web para Todos.

Jhonny “Surdinho” Souza

Além de professor de dança, coreógrafo da FitDance e jurado do programa “No Gás da JustDance”, Johnny Surdinho é criador de conteúdo surdo oralizado.

Marcos Lima

Marcos é jornalista, YouTuber, palestrante, criador e apresentador do Histórias de cego, o canal que vê o mundo com outros olhos e enxerga a vida de um modo diferente.

Patrícia Lorete

Criadora de conteúdo, consultora em capacitismo e criadora do “Janela da Patty”, Patrícia busca promover a inclusão e acessibilidade de forma consistente e impactante.

Ricardo Shimosakai

Ricardo é pioneiro, criador da Turismo Adaptado e referência internacional em Turismo Acessível.

Ele é um dos maiores ativistas pela acessibilidade e inclusão das Pessoas com Deficiência.
Como tornar as redes sociais mais inclusivas?

Tornar as redes sociais um espaço mais inclusivo é uma missão super importante.

Afinal, essa é uma das razões pela qual o Prêmio Líderes de Acessibilidade existe.

A boa notícia é que você não precisa ser influencer para contribuir para a acessibilidade na web! Separamos algumas dicas para que você também possa ajudar a construir redes sociais mais inclusivas. Confira!

Use legendas descritivas

Uma maneira simples e eficaz de tornar suas postagens mais inclusivas é adicionar legendas descritivas a fotos e vídeos.

Isso ajuda não apenas pessoas com deficiência auditiva, mas também aquelas que preferem navegar em ambientes silenciosos ou em locais com ruído ambiente.

Certifique-se de que suas legendas descrevam de forma precisa o conteúdo da imagem ou do vídeo, incluindo detalhes importantes que podem ser perdidos com uma legenda mais breve.

Evite emojis e palavras em caixa alta nas hashtags

Emojis são divertidos e hashtags em caixa alta podem chamar a atenção, mas podem ser problemáticos para pessoas com deficiência visual ou cognitiva.

Os emojis não são lidos pelos leitores de tela, e as palavras em caixa alta podem ser difíceis de entender.

Opte por hashtags em camelCase, que utilizam maiúsculas para cada nova palavra, facilitando a leitura.

Além disso, evite o uso excessivo de emojis para não sobrecarregar a mensagem.
Faça bom uso da pontuação

A pontuação é crucial para tornar o conteúdo mais claro e compreensível. Use vírgulas, pontos e pontos de exclamação de forma apropriada para organizar suas ideias e facilitar a leitura.

Evite frases longas e complexas que possam ser difíceis de seguir.

Lembre-se de que uma boa pontuação não apenas melhora a acessibilidade, mas também torna sua comunicação mais eficaz para todos os públicos.

Inclua narração, legendas e traduções em Línguas de Sinais nos vídeos

Vídeos são um dos tipos de conteúdo mais populares nas redes sociais, mas podem ser inacessíveis para pessoas com deficiência auditiva ou visual.

Para resolver isso, adicione narração descritiva aos vídeos, permitindo que o conteúdo seja compreendido apenas pelo áudio.

Além disso, inclua legendas precisas e ofereça traduções em Línguas de Sinais para alcançar um público ainda maior.

Use um design mais acessível

O design da sua página ou perfil também desempenha um papel essencial na acessibilidade. Escolha cores de fundo e texto de alto contraste para facilitar a leitura.

Certifique-se de que os botões e links sejam grandes o suficiente para serem clicados facilmente em dispositivos móveis. Teste a navegabilidade do seu perfil usando apenas o teclado, pois algumas pessoas com deficiência dependem dessa funcionalidade. Em resumo, garanta que quem acessar seu conteúdo tenha uma boa experiência.

Conclusão

Gostou de saber sobre como tornar as redes sociais mais inclusivas e de conhecer novos influenciadores em acessibilidade? Sim? Então temos uma ótima oportunidade para você!

Durante o Link 2023, recebemos os influencers Eduardo Victor, Ana Clara Moniz e Johnny Surdinho, além do CEO da Agência Tambor, Vitor Bastos, para conversar sobre O crescimento dos influenciadores com deficiência nas redes sociais.

Mesmo se você não conseguiu nos acompanhar ao vivo para esse painel, ainda pode conferir o conteúdo no nosso canal do Youtube. Então não perca tempo e já vá lá conferir como foi essa conversa tão interessante!

Edicao: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: handtank.me/Ana Sofia Gala/Internet

Braille: o que é, como surgiu, no Brasil – Mundo Educação

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Braille é um sistema de escrita utilizado para garantir que pessoas cegas ou com baixa visão possam ler.

Esse sistema surgiu no século XIX, na França, e foi criado por um jovem estudante chamado Louis Braille. Atualmente, é padrão no mundo, sendo utilizado por milhões de pessoas cegas.

Chegou ao Brasil em 1854, por meio de um estudante chamado José Álvares de Azevedo.

Como foi criado o Braille?

O sistema Braille foi criado pelo jovem francês Louis Braille. Ele nasceu em Coupvray, na França, no dia 4 de janeiro de 1809, e era filho de Monique e Simon-René.

Um acidente ainda na infância mudou radicalmente sua vida. Quando tinha três anos de idade, enquanto brincava com as ferramentas de seu pai, acidentalmente uma sovela atingiu seu olho.

Aos 12 anos de idade, o francês Louis Braille inventou um método que permite que cegos consigam ler.

O olho esquerdo de Braille foi severamente ferido e os pais dele procuraram todo tipo de atendimento médico, mas nada adiantou, e ele perdeu a visão desse olho.

Uma infecção iniciada no olho ferido se espalhou para o olho direito, assim Braille ficou cego dos dois olhos.

Os pais de Braille iniciaram a educação de seu filho e o desempenho escolar dele, mesmo cego, era tão bom que ele conquistou uma bolsa em um colégio para cegos, o Instituto Nacional para Jovens Cegos, localizado em Paris.

Esse colégio tinha sido criado por Valentin Haüy e lá era implementado um método de alfabetização para os alunos cegos.

Esse método de alfabetização consistia em imprimir letras em alto-relevo para que os cegos pudessem distingui-las por meio do tato. Esse sistema, no entanto, era complexo e muitos dos estudantes cegos tinham dificuldades para se adaptar a ele.

Não pare agora… Tem mais depois da publicidade 😉

Isso começou a mudar quando o jovem Louis Braille conheceu, em 1821, Charles Barbier de La Serre, um oficial francês que foi à escola em que Braille estudava para apresentar um código que ele havia desenvolvido no exército francês. O código criado por Barbier foi um pedido de Napoleão Bonaparte para que os soldados franceses pudessem ler as ordens recebidas no escuro.

Esse sistema de comunicação de Barbier usava pontos e traços e era conhecido como “escrita noturna”.

O sistema não vingou no exército francês porque os soldados o achavam muito complexo, já que utilizava uma grande quantidade de sinais e tinha uma decifração muito lenta.

Braille conheceu o método de Barbier aos 12 anos de idade. Ele dedicou os anos seguintes de sua vida a estudá-lo e, em 1824, quando tinha 15 anos, apresentou um método alternativo.

Ele se inspirou na criação de Barbier, mas resolveu melhorá-la. Surgia então o Braille.

O método de Barbier se baseava nos sons e, portanto, não permitia a soletração; tinha uma combinação de símbolos muito grandes e não tinha símbolos de números, letras com acentos e notas musicais, por exemplo.

Braille reformulou esse modelo e criou um sistema que se baseava nas letras do alfabeto francês e nos números. Ao todo o sistema desenvolvido por Braille permitia um total de 63 combinações em relevo.

Em 1826, Braille começou a ensinar o método que ele criou para os seus colegas. Em 1829, publicou um livro explicando o método e, em 1837, publicou uma revisão.

Na época, o diretor do Instituto Nacional para Jovens Cegos era o Dr. Pignier, que decidiu utilizar o método de Braille, embora ainda não tivesse sido oficializado.

O Dr. Pignier acabou demitido da função pela insistência em utilizar o método de Braille. Nessa altura, Louis Braille era professor do Instituto Nacional para Jovens Cegos e tentava obter o reconhecimento para seu método.

Louis Braille faleceu em 1852, vítima de uma tuberculose, quando tinha 43 anos. Seu método só foi oficializado dois anos depois. A partir de 1854, o Braille se popularizou e tornou-se o método mais utilizado na alfabetização dos cegos na França. O sistema Braille começou a ganhar o mundo quando foi apresentado na Exposição Internacional, que aconteceu em Paris, no ano de 1855.

Braille no Brasil

O Braille foi oficialmente introduzido no Brasil em 1854. Isso resultou do esforço de José Álvares de Azevedo para que fosse criada uma instituição que fornecesse educação para jovens cegos.

José Álvares de Azevedo era cego e aprendeu o Braille na França, local ao qual foi enviado por sua família ainda na adolescência.

Ele retornou para o Brasil disposto a introduzir esse sistema aqui.

Em 1850, conseguiu uma audiência com o imperador D. Pedro II e dele obteve autorização para fundar uma escola para a educação de cegos. Em 1854, foi fundado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, mas, na ocasião, o jovem José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil, já havia falecido, vítima de tuberculose.

O sistema Braille, introduzido no Brasil por essa instituição, é até hoje utilizado no país, embora tenha passado por algumas atualizações para adaptá-lo à realidade da língua portuguesa. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos é atualmente conhecido como Instituto Benjamin Constant.

Créditos da imagem

[1] neftali e Shutterstock
Publicado por Daniel Neves Silva

ANAC garante 80% de desconto em passagens aéreas para acompanhantes de pessoas autistas

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Braazil)

Como forma de promover a inclusão e facilitar a vida das pessoas com autismo, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabeleceu uma resolução que visa tornar as viagens de avião mais acessíveis e confortáveis para todos.

Com isso, os acompanhantes de pessoas autistas têm direito a 80% de desconto em passagens aéreas. Essa iniciativa visa tornar as experiências de viagem mais tranquilas e agradáveis, beneficiando não apenas as pessoas com autismo, mas também suas famílias e cuidadores.

Para entender melhor sobre essa resolução e como aproveitar o benefício, continue lendo esse texto!

Conheça a Resolução da ANAC que garante 80% de desconto em passagens aéreas

mãe pai e filho em aeroporto conversando com comissária de bordo

A Resolução 280/2013 da ANAC deixa claro “sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial ao transporte aéreo”, determinando que as empresas são obrigadas a garantir 80% de desconto em passagens aéreas para acompanhantes de passageiros com deficiência que não possam viajar sozinhos.

Como já falamos aqui em nosso blog, as legislações consideram pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), para todos os efeitos legais, como pessoas com deficiência. Assim, todos os direitos garantidos a PCDs são estendidos também para pessoas autistas.

Dessa forma, tem direito a ter um acompanhamento aqueles que:

Precisam viajar em macas ou incubadores;
Que tem dificuldades de entender as instruções de segurança durante o voo devido à deficiência mental e intelectual;
Que não conseguem realizar suas necessidades fisiológicas sem assistência.

Nesses casos, as companhias aéreas devem fornecer um acompanhamento gratuito ou permitir que as pessoas com autismo, deficiência ou mobilidade reduzida escolham seu próprio acompanhante, tendo 80% de desconto em passagens aéreas.

Além desse desconto, a norma também determina que as empresas aéreas disponibilizem assistência especial e equipamentos de acessibilidade, como cadeiras de rodas, para facilitar a locomoção dentro dos terminais aéreos.

Ela também garante atendimento prioritário no embarque, desembarque e durante o voo para os passageiros. Por fim, fica também estabelecido que essas empresas devem disponibilizar informações sobre as condições de acessibilidade e garantir que os funcionários tenham treinamento específico para passageiros que não tenham acompanhantes.

O objetivo é oferecer maior suporte emocional para quem precisa viajar de avião e tornar a jornada mais tranquila, garantindo que o conforto e bem-estar de todos sejam priorizados durante o voo.

Como pedir benefício de 80% de desconto em passagens aéreas?

De acordo com a resolução da ANAC, para pedir esse benefício em passagens aéreas, é preciso comprovar a necessidade de acompanhante. Além disso, o acompanhante escolhido precisa ser maior de 18 anos e possuir condições de prestar auxílio para as assistências necessárias.

Outro ponto importante é que o acompanhante precisa viajar na mesma classe e mesmo voo do passageiro. Esse desconto é garantido para qualquer voo que esteja saindo do Brasil, seja de empresas nacionais ou internacionais.

Por isso, atenção: na hora de efetuar a compra das passagens aéreas, é preciso avisar com antecedência que é para uma pessoa com TEA e por isso, precisará de um acompanhante.

Depois disso, a companhia pedirá alguns documentos como:

O laudo diagnóstico;
O MEDIF (Formulário de Informações Médicas, assinado pelo médico da pessoa);
Ou o FREMEC (Cartão Médico do Viajante Frequente).

Com isso, é preciso aguardar o prazo de resposta, que pela lei, deverá ser feito em até 48hrs, pela companhia aérea para avaliar o formulário do passageiro.

Importante frisar que, apesar dessa norma não ser uma lei, a resolução da ANAC tem obrigatoriedade de cumprimento por todas as companhias aéreas que operam no Brasil.

Conclusão

menina de fone de ouvido no meio do corredor do avião

A possibilidade de viajar com um 80% de desconto em passagens aéreas é um benefício que traz muitas vantagens para as famílias e cuidadores de pessoas com autismo.

Além da questão financeira, que pode aliviar os custos da viagem, o desconto permite que o acompanhante esteja presente para auxiliar o passageiro autista em todo o percurso, proporcionando conforto emocional e segurança durante a viagem.

Já que ter o apoio do cuidador é fundamental para minimizar possíveis ansiedades e crises, e também tornar a experiência de voar mais prazerosa para todos os envolvidos

Apesar do desconto de 80% para acompanhantes de pessoas autistas em voos ser um facilitador para muitas famílias, esse benefício ainda é pouco divulgado e conhecido pela comunidade.

Por isso, é importante entender o que é garantido pela legislação e deve ser disponibilizado para todas as pessoas, já que caso as empresas descumpram as regras da Resolução, poderão ser penalizadas com multas e sanções administrativas.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte :Heloise Rissato/Internet

A linguagem inclusiva e como se referir a pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

esde cedo, ensinamos às crianças que elas não devem xingar o amiguinho, falar palavrão… Elas logo percebem o poder das palavras: é através delas que podemos elogiar ou ofender alguém.

Segundo estimativas da ONU, há pelo menos 1 bilhão de pessoas no mundo com alguma deficiência. Quem as discrimina tem uma atitude capacitista, que é crime desde 2015.

A Lei Brasileira de Inclusão prevê “pena de um a três anos de reclusão e multa, podendo a reclusão ter o seu período aumentado dependendo das condições em que o crime foi praticado”.

Na maioria das vezes, no entanto, deixamos de mostrar aos pequenos a importância da linguagem inclusiva.

Elas crescem sem saber saber como se referir a pessoas com deficiência e, na vida adulta, empregam no dia a dia e no trabalho, por ignorância, ou, talvez até mesmo preconceito, palavras e expressões que deveriam ter sido banidas do vocabulário.

Por isso, é importante que todos nós conheçamos as terminologias que tratam a todos com o respeito que merecem. Você sabia que não se deve falar, por exemplo, deficiente? O termo correto, definido a partir da Convenção da ONU, em 2006, é pessoa com deficiência. A palavra portador é inadequada porque se refere a algo que se carrega e que, portanto, pode ser deixado de lado, o que não é o caso de deficiência, uma característica permanente.

Outro cuidado que devemos ter, ao escrever, é não usar a abreviação PCDs para os referirmos a pessoas com deficiência. As siglas desumanizam. Pense bem: você gostaria de ser chamado por três letrinhas? Pois é, a pessoa com deficiência também não.

É preciso também esquecer de uma vez por todas palavras que eram usadas até pouco tempo atrás, como doente, pessoa com problema, retardado. Você já pensou no quanto elas são ofensivas?

Mas como fazer se eu precisar me referir uma pessoa, detalhando suas características. É simples.

Não chame um cego de cego. Ele tem deficiência visual, assim como outras pessoas tem auditiva. Outro aprendizado que todos devemos ter é nunca usar o contraponto “mas” ao elogiar uma pessoa com deficiência.

Você vai dizer que nunca ouviu, ou mesmo disse, algo parecido com “ela tem síndrome de Down, mas mora sozinha” ou “ele tem deficiência visual, mas é um ótimo profissional”, como se as característica da pessoa a impedissem de viver sem ajuda ou trabalhar bem?

Outro erro comum é demonstrar sentimento de pena.

A pessoa com deficiência é igualzinha a você, só tem algumas características diferentes, mas que não a definem.

Também fuja da armadilha de achar que pessoas com deficiência são exemplos de superação quando elas fazem algo do dia a dia, como andar de transporte público. Ao receberem esta conotação de heroísmo, sem estarem fazendo nada de diferente, não são vistas como pessoas capazes de terem autonomia.

Muita gente já combate o racismo, o machismo e a LGBTQIA+fobia, mas o preconceito contra pessoas com deficiência muitas vezes não merece a atenção que deveria. Isso precisa mudar.

Com pequenas mudanças você pode fazer a sua parte por um mundo melhor.

O que você está esperando?

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: BlogGtech/Internet

Governo sanciona e amplia lei que garante atendimento prioritário para pessoas autistas

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Em 20 de junho de 2023, após a sanção do vice-presidente Geraldo Alckmin, a Lei n°14.626 ampliou o atendimento prioritário para pessoas autistas no Brasil.

Agora, a legislação inclui pessoas com TEA, com mobilidade reduzida e doadores de sangue como parte desse grupo prioritário durante os atendimentos em diversos espaços, como caixas, guichês, aeroportos, hospitais, cinemas e demais serviços prestados ao público.

Ela ainda especifica, que caso o serviço em questão não tenha nenhum tipo de guichê próprio para as pessoas com direito a atendimento prioritário, é exigido que esses grupos sejam chamados “imediatamente após a conclusão dos atendimentos que estiverem em andamento, antes de quaisquer outras pessoas que estão na fila”.

Publicada no Diário Oficial da União, essa legislação é mais uma vitória para pessoas autistas e suas famílias, na busca por espaços inclusivos em uma sociedade mais respeitosa. Leia para saber mais!
Conheça a Lei que garante atendimento prioritário a autistas

4 pessoas sentadas em uma fila, sendo duas dela uma mãe e filha de mãos dadas

O que antes era um Projeto de Lei para inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo entre os beneficiários perante a legislação, se tornou a Lei nº 14.626, de 19/06/2023, sancionada pelo atual vice-presidente da república.

Agora, a nova Lei altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, “para garantir o atendimento prioritários em diversos estabelecimentos as pessoas com TEA, com mobilidade reduzida ou doadores de sangue, bem como reserva de assento em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo”.

O texto, que tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional ainda em 2023, é de autoria do senador Irajá Abreu (PSD-TO), ampliando as pessoas que têm direito ao atendimento prioritário. Até então, apenas alguns grupos, como idosos, PCDs e lactantes, tinham esse direito no Brasil.

A partir de agora, o benefício vale para:

Pessoas com Transtorno do Espectro Autista;
Pessoas com mobilidade reduzida;
Doadores de sangue;
Pessoas com deficiência;
Pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos;
Gestantes;
Lactantes;
Pessoas com criança de colo;
Obesos.

É importante entender que “o atendimento prioritário poderá ser realizado mediante discriminação de postos, caixas, guichês, linhas ou atendentes específicos para esse fim”, e caso não existam espaços destinados a isso, é preciso que o atendimento seja feito imediatamente após a conclusão do anterior.

Para doadores de sangue, a preferência em filas, caixas e guichês, só valerá após todos os outros grupos com prioridade serem atendidos. Além disso, também é necessário apresentar um comprovante de doação, válido por 120 dias.
Transporte público também teve ampliação de assento preferencial

3 pessoas sentadas em uma fila, um homem com braço quebrado, uma mulher e um idoso

Além de alterar os grupos que têm direito a atendimento prioritário no Brasil, a nova legislação também garante assentos reservados e devidamente indicados para pessoas autistas e pessoas com mobilidade reduzida.

Assim, agora as “empresas de transporte público e também as concessionárias de transportes coletivos deverão reservas assentos, devidamente identificados, para:

Pessoas com deficiência;
Pessoas com TEA;
Pessoas idosas;
Gestantes;
Lactantes;
Pessoas com crianças de colo;
Pessoas com mobilidade reduzida.

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, pessoas consideradas com mobilidade reduzida são “por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, seja temporária ou permanente, tem uma redução efetiva da flexibilidade, mobilidade, percepção ou coordenação motora”.
Conclusão

Com a recente sanção e ampliação da lei que assegura atendimento prioritário para pessoas autistas, temos um importante passo rumo à construção de uma sociedade mais inclusiva e atenta às necessidades de cada pessoa.

Essa significativa conquista reflete o compromisso do governo em garantir a dignidade e o respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos, especialmente aqueles que enfrentam desafios sensoriais em espaços com muitas pessoas, como é o caso de autistas.

Ao estabelecer a prioridade de atendimento em diversos locais, como hospitais, bancos, cinemas, filas e guichês, estamos garantindo que pessoas diversas se sintam mais confortáveis e tenham menos crises ou dificuldades relacionadas à interação social.

A partir de agora, é fundamental que todos os setores envolvidos se engajem na efetivação dessa lei, promovendo a conscientização e capacitando seus profissionais para oferecer um atendimento verdadeiramente inclusivo.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Genial Care/Internet

Lei Brasileira de Inclusão e autismo: como a legislação ajuda pessoas com TEA

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A Lei Brasileira de Inclusão – também conhecida como LBI ou Estatuto da Pessoa com Deficiência – é um conjunto de normas com o objetivo de assegurar e promover os direitos das pessoas com deficiência em todo território nacional.

Desde a sanção da Lei Berenice Piana, pessoas autistas são consideradas pessoas com deficiências(PCDs).

Sendo assim, para todos os efeitos legais, as determinações da Lei Brasileira de Inclusão se aplicam também aquelas no espectro e suas famílias. Garantindo mais inclusão social e cidadania a esse público.

Neste artigo explicamos mais sobre como funciona a LBI, as principais mudanças que ela promove e como ajuda pessoas autistas e suas famílias.
Criação da Lei Brasileira de Inclusão

A Lei Brasileira de Inclusão – Lei Nº 13.146, de 2015 – foi criada como uma forma de validar os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, documento assinado pelo Brasil na Convenção Internacional da ONU, em 2007.

Editada em julho de 2015, a legislação entrou em vigor somente em janeiro de 2016, após um período de 180 dias desde a sanção para que os estados e municípios tomassem conhecimento e se ajustassem para cumprir o que é estabelecido pela lei.
A LBI e a deficiência

Uma das mudanças propostas pela LBI teve como alvo o conceito jurídico do termo “deficiência”.

A partir da sanção da lei, a palavra deixou de designar uma condição estática e biológica da pessoa, e passou a ser abordada como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física, mental, intelectual e sensorial do indivíduo.

Essa adaptação é um dos primeiros passos dados pela Lei Brasileira de Inclusão no que diz respeito à criação de ferramentas que garantem os direitos das pessoas com deficiência e as defendam de exclusão, discriminação, preconceito e falta de acessibilidade.

De fato, os dispositivos da Lei altera normas anteriormente estabelecidas no:

Código Eleitoral,
Código de Defesa do Consumidor,
Estatuto das Cidades,
Código Civil,
Consolidação das Leis de Trabalho (CLT),
Entre outros.

Ele também traz algumas alterações à Lei Berenice Piana – Lei Nº 12.764, de 2012 – conhecida como a lei que defende os direitos das pessoas autistas.

A seguir, falamos mais algumas das mudanças trazidas por esta legislação.

LBI e inclusão escolar

Pessoas com deficiência – incluindo as autistas – passam a ter direito a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades. Ou seja, o modelo de aprendizado deve levar em consideração as características, interesses e necessidades de cada uma.

Também fica a cargo do Poder Público a função de instituir um projeto pedagógico que prevê atendimento educacional especializado, além de serviços e adaptações necessárias para atender o aluno PCD.

No que diz respeito às instituições de ensino privadas, essas são obrigadas a cumprir a LBI, respeitando a proibição quanto à cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas.
Benefício assistencial

A lei também cria o benefício assistencial para a pessoa com deficiência moderada ou grave. Isto é, os familiares de pessoas com essas condições podem receber o chamado benefício de prestação continuada (BPC).

Além disso, a pessoa com deficiência tem o direito de ingressar no mercado de trabalho, realizando atividades que a enquadre como segurado obrigatório do regime geral de previdência social.

Penalização aos crimes de discriminação, abandono e exclusão

A Lei Brasileira de Inclusão ainda estabelece como crime a discriminação, abandono e exclusão de pessoas com deficiência, podendo gerar penas que variam de 6 meses a três anos de reclusão e multa.

Quando a conduta de induzir ou incitar discriminação contra pessoa com deficiência for realizada nas redes sociais, a pena de reclusão é de 2 a 5 anos e multa.

Além disso, o próprio atendimento prioritário, já assegurado anteriormente na Lei Berenice Piana, também está incluso nesta legislação. Após a LBI, outra importante legislação que protege os direitos das pessoas com autismo é a Lei Romeo Mion, de 2020. Continue lendo sobre os direitos dos autistas no nosso blog.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Gabriela Bandeira/Internet

Inclusão produtiva: você já ouviu falar sobre isso?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brail)

A inclusão produtiva é um tema que tem sido bastante discutido dentro das organizações.

Ação de fundamental impacto social na sociedade, a inclusão produtiva tem como objetivo a geração de trabalho e renda de maneira estável e duradoura, visando populações em situação de pobreza e vulnerabilidade social.

Esse tema tem ganhado força no âmbito internacional e em diversas ações governamentais.

Isso porque entende-se que quanto mais se eleva o nível de renda por meio do trabalho, o nível de pobreza e exclusão social diminuem.

Ou seja, gerar emprego para pessoas em situação vulnerável ajuda a trazer dignidade e, além disso, tende a aumentar a produtividade de um país.

Para se ter uma ideia, o problema financeiro de famílias no Brasil aumentou muito nos últimos anos.

De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda real média recebida por trabalhadores brasileiros caiu, sendo o menor rendimento calculado desde 2012. Para piorar a situação, mais de 13,4 milhões de brasileiros estão desempregados.

Outro estudo, também publicado pelo IBGE, apontou que quase 51 milhões de pessoas viviam abaixo da linha de pobreza em 2020.

Isso quer dizer que um a cada quatro brasileiros teve uma renda mensal de menos de R$450 no ano abordado.

O que é a inclusão social?
Como implementar a inclusão produtiva?

O que é a inclusão social?

Agora que entendemos um pouco o cenário do país, que tem uma boa parte da população sobrevivendo abaixo da linha da pobreza, é possível perceber a importância de discutir sobre a inclusão social.

Como vimos, a inclusão social consiste na oferta de emprego para a população em situação de pobreza ou de vulnerabilidade.

Porém, ela pode acontecer de diversas formas, e cada uma possui a sua dificuldade.

A principal delas e a mais conhecida internacionalmente continua sendo a oferta de empregos no mercado de trabalho, mas nada impede que outras formas também sejam discutidas, como o incentivo ao empreendedorismo individual e coletivo.

No entanto, há diversos desafios ao criar oportunidades para pessoas em situação de pobreza no mercado de trabalho, entre eles:

Falta de informações para a população de menor renda;
Discriminação de grupos sociais;
O baixo poder de barganha da população;
A falta de capacitação e experiência de jovens;
O avanço tecnológico, que tem eliminado diversas vagas;
As barreiras para a contratação.

Mas o que não falta é mão de obra: de mais de 13 milhões de pessoas buscando emprego, 7,2 milhões estão subocupados trabalhando menos horas que gostariam, sendo a maioria mulheres jovens e de baixa renda.

Como implementar a inclusão produtiva?

Instituições governamentais têm estudado a melhor maneira de conectar as pessoas que precisam e querem estar empregadas a empregadores que precisam de mão de obra.

Para isso, a ideia é proporcionar a capacitação profissional e criar programas públicos ou privados de inserção no mercado de trabalho.

Estudos comprovam que estimular o empreendedorismo e a atividade econômica entre esses grupos também são apostas que precisam ser avaliadas.

A Sebrae-SP oferece programações e soluções de inclusão produtiva, são eles:

Programa de Fortalecimento Local em Inclusão Produtiva (PFLIP)

Apoia o conceito de inclusão produtiva, bem como mapeia e identifica oportunidades locais e regionais, sempre destacando o papel da Assistência Social

Programa de Fortalecimento de Associações e Cooperativas de Materiais Recicláveis

Com público-alvo de grupos informais de catadores de materiais recicláveis, esse programa consiste na oferta de consultoria para implementação e fortalecimento do cooperativismo na reciclagem.

Programa Redes para Inclusão Produtiva

Tem como objetivo fortalecer Organizações da Sociedade Civil (OSC) que desenvolvem projetos para pessoas em uma situação de vulnerabilidade econômica e social.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/programas/inclusao-produtiva

Como surgiram as ONGs no Brasil?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

O surgimento das (ONGs) Organizações Não Governamentais, teve origem a partir de diversos contextos históricos e sociais.

A primeira menção a ONGs remonta ao Conselho Econômico Social da ONU, em 1940, demonstrando um interesse inicial em abordar questões humanitárias e sociais de maneira não governamental.

Logo após a Segunda Guerra Mundial as ONGs surgiram com mais força especialmente no contexto de amparo e acolhimento social.

Com o mundo em reconstrução e um crescente reconhecimento da importância da solidariedade global, diversas organizações surgiram para enfrentar desafios humanitários e sociais emergentes.

Na era moderna, as ONGs evoluíram e diversificaram suas áreas de atuação.

Surgiram organizações focadas em questões ambientais, combate ao preconceito (como racismo e LGBTfobia), direitos das pessoas com deficiência, posicionamentos políticos e uma gama de outras causas.

No Brasil, o surgimento das ONGs aconteceu em paralelo.

Contudo, um ponto de inflexão ocorreu durante a ditadura militar, quando as ONGs se estabeleceram como defensoras dos direitos humanos e da democracia, assumindo um papel crítico na luta contra o regime autoritário.

As Instituições religiosas desempenharam um grande papel no surgimento das ONGs. Sua relação foi fundamental para fornecer doações e realizar ações filantrópicas voltadas para crianças, pessoas desabrigadas e distribuição de alimentos.

Com as constantes mudanças da sociedade, as ONGs também mudaram seu foco, atuando em questões como política, impactos ambientais e políticas públicas.

Movimentos que apoiam os direitos dos trabalhadores rurais sem terra, a luta pela igualdade LGBTQIAPN+, o combate à fome e a defesa da democracia ganharam espaço nas agendas das ONGs.

Por volta dos anos 60 e 70, a fundação das ONGs se basearam nos métodos do pedagogo Paulo Freire, que enfatizavam a educação como ferramenta de empoderamento.

Dessa forma foram criados os centros de educação popular que buscavam trazer educação e conscientização à sociedade brasileira.

Nos anos 90 houve um novo marco no mundo das ONGs brasileiras.

Com a democracia bem estabelecida, as lutas sociais seguiram seus próprios caminhos.

De acordo com estudos do IPEA, a maioria das ONGs brasileiras foi criada nessa década.

As ONGs são organizações essenciais para a sociedade, pois atuam em diversas áreas, suprindo lacunas deixadas pelo poder público e pela iniciativa privada.

Elas contribuem para a promoção da justiça social, da equidade, da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável.

No Brasil, as ONGs desempenham um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Elas atuam em áreas como assistência social, educação, saúde, meio ambiente e direitos humanos.

Em âmbito internacional, as ONGs também têm um papel importante na promoção da paz, da democracia e da proteção dos direitos humanos.

Elas atuam em diversas regiões do mundo, apoiando comunidades vulneráveis e promovendo a mudança social.

As ONGs são organizações dinâmicas e inovadoras, que estão sempre buscando novas formas de contribuir para a sociedade.

Elas são um exemplo de como a sociedade civil pode se mobilizar para promover o bem comum.

Além de doar dinheiro para as ONGs, existem outras formas de apoiar o seu trabalho. Você pode:

Voluntariar-se para uma ONG que atua em uma área que você acredita.

Divulgar as atividades das ONGs para seus amigos e familiares.
Falar sobre a importância das ONGs nas redes sociais e em conversas com outras pessoas.

Ao apoiar as ONGs, você está ajudando a construir um mundo melhor.

Fazer o bem faz bem.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Proago/Internet

Como as entidades sociais podem contribuir para a inclusão social e diversidade.

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Diversidade e inclusão social nem sempre estiveram entre os assuntos mais abordados pela sociedade.

Nos dias de hoje, podemos ver a importância e a necessidade de trazer essa pauta para discussão.

Com as redes sociais, o acesso à temática se tornou mais visível e fortalecida com grandes propagadores da causa.

Atualmente, falar de inclusão social e diversidade nos traz a consciência de um passado não muito distante, onde a inclusão não existia e pessoas consideradas diferentes eram marginalizadas e excluídas do ambiente à sua volta.

Um dos maiores estudiosos de inclusão social no Brasil, o assistente social Romeu Kazumi Sassaki, diz que a inclusão social é “um processo bilateral no qual as pessoas ainda excluídas e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.”

Isso significa que todos podem se envolver em diversas ações que contribuem para a diversidade e inclusão. As ONGs empenham um importante papel na na criação de ambientes igualitários e acessíveis.

Elas trazem a inclusão social no dia a dia através da conscientização e defesa de direitos de grupos marginalizados, lutando pela igualdade, oferecendo programas educacionais, apoio psicossocial, refúgio a desabrigados e projetos comunitários a populações carentes.

Conheça algumas das ONGs que atuam no nosso ecossistema e que vem incentivando a propagação da inserção da individualidade e geração de oportunidades de sucesso a minorias:

Cora

Em busca de trazer sucesso, a Cora é uma Organização sem fins lucrativos que visa promover o acesso à educação de qualidade e boas condições para usufruir do ensino escolar para mulheres negras ingressarem em universidades.

Assim quebrando paradigmas impostos pela sociedade.

Civito

Criada no ano de 2020, a Civito é uma Organização sem fins lucrativos que busca promover um mundo justo, com acesso à educação de qualidade e cultura, a fim de gerar um futuro promissor ao seu público.

Suas principais ações fortalecem projetos nas áreas de educação, assistência social, direitos humanos e cultura.

As ONGs trazem visibilidade e inclusão a diversas causas, trazem empoderamento, oportunidades de melhor qualidade de vida e incentivo a ajudas filantrópicas na vida de jovens e adolescentes, nos ajudando a reconhecer e a respeitar as diferentes manifestações que moldam a identidade do nosso povo e mostrando a verdadeira relevância que cada um tem dentro das influências sociais.

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Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: propago/internet

Retrospecto histórico da pessoa com deficiência na sociedade

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Nos primórdios da humanidade não havia ainda meios de registros escritos, a respeito de como eram as condições de existência das pessoas com deficiência, pois em grande parte das sociedades primitivas os enfermos e as pessoas com deficiência eram mortos ou abandonados. Não se tem informação exata a respeito de como viviam os homens neste período histórico ou como os deficientes eram considerados na sociedade.

Se o que sabemos a respeito da vida humana na pré-história é pouco, menos ainda se sabe a respeito da existência ou não de pessoas com deficiências nesse período histórico da humanidade. Contudo, a história nos indica que o abandono era provavelmente a prática mais comum.

A deficiência vista no Egito Antigo

No Egito Antigo, a pessoa com deficiência integrava-se nas diferentes e hierarquizadas classes sociais (faraó, nobres, altos funcionários, artesãos, agricultores, escravos), as pessoas com nanismo não tinham qualquer impedimento físico para as suas ocupações e ofícios, principalmente de dançarinos e músicos. Os anões eram empregados em casas de altos funcionários, situação que lhes permitia honrarias e funerais dignos. No Antigo Egito os papiros contendo ensinamentos morais ressaltam a necessidade de se respeitar as pessoas com nanismo e com outras deficiências.

A deficiência na Grécia Antiga

Em Atenas, na Grécia Antiga, os recém-nascidos com alguma deficiência eram colocados em uma vasilha de argila e abandonados. Grandes pensadores como Platão em seu livro “A República” e Aristóteles no livro “A Política”, trataram do planejamento das cidades gregas indicando que as pessoas nascidas com problemas deveriam ser eliminadas. A eliminação era por exposição, abandono ou atiradas de uma cadeia de montanhas na Grécia. O extermínio de crianças com deficiências era tão comum que, mesmo os maiores filósofos da época estavam de acordo com tal costume.

Já em Esparta, onde o cidadão pertencia ao Estado, os pais tinham o dever de apresentar seus filhos perante os magistrados em praça pública, às crianças com deficiências eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono, atitudes perfeitamente coerentes com os ideais atléticos e clássicos que serviam de base à organização sociocultural dos espartanos.

Dentre os poetas gregos o mais famoso é Homero que, pelos relatos, era cego e teria vivido em época antes de Cristo e escreveu os belos poemas de Ilíada e Odisseia. Homero era cego e ninguém pensa em se referir a ele como Homero o ceguinho, e sim se referem a Homero como um grande poeta, o maior poeta de todos os tempos, assim se diz, mas o fato de ser cego não é significativo era um fato e ponto.

Em Roma as leis não eram favoráveis às pessoas que nasciam com deficiência, aos pais era permitido matar as crianças com deformidades físicas pela prática do afogamento ou abandonavam seus filhos em cestos no Rio Tibre, os sobreviventes eram explorados nas cidades ou passavam a fazer parte de circos para o entretenimento dos homens ricos.

O cristianismo e a relação com a deficiência

Quando surgiu o cristianismo ainda no Império Romano a doutrina combateu, dentre outras práticas, a eliminação dos filhos nascidos com deficiência, nesse período é que surgiram os primeiros hospitais de caridade que abrigavam indigentes e pessoas com deficiências.

No início da idade média, os deficientes físicos e mentais eram frequentemente vistos como possuídos pelo demônio e eram queimados como as bruxas. A população ignorante encarava o nascimento de pessoas com deficiência como castigo de Deus.

Os supersticiosos viam nelas poderes especiais de feiticeiros ou bruxos. As crianças que sobreviviam eram separadas de suas famílias e quase sempre ridicularizadas, a literatura da época coloca os anões e os corcundas como focos de diversão dos mais ricos.

A segregação de pessoas com deficiência

Depois passou a ser uma prática comum na sociedade feudal a segregação das pessoas com deficiências em hospitais ou asilos. Nos primeiros séculos da idade média, estas instituições eram mantidas basicamente pela Igreja. Apesar da existência dos hospitais e asilos, eles não eram em número suficiente para atender a todos, por isso muitos ficavam perambulando pelas ruas ou eram aceitos por algumas famílias por motivos supersticiosos ou ainda serviam como bobos da corte.

Na Idade Moderna ocorreu a passagem de um período de extrema ignorância para o nascer de novas ideias. Nos séculos XIV, XVI e XVIII ocorreram grandes transformações marcadas pelo humanismo. Gerolamo Cardomo (1501 a 1576), médico e matemático inventou um código para ensinar pessoas surdas a ler e escrever, por meio de sinais.

Esse método contrariou o pensamento da sociedade da época que não acreditava que pessoas surdas pudessem ser educadas. No Século XV o reformador religioso Martinho Lutero afirmava que as pessoas portadoras de deficiência não possuíam natureza humana e eram usadas por maus espíritos, bruxas, fadas e duendes e costumava dar ordem de afogar crianças com deficiência mental.

Durante os séculos XVII e XVIII houve grande desenvolvimento no atendimento às pessoas com deficiência em hospitais. Havia assistência especializada em ortopedia para os mutilados das guerras e para pessoas cegas e surdas. Philippe Pinel (1745-1826) explicou que pessoas com perturbações mentais devem ser tratadas como doentes, ao contrário do que acontecia na época, quando eram trados com violência e discriminação.

No século XIX Louis Braille (1809- 1852) criou o sistema de escrita “BRAILLE” usado por pessoas cegas até os dias de hoje. Foi no Século XIX com os reflexos das ideias humanistas da Revolução Francesa que se percebe que as pessoas com deficiência não só precisavam de hospitais e abrigos, mas de atenção especializada. É nesse período que se inicia a constituição de organizações para estudar os problemas de cada deficiência.

A visão do Brasil na época do Imperador Dom Pedro II

No Brasil o Imperador Dom Pedro II (1840-1889), cria o Imperial Instituto dos Meninos Cegos atualmente Instituto Benjamin Constant, três anos depois em 26 de setembro de 1857, o Imperador funda o Imperial Instituto de Surdos Mudos atualmente Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, que passou a atender pessoas surdas de todo o país, a maioria abandonada pelas famílias.
No Século XX por volta dos anos de 1902 até 1912, já começavam a perceber que as pessoas com deficiência precisavam participar ativamente do cotidiano e integrarem-se na sociedade.

Como exemplo de pessoas com deficiência pode-se citar:

Luís de Camões (1524 a 1580), o poeta de “Os Lusíadas”, perdeu a visão de um dos olhos, em batalha no Marrocos.
Galileu Galilei, físico, matemático e astrônomo, em consequência de seu reumatismo, ficou cego nos últimos anos de sua vida, mas ativo em suas pesquisas científicas.
Situação semelhante foi vivida pelo astrônomo alemão Johannes Kepler (1571 a 1630), que tinha deficiência visual e desenvolveu estudos sobre o movimento dos planetas.
O 32º Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, que era paraplégico, embora não gostasse de ser fotografado em sua cadeira de rodas, contribuiu para uma nova visão da sociedade americana e mundial de que a pessoa com deficiência, com boas condições de reabilitação, pode ter independência pessoal.

O impacto da sociedade

Historicamente os indivíduos com deficiência têm sido caracterizados por diversos paradigmas no decorrer da história os quais resistem ao longo dos séculos, tendo provocado consequências históricas, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.

A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade, essas pessoas sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.

Atualmente o que se percebe é que mesmo com avanços significativos no que se referem a questões sociais, políticas e legais as pessoas portadoras de deficiência ainda continuam à margem da sociedade, sendo taxados como incapazes e improdutivos chamados por nomes pejorativos como: coitadinhos, pobrezinhos e tantos outros.

Na realidade, o processo de inclusão vai muito além da inserção de alunos com deficiência na escola dita regular ou na reserva de um percentual de vagas em concursos públicos a serem ocupadas por candidatos com deficiência.

É necessário que seja exigida uma mudança na estrutura social vigente, no sentido de se organizar uma sociedade que atenda aos interesses de todas as pessoas indiscriminadamente. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: portal da educação/Internet

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