A força da diversidade no mercado de trabalho

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

A inclusão social no mercado de trabalho e a valorização da diversidade são fundamentais para construir uma sociedade mais justa, igualitária e inovadora. Garantir que todas as pessoas tenham acesso a oportunidades de emprego, independentemente de sua origem, gênero, raça, orientação sexual, idade ou condição física, é essencial para criar um ambiente laboral diversificado, inovador e produtivo.

A diversidade no mercado de trabalho vai muito além de políticas de inclusão por obrigação legal.

Trata-se de uma abordagem proativa que busca reconhecer e valorizar diferentes habilidades, perspectivas, experiências e culturas presentes na sociedade. Ela contribui para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, promovendo uma convivência mais harmônica e respeitosa entre as pessoas. Empresas que abraçam essa inclusão são mais capazes de enfrentar os desafios de um mundo globalizado e em constante mudança, tornando-se mais competitivas e adaptáveis.

Barreiras para a inclusão social no mercado de trabalho:

Apesar dos benefícios, existem várias barreiras que impedem a inclusão social no mercado de trabalho. Incluem preconceitos inconscientes, discriminação, estereótipos culturais, práticas de recrutamento tendenciosas, falta de acessibilidade para pessoas com deficiência e sistemas educacionais desiguais. Além disso, ambientes de trabalho hostis ou não inclusivos podem fazer com que funcionários se sintam desvalorizados e não contribuam significativamente para a organização.

Estratégias para resolver a falta de inclusão e promover a diversidade:

Sensibilização e Treinamento: Promover a conscientização sobre preconceitos inconscientes e fornecer treinamento em diversidade e inclusão para funcionários e gestores é fundamental para transformar as mentalidades e criar ambientes de trabalho mais acolhedores.

Políticas de Diversidade: Implementar políticas que valorizem a diversidade e estabeleçam quotas para representatividade de grupos sub-representados pode garantir uma maior equidade nas oportunidades de emprego.
Acessibilidade: Garantir a acessibilidade física e digital para pessoas com deficiência é essencial para permitir sua participação no mercado de trabalho.

Flexibilidade no Trabalho: Oferecer opções de horários flexíveis e modalidades de trabalho remoto pode beneficiar funcionários com diferentes responsabilidades familiares ou necessidades pessoais.

Fomentar a Cultura Inclusiva: Cultivar uma cultura de respeito, empatia e valorização das diferenças é fundamental para que todos os funcionários se sintam bem-vindos, respeitados e valorizados.

Parcerias com Comunidades: Estabelecer parcerias com organizações comunitárias pode ajudar a identificar talentos em comunidades marginalizadas e promover oportunidades de emprego.

Monitoramento e Avaliação: Realizar um monitoramento constante das práticas de inclusão e diversidade nas empresas é importante para identificar lacunas e realizar melhorias contínuas.

Também é importante continuar o diálogo sobre inclusão e diversidade na internet, principalmente nas redes sociais. A conscientização pública pode pressionar as empresas a adotarem práticas mais inclusivas e responsáveis.

Visto que a inclusão social no mercado de trabalho e a diversidade são empreendimentos que requerem dedicação, comprometimento e ação coletiva, resolver essas questões exige uma abordagem coletiva que inclui educação, reformulação de políticas, uma cultura inclusiva e colaboração entre empresas, governo e sociedade. Através de esforços colaborativos e comprometimento constante, podemos trabalhar rumo a um futuro onde a igualdade de oportunidades seja uma realidade para todos.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Por Clara Almeida, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES)./Internet

Confira 6 passos para promover a diversidade e a inclusão social na sua empresa

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A diversidade e a inclusão são pilares essenciais para a construção de um mercado de trabalho mais igualitário e representativo. No último dia 28 de junho com comemorado em todo mundo o dia do Orgulho LGBTQIA+ e, para marcar da data, a Elofy resolveu abordar os temas da visibilidade para pessoas que não são heteronormativas e políticas de inclusão racial, outra questão crucial para garantir inclusão social nas empresas brasileiras

.No entanto, a realidade da representatividade social brasileira dentro das empresas ainda é um grande desafio para gestores e profissionais de Recursos humanos de todo o país.

A falta de representatividade racial

Infelizmente, a representatividade racial nas empresas ainda é desigual no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora cerca de 56% da população seja composta por pessoas negras, elas são sub-representadas nos cargos de liderança e têm menor acesso a oportunidades de emprego qualificado.
A realidade atual da visibilidade LGBTQIA+ nas empresas brasileiras

A visibilidade LGBTQIA+ no ambiente de trabalho ainda é um desafio em muitas empresas no Brasil. Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), apenas 35% das empresas brasileiras têm políticas de diversidade que incluem a orientação sexual e a identidade de gênero.

Isto significaque a grande maioria das empresas e corporações nacionais não se dedicam a estimular a diversidade e inclusão social em suas equipes de trabalho.

1.Fomentando um ambiente inclusivo

Criar um ambiente inclusivo é fundamental para promover a visibilidade LGBTQIA+ nas empresas.

Isso pode ser feito por meio da implementação de políticas e práticas que garantam a igualdade de oportunidades, o respeito e a valorização da diversidade. Iniciativas como grupos de afinidade, treinamentos de sensibilização e a criação de espaços seguros para os colaboradores LGBTQIA+ são importantes passos nessa direção.

É fundamental também a educação das equipes e de gestores para que saibam identificar abusos e casos de discriminação por identidade de gênero, opção sexual, credo ou etnia.

2.Fortalecendo a liderança inclusiva

Para ampliar a diversidade, é fundamental que as lideranças estejam comprometidas com a causa e sejam exemplos de inclusão. Promover a formação de líderes inclusivos por meio de programas de capacitação e incentivar a representatividade LGBTQIA+ em cargos de gestão são medidas que podem contribuir para uma cultura organizacional mais diversa e inclusiva.

3.Desenvolvendo políticas de não discriminação e combate à LGBTfobia

Estabelecer políticas claras de não discriminação e combate à LGBTfobia são passos essenciais para a criação de um ambiente de trabalho seguro e acolhedor para as pessoas LGBTQIA+. Essas políticas devem ser divulgadas amplamente, reforçando a postura da empresa em relação à diversidade e deixando claro que qualquer forma de discriminação não será tolerada.

4.Estabelecer metas e indicadores

Definir metas claras e mensuráveis para a inclusão racial, acompanhando indicadores de diversidade e monitorando o progresso ao longo do tempo.

5.Revisar os processos de recrutamento e seleção

Rever e eliminar vieses inconscientes nos processos seletivos, buscando diversificar os candidatos, valorizando habilidades e competências, e garantindo a igualdade de oportunidades para todos.
6.Fomentar uma cultura inclusiva

Promover a conscientização e a educação sobre a importância da inclusão racial, por meio de treinamentos, workshops e eventos que abordem a temática do racismo e estimulem o respeito e a valorização da diversidade racial.

O que podemos concluir?

Promover a visibilidade LGBTQIA+ e combater o racismo nas empresas brasileiras é um desafio que exige comprometimento e ações concretas.

Ao criar um ambiente inclusivo, fortalecer a liderança inclusiva, desenvolver políticas de não discriminação, promover a visibilidade nas comunicações e investir em treinamentos e sensibilização, as empresas podem ampliar a diversidade e construir um ambiente de trabalho mais igualitário.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Elofy/Internet

O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

O esporte é uma atividade que pode ajudar a promover a inclusão social e a reduzir a desigualdade no Brasil.

Ao promover o acesso ao esporte e a prática esportiva para todos, independentemente da origem social, gênero ou deficiência, pode-se criar um ambiente de cooperação e igualdade, melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas e desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é inclusão social, como ela se aplica ao esporte, qual a importância do esporte na inclusão social e como ele pode ser usado como uma ferramenta para promover a inclusão social no Brasil.

O que é inclusão social?

Inclusão social é um processo que visa garantir a igualdade de oportunidades e o acesso aos recursos para todos os membros da sociedade, independentemente de sua origem social, gênero, idade ou deficiência.

A inclusão social é vista como objetivo para qualquer sociedade democrática e justa, pois promove a coesão social, o respeito à diversidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

No entanto, este tema ainda é um desafio no Brasil. O país tem uma das maiores desigualdades sociais do mundo, com uma grande parcela da população vivendo em condições precárias de moradia, saúde, educação e segurança.

Além disso, existem ainda muitas barreiras que impedem o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, à educação e à cultura.

O que é inclusão no esporte?

A inclusão no esporte significa garantir o acesso e a participação de todos os membros da sociedade nas atividades esportivas, independentemente de sua origem social, gênero, idade ou deficiência.

Ela pode ser utilizada para ajudar a promover a igualdade, a cooperação e a autoestima dos participantes, além de desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

No entanto, a inclusão no esporte ainda é um desafio no Brasil. Muitas vezes, o acesso ao esporte é limitado por questões financeiras, falta de infraestrutura ou falta de políticas públicas voltadas a este público.

Além disso, ainda existem muitas barreiras que impedem a participação de pessoas com deficiência nas atividades esportivas, como a falta de equipamentos e instalações adaptadas.

Qual a importância do esporte na inclusão social?

O esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades no Brasil. Alguns dos benefícios do esporte na inclusão social incluem:

Promover a igualdade:

O esporte pode ser uma atividade que promove a igualdade, pois todos os participantes têm as mesmas oportunidades de jogar e competir. Independentemente da origem social, gênero ou deficiência, todos podem participar do esporte e contribuir para o sucesso da equipe;

Desenvolver habilidades sociais:

O esporte pode ajudar a desenvolver habilidades sociais importantes, como a disciplina, o respeito, a cooperação e o trabalho em equipe;

Melhorar a autoestima:

A prática esportiva pode ajudar a melhorar a autoestima dos participantes, pois eles podem sentir uma sensação de realização e superação pessoal ao alcançar seus objetivos;

Melhorar a qualidade de vida: O esporte pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos participantes, pois ele promove a saúde física e mental, além de reduzir o estresse e a ansiedade;

Promover a inclusão:

O esporte pode ser uma ferramenta para promover a inclusão social, pois ele pode ajudar a quebrar barreiras sociais e culturais, além de criar um ambiente de cooperação e respeito à diversidade.

O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

O esporte pode ser usado como uma ferramenta para promover a inclusão social no Brasil, desde que sejam adotadas medidas para garantir o acesso e a participação de todos os membros da sociedade.

Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

Investimento em infraestrutura esportiva:

É importante investir em infraestrutura esportiva para garantir que todas as comunidades tenham acesso a instalações e equipamentos de qualidade;

Políticas públicas de inclusão social:

O governo pode adotar políticas públicas voltadas para a inclusão no esporte, como a criação de programas de inclusão para pessoas com deficiência ou de baixa renda;

Campanhas de conscientização:

É importante realizar campanhas de conscientização para promover a inclusão social no esporte, destacando a importância da igualdade de oportunidades e do respeito à diversidade;

Capacitação de profissionais: É importante capacitar os profissionais que trabalham com esporte, como treinadores e educadores físicos, para garantir que eles estejam preparados para lidar com a diversidade e para promover a inclusão social.

Conclusão​​​​​​​

O esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades no Brasil.

Ao promover o acesso ao esporte e a prática esportiva para todos, independentemente da origem social, gênero ou deficiência, pode-se criar um ambiente de cooperação e igualdade, melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas e desenvolver habilidades importantes, como a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe.

Para que o esporte possa ser uma ferramenta efetiva de inclusão social, é necessário adotar medidas que garantam o acesso e a participação de todos os membros da sociedade, além de promover a conscientização sobre a importância da inclusão e do respeito à diversidade.

Com essas medidas, o esporte pode ajudar a promover a inclusão social e a construir uma sociedade mais justa e igualitária.

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Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Educamundo/Internet

Como as entidades sociais podem contribuir para a inclusão social e diversidade.

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Diversidade e inclusão social nem sempre estiveram entre os assuntos mais abordados pela sociedade.

Nos dias de hoje, podemos ver a importância e a necessidade de trazer essa pauta para discussão. Com as redes sociais, o acesso à temática se tornou mais visível e fortalecida com grandes propagadores da causa.

Atualmente, falar de inclusão social e diversidade nos traz a consciência de um passado não muito distante, onde a inclusão não existia e pessoas consideradas diferentes eram marginalizadas e excluídas do ambiente à sua volta.

Um dos maiores estudiosos de inclusão social no Brasil, o assistente social Romeu Kazumi Sassaki, diz que a inclusão social é “um processo bilateral no qual as pessoas ainda excluídas e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.”

Diversidade e inclusão.

As ONGs empenham um importante papel na na criação de ambientes igualitários e acessíveis.

Elas trazem a inclusão social no dia a dia através da conscientização e defesa de direitos de grupos marginalizados, lutando pela igualdade, oferecendo programas educacionais, apoio psicossocial, refúgio a desabrigados e projetos comunitários a populações carentes.

Conheça algumas das ONGs que atuam no nosso ecossistema e que vem incentivando a propagação da inserção da individualidade e geração de oportunidades de sucesso a minorias:

Cora

Em busca de trazer sucesso, a Cora é uma Organização sem fins lucrativos que visa promover o acesso à educação de qualidade e boas condições para usufruir do ensino escolar para mulheres negras ingressarem em universidades. Assim quebrando paradigmas impostos pela sociedade.

Civito

Criada no ano de 2020, a Civito é uma Organização sem fins lucrativos que busca promover um mundo justo, com acesso à educação de qualidade e cultura, a fim de gerar um futuro promissor ao seu público.

Suas principais ações fortalecem projetos nas áreas de educação, assistência social, direitos humanos e cultura.

As ONGs trazem visibilidade e inclusão a diversas causas, trazem empoderamento, oportunidades de melhor qualidade de vida e incentivo a ajudas filantrópicas na vida de jovens e adolescentes, nos ajudando a reconhecer e a respeitar as diferentes manifestações que moldam a identidade do nosso povo e mostrando a verdadeira relevância que cada um tem dentro das influências sociais.

Edição:CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:

Guia completo para Vagas PCD 2023 | 2024

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Promover vagas PCD ajuda na evolução social em diversos aspectos.

Contudo, para conseguir executar o processo de forma eficiente, é crucial entender como ele funciona. Então, se esse é o seu objetivo, conheça mais sobre o tema.

O que são vagas PCD?

As vagas PCD são chances de emprego para as pessoas com deficiência. Desse modo, elas englobam condições físicas, cognitivas e intelectuais que fogem do chamado padrão social.

Quem está apto a preenchê-las?

Os indivíduos que possuem deficiência física, sensorial, cognitiva ou intelectual são elegíveis às vagas. Mas, em alguns casos, elas podem analisar alguns fatores específicos, por exemplo:

gravidade da deficiência;
capacidade de realizar as funções;
o tipo de deficiência.

Algumas empresas buscam por perfis específicos, porque ainda não possuem o suporte adequado para abraçar a todos. Contudo, muitas já estão investindo para mudar esse quadro.

Guia completo para Vagas PCD 2023 | 2024É dever do time de RH analisar para ver se as vagas PCD são claras e objetivas.

Qual é a importância das vagas PCD para à sociedade?

As vagas PCD incentivam a inclusão e a igualdade social. Além disso, elas mostram para o mundo que as pessoas com deficiência possuem habilidades para preencher qualquer tipo de cargo e assim, ter uma vida comum.

Outro ponto é que elas ajudam a melhorar a economia do mundo.

Isso porque, quando há emprego para todos os grupos, isso significa que mais impostos serão pagos, o que ajuda a fluir dinheiro.

O trabalho tendo como base a diversidade faz com que o mundo fique mais tolerante e reflexivo.

Logo, será mais fácil quebrar barreiras antigas, como o capacitismo, que não faz jus à realidade.

Essa é uma ação que reflete de forma positiva na vida de todos.

Desse modo, muitas empresas estão adotando práticas para incluir cada vez mais este grupo de forma segura, justa e eficiente.

A importância das pessoas com deficiência nas empresas

As vagas para as pessoas com deficiência fazem com que seu negócio tenha acesso a talentos valiosos.

Isso porque, há vários indivíduos que são brilhantes, mas, ainda não tiveram a chance de mostrar isso para o mundo.
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Além disso, elas são benéficas por:

melhorar a imagem da empresa;
atrair novos clientes;
estimular a produtividade;
tornar o mercado de trabalho mais acessível.

Perspectivas diversas podem ajudar a encontrar soluções com mais eficiência. Desse modo, abrir essas vagas faz com que você consiga ter pessoas com visões novas que estimulem a criatividade de todo o time.

O que a lei fala sobre as vagas PCD?

A Lei Federal n.º 8.213/1991 e n.º 9.508/2018 definem que as vagas PCD são obrigatórias e devem ser promovidas de forma adequada. Mas, de forma específica, ela determina que:

empresas com 100 ou mais funcionários devem destinar parte das vagas ao grupo;
todas as instalações devem ser seguras e confortáveis;
não pode existir discriminação ou preconceito nos processos seletivos;
as empresas devem fornecer capacitação.

Existem diversos órgãos do governo como Ministério da Economia, cujo foco é fiscalizar o processo de inclusão.

Desse modo, se o seu negócio renuncia a esse aspecto, ele pode responder a processos civis e penais.

A lei brasileira está em constante evolução. Portanto, é crucial sempre revê-la para ter certeza que o seu negócio está cumprindo com todos os requisitos estabelecidos.

Mas, vale citar que devido aos benefícios, o ideal é sempre ir além da obrigação.

Guia completo para Vagas PCD 2023 | 2024É crucial que todo seu time saiba o que dita a lei sobre as Vagas PCD.

Como oferecer vagas PCD em 2023 | 2024?

Para oferecer vagas PCD em 2023 l 2024 com eficiência, o primeiro passo é ter um alto compromisso de liderança. Então, é dever dela estabelecer metas e criar projetos que abracem esse público. Além disso, é crucial:

analisar a política de diversidade e inclusão;
perceber as barreiras;
treinar de forma regular a equipe de RH;
adequar a cultura da empresa;
cumprir as cotas determinadas por lei;
promover a acessibilidade;
solicitar feedbacks das pessoas com deficiência que fazem parte do time;
incentivar a cultura inclusiva;
divulgar as vagas de forma eficiente;
criar comitê de diversidade e inclusão;
avaliar os resultados.

Ao seguir todos os pontos citados, você vai conseguir criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e saudável. Desse modo, estará contribuindo para construir uma sociedade melhor e em paralelo, uma empresa mais diversa em talentos.

As pessoas se sentem melhor em locais onde elas são acolhidas. Portanto, essa é uma ação que vai melhorar o bem-estar de todo o time.

Inclusive, para melhorar ainda mais esse aspecto, vale a pena investir em dinâmicas em grupo.
Dinâmicas em grupo

Ao realizar atividades em grupo, você dá a chance dos seus colegas se enturmarem.

Além disso, com elas, é possível recolher boas ideias, sensibilizar, relaxar e divertir o time. Ou seja, é algo que vai trazer bons resultados a curto, médio e longo prazo.

Como divulgar as vagas para pessoas com deficiência de forma eficiente?

Para divulgar as vagas para pessoas com deficiência de forma eficiente, você deve investir em plataformas online adaptadas. Isso porque, por serem especializadas, elas vão atrair candidatos interessados com mais facilidade.

Caso isso seja esteja em prática, o próximo passo será:

usar as redes sociais;
fazer divulgação interna;
participar de feiras e eventos físicos e online;
treinar o time de RH online.

É muito vantajoso realizar o processo seletivo de forma online.

Afinal, com isso, você vai conseguir atingir mais talentos, promover a sua marca, economizar recursos e incentivar ainda mais a equidade.

Forme parcerias

Há diversos sites e ONGs que têm acesso a pessoas com deficiência capacitadas para o mercado de trabalho. Desse modo, forme parcerias com eles para conseguir encontrar bons talentos de forma fácil e precisa.

Ao realizar todas as dicas citadas, o seu negócio estará cumprindo os requisitos legais e contribuindo para a diversidade e inclusão. Ou seja, estará ajudando a construir um mundo melhor para as presentes e futuras gerações.

Edição:Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Igual/Internet

Gestão humanizada x Gestão inclusiva: é a mesma coisa?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Atualmente, tem crescido de forma surpreendente a procura das empresas por uma gestão humanizada e inclusiva.

Esse crescimento na procura pode ser tanto pelo fato de uma popularização recente das pessoas com deficiência e seu ingresso no mercado de trabalho, ou também pelo fato de que diversos estudos na área dos negócios apontam um maior crescimento e desenvolvimento dessas empresas que se preocupam com a diversidade e com a gestão humanizada que, de certa forma se faz uma gestão inclusiva.

Como uma consequência a essa popularização relacionada ao ingresso de pcd no mercado de trabalho, começam a surgir algumas dúvidas comuns entre os gestores, diretores, que pretendem implementar esse tipo de gestão na sua empresa, a fim de garantir a inclusão social e a diversidade, e também impulsionar o desenvolvimento e crescimento da sua atividade empresarial.

Gestão inclusiva e gestão humanizada possuem o mesmo sentido?

Antes de chegarmos a quaisquer constatações, é importante que a gente entenda o conceito de cada uma dessas duas gestões, para que, a partir dessa análise, possamos responder essa pergunta.

Dentro do ambiente empresarial, existe uma figura muito importante, que é a do líder, sendo este fundamental no momento em que tratamos de gestão.

A empresa que busca uma gestão diferenciada, deve preparar, além de seus líderes, todos os colaboradores da empresa, pois somente a partir dessas práticas é que se faz possível o desenvolvimento de um ambiente inclusivo e humanizado.

A gestão humanizada nada mais é do que uma adaptação do processo de produção desempenhado pelo empregado de uma empresa, às suas necessidades, garantindo que a produtividade esteja sempre aliada com a harmonia, bem estar e satisfação dos trabalhadores.

Em outras palavras, a gestão humanizada garante que todos os empregados produzam bem à medida que recebem condições para isso. A gestão humanizada nas empresas não está ligada diretamente ao trabalhador com deficiência, mas com o bem estar de todos os empregados.

Enquanto que a gestão inclusiva diz respeito a uma gestão que tenha como objetivo a diversidade e a inclusão social, mas afinal, você sabe o que é inclusão, e como funciona a gestão inclusiva?

A inclusão diz respeito à forma que a multiplicidade de características deve ser aceita na nossa sociedade, e aceita como algo natural.

É a aptidão de entendermos e reconhecermos o outro tendo a capacidade de viver em comunhão com pessoas que por algum motivo são diferentes de nós.Inclusão é a garantia de que todos os grupos pertencentes à diversidade tenham espaço nos ambientes de ensino, trabalho, bem como garantia de igualdade de chances e oportunidades, que infelizmente é o que não acontece em uma empresa que promove somente a integração de seus funcionários.

Deste modo, discutir a gestão humanizada e a gestão inclusiva, em palavras diferentes querem dizer respeito à mesma coisa, às mesmas garantias e buscam em comum atender as necessidades de pessoas distintas, respeitando suas diferenças.

Gestão humanizada e gestão inclusiva não pode ser uma discussão reduzida somente ao questionamento da verossimilhança, afinal, elas podem não ser a mesma coisa, mas ter o mesmo objetivo em comum, que é a promoção de diversidade e igualdade em todos os ambientes, a fim de torná-lo humanizado e garantidor das necessidades de cada pessoa.

Quem é o responsável por uma gestão inclusiva e humanizada?

Quando falamos a palavra gestão, automaticamente nosso pensamento se direciona aos líderes e gestores, e é óbvio que tudo deve se iniciar por eles.

Porém, a atuação somente dessas figuras não é suficiente para garantir a humanização e inclusão social.

É preciso alguém para idealizar, mas diversas pessoas para colocar em prática.

Em uma empresa, essa ajuda poderá ser feita por parte do RH e de todos os outros funcionários, afinal, é trabalho de todos garantir a diversidade.

Como implementar esse tipo de gestão na minha empresa

Trace um plano de diversidade estruturado, que objetive sempre o compromisso de valorização de cada empregado, conscientizando a empresa como todo sobre a cultura do respeito e acolhimento, que consequentemente melhor a autoestima e vontade de cada trabalhador.

Promova eventos que demonstrem a imagem da sua empresa como sendo ética, inclusiva, para que outras empresas se sintam impulsionadas a fazerem o mesmo.

Permita um maior engajamento entre os funcionários, a fim de evidenciar a importância de cada um deles.

Forneça todo tipo de auxílio, adaptação, informação e acessibilidade a todos os funcionários.

Trabalhe a fim de garantir novas perspectivas e mudanças positivas na empresa, e na vida de cada funcionário.

Promova a igualdade e o bom relacionamento entre os empregados, a fim de minimizar cenários de competitividade, onde um precisa subir em cima do outro para garantir sua vitória.

Realize censos e mapeamentos periódicos na empresa, isso pode evitar problemas a longo prazo, e desenvolver práticas eficazes de solução de conflitos.

Busque acompanhar e estar presente no desenvolvimento do trabalho feito pela pessoa com deficiência, isso pode ocorrer através de pedidos de feedbacks

Seja comunicativo na e

Fique atento para garantir que a pessoa com deficiência não está sofrendo preconceito por nenhum outro funcionário. Lembre-se sempre que a manifestação do capacitismo também deve ser combatida.

Promova treinamentos em todos os setores.

Essa dica é muito importante para todos na empresa. Preparar todos os setores significa se importar com todos, e buscar ao máximo reduzir algumas barreiras.

A pessoa com deficiência, independente do setor que ela será direcionada, deve se sentir confortável em questionar, perguntar, e entender cada atividade que o setor desempenha, e nesse momento, todos devem estar preparados.

Todos os funcionários da empresa (tanto os funcionários sem deficiência, quanto os com deficiência) devem receber tratamentos.

A conscientização é o passo mais importante na tentativa da inclusão.

Gostou do nosso artigo de hoje sobre gestão inclusiva e humanizada? Compartilhe com os seus amigos, e esteja pronto para ser um ensejador da mudança no cenário empresarial.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: http://linkedin.com/in/andrea-schwarz

Guia geral dos direitos trabalhistas 2023 para pessoas com deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Direitos trabalhistas 2023 são as leis e regras que asseguram os direitos e deveres das pessoas e empresas em uma relação de trabalho.

Por isso, conheça todos os detalhes que estão em vigor no ano de 2023 e veja quais são os direitos das pessoas com deficiência.

O que são os direitos trabalhistas 2023?

Os direitos trabalhistas 2023 são um conjunto de leis que regem as condições e garantias mínimas para os trabalhadores no Brasil. Nesse sentido, são criados para:

proteger os direitos das pessoas;
garantir um trabalho seguro e digno;
promover relações de trabalho justas.

Esses direitos também regem o salário mínimo, isto é, o valor mínimo que uma empresa deve pagar a alguém por hora ou mês.

Além disso, também cria uma jornada de trabalho, que serve para evitar abusos e garantir que as pessoas tenham tempo adequado para descanso e lazer.

Portanto, isso inclui limites para horas extras e descanso todas as semanas, em diversos padrões de jornadas.
Outros direitos assegurados

No Brasil e em outros países, os direitos também exigem um período de férias às pessoas sem reduzir em nada o seu salário. Ainda assim, no caso do Brasil, a pessoa também recebe 30% a mais do valor do seu salário mensal durante esse período.

Direitos a licenças

Os trabalhadores têm o direito de se afastar do trabalho por motivos de saúde, o que inclui licença médica por doença ou acidente. Da mesma forma, as mães e pais, em geral, têm direito a licença maternidade também remunerada.

Vale destacar que as pessoas com deficiência devem ter, de forma legal, o acesso a esses mesmos direitos, com mais alguns destaques que servem para promover a equidade de chances, seja nas empresas ou em locais de ensino, por exemplo.
Guia geral dos direitos trabalhistas 2023 para pessoas com deficiênciaAs pessoas com deficiência tem os mesmos direitos trabalhistas 2023 e devem ter acesso a todas as chances que os demais colaboradores de uma empresa.

Quais são os direitos trabalhistas 2023 para as pessoas com deficiência?

Os direitos trabalhistas 2023 para as pessoas com deficiência são regidos por diversas leis e regras que visam promover a equidade no mercado de trabalho. Desse modo, visa garantir condições justas e dignas de emprego para todos.

Cotas nas empresas

De acordo com a Lei de Cotas (Lei n.º 8.213/1991), empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher um certo número de seus cargos com pessoas com deficiência.

Nesse sentido, a porcentagem varia conforme o tamanho da empresa, em geral, vai de 2% a 5% do total de funcionários na empresa, por exemplo.

Adaptações no local de trabalho

As pessoas com deficiência têm o direito de receber treinamento e capacitação para cumprir suas funções no trabalho de maneira eficaz. Dessa forma, isso ajuda a garantir que estejam prontas para as vagas disponíveis e para crescer no ambiente interno da empresa.

Estabilidade no emprego

Por lei, as empresas não podem demitir as pessoas com deficiência sem justa causa durante o período de cinco anos após a obtenção do BPC ou aposentadoria por invalidez.

Benefícios sociais

Pessoas com deficiência têm direito aos mesmos benefícios sociais, como seguro-desemprego e FGTS, que os demais trabalhadores.

Além disso, elas podem ter direito a horários de trabalho flexíveis ou outras medidas de ajustes razoáveis que facilitem a sua atuação no mercado de trabalho.

O salário-família é um benefício pago ao trabalhador de baixa renda com filhos menores de 14 anos ou de qualquer idade, desde que possua algum tipo de limitação.

Por isso, pessoas com deficiência que se enquadram nessa categoria podem receber o salário-família para ajudar nas despesas com seus filhos.

Guia geral dos direitos trabalhistas 2023 para pessoas com deficiênciaOs direitos trabalhistas 2023 oferecem alguns benefícios aos trabalhadores com deficiência.

Quais são os benefícios da previdência nos direitos trabalhistas 2023?

Entre os direitos trabalhistas 2023 na previdência, continua em vigor a aposentadoria especial para pessoas com deficiência. Contudo, existem outros mais, como você pode ver mais adiante.

Aposentadoria por invalidez

Pessoas que, devido à sua condição, não têm capacidade de continuar no trabalho, têm direito à aposentadoria por invalidez.

Mas, para se qualificar, é preciso passar por uma perícia médica que ateste a incapacidade total e permanente para o trabalho. Isso porque, essa aposentadoria é vitalícia e paga enquanto durar a invalidez.

As pessoas com deficiência também tem acesso aos mesmos direitos que outros trabalhadores, sem levar em conta a sua condição ou capacidade.

Por que conhecer os direitos trabalhistas 2023?

Conhecer os direitos trabalhistas 2023 é crucial por várias razões, como se proteger de possíveis abusos, por exemplo. Além disso, existem mais motivos, como:

proteção dos trabalhadores;
justiça e igualdade;
cumprir as leis.

As empresas que respeitam os direitos têm maior chance também de atrair e reter talentos únicos para seu quadro de pessoal. Isso porque, as pessoas dão mais valor a empresas que mostram compromisso com o bem-estar e o tratamento justo entre todos.
Bem-estar pessoal

Conhecer seus direitos ajuda as pessoas a alcançarem um maior bem-estar pessoal. Contudo, isso inclui não apenas questões financeiras, mas também o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal na promoção da saúde mental no trabalho.

O acesso aos direitos também ajuda a prevenir conflitos no local de trabalho. Afinal, quando ambas as partes entendem seus deveres e direitos, as chances de mal-entendidos e disputas diminuem.
Conheça a iigual

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte:Igual/Internet

Como usar a comunicação institucional para promover o combate ao preconceito nas empresas?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A comunicação institucional reflete os valores da empresa e é uma ótima forma de reforçar com a equipe a missão da firma. Por isso, serve para tratar sobre o tema da inclusão no dia a dia e para combater o preconceito.

O que é a comunicação institucional?

A comunicação institucional é o conjunto de ações de uma empresa para tornar sólida a sua marca perante o público, seja ele interno ou externo, o que inclui:

funcionários;
clientes;
fornecedores;
mídia;
comunidade.

A partir dela, é possível deixar claro quais são os seus valores, princípios e objetivos. Para isso, pode incluir diferentes tipos de comunicação, tais como releases, site institucional e canais internos de informação.

Esse setor também tem grande importância na gestão de crises, como, por exemplo, quando a companhia se vê envolvida em alguma polêmica.

Para que serve?

O principal objetivo desse campo de atuação é criar uma imagem sólida e confiável em torno da marca. Isso facilita sua interação com os clientes e a destaca no mercado perante os rivais do mesmo nicho.

Fora isso, também é um fator que aumenta a adesão das equipes, o que evita o turnover, ou seja, a alta rotatividade dentro do setor.

Como usar a comunicação institucional para promover o combate ao preconceito nas empresas?A comunicação institucional se aplica tanto ao meio interno como externo à empresa. Imagem de Glen Carsters-Peters no Unsplash

Quem desenvolve a comunicação institucional?

A comunicação institucional de uma empresa, em geral, fica a cargo de um jornalista ou Relações Públicas. Mas, isso depende do porte da companhia, que pode ou não ter alguém para essa função.

Em qualquer caso, é preciso um canal direto com as demais áreas da empresa, desde a gestão, RH e demais setores. Dessa forma, todos ficam alinhados quanto aos valores e linguagem da marca.

Quais são os principais meios de comunicação institucional?

Entre os canais para comunicação institucional estão as redes sociais, sites e informativos internos, como, por exemplo:

LinkedIn;
Twitter;
site ou blog;
Youtube;
intranet e newsletters para os funcionários;
jornais impressos.

Em cada um desses canais, é preciso estar atento ao tipo de público com quem a marca interage. Assim, é possível ter mais êxito na interação ao adequar o formato e linguagem de acordo com a mídia.

Como usar a comunicação institucional para combater o preconceito?

A comunicação institucional é uma boa forma de divulgar ações de diversidade que a empresa coloca em prática. Isso serve para inspirar outros negócios a seguir o mesmo exemplo e também gera um impacto positivo perante o público.
Cultura e valores

Outro ponto que merece constar nos canais oficiais de uma marca são os valores que a empresa considera essenciais, como, por exemplo, a inclusão e a diversidade.

Esse tipo de ação passa uma mensagem clara ao mercado, bem como estimula que pessoas com deficiência se candidatem as vagas na companhia.

Materiais educativos

Do ponto de vista interno, também é crucial conscientizar as equipes sobre os valores da empresa, além de combater o preconceito e discriminação. Para isso, pode-se aproveitar os canais para envio de materiais como, por exemplo:

conteúdos em vídeo;
webinars sobre inclusão;
textos e infográficos.

Também é possível aproveitar esse espaço para divulgar as ações e campanhas nacionais sobre pessoas com deficiência. Além disso, a empresa pode promover parcerias com ONGs, a fim de engajar as equipes a participarem de trabalhos voluntários.

Esse tipo de experiência ajuda as pessoas a terem contato com uma realidade diferente e assim, elimina o preconceito. Fora isso, ainda traz um resultado positivo à comunidade.

Incentive a participação

Outro ponto na comunicação da empresa é dar espaço para ouvir o público, tanto interno como externo. Dessa forma, pode-se obter novas ideias sobre temas para incluir em suas ações.

Também é uma forma de identificar problemas, como a falta de acessibilidade em suas instalações. Assim, pode trabalhar de forma constante para atingir um melhor nível de inclusão.

Como usar a comunicação institucional para promover o combate ao preconceito nas empresas?A comunicação institucional deve incluir também espaço para ouvir a opinião do público.

Por que investir na comunicação institucional para vencer o preconceito?

A comunicação institucional é um meio eficaz e com baixo custo, mas que pode trazer resultados muito positivos. Afinal, boa parte dos canais para realizar esse tipo de conexão com a audiência já está à disposição, tais como:

redes sociais;
e-mail;
site ou blog.

Por outro lado, essas ações simples têm um impacto grande na forma como a sociedade e em especial os clientes veem a marca.

Isso porque, cada vez mais se valorizam quesitos como a responsabilidade social na decisão de consumo.
Mais resultados na equipe

Do ponto de vista de quem trabalha dentro da empresa, ter a noção sobre os valores e a relevância no mercado serve como incentivo aos trabalhadores. Assim, as equipes ganham com o maior engajamento e cooperação entre seus membros.

Outro fator para levar em conta é que quando uma pessoa ingressa na empresa, já está ciente sobre a cultura interna.

Isso pode evitar muitos conflitos durante a fase de adaptação, além de auxiliar na integração das pessoas com deficiência.

Como implantar a comunicação institucional?

Para uma comunicação institucional eficaz, o primeiro passo é ter bem definidos os valores e a imagem que a empresa quer transmitir. A partir disso, conforme os objetivos, é preciso definir o canal para divulgar.

Mais importante do que isso é integrar todos os membros para agirem em harmonia com o que a marca prega.

Afinal, cada pessoa leva o nome da empresa quando se apresenta em nome dela.

Nesse contexto, o trabalho interno deve ter mais foco do que o externo no início, a fim de integrar todo o esforço.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte:Igual/Internet

A Deficiência e os Vários Tipos Existentes

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Qual o significado da palavra “deficiência”?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.

Quem pode ser considerado deficiente?]

A expressão “pessoa com deficiência” pode ser atribuída a pessoas portadoras de qualquer tipo(s) de deficiência. Porém, em termos legais, esta mesma expressão é aplicada de um modo mais restrito e refere-se a pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.

É designado “deficiente” todo aquele que tem um ou mais problemas de funcionamento ou falta de parte anatómica, embargando com isto dificuldades a vários níveis: de locomoção, percepção, pensamento ou relação social.

Até bem recentemente, o termo “deficiente” era vulgarmente aplicado a pessoas portadoras de deficiência(s). Porém, esta expressão embarga consigo uma forte carga negativa depreciativa da pessoa, pelo que foi, ao longo dos anos, cada vez mais rejeitada pelos especialistas da área e, em especial, pelos próprios portadores.

Actualmente, a palavra é considerada comoinadequada e estimuladora do preconceito a respeito do valor integral da pessoa. Deste modo, a substitui-la surge a expressão: “pessoa especial”.

Quais os vários tipos de deficiência?

A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles:

Deficiência visual
Deficiência motora
Deficiência mental
Deficiência auditiva
Paralisia cerebral

Deficiência Visual
Visão
A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo que nos dá significado para os objectos, conceitos e ideias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada “comunicação visual”. Os humanos empregam-na desde o amanhecer dos tempos. Na realidade, ela é predadora de todas as linguagens escritas.

Deficiência Visual
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.

Causas da Deficiência Visual
• Congénitas: amaurose congénita de Leber, malformações oculares, glaucoma congénito, catarata congénita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

Como identificar?
• Desvio de um dos olhos;
• Não seguimento visual de objectos;
• Não reconhecimento visual de pessoas ou objectos;
• Baixo aproveitamento escolar;
• Atraso de desenvolvimento.

Sinais de alerta
• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos, sacode a cabeça ou estende-a para a frente;
• Segura os objectos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para a frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objectos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objectos pequenos, precisa de tactear para os encontrar;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.

Consequências da Baixa Visão
Percepção Turva
• Os contrastes são poucos perceptíveis;
• As distâncias são mal apreciadas;
• Existe uma má percepção do relevo;
• As cores são atenuadas.

Escotoma Central e Visão Periférica
• Funciona apenas a retina periférica, que não é tão
discriminativa, pelo que pode ser necessária a ampliação
da letra para efeitos de leitura;
• É em geral impeditiva das actividades realizadas com proximidade dos restantes elementos ,bem como da leitura;
• Apresenta acuidade visual baixa (cerca de 1/10).

Visão Tubular
• A retina central funciona, podendo a acuidade visual ser normal;
• A visão nocturna é reduzida, pois depende funcionalmente da retina periférica;
• Podendo não limitar a leitura, é muito limitativa das actividades de autonomia.

Patologias que conduzem à baixa visão
Atrofia do Nervo Óptico:
• Degenerescência das fibras do nervo óptico. Se for total, não há percepção luminosa.

Alta miopia:
• Baseia-se num defeito de refracção elevado (> a 6 dioptrias), que frequentemente é hereditário, associado a outros aspectos degenerativos. O risco do deslocamento da retina é elevado, nesse caso, devem ser tomadas precauções necessárias.

Cataratas Congénitas:
• Perda de transparência do cristalino, originando perturbações na diminuição da acuidade visual. A visão periférica também está normalmente afectada, daí existir uma grande dependência na funcionalidade e na autonomia.

Degeneração macular:
• Situa-se, na zona central da retina, mácula, e constitui uma das causas mais frequentes de dependência visual ligada à idade. Outras patologias surgem em escalões etários mais jovens (ex.: queimadura da mácula – eclipse solar). A visão periférica não sofre alterações pelo que não há problemas na mobilidade. A visão central é afectada por escotomas que podem progredir.

Glaucoma:
• É uma patologia do olho em que a pressão intra-ocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso.
• O glaucoma agudo é mais raro, doloroso e normalmente implica intervenção cirúrgica no seu tratamento.

Outras Retinopatias
• Degenerescência da retina que poder ser hereditária ou não. Envolve perda de visão e consequentes problemas na mobilidade, ficando a pessoa com visão tubular.

Síndroma USHER
• Associa a retinopatia pigmentar à patologia auditiva, afectando simultaneamente a visão e a audição.

Doença de Stargardt
• Consiste em diversos escotomas do centro para a periferia da retina, mantendo-se quase sempre um ilhéu central de visão.

O aluno deficiente visual…

Características da Criança Deficiente Visual
– A criança deficiente visual é aquela que difere da média, a tal ponto que irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional às suas capacidades;
•Os alunos com deficiência visual não constituem um grupo homogéneo;
• Os portadores de deficiência visual apresentam uma variação de perdas que se poderão manifestar em diferentes graus de acuidade visual;

Adaptações educacionais para os Deficientes Visuais
• A educação da criança deficiente visual pode se processar por meio de programas diferentes, desenvolvidos em classes especiais ou na classe comum, recebendo apoio do professor especializado;
• As crianças necessitam de uma boa educação geral, somada a um tipo de educação compatível com seus requisitos especiais, fazendo ou não, uso de materiais ou equipamentos de apoio.
• A educação do deficiente visual necessita de professores especializados nesta área, métodos e técnicas específicas de trabalho, instalações e equipamentos especiais, bem como algumas adaptações ou adições curriculares;
• A tendência actual da educação especial é manter na escola comum o maior número possível de crianças com necessidades educativas especiais;
• Cabe à sociedade a responsabilidade de prover os auxílios necessários para que a criança se capacite e possa integrar-se no grupo social.

Princípios da Educação do Deficiente Visual
• Individualização
• Concretização
• Ensino Unificado
• Estímulo Adicional
• Auto-Actividade

Estimulação dos sentidos:
• Estimulação visual
• Estimulação do tacto
• Estimulação auditiva
• Estimulação do olfacto e do paladar

Estimulação visual
• Motivar a criança a alcançar, tocar, manipular e reconhecer o objecto;
• Ensinar a “olhar” para o rosto de quem fala;
• Ajustar uma área onde a criança possa brincar em segurança e onde os objectos estejam ao alcance dos seus braços;
• O educador pode usar fita-cola de diferentes cores para contrastarem com os objectos da criança, de modo a torná-los mais visíveis.

Estimulação do tacto
• Descriminar diferentes texturas;
• Experimentar materiais com formas e feitios com contornos nítidos e cores vivas;
• Distinguir a temperatura dos líquidos e sólidos;
• Mostrar como pode manipular o objecto.

Estimulação auditiva
• Ouvir barulhos ambientais, gravadores, rádios…;
• Identificar sons simples;
• Distinguir timbres e volumes dos sons;
• Discriminar a diferença entre duas frases quase iguais;
• Desenvolver a memória auditiva selectiva.

Estimulação do olfacto e do paladar
• Provar e cheirar diferentes comidas (salgadas, doces e amargas);
• Cheirar vinagre, perfumes, detergentes, sabonetes e outros líquidos com cheiros fortes.

Programa pré-escolar
Quando em idade pré-escolar, a criança deficiente visual necessita que se dê importância à “rapidez,” para que atinja o mesmo nível que os colegas normo-visuais.
Para tal é particularmente importante que ela desenvolva :
• capacidades motoras ;
• capacidades da linguagem;
• capacidades discriminativas e perceptivas .

Entrada para a escola
À entrada para a escola a Criança D.V. deve:
• Compreender o seu corpo;
• Ter a lateralidade desenvolvida;
• Estar desenvolvido no Tacto;
• Estar desenvolvido auditivamente

Reabilitação
A Reabilitação é essencial no processo de inserção na sociedade, dado que a redução ou a privação da capacidade de ver traz consequências para a vida do indivíduo, tanto no nível pessoal como no funcional, colocando-o, na maioria das vezes, à margem do processo social, segurança psicológica e nas habilidades básicas;

Sala de recursos
• Estas salas podem estabelecer uma alternativa de qualidade se tivermos em conta determinadas características, tais como:
• necessidade de um apoio individualizado;
• necessidade de um currículo com objectivos funcionais;
• ambientes estruturados e securizantes;
• equipamentos e materiais específicos;
• problemas de saúde graves;
• necessidade de gestão de tempos específicos.

Currículo escolar e a deficiência visual
• Os programas educativos direccionados para os deficientes visuais devem ir ao encontro das mesmas áreas e actividades que se encontram nos programas regulares(sendo feitas adaptações consoante as necessidades e dificuldades dos alunos).

O reforço pedagógico e a coordenação Técnico – Docente
• Ajuste do tempo ao seu ritmo de trabalho;
• Planificação de Actividades;
• Adaptação do Processo de Avaliação.

Orientação e movimentação da Criança com D.V. no espaço
• Processo prolongado e sequenciado que deve começar o mais cedo possível.
– As técnicas mais utilizadas são:
• Guia normovisual;
• Uso da bengala;
• Cão Guia;
• Etc.

A aprendizagem da criança com deficiência visual
• A capacidade de aprendizagem de uma criança não está directamente relacionada com o seu grau de visão;
• Depende do momento em que a criança perdeu a visão.

Adaptação do Espaço
• Serão necessárias adaptações no espaço se a dificuldade de visão for acrescida de outras;
– Conhecer o ambiente escolar;
– Na sala de aula é necessário:
• Comunicação Oral;
• Condições de iluminação;
• Organização do espaço e dos materiais;
• Estratégias e recursos.

Avaliação Clínica
– A Equipa deve ser constituída por:
• Professor do Ensino regular;
• Serviços Especializados de A.E.;
• Oftalmologista;
• Ortoptista;
• Técnico de Reabilitação;
• Psicólogo;
• Técnico de Serviço Social;

Avaliação funcional
• Consiste em avaliar os aspectos funcionais da visão e as suas implicações educacionais;
• Ocorre em contextos naturais e implica recolha de elementos relativos à forma como a pessoa utiliza a sua visão em ambientes com condições diferentes;

Avaliação
• A avaliação deve ter em conta:
– Idade do início das dificuldades visuais;
– Modo de progressão da perda de visão- lento ou abrupto;
– Causa dessas dificuldades – sistémica (ex. diabetes), ou confinada ao olho;
– Se a patologia é hereditária, congénita, ou adquirida (antes dos 5 anos ou após este período);
– Se o prognóstico é estacionário ou evolutivo.

• A avaliação para ser eficaz deve:
– Utilizar formas de comunicação que a criança/jovem compreenda;
– Incluir objectos e materiais familiares interessantes;
– Apresentar esses materiais e objectos de forma contextualizada, baseada numa aprendizagem significativa e estruturada;
– Organizar e provocar situações de aprendizagem estruturada mediante a utilização de objectos e materiais, apresentados em contextos naturais.

Deficiência Motora

O que é a deficiência motora?
Deficiência motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter congénito ou adquirido.
Desta forma, esta disfunção irá afectar o indivíduo, no que diz respeito à mobilidade. À coordenação motora ou à fala. Este tipo de deficiência pode decorrer de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas e ainda de mal formação.

Quem pode ser considerado deficiente motor?
Considera-se deficiente motor todo o indivíduo que seja portador de deficiência motora, de carácter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores, de grau igual ou superior a 60% (avaliada pela Tabela Nacional de Incapacidades, aprovada pelo decreto de lei nº 341/93, 30 de Setembro).
Para além disso, para ser titular deste nome, é necessário que essa deficiência dificulte, comprovadamente, a locomoção na via pública sem auxílio de outrem ou recurso a meios de compensação, bem como o acesso ou utilização dos transportes públicos.

Quem pode ser considerado portador de multideficiência profunda?
É considerado portador de multideficiência profunda todo aquele que tenha uma deficiência motora de carácter permanente, ao nível dos membros inferiores ou superiores, de grau igual ou superior a 60%, e contenha, cumulativamente, deficiência sensorial, intelectual ou visual de carácter permanente, daí resultando um grau de desvalorização superior a 90% e que, deste modo, esteja comprovadamente de conduzir veículos automóveis.

Como pode ser comprovada a deficiência? As declarações de incapacidade das deficiências motora ou multideficiência podem ser emitidas por:
•Juntas médicas, nomeadas pelo Ministro da Saúde nos casos de pessoa com deficiências civis;
•Direcções dos serviços competentes de cada um dos ramos das Forças Armadas;
•Comandos-Gerais da Guarda Nacional Republicana e da Policia de Segurança Pública.

Quais as causas da deficiência motora?
São vários os motivos que podemos encontrar na base da deficiência motora, destacando-se as seguintes:
• Acidentes de trânsito;
• Acidentes de trabalho;
• Erros médicos;
• Problemas durante o parto;
• Violência;
• Desnutrição
• Etc.

Quais os vários tipos de deficiência motora?
•Monoplegia
•Hemiplegia
•Paraplegia
•Tetraplegia
•Amputação

Distinção entre os vários tipos:
•monoplegia: paralisia em um membro do corpo;
• hemiplegia: paralisia na metade do corpo;
• paraplegia: paralisia da cintura para baixo;
• tetraplegia: paralisia do pescoço para baixo;
• amputado: falta de um membro do corpo.

Medidas preventivas:
• Maior consciencialização por parte das mulheres acerca da necessidade de fazer acompanhamento médico pré-natal;
• Existirem mais pessoas treinadas no resgate de vitimas de acidentes de transito;
• Consciencialização dos riscos da hipertensão e da diabetes;

O aluno portador de deficiência motora e a escola…
Dentro da sala de aula:
• Deverão ocupar um lugar relativamente próximo do professor
• Aqueles que necessitem de usar cadeira de rodas, devem ter mesas adaptadas, mais alta do que a dos colegas
• A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis, o professor deverá estar a par do problema e explicar aos outros alunos a situação.
• Deverá portanto ter em atenção os horário de evacuação da criança para que não surjam situações embaraçosas

O papel do professor:
• Especialização por parte do professor;
• Pesquisa intensiva;
• Inter-ajuda entre pais e professores;
• Ajudar na relação entre os alunos;
• Esclarecimento do problema do aluno;
• Estimular o aluno;

“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências” J.F.Kennedy

A escola é muito importante para qualquer criança, tendo mais importância ainda, para uma criança portadora de necessidades especiais. É na escola que aos poucos a criança adquire confiança em si mesma.

Comportamentos que devemos evitar e que devemos promover nos alunos com deficiência motora
• Devemos promover o máximo de independência no âmbito das capacidades e limitações do aluno, mas atendendo sempre às necessidades inerentes a cada caso de deficiência, pois cada caso é um caso e deve-se encontrar sempre uma solução específica adequada.
• Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a ignorar uma característica muito importante dessa pessoa e, se não a virmos da forma como ela é, não nos estaremos a relacionar com a pessoa “verdadeira”, mas sim com outra pessoa que foi inventada por nós próprios.
• Quando se conversa com um aluno em cadeira de rodas, devemo-nos lembrar sempre que, para eles é extremamente incómodo conversar com a cabeça levantada, sendo por isso melhor sentarmo-nos ao seu nível, para que o aluno se possa sentir mais confortável.
• Sempre que haja muita gente em corredores, bares, restaurantes, shopings etc e estivermos a ajudar um colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois a pessoa poder-se-á sentir incomodada, se magoar outras pessoas.
• As maiores barreiras não são arquitectónicas, mas sim a falta de informação e os preconceitos.

Deficiência Mental
Inteligência…
Definição de inteligência: “capacidade para aprender, capacidade para pensar abstractamente, capacidade de adaptação a novas situações” e “conjunto de processos como memória, categorização, aprendizagem e solução de problemas, capacidade linguística ou de comunicação, conhecimento social…”(Sainz e Mayor).

Deficiência Mental
Conceito:
Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afectam outras regiões ou áreas cerebrais.

Quem pode ser considerado deficiente mental?
Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” – Paula Romana.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.

Graus de deficiência mental
Embora existam diferentes correntes para determinar o grau de deficiência mental, são as técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI para a classificação desse grau.
O conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica).Segundo a OMS, a deficiência
divide-se:
– Profunda:
• Grandes problemas sensorio-motores e de comunicação,bem como de comunicação com o meio;
• São dependentes dos outros em quase todas as funções e actividades, pois os seus handicaps físicos e intelectuais são gravíssimos;
• Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de auto-ajuda.

– Grave/severa:
• Necessitam de protecção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito pobre;
• Apresentam muitos problemas psicomotores;
• A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária;
• Podem ser treinados em algumas actividades de vida diária básicas e em aprendizagens pré-tecnológicas simples;

– Moderado/média:
• São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social;
• Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
• Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho;
• Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo;

– Leve/ligeira:
• São educáveis;
• Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
• A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial;
• Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo laboral;
• Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras;
• Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.

Etiologia/Causas e factores de risco
É importante alertar que, muitas vezes, apesar da utilização de recursos sofisticados na realização do diagnóstico, não se chega a definir com clareza a causa de deficiência mental.

Factores Genéticos
Estes factores actuam antes da gestação; a origem da deficiência está já determinada pelos genes ou herança genética. São factores ou causas de tipo endógeno (actuam no interior do próprio ser).
Existem dois tipos de causas genéticas:
• Geneopatias – alterações genéticas que produzem metabolopatias ou alterações de metabolismo;
• Cromossomopatias – que são síndromes devidos a anomalias ou alterações nos cromossomas.

Factores Extrínsecos
Factores extrínsecos são factores pré-natais, isto é, que actuam antes do nascimento do ser.
Podemos, então, constatar os seguintes problemas:
• Desnutrição materna;
• Má assistência à gestante;
• Doenças infecciosas;
• Intoxicações;
• Perturbações psiquícas;
• Infecções;
• Fetopatias; (actuam a partir do 3º mês de gestação)
• Embriopatias (actuam durante os 3 primeiros meses de gestação)
• Genéticos.
• etc

Factores Perinatais e neonatais
Factores Perinatais ou Neonatais são aqueles que actuam durante o nascimento ou no recém-nascido.
Neste caso, podemos constatar os seguintes problemas:
• Metabolopatias;
• Infecções;
• Incompatibilidade RH entre mãe e recém nascido.
• Má assistência e traumas de parto;
• Hipóxia ou anóxia;
• Prematuridade e baixo peso;
• Icterícia grave do recém nascido (incompatibilidade RH/ABO).

Factores Pós-Natais
Factores pós-natais são factores que actuam após o parto.
Observamos, assim, os seguintes problemas:
• Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global:
• Infecções;
• convulsões;
• Anoxia (paragem cardíaca, asfixia…)
• Intoxicações exógenas (envenenamento);
• Acidentes;
• Infestações.

Intervenção Pedagócica
No desenvolvimento de um indivíduo deficiente mental, deparamo-nos com várias dificuldades, sendo elas:
• Psicomotoras;
• Sensoriais;
• Nas relações sociais;
• De autonomia;
• De linguagem.

No momento de planificar qualquer intervenção educativa, devemos pensar nessas dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações de cada indivíduo, estabelecer o programa mais adaptado.

Além de conhecer o estado geral do seu desenvolvimento e as dificuldades específicas apresentadas, deveremos atender também às capacidades de aprendizagem de cada um, para evitar que os objectivos educativos não sejam nem demasiado exigentes, a ponto de o aluno não poder atingi-los, nem tão simples, que não favoreçam ao máximo o desenvolvimento das suas potencialidades.
•Em primeiro lugar, a criança deficiente tem dificuldade em estruturar as suas experiências.
A aquisição de capacidades perceptivo-motoras não terá a mesma significação que têm para a maioria dos indivíduos da sociedade a que pertencem.

• É difícil comunicar com estas crianças porque, por um lado, teremos de entrar no seu mundo de objectos e representações e, por outro, no mundo das pessoas normais existe um campo de experiências que estão fora do alcance da criança deficiente.

Esta dificuldade para estabelecer comunicação faz com que o tipo de educação que lhes damos, deva basear-se numa série de estratégias que permitam educar a percepção, motricidade e linguagem e que consistirão no treino da capacidade para efectuar as diferenciações e as estruturações necessárias para que as aprendizagens escolares possam revestir-se de significado para a criança e possam chegar a ser objectos, ou seja, possam fazer parte não apenas do seu meio ambiente mas também do seu próprio meio.

• A criança deficiente mental não possui determinados meios para poder afirmar-se como pessoa e, por conseguinte, está sujeita a não ser respeitada e a ser tratada, por vezes, como um objecto. Para isso, contribui uma série de factores que passaremos a referir: os pais não devem deixar que a criança não faça nada, pois isso prejudica o desenvolvimento da sua autonomia pessoal; outro aspecto em que é preciso ajudar o deficiente mental é na integração do seu esquema corporal, pois se não conseguir compreender os termos que simbolizam as relações espaciais, não poderá compreender os sistemas convencionais que regulam a vida social e viverá à margem desta e muitas ocasiões.
• A atitude perante o deficiente mental deve ser sempre de aceitação da sua pessoa tal como é; esta atitude deveria ser adoptada por toda a sociedade, mas muito especialmente por pais e educadores.

A educação…
A educação em casa
O período educativo, em que as crianças estão permanentemente em contacto com os pais ou em creches ou amas, corresponde às primeiras etapas da sua vida, é da maior importância no seu desenvolvimento.
É importante que estes recebam apoio e orientações necessárias sobre as possibilidades de desenvolvimento da criança, para que assim, possam favorecê-las desde o princípio:
• o meio ambiente tem uma enorme influência na aprendizagem, através da estimulação directa ou indirecta que é dada à criança;
• os primeiros anos da infância são o período mais favorável para a estimulação, visto corresponderem à fase da vida em que o desenvolvimento psicofísico é mais acelerado;
• tudo o que a educação pode oferecer à criança nestas idades requer menor esforço educativo do que nas idades posteriores.

A educação precoce deverá fomentar todos os aspectos do desenvolvimento, como:
• Motricidade;
• Percepção;
• Linguagem;
• Socialização;
• Afectividade.

A Educação Pré-escolar
Antes da integração da pessoa deficiente mental na escola, é necessário ter em conta os seguintes parâmetros:
• Actuação pedagógica orientada:
• Estimulação e motivação para a aprendizagem e para actividades relacionais;
• Educação sensoriomotora e psicomotora;
• Treino de autonomia e hábitos de higiene;
• Educação rítmica;
• Iniciação à comunicação social;
• Educação verbal elementar.

A Educação na Escola
A educação no período escolar deve investir no desenvolvimento de todas as potencialidades da criança deficiente, com o objectivo de a preparar para enfrentar sozinha o mundo em que tem de viver.
Neste sentido, devem ser favorecidas todas as actividades que a ajudem a adquirir as capacidades necessárias para se desenvolver como ser humano:
• Sociabilização;
• Independência;
• Destreza;
• Domínio do corpo;
• Capacidade perceptiva;
• Capacidade de representação mental;
• Linguagem:
• Afectividade

Deficiência Auditiva
A audição…
A audição, tal como os restantes sentidos, é muito importante para o nosso desenvolvimento como indivíduo, como parte da sociedade.
Já antes do nosso nascimento, a audição é o primeiro sentido a ser apurado, através do diálogo da mãe com o seu bebé, dos novos sons, do conhecimento do mundo que nos rodeia.

É através desta que comunicamos com o mundo e este se comunica connosco, desenvolvendo assim a nossa identidade, os nossos sentimentos, a compreensão do mundo que está à nossa volta, os vínculos sociais, as interacções intra e inter – pessoais e, não esquecendo, o modo como manifestamos os nossos anseios e necessidades.

Definição de Deficiencia Auditiva
A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.

É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (n.e.e.); necessidades pelas quais a Escola tanto proclama.

Qual a diferença entre surdez e deficiência auditiva?
Por vezes, as pessoas confundem surdez com deficiência auditiva. Porém, estas duas noções não devem ser encaradas como sinónimos.
A surdez, sendo de origem congénita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema.

Tipos de deficiência auditiva
• Deficiência Auditiva Condutiva
• Deficiência Auditiva Sensório-Neural
• Deficiência Auditiva Mista
• Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central
Deficiência Auditiva Condutiva

A perda de audição condutiva afecta, na maior parte das vezes, todas as frequências do som. Contudo, por outro lado, não se verifica uma perda de audição severa.
Este tipo de perda de capacidade auditiva pode ser causada por doenças ou obstruções existentes no ouvido externo ou no ouvido interno. A surdez condutiva pode ter origem numa lesão da caixa do tímpano ou do ouvido médio.
É vulgar nos adultos a perda de audição condutiva, devido ao depósito de cerúmen (cera) no canal auditivo externo. Nas crianças, a otite média, uma inflamação do ouvido médio, é a causa mais comum de perda de audição condutiva.

Deficiência Auditiva

Sensório-Neural
A perda de audição neurossensorial resulta de danos provocados pelas células sensoriais auditivas ou no nervo auditivo. Este tipo de perda pode dever-se a um problema hereditário num cromossoma, assim como, pode ser causado por lesões provocadas durante o nascimento ou por lesões provocadas no feto em desenvolvimento, tal como acontece quando uma grávida contrai rubéola.
A sujeição a ruídos excessivos e persistentes aumenta a pressão numa parte do ouvido interno – o labirinto – e pode resultar numa perda de audição neurossensorial. Essa perda pode variar entre ligeira e profunda. Nestes casos, o recurso à amplificação do som pode não solucionar o problema, uma vez que é possível que se verifique distorção do som.

Deficiência Auditiva Mista
Na deficiência auditiva mista verifica-se, conjuntamente, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção, ou seja, quer a transmissão mecânica das vibrações sonoras, quer a sua transformação em percepção estão afectadas/perturbadas.
Esta deficiência ocorre quando há alteração na condução do som até ao órgão terminal sensorial ou do nervo auditivo. A surdez mista ocorre quando há ambas as perdas auditivas: condutivas e neurossensoriais.

Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central
A deficiência auditiva Central, Disfunção Auditiva Central ou Surdez Central não é, necessariamente, acompanhada de uma diminuição da sensibilidade auditiva. Contudo manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na percepção e compreensão das quaisquer informações sonoras. Este tipo de deficiência é determinado por uma alteração nas vias centrais da audição. Tal, decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral, ou seja, no Sistema Nervoso Central.

Classificação BIAP
(Bureau International d’Audiophonologic)
Graus de surdez:
– Leve – entre 20 e 40 dB
– Média – entre 40 e 70 dB
– Severa – entre 70 e 90 dB
– Profunda – mais de 90 dB
• 1º Grau: 90 dB
• 2º Grau: entre 90 e 100 dB
• 3º Grau: mais de 100 dB

Como minimizar o problema da deficiência auditiva?
Os progressos tecnológicos dos últimos tempos têm sido pontos bastante rentáveis para as pessoas que apresentam falhas auditivas.
Porém, quanto mais cedo se iniciar o tratamento para estes indivíduos, também melhor serão os resultados, uma vez que quanto mais cedo se iniciar a estimulação do cérebro, melhor será o seu desenvolvimento.
Para minimizar o problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer a dois métodos:
• método oralista
• método gestualista
Ou ainda…
•Prótese auditivas
• Equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada

Método Oralista e Método Gestualista
Existem dois métodos fundamentais para melhorar um tratamento na pessoa deficiente auditiva:
• O método oralista, que somente se baseia na aquisição de linguagem oral, sem intervenção de gestos estruturados.
• O método gestualista que, para além de um ensino de linguagem oral, ainda apresenta um sistema estruturado de gestos. Este último baseia-se na defesa da linguagem gestual.

Próteses auditivas e outros equipamentos
Ainda que, por muito cedo a pessoa portadora de deficiência auditiva comece a usar próteses auditivas, estas vão intervir com o seu auto-reconhecimento, com a sua imagem pessoal, afastando-a simbolicamente da comunidade surda, ainda que a língua gestual possa ser a sua língua materna. As próteses auditivas, por serem aparelhos visíveis e facilmente detectáveis à observação directa, farão com que o indivíduo tenha de se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de uma melhor forma na sociedade.
Contudo, nem sempre isto é conseguido, uma vez que a maior parte das pessoas rejeitam estes aparelhos.
As próteses auditivas são aparelhos que servem para ampliar o som. Contudo, é através do uso e do treino auditivo especializado que se vão conseguindo alcançar alguns resultados.
Toda esta tecnologia que tem vindo a ser falada ao longo dos tempos, tem, gradualmente, vindo a ajudar as pessoas deficientes auditivas, permitindo-nos também dispor de alguns aparelhos de amplificação de sons são bastante úteis.

Existem ainda os equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada, que transmitem o sinal sonoro mediante ondas de alta-frequência.
Estes equipamentos evitam interferências, reduzem o ruído ambiente e eliminam o problema de distância entre interlocutores.
Para o treino da terapia da fala existem amplificadores de bandas de frequência mais especializados, que possuem filtros de frequência que deixam passar somente as frequências que a terapeuta quer trabalhar no momento. Ainda para os surdos mais profundos, pode aplicar-se a tecnologia de tratamento electrónico de sons, traduzindo-os em vibrações, que se percebem pelo tacto.
A nível informático é onde se denotam as principais evoluções para o desenvolvimento da aprendizagem de um surdo. Os computadores estão suficientemente preparados e avançados, de tal forma que estes possuem uma grande capacidade de motivação para os alunos. A comunicação é bidireccional e cada computador pode adaptar-se ao ritmo de trabalho de cada aluno. A correcção dos exercícios é imediata e possui ainda um grande poder de simulação de fenómenos físicos.
O diagnóstico que inicialmente se faz à pessoa deficiente auditiva vai depender muito de alguns factores, tais como: o grau de surdez, o momento em que aparece e em que é detectada a deficiência e até mesmo do próprio indivíduo.
Em alguns casos, o grau de surdez é tão profundo que temos que recorrer a implantes cocleares, com resultados muito prometedores. Os implantes cocleares são aparelhos auditivos com um componente interno introduzido no ouvido interno (através de uma operação) e de um outro, externo, semelhante a uma prótese auricular, ligada a um processador. A colocação desta prótese faz-se através de uma intervenção cirúrgica.
O resultado deste implante é positivo, visto a qualidade do tom de voz melhorar, a fala torna-se mais rítmica, há uma melhor habilidade de produzir fonemas e uma melhor frequência das verbalizações. As pessoas apresentam, ainda, melhor atenção e concentração, mais interesse a falar, fazem menos barulho em casa e conseguem identificar sons ambientais.
Ao contrário do que é pensado por muitas pessoas, nunca se deve falar alto na presença destas pessoas, pois de nada vai adiantar. O docente deverá falar pausada e distintamente, para que o indivíduo compreenda o que está a ser dito. Não nos devemos esquecer que estas pessoas utilizam muitas vezes a leitura labial. Portanto, enquanto está a falar, deverá posicionar-se sempre à sua frente.

O Deficiente auditivo e a Sociedade…
Durante muitos anos, os indivíduos portadores de deficiências eram considerados pela sociedade como sendo aberrações da natureza. Estes eram consequentemente associados à imagem do diabo e a actos de feitiçaria por serem diferentes dos restantes membros da sociedade.
As perseguições, os julgamentos e até mesmo as mortes foram, na Idade Média, a forma “mais eficaz” de resolver estes problemas.
As pessoas com deficiências auditivas não fugiram à regra, sendo vítimas de muitas destas perseguições, uma vez que eram vistas como pessoas diferentes e, portanto, incompreensíveis aos olhos de quem as rodeava.
Porém, a partir do séc. XX, os portadores de deficiências passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma óptica assistencial e caritativa.
A primeira directriz política dessa nova visão aparece em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Todo ser humano tem direito à educação.”
A partir de então, vários foram os progressos que se fizeram nesse mesmo sentido, até que nos encontramos, actualmente, perante uma mentalidade muito mais aberta, justa, …

Todas as deficiências:
Sendo portador de uma deficiência, posso participar em actividades culturais, desportivas ou recreativas?
Sim, uma vez que são actividades a que todos têm direito e constituem uma necessidade como meio de ocupação qualificada de tempos livres, de aumento dos níveis de integração social e de reabilitação.

Quais os desportos que um deficiente pode praticar?
Qualquer desporto ou modalidade desportiva pode ser praticado(a) por qualquer pessoa portadora de deficiência(s), seja qual for a deficiência.
Poderá escolher qualquer modalidade desde que se sinta com capacidade para a praticar, ainda que com o apoio de uma ajuda técnica ou de um dispositivo de compensação.

Paralisia Cerebral

Definição:

A Paralisia Cerebral é uma doença do foro neurológico que afeta as funções básicas do ser humano (fala, postura, movimento).

Existem vários tipos de Paralisia Cerebral: espástica (em que o movimento é difícil); atetósica (o movimento é descontrolado e involuntário); atáxica (o equilíbrio e a sensibilidade profunda são anormais); mista (uma combinação de vários tipos).

Causas / Sintomas e Sinais:

A Paralisia Cerebral é provocada por uma lesão no cérebro e no sistema nervoso ocorrida antes do nascimento; durante o parto ou depois do nascimento (pouco depois do nascimento).

Os sintomas variam consoante a área de extensão da lesão, podendo incluir: tiques; perturbação da marcha; espasmos; convulsões e fraco tónus muscular.

Para além da motricidade, a Paralisia Cerebral também pode afectar a visão, a audição, a inteligência e a fala.

Diagnóstico:

A necessidade de um diagnóstico precoce prende-se com o facto de dar início à terapia o mais cedo possível.

A Paralisia Cerebral pode manifestar-se logo à nascença ou mais tarde. Em caso de suspeita deve-se consultar um neurologista pediátrico a fim de determinar a extensão e localização da lesão cerebral, de forma a colocar de parte outras doenças.

Tratamento médico:

O tratamento deve envolver uma equipa de profissionais ao nível da saúde: Fisioterapeutas; Terapeutas da Fala e Terapeutas Ocupacionais; um Psicólogo; um Ortopedista e um Neurologista.

A Paralisia Cerebral não tem cura, o objectivo do tratamento médico é ajudar a criança a conseguir uma maior independência possível.

Alguns exemplos:

as convulsões podem ser controladas por medicamentos;

o tratamento ortopédico pode incluir talas, canadianas e aparelhos diversos que possam evitar contracturas e outras deformações dos braços e pernas;

a cirurgia ortopédica pode ser também uma opção cortando músculos e tendões contraídos (permitindo a sua distensão) ou unindo determinados ossos (de modo a estabilizar as articulações).

Este tipo de cirurgias pode permitir à criança um melhor equilíbrio e andar.

Ensino-Aprendizagem:

O Processo Ensino-Aprendizagem deve ser organizado e estruturado de forma a privilegiar o desenvolvimento geral da criança ou jovem com Paralisia Cerebral.

Deve existir uma equipa de profissionais que trabalhem no sentido de suprimir as dificuldades da criança ou jovem.

A criança/jovem com paralisia cerebral deve beneficiar de áreas que possibilitem e auxiliem o seu desenvolvimento, tais como:

– Terapia da Fala – Para elevar a capacidade de expressão oral e de comunicação.

– Terapia Ocupacional – De forma a desenvolver aptidões úteis que lhes permitam desempenhar tarefas de rotina.

– Psicomotricidade – Para melhorar a adaptação ao mundo exterior, através do domínio do equilíbrio; controle da inibição voluntária e da responsabilidade; consciência do corpo; eficácia das diversas coordenações globais e segmentárias; organização do esquema corporal; orientação espacial; etc.

– Apoio Psicológico – Para acompanhar a criança/jovem durante o Processo Ensino-Aprendizagem ao nível psicológico.

– Fisioterapia – Através da utilização do exercício e técnicas de relaxamento; para ensinar a caminhar com o auxílio de canadianas muletas e outros aparelhos (como cadeira de rodas); para auxiliar a rotina diária da criança ou jovem.

– Áreas de Expressão – A Dança e Música podem auxiliar as crianças ou jovens a elevarem a sua coordenação, desenvolverem o tónus e força muscular, autoconfiança, etc. As actividades de Expressão Plástica, como a Pintura podem ajudar no desenvolvimento da motricidade, comunicação, etc.

– Actividades Aquáticas – O contacto com a água ou realização de exercícios dentro de água auxiliam um melhor funcionamento do sistema circulatório, respiratório, fortalecimento dos músculos, aumento do equilíbrio, relaxamento muscular, diminuição de espasmos, aumento da amplitude de movimentos, etc.

– Massagens – Aliviam espasmos e reduzem contracções musculares.

– Informática – A utilização do computador pode ajudar ao nível da comunicação, assim como ao nível da motricidade fina.

– Atividades da Vida Diária – Para trabalhar a higiene, segurança, entre outros.

A criança ou jovem com Paralisia Cerebral pode estar integrada no Ensino Regular ou Especial. Contudo, a criança/jovem deve beneficiar numa primeira instância de uma Estimulação Global e só posteriormente de uma Iniciação Académica.

O trabalho realizado pelos técnicos (Professor, Educadora, Psicóloga, Terapeutas, etc.), assim como a integração de todas as áreas acima mencionadas deverão procurar elevar o nível Cognitivo; Autonomia Pessoal e Social; Comunicação; Psicomotor; Sócio-Afectivo; assim como desenvolver a área Sensorial-Perceptiva.

Encarregados de Educação:

Os Encarregados de Educação podem proporcionar um ambiente que estimule a aprendizagem e a exploração.

Ajudando no exercício físico regular; no desenvolvimento de hábitos de higiene; utilização de materiais e utensílios que auxiliem a criança/jovem com Paralisia Cerebral (tais como: talheres especiais, auxiliares para vestuário, escovas de dentes próprias, entre outros).

A Paralisia Cerebral é uma doença que dura toda a vida e geralmente requer uma adaptação e uma formação no sentido de atingir a auto-suficiência.

É necessário que exista um trabalho conjunto entre Técnicos e Encarregados de Educação, proporcionando uma diversidade de áreas, no sentido de desenvolver e elevar as capacidades gerais da criança/jovem com Paralisia Cerebral, assim como a sua qualidade de vida.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Prof. Pedro Santos/Internet

O que é discriminação por motivo de deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

A discriminação por motivo de deficiência é uma das formas de discriminação baseadas no corpo das pessoas, tal como as que envolvem sexo ou raça.

A discriminação é proibida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/ 2015) e pela própria Constituição Federal.

Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão que prejudique, impeça ou anule direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência.

A discriminação nem sempre é facilmente identificável. Ela pode ocorrer de forma direta quando, por exemplo, uma escola impede a matrícula de uma criança ou quando é negado um posto de trabalho a uma pessoa com deficiência, exclusivamente por causa de sua condição. Esse tipo de discriminação aparece também na recusa em oferecer tecnologias assistivas e adaptações razoáveis, mesmo quando isso não acarreta ônus desproporcional a quem as disponibiliza.

Mas a discriminação pode aparecer de forma indireta. Nesse caso, ela pode estar presente em exigências desnecessárias. Por exemplo, exigir, em uma contratação profissional, qualificações e aptidões irrelevantes para o exercício do cargo e que não possam ser atendidas pelas pessoas com deficiência.

O TJDFT conta com um setor específico para promover a inclusão de pessoas com deficiência no âmbito institucional, o Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Sustentabilidade – NUICS.

O TJDFT acredita que o respeito à diversidade é solo fértil para o desenvolvimento de ideias inovadoras e garantia de uma Justiça acessível a todas as pessoas.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: © Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT
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