Dicas para atender bem Turistas com Deficiência

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

em nos mandou essa notícia foi o nosso colaborador e colunista surdocego, Alex Garcia, de São Luiz Gonzaga/RS.

Ele comenta sobre o Guia do Ministério do Turismo, chamado: Dicas para atender bem Turistas com Deficiência. Alex Garcia faz o seguinte comentário:

“Gostei da Guia ? Sim ! Sim ! Agradeço e agradecemos aos organizadores da Guia por escreverem Pessoa surdocega. Forma correta. Obrigado por fortalecerem nossa identidade!

Eu faria algum ajuste na Guia na parte da Pessoa surdocega? Sim! Algo breve mas que soa importante. Eu faria uma explicação mais aprofundada de quem são as Pessoas surdocegas.

Me parece que na Guia, apesar das boas informações, isso deixou a desejar

.”Com o objetivo de tornar possível e ampliar o acesso igualitário ao lazer e turismo brasileiros, o Ministério do Turismo atualizou o guia que traz dicas importantes para atender bem pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A publicação é voltada ao profissional que atua no setor e está disponível de forma on-line, com formato que permite o acesso adequado por meio de smartphones, tablets ou por desktop.

A publicação é fruto de uma parceria com o CONADE – Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e foi lançada pela primeira vez em 2016.

O novo guia traz um desenho mais atual dos conceitos básicos sobre acessibilidade, desenho universal, exemplos de deficiência e dicas de como proporcionar uma experiência turista ainda mais prazerosa para este público.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: O Guia é GRATUITO e está no link a seguir:
https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/DICASPARAATENDERBEMTURISTASPCDs.pdf

Como promover a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

O que dizem as legislações sobre acesso ao ensino para pessoas com deficiência? Como garantir que a IES seja inclusiva?

Quais ferramentas podem auxiliar nessa tarefa? Confira neste artigo!

A inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior: fotografia com foco na mão de uma pessoa ensinando Libras para outras três pessoas.

Um dos desafios da educação na atualidade é garantir a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior.

Afinal, a Constituição Federal de 1988 estabelece a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho e a igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Para tal, uma série de mecanismos legais foram criados, ao longo dos anos, para melhor atender às demandas educacionais das pessoas com deficiência.

Sendo assim, as instituições de educação superior (IES) realizam, em consonância às mudanças na legislação, uma série de atualizações para se manterem ajustadas aos padrões de ensino para as pessoas com deficiência (PcDs). A partir delas, caminham para o oferecimento pleno de uma educação inclusiva.

Vamos conferir, neste post, algumas referências e dicas sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior.

Também falaremos sobre o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e como celebrá-lo nas IES. Boa leitura!

Um bilhão de chances de fazer diferente

Por muitos anos estigmatizadas, as pessoas com deficiência são uma grande parcela da população mundial, chegando a 15%. Logo, o acesso a ambientes variados, como os de educação superior, deve ser uma garantia, para que essa população tenha acesso mais amplo ao mercado de trabalho.

São mais de um bilhão de pessoas que esperam que um padrão de normalidade, baseado nas pessoas sem deficiência, possa ser revisto. São um bilhão de chances de trabalhar a inclusão, muito além da tolerância nas instituições de ensino.

O que é inclusão da pessoa com deficiência na educação superior?

Um primeiro ponto a se considerar é quais as dinâmicas envolvidas na titulação de pessoas como “normais”.

Todos nós possuímos diferentes formas de manifestar nossas dificuldades e talentos, o que, por muitas vezes, se encaixa nos padrões das instituições de ensino e do mercado de trabalho.

A inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior passa pela ideia de que é possível promover um ambiente saudável, para que elas possam desenvolver suas habilidades, assim como manifestar suas dificuldades, como qualquer outro aluno.

Qual o papel das IES na inclusão de PCDs?

De acordo com o Censo Superior da Educação de 2018, apesar de o número de PCDs nas universidades ter crescido 70%, a partir da reserva de vagas, são apenas 0,52% do total de alunos que fazem parte de alguma instituição de ensino superior.

As IES são uma porta para a qualificação das pessoas com deficiência, possibilitando, dessa forma, que estejam mais preparadas para assumir funções diversas no mercado de trabalho.

Além disso, as instituições podem atuar como um ambiente de convívio saudável quando promovem a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior e trabalham pela não estigmatização das PCDs.

A inclusão na legislação brasileira

É importante saber que a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior não é apenas um esforço extra das IES em acolher alunos com perfis diversos. A educação é um direito fundamental e, no caso das pessoas com deficiência, assegurado por uma série de leis e normas.

O principal regimento em relação a isso é o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Por ser uma legislação relativamente recente, outras leis e resoluções normativas foram publicadas ao longo dos anos para dar garantias às pessoas com deficiência a respeito de sua relação com o ensino superior. Acompanhe os principais destaques:

Decreto nº 3.298, 20 de DEZEMBRO de 1999

Parte da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que discorre sobre a Política Nacional para integração da pessoa com deficiência, o decreto nº 3.298 traz pontos importantes para se considerar, como a necessidade de adequação da construção e reforma de estabelecimentos de ensino às normas técnicas da ABNT.

Além disso, delimita que o Ministério da Educação deve dar instruções para que conteúdos, itens ou disciplinas relacionadas às pessoas com deficiência sejam incorporados pelos programas de educação superior. Nele, há garantia para as PCDs terem suas atividades e avaliações adaptadas à sua necessidade, incluindo tempo adicional para entrega de trabalhos.

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva foi instituída em 2008 pelo Ministério da Educação, e tem como intenção acompanhar os avanços da luta das pessoas com deficiência por ensino de qualidade.

Os pontos que chamam a atenção nesse texto são a responsabilidade das IES em promover formação docente voltada para a diversidade e especificidades dos estudantes com deficiência, além da implantação de recursos pedagógicos e arquitetônicos que contemplem as necessidades desse público.
Plano Nacional de Educação (PNE)

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Lei n° 13.005 de 2014. A meta defende que o ensino das pessoas com deficiência seja orientado pelo uso de tecnologias assistivas, que visam maior integração do segmento na vida escolar, o que tornaria o uso destas nas IES uma continuidade nas boas práticas do ensino escolar.

Além disso, a mesma meta estimula a formação docente com direcionamento para políticas de inclusão, o que corresponde aos interesses das instituições de ensino superior em manter em seu quadro funcional profissionais que consigam aplicar fundamentos da acessibilidade em suas aulas.

Estatuto da Pessoa com Deficiência

A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, assegura e promove os direitos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência.

A partir dela, é possível definir quais cidadãos se enquadram como PcD. O Estatuto ainda estabelece uma série de medidas para promover a inclusão nas diversas esferas da sociedade

Os pontos de atenção para as IES

O Estatuto traça algumas barreiras existentes, como urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações, atitudinais e tecnológicas, que podem ser impeditivos para que o processo de integração das pessoas com deficiência seja eficaz.

Além disso, há uma série de indicações importantes para ambientes de atendimento ao público, como o direito ao atendimento prioritário, a disponibilização de pontos de parada, acesso à informação a partir de recursos acessíveis, entre outros.

A educação como direito básico

O direito ao acesso das PCDs ao ensino é estendido a todos os níveis de aprendizado, inclusive o superior. De acordo com artigo 28 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, é obrigação de todas instituições de ensino que algumas regras sejam seguidas.

Entre elas, estão, por exemplo, o aprimoramento dos sistemas educacionais, a adoção de medidas, individuais ou coletivas, para maximizar o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, a adoção de práticas pedagógicas inclusivas na formação de professores, entre outros.
O processo seletivo

Os processos seletivos das IES devem seguir as diretrizes do Estatuto. Ainda no processo de inscrição, é estabelecido que haja atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das instituições de educação superior. É preciso que seja feita a tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.

O formulário de inscrição de exames deve ter campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva que irá precisar.

Caso necessário, o candidato pode solicitar dilação de tempo, conforme demanda individual.

Na correção das provas, é preciso que sejam adotados critérios de avaliação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência.

Os critérios do MEC para inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior

Como cabe ao poder público assegurar que as políticas de acessibilidade sejam cumpridas, o Ministério da Educação realiza o credenciamento, recredenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de cursos superiores. A Portaria nº 3.284/2003 estabelece requisitos mínimos relacionados a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos, baseados nas normas da ABNT.

Além disso, determina que recursos de acessibilidade, para deficientes visuais e auditivos, devem estar disponíveis até que o aluno conclua o curso.

A norma ainda indica que haja flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico, além de estimular o aprendizado da língua portuguesa.

Para realizar a validação da IES, o MEC realiza, conforme o decreto nº 5.773/2003 e da Portaria Normativa MEC nº40/2007, três etapas de avaliação:

a Análise de Admissibilidade, que é um exame da documentação, a Avaliação in loco, feita pelo INEP, e o parecer final do órgão.

O uso de tecnologias assistivas

Com o crescimento do ensino superior a distância, principalmente em decorrência da pandemia, muitas tecnologias foram incorporadas no dia a dia de milhares de alunos. Mas o uso de tecnologia para alunos com deficiência já é uma realidade anterior ao covid-19.

Utilizadas para promover habilidades funcionais em pessoas com deficiência, as tecnologias assistivas são incorporadas ao ensino superior para potencializar a experiência de ensino para esse segmento.

Vamos conhecer algumas delas?

O teclado virtual é uma ferramenta que pode auxiliar pessoas com mobilidade reduzida a partir da seleção das teclas com uma caneta específica para telas, para escrever textos acadêmicos, e até mesmo se comunicar com os colegas e professores, caso haja dificuldade na fala;

O DOSVOX é um sistema operacional que torna computadores comuns acessíveis para pessoas cegas e com baixa visão. Ele promove independência no trabalho e nos estudos e utiliza a síntese de voz para realizar a leitura dos conteúdos dispostos na tela;

Alguns softwares fazem tradução do português para a nossa segunda língua oficial, a Libras (língua brasileira de sinais).

Entre eles estão o Pro Deaf e o Handtalk. O primeiro funciona como um tradutor regular, o que pode auxiliar na comunicação em sala de aula, mas também na interação com os colegas;

O HandTalk oferece um plugin para tornar sites acessíveis para pessoas surdas. Isso pode ajudar as IES a se tornarem ainda mais envolvidas com as pautas de inclusão, ao oferecer informações em Libras em seus portais, por exemplo;

Headmouse é um software gratuito que atua como um mouse virtual, feito para auxiliar pessoas com problemas de mobilidade. Para utilizá-lo o usuário deve ter apenas uma WebCam USB, e pode controlar a função de mouse com o movimento da cabeça;

Soluções simples podem surgir a partir do uso de aparelhos eletrônicos, como um aplicativo de mensagens ou até mesmo um bloco de notas;

A disponibilização de computadores com recursos de acessibilidade pode auxiliar em uma pesquisa na biblioteca, por exemplo.

A preparação dos docentes

Para que as instituições de ensino superior estejam aptas para promover um ambiente de aprendizado acessível, é necessário que os educadores sejam incluídos no processo de delimitação das ações de apoio às PCDs. Mas para que isso ocorra, é imprescindível que a coordenação esteja disposta a dar suporte a esses profissionais.

O primeiro passo é ter uma formação docente que contemple políticas e metodologias de inclusão. A aposta na formação continuada desses profissionais é um passo essencial para o desenvolvimento de um projeto pedagógico inclusivo, que seja executado da forma planejada.

A instrução docente adequada permite que os educadores tenham a capacidade de flexibilizar o currículo de acordo com as necessidades individuais dos alunos com deficiência.

Ir além da sala de aula

Percebeu que durante todo o texto nós utilizamos o termo pessoa com deficiência, ou PCD? O primeiro passo para estabelecer políticas de inclusão é utilizar a denominação mais respeitosa, empregada pelos movimentos que lutam pelas causas de inclusão.

É dever de toda a sociedade assegurar uma educação a salvo de descriminação para os alunos com deficiência, que tal trabalhar essa temática além das estruturas dos prédios e programas de ensino?

Crie espaços para a promoção de diálogos sobre inclusão. Incentive que toda a comunidade acadêmica possa ouvir e debater sobre as dificuldades e potencialidades por trás da diversidade.

É possível estimular a criação de ações de pertencimento, que conectem e celebrem as diferenças entre os alunos.
Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Em 21 de setembro, celebra-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data foi instituída pela Lei nº 11.133, de 2005.

Este dia tem como objetivo celebrar a luta anticapacitista, e conscientizar a população sobre a importância de desenvolver políticas de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Afinal, uma das principais barreiras que as PcDs enfrentam é o preconceito e a discriminação. Isso impede que elas tenham acesso pleno a uma série de recursos, como trabalho, educação e lazer.

Desse modo, esta data é essencial para enfatizar a importância da criação de políticas voltadas à inclusão desta parcela da população.

Como celebrar a data nas IES?

As instituições de educação superior podem promover eventos e atividades, a fim de comemorar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Isso é essencial para aumentar o pertencimento das PcDs, além de ter uma relevante função educativa.

Na lista abaixo, confira algumas atividades que as faculdades podem executar:

Realize palestras;
Promova debates;
Incentive a participação das PcDs nas políticas da universidade.

Entenda em detalhes:
1. Realize palestras

A IES pode realizar palestras, tendo como assunto central a inclusão das pessoas com deficiência. Desse modo, a partir da exposição de especialistas e estudiosos do tema, pode oferecer a seus alunos um panorama da situação atual do Brasil, e quais são as principais lacunas e desafios em termos de políticas públicas.

Isso é importante para educar seu público a respeito do assunto. Além de estudantes, professores e funcionários devem ser incentivados a participar. Os alunos podem ser motivados a pensar em soluções e também a se engajar na luta anticapacitista.
2. Promova debates

Em seguida, a universidade pode realizar debates e rodas de conversa sobre o tema. É essencial que as pessoas com deficiência tenham protagonismo, podendo compartilhar suas experiências e dificuldades.

Com isso, a IES consegue criar um senso de comunidade. É possível entender quais são as barreiras enfrentadas pelas PcDs, o seu ponto de vista, e o que pode ser feito para contribuir em sua luta.

Assim, a faculdade se torna uma agente, participando ativamente da luta contra o preconceito e a favor da inclusão.

3. Incentive a participação das PcDs nas políticas da universidade

Por fim, é necessário que a IES tenha políticas efetivas de acessibilidade e inclusão. Isto é, esta discussão não pode ficar restrita às datas comemorativas. A universidade deve estar constantemente pensando em como combater os obstáculos enfrentados pelas PcDs, produzindo mudanças em sua infraestrutura educacional.

Uma boa maneira de estabelecer boas políticas é ouvindo as pessoas com deficiência. Ou seja, incentivando a participação delas em fóruns e reuniões institucionais, que podem ser realizados no dia 21 de setembro, por exemplo. O quadro da IES deve ser diverso, e as PcDs devem ter espaço para propor ações e também dar seu feedback.

Agora que você já tem um bom panorama sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior, que tal conferir este artigo com 12 dicas de melhoria da experiência do aluno?

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Saraiva Educação
Saraiva Educação

Vereador diz que autismo se cura ‘na peia’ e ‘na chibata’

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brasil)

Em um discurso no plenário da Câmara de Jucás/CE, o presidente da casa, vereador Eúde Lucas, demonstrou total falta de conhecimento sobre o transtorno do espectro autista. Em pronunciamento – no mínimo infeliz – na quarta-feira – dia 20/09 – o parlamentar inicialmente esnobou mensagens de apoio à atriz Letícia Sabatella – que falou ao Fantástico sobre o diagnóstico que recebeu de autismo com 52 anos.

Em nota, Eúde Lucas afirmou que não teve a intenção de ofender, que se expressou de maneira equivocada e lamentou “profundamente que tenha sido mal interpretado” – mau interpretado uma ova !

O vereador também afirmou que, em sua fala, estava se referindo ao próprio passado, uma vez que recebeu este tratamento do seu próprio pai. Mas na época não havia diagnóstico de autismo.

De acordo com o Ministério da Saúde, fazem parte do tratamento a pessoas com transtorno de espectro autista o acolhimento e maior dedicação.

As diretrizes do ministério sobre o tratamento de pessoas autistas não faz qualquer referência à “peia” ou “chibata”. Só na cabeça desse cidadão, cujos muitos pais de autistas, certamente estão arrependidos de terem votado.

Vamos ver juntos o vídeo das declarações do vereador:

A matéria completa sobre o caso você pode encontrar no link:

Edição:Gilson de Souza DANIEL

Fonte: https://paraibadagente.com.br/2023/09/20/vereador-sugere-que-autismo-se-cura-na-peia-e-na-chibata-video/?fbclid=IwAR3Do08K2pKcxTc8CBwT5DT2xDz2SBDjPS90bUhOhZdTmhAC2ctoqcOeL3o

PCD pode Dirigir motos? Veja alternativas e o que diz a legislação

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Você ou algum conhecido possui qualquer tipo de deficiência, mas adoraria pilotar uma moto?

Hoje, você confere aqui se PCD pode dirigir motos. Desse modo, vamos entender a legislação e algumas alternativas para essa parcela da população. Confira se PCD pode dirigir motos!

A princípio, pessoas com deficiencias devem ter os mesmos direitos e permissões que o restante da população.

Nesse sentido, já estamos acostumados a ver esse público dirigindo carros adaptados e fazendo suas coisas normalmente.

Desse modo, sabemos que as motocicletas são veículos perfeitos para a vida urbana.

Isso porque oferecem praticidade, preço justo e pouco uso de combustível. Contudo, também sabemos que motos são mais suscetíveis a acidentes.

Entretanto, não é muito comum ver PCDs pilotando veículos de duas rodas. Logo, vem o seguinte questionamento: PCD pode dirigir motos?

Se você chegou aqui buscando essa resposta, saiba que sim, o público PCD pode dirigir motos!

Porém, é preciso considerar as necessidades e normas impostas pela legislação. Dessa forma, existe, inclusive, uma CNH especial, destinada às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Assim, para ter direito a Carteira Nacional de Habilitação sendo PCD, é necessário passar por exames médicos, psicológicos e práticos de direção, assim como o restante da população.

Contudo, a pessoa PCD de moto será acompanhada por um responsável que irá verificar a aptidão para dirigir. Então, os interessados devem procurar um Centro de Formação de Condutores – CFC que possua veículos adaptados para as aulas.

Para que você entenda melhor, preparamos este artigo explicando corretamente se PCD pode dirigir motos e o que diz a legislação a respeito disso.

De antemão, é importante lembrar que nem todos os condutores PCD podem dirigir motos “comuns” de fábrica. Por isso, existem motos e triciclos adaptados para essa categoria.

Além disso, há mesmo o registro de condutores deficientes físicos, com membros inferiores sem mobilidade ou amputados, que conseguem tirar a habilitação na categoria A.

Entretanto, esses casos ainda são raros e necessitam de um CFC específico para atender os PCDs. Conforme a PL 3986, os exames e provas serão feitos por uma junta médica especial, designada pelo diretor executivo de trânsito do Estado onde o candidato reside.

O Código de Trânsito Brasileiro – CTB dispõe que, em caso de amputação do membro superior direito ou mão direita, o candidato só poderá tirar a carteira de motorista na categoria B. Ou seja, carros, que deverão ser adaptados.

Desse modo, o PCD estando habilitado em sua respectiva categoria, poderá conduzir veículos condizentes com sua necessidade. Logo, caso não cumpra esta exigência, poderá ser multado e perder pontos na CNH.

Então, PCD pode dirigir motos, desde que respeitada a legislação em relação aos casos em que o deficiente se encontra.

PCD tem desconto para comprar moto?

A princípio, o texto do PL 3.986/2019 prevê a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, para a compra de motocicletas por mototaxistas, cooperativas de trabalho e, claro, pessoas com deficiência.

Entretanto, o projeto contempla apenas a aquisição de motos ou scooters nacionais, com motor de até 250 cilindradas.

E se o PCD não puder ou quiser ser o condutor da moto?

Agora que já sabemos que, em alguns casos, o PCD pode dirigir motos, é preciso salientar que, caso ele se enquadre na categoria não permitida ou simplesmente não queira ser o condutor, existem alternativas para se deslocar usando motos.

Nesse caso, uma opção é utilizando os sidecars. Entretanto, não basta apenas comprar o pequeno veículo lateral e instalá-lo na motocicleta.

Desse modo, existem regras do Conselho Nacional de Trânsito que estipulam as normas a serem seguidas para o uso dos equipamentos.

Dessa forma, os sidecars só podem ser adaptados a partir de motos de 125 cc, excluindo também o uso de scooters. Além disso, o equipamento deve estar registrado e seguir todas as resoluções do Denatran.

Porém, vale destacar que os sidecars não são triciclos nem reboques. Ou seja, devem seguir suas próprias especificações para regularização.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: moto2023/pcd

Leis garantem a educação inclusiva no Paraguai

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

e acordo com o Plano Nacional de Desenvolvimento 2030 do Paraguai, muitas crianças com deficiência não vão à escola, seja porque os centros educacionais não têm acessibilidade ou porque seus responsáveis preferem mantê-las em casa. Dessa forma, estima-se que apenas 36% das pessoas com deficiência entre 6 e 18 anos frequentam uma unidade de ensinO.

Por meio da legislação nacional, o Paraguai tem buscado formas de apoiar o desenvolvimento de todos os estudantes, independentemente de suas especificidades, e modificar esse cenário.

Assim, a Lei Nº 5.136 de 2013, por exemplo, é a principal lei sobre educação inclusiva no país e visa estabelecer ações para a criação e implementação de um modelo educacional inclusivo no sistema regular.

Ela busca efetivar os princípios da integralidade, equidade e inclusão de todos os estudantes público-alvo da educação especial.

Da mesma forma, a norma estabelece que o Ministério da Educação e Ciências garanta não só a igualdade de oportunidades, mas também o reconhecimento da deficiência como componente da diversidade humana, o acesso a todos os níveis e modalidades de ensino, a não discriminação e a criação de serviços de apoio em todas as instituições educacionais privadas subsidiadas.

No Paraguai, também foi sancionada a Lei Nº 4.934, que promove acessibilidade arquitetônica para pessoas com deficiência. Foi produzido, inclusive, um Manual de Acessibilidade Física nas Escolas.

O documento descreve os principais aspectos que devem ser considerad

os para construir uma escola ou centro educacional acessível, levando em consideração a Lei de Acessibilidade ao Meio Físico e a Lei de Educação Inclusiva.

Em 2014, havia cerca de 70 escolas e centros educacionais apenas para pessoas com deficiência no Paraguai. De acordo com o Relatório de Monitoramento Global da Educação, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a erradicação das escolas especiais é um dos principais objetivos da Direção de Educação Inclusiva no país.

O Sistema Nacional de Educação do Paraguai inclui a educação geral, a educação especial e outras formas de atendimento educacional, sendo estruturado em três níveis: educação inicial, ensino fundamental e médio e ensino superior

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Revista Reação

Laudo Médico para PCD Esclarecimentos e Duvidas

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

23/02/2023 – Como é o Laudo Médico para PCD (Pessoas com Deficiência) e veja como conseguir?

Emitido pelo Médico do Trabalho, com a classificação Internacional de Doenças o CID.

O laudo para pcd é peça fundamental para busca de emprego e recolocação, isenção de veiculos ou serviços para pessoas com deficiência, pois comprova o que é preciso para ser pcd.

Veja detalhes para montar o Laudo Médico para PCD para que se cumpram as cotas de contratação de colaboradores com deficiência ou Reabilitados pelo INSS, a legislação especifica quem pode atestar e de que maneira as deficiências serão comprovadas.

Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer a sistemática de fiscalização, a avaliação e o controle das empresas, assim como instituir os procedimentos e formulários necessários à contratação.

Uma das determinações é a necessidade do laudo médico, que pode ser emitido por médico do trabalho da empresa ou outro médico, que ateste a deficiência de acordo com as definições do Decreto nº 3.298/99 (artigos 3º e 4º) e com as alterações dadas pelo Decreto nº 5.296/2004.

O laudo deverá especificar o tipo de deficiência, com o código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID), e ter autorização expressa do empregado para tornar pública a sua condição.

A CID é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.

A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única, à qual corresponde um código, que contém até seis caracteres.

A CID é revista periodicamente e no momento está em vigor a sua décima edição, a CID-10. Dependendo da deficiência, a avaliação deverá ser feita por um especialista e os laudos devem ser recentes, emitidos a menos de um ano.

Nos casos de pessoas com deficiência auditiva e visual é necessário apresentar os exames de audiometria e oftalmológico, respectivamente. Quanto à deficiência intelectual, é aceito o laudo elaborado por um psicólogo.

A audiometria deve comprovar a perda auditiva superior a 41 decibéis, nas frequências 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz, e 3.000Hz, e em ambos os ouvidos. Ou seja, o médico não deve considerar a média aritmética, mas sim a perda em todas as frequências.

O laudo oftalmológico deve comprovar a acuidade visual, não são as doenças do campo visual que atestam a deficiência, mas sim a somatória da perda visual nos dois olhos.

Ainda assim, o médico deve levar em conta a acuidade com o uso da melhor correção: óculos ou lentes de contato. Atestados para obtenção de gratuidade em transporte público, como o Bilhete Único Especial (SPTrans), exames médicos do Detran para obtenção de Carteira Nacional de Habilitação ou perícias médicas judiciais não comprovam a deficiência para as cotas porque usam critérios diferentes.

O laudo médico pode ser emitido por qualquer médico, empregado da empresa ou não, porém em alguns casos é necessária a avaliação de um especialista.

Laudo/Atestado Médico – Pessoas com Deficiência (PcD)

• Nem todas as deficiências enquadram-se na Lei de Cotas, portanto, os laudos devem estar muito bem explicados para que não haja problemas na admissão tampouco com o Ministério Público do Trabalho e/ou Ministério do Trabalho e Emprego.

• O laudo deve ser o mais atual possível.
• O laudo precisa fornecer, além do código da CID, detalhes sobre as limitações funcionais da pessoa na prática, ou seja, a deficiência e sua sequela.

Por exemplo: se consta do laudo encurtamento no membro inferior direito, é importante especificar quantos centímetros, se utiliza prótese ou órtese, muletas, cadeira de rodas, se apresenta “dificuldade para ambular”, “dificuldade para subir escadas”, “impossibilidade de ficar em pé por longos períodos”, “distúrbios da marcha”, etc.

Outros exemplos de preenchimento incompleto e como devem ser detalhados os laudos para melhor caracterização da deficiência:

Amputação do Membro Inferior Esquerdo (MIE) – não fica claro se é no dedo, perna, pé. É necessário descrever a partir de onde houve amputação e, no caso de dedos, quais foram os atingidos. Além disso, descrever a sequela ocasionada: dificuldade em subir escadas, ficar muito tempo em pé, etc.

Amputação no Membro Superior Direito (MSD) – a mesma questão: não fica claro se é apenas um dedo, a mão ou todo o braço. Especificar a altura da amputação, assim como a sequela decorrente: dificuldade para escrever, dificuldade motora, falta de força na mão, não consegue fazer o movimento de pinça ou garra, etc.

Sequela de acidente automobilístico – é necessário descrever os membros atingidos, se foi necessário colocar prótese, detalhar se ficou com dificuldade em algum movimento, por exemplo, se não consegue elevar o braço em mais de 25º.

Deficiência auditiva moderada – quando se trata de deficiência auditiva, sempre encaminhar uma audiometria atualizada. A audiometria deve apontar que a deficiência é bilateral, parcial ou total, e sempre abaixo de 41 decibéis, conforme determina a lei.

Hemiparesia, sequela de AVC – caracteriza a paralisia parcial, mas não diz em qual lado ou membro. É importante também ressaltar o nível de dificuldade motora, as limitações, etc.

Sequela de poliomielite – é necessário oferecer o maior número de detalhes – qual a sequela, membros atingidos e em qual proporção.

Fratura do fêmur – necessita informar a sequela, se possui dificuldades de locomoção, se tem limitação nos movimentos e quais são.

Malformação congênita – completar com mais informações: em qual membro, descrever a deformidade e quais as limitações ou dificuldades geradas.

Encurtamento na perna – informar em quantos centímetros, porque é necessário ser acima de 4,0 cm para enquadrar na cota. Dizer também se precisa de adaptações, se utiliza prótese ou muletas e as dificuldades decorrentes do encurtamento.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: PCD

A importância dos televisores com acessibilidade

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Embora o acesso aos smartphones e aos computadores tenha sido universalizado, a televisão continua desempenhando papel fundamental na vida das pessoas.

Trata-se de uma fonte de entretenimento para as famílias, mas também opera como uma ferramenta voltada à informação e à educação. Daí a importância de televisores com acessibilidade.

Considerando que as pessoas são diversas, para que todos consigam aproveitar esse meio de comunicação, é elementar que os televisores sejam mais acessíveis às pessoas com diferentes necessidades. Na era da tecnologia, as televisões estão se tornando cada vez mais acessíveis, seja em termos monetários ou de acessibilidade, de fato.

Inicialmente, é fundamental deixar claro que a acessibilidade não é uma questão de conveniência. Na realidade, muito pelo contrário: é um direito elementar para a plena cidadania.

Por essa razão, as normas estabelecidas socialmente tendem a culminar em um espectro de igualdade considerando esse caráter.

Nesse sentido, pessoas com deficiências visuais, motoras ou auditivas também possuem pleno direito de desfrutar da programação televisiva, seja para assistir a filmes, séries ou novelas.

É importante deixar claro que a tecnologia desempenha papel crucial na garantia de tais direitos.

No mundo contemporâneo, a maioria dos televisores possui recursos de acessibilidade embutidos em seus sistemas.

Comumente, os televisores com acessibilidade possuem legendas incluídas, audiodescrição, amplificação de som e, às vezes, existe a possibilidade de navegar no aparelho por meio de comandos de voz.

Esses recursos permitem que os sujeitos com necessidades específicas consigam desfrutar e aproveitar seus programas de TV favoritos. Por conseguinte, é importante destacar, também, que os televisores com acessibilidade também podem ser controlados por outros aparelhos tecnológicos, como a Alexa e o próprio Google Assistant.

Isso permite que as pessoas com mobilidade reduzida controlem de forma mais fácil o seu aparelho. Outro ponto que vale ser mencionado é que as próprias plataformas de streaming, atualmente, também disponibilizam tais recursos, facilitando ainda mais o acesso.

De fato, a tecnologia desempenha papel crucial na evolução da acessibilidade. Atualmente, muitos desenvolvedores e pesquisadores estão trabalhando em novas tecnologias cotidianamente, como a própria realidade virtual aumentada.

Assim como os mecanismos que existem hoje voltados à acessibilidade para a televisão, essas novas tecnologias possuem também potencial de abrir novos horizontes para os sujeitos com deficiências, proporcionando experiências cada vez mais palpáveis para as pessoas.

É possível afirmar que os televisores acessíveis são parte fundamental do mundo tecnológico e digitalizado, compondo a base de uma sociedade que pratica a inclusão social.

É importante ressaltar que, ao considerar a compra de um novo televisor, é importante verificar os recursos de acessibilidade disponíveis. Hoje em dia, quase todas as smart TV encontram-se na vanguarda tecnológica, oferecendo uma gama ampla de recursos de acessibilidade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Hiperlink: https://www.americanas.com.br/categoria/tv-e-home-theater/tv/smart-tv

Qual a melhor cadeira de rodas e os tipos?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel Pr Brazil)

Dispositivos de mobilidade, incluindo cadeira de rodas, são uma parte essencial da vida diária de pessoas com deficiência motora.

Uma cadeira de rodas pode melhorar o acesso aos serviços diários e também a qualidade de vida.

Há algumas coisas a considerar antes de comprar uma para você ou para um ente querido.

Neste guia, descrevemos os diferentes tipos de cadeira de rodas disponíveis, juntamente com os principais benefícios para ajudá-lo a encontrar o modelo certo para você.

Olhe este guia! Entenda nos próximos tópicos:
✱ Tipos de cadeiras de rodas
✱ A cadeira de rodas é adequada para você?
✱ Modelos de cadeiras de rodas
✱ Soluções complexas para cadeiras de rodas
✱ Usando sua cadeira de rodas
✱ Transporte público e cadeiras de rodas

Tipos de cadeiras de rodas

Os diferentes tipos de cadeira de rodas podem ser amplamente separados em manuais e motorizadas. Cadeiras de rodas manuais precisam ser impulsionadas ou empurradas pelo usuário ou por um cuidador.

Como o nome sugere, as cadeiras de rodas motorizadas possuem motor e bateria recarregável e são movidas por meio de um controle manual no apoio de braço, exigindo apenas um esforço mínimo do usuário.

Quando se trata de cadeira de rodas manuais, existem modelos automotores e de trânsito. Cadeiras de rodas automotivas permitem que você se empurre usando o aro de mão nas grandes rodas traseiras.

Essas cadeiras de rodas geralmente também vêm com uma alça traseira para o cuidador empurrar quando apropriado.

Cadeiras de rodas de transporte ou dobráveis têm rodas traseiras menores e só podem ser empurradas por um cuidador. Esses modelos geralmente são mais leves e podem ser dobrados para caber no porta-malas de um carro.

A cadeira de rodas é adequada para você?

Uma cadeira de rodas oferece maior liberdade para pessoas com mobilidade limitada como resultado de deficiência ou problema de saúde, seja de curto prazo ou mais permanente.

Embora haja benefícios óbvios em usar uma cadeira de rodas, decidir se uma é a certa para você acaba sendo uma decisão pessoal ou familiar.

A maioria das cadeiras de rodas é projetada para manobrar em espaços pequenos e apertados, tornando-as adequadas para uso doméstico.

Cadeiras de rodas mais robustas são projetadas para serem levadas para fora e podem até ser usadas em terrenos difíceis, como calçadas e declives.

Uma cadeira de rodas pode ser usada em conjunto com outros auxiliares de mobilidade ou formas de transporte.

Cadeiras de rodas dobráveis, por exemplo, são leves e cabe no porta-malas do carro, tornando-as adequadas para uso em viagens ou quando um auxiliar de mobilidade maior pode ser muito pesado.

As cadeiras de rodas também podem fornecer assistência temporária quando você está se recuperando de uma lesão ou operação. Isso permite que você continue a manter sua independência, evitando a fadiga ou um atraso na recuperação causado por muita atividade física.
Modelos de cadeiras de rodas

Depois de considerar como e onde usará sua cadeira de rodas, vamos dar uma olhada nos diferentes tipos disponíveis.

Cadeira de rodas de viagem

Leve e dobrável, uma cadeira de rodas para viagem ou trânsito é uma opção ideal para pessoas que precisam usar uma com pouca frequência ou apenas por curtos períodos de tempo.

Essas cadeiras de rodas têm uma estrutura ultraleve e rodas pequenas, tornando-as fáceis de levantar e dobrar no porta-malas de um carro padrão.

Uma cadeira de rodas de viagem também é uma boa opção para aqueles momentos em que sua cadeira padrão ou auxiliar de mobilidade não é conveniente.

Cadeiras de rodas automotoras

Uma cadeira de rodas automotora oferece independência e flexibilidade. Essas cadeiras de rodas podem ser impulsionadas pelo usuário ou empurradas com a ajuda de um cuidador.

Esta é uma opção ideal para quem quer se locomover sem ajuda em casa, ganhando as características de uma cadeira de rodas de trânsito, inclusive sendo leve e fácil de transportar em viagens.

Cadeiras de rodas motorizadas

Cadeiras de rodas motorizadas, também conhecidas como cadeiras de rodas motorizadas ou elétricas, fornecem o mais alto nível de independência e conveniência.

Eles têm uma alavanca no apoio de braço para controlar a velocidade e a direção, a inclusão de um motor facilita a navegação nas encostas, enquanto o pequeno círculo de giro permite o uso interno e externo.

As cadeiras de rodas motorizadas atingem uma velocidade máxima de cerca de 5 km/h, permitindo realizar atividades a uma velocidade de caminhada.

Eles ocupam menos espaço do que uma scooter de mobilidade e são mais manobráveis, tornando-os mais adequados para uso interno.

Soluções complexas para cadeiras de rodas

Para pessoas com desafios de mobilidade mais complexos, é preferível uma solução de cadeira de rodas individualizada.

Usuários de cadeiras de rodas complexas geralmente têm problemas significativos de mobilidade como resultado de lesões traumáticas, doenças neuromusculares ou distúrbios congênitos.

Para essas pessoas, a capacidade de adaptar completamente suas cadeiras de rodas para atender às suas necessidades e requisitos oferece o nível ideal de conforto e independência.

Usando sua cadeira de rodas

Ao levar sua cadeira de rodas para casa pela primeira vez, reserve um tempo para fazer os ajustes necessários para conforto e ajuste.

Isso pode incluir aumentar ou diminuir a altura do assento, ajustar o ângulo das rodas e mover a placa dos pés.

Certifique-se de saber onde estão os freios e como aplicá-los. E pratique entrar e sair da cadeira, com ou sem ajuda.

Se você estiver usando uma cadeira de rodas motorizada, familiarize-se com os controles e pratique o movimento para frente, virando e dando ré em uma superfície plana e clara.

Considere onde você guardará quando não estiver sendo usada. Se você tiver uma cadeira de rodas motorizada, precisará ter acesso fácil a um ponto carregador para carregá-lo entre os usos.

Sua cadeira de rodas deve receber manutenção regularmente. Cadeiras de rodas motorizadas devem receber manutenção anualmente, enquanto cadeiras de rodas manuais devem receber manutenção de acordo com o uso.

Antes de usar, verifique se os pneus estão cheios e se tudo está seguro.

Faça todos os ajustes no apoio para os pés ou braços para garantir uma viagem segura e confortável.

Certifique-se de não sobrecarregar a cadeira com bolsas que possam fazer com que ela tombe. Se você estiver viajando em colinas ou encostas, considere adicionar um cinto de segurança para evitar quedas para a frente.

Por fim, planeje sua rota e saiba para onde está indo. Se você for usar o transporte público, verifique quais serviços acessíveis estão disponíveis. Se puder, evite estradas movimentadas e calçadas estreitas e atravesse a rua nas faixas de pedestres sinalizadas.

Transporte público e cadeiras de rodas

A maioria dos serviços de transporte público é acessível para cadeira de rodas e tanto cadeiras de rodas manuais quanto motorizadas podem ser transportadas a bordo.

Se estiver viajando de ônibus ou bonde, verifique se sua rota oferece serviços acessíveis. Às vezes, a operadora adiciona um serviço acessível se você solicitar com antecedência – então não custa nada verificar.

O motorista estenderá uma rampa para ajudá-lo a passar do meio-fio para o ônibus ou bonde. Quando chegar a hora de desembarcar, eles estenderão a rampa para você novamente.

A escolha da cadeira de rodas certa significa maior qualidade de vida e a acessibilidade é um direito de todos. Esperamos que este texto tenha te ajudado a realizar a melhor escolha!

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Constamed

GRUPO SEM LIMITES – Regulamento do1 Festival de Canção do Grupo sem Limites para pessoas com deficiência – FESCAPEDE

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

GRUPO SEM LIMITES, não para com suas atividades,

Regulamento do FESCAPEDE

Agora vai promover o

1° Festival da Canção do Grupo sem Limites para pessoas com deficiência.

Que acontecerá no dia 29/10/2023 com início às 15:00 horas.

No Salão da Paróquia Santa Luzia.
Rrua Suíça 1965
Bairro Cascavel velho.

Haverá premiação do primeiro ao quinto
🖊 1°lugar: R$ 300,00
🖊 2° lugar: R$ 150,00
🖊 3° lugar: r$ 75,00
🖊. 4° lugar: r$ 50,00
🖊. 5 lugar: r$ 50,00

Inscrições limitadas para 20 participantes.

As inscrições poderão ser feitas do dia 04/9/2023 até o dia 25/10/2023

Será de total responsabilidade do participante fazer a ficha de inscrição:

🖊Nome completo,
🖊Cidade,
🖊Telefone,
🖊Email
🖊Tipo de deficiência,
🖊Nome da música e do cantor interprete.

As inscrições só serão aceitas pelo telefone ou WhatsApp:

(45) 9 9988 9333
Gilson de Souza Daniel

Também será de responsabilidade do participante apresentar no dia do festival:

🖊5 cópias com a letra da música.
🖊 pen drive com o playback da música que será interpretada.
🖊 ou no máximo 02(dois) instrumentos musicais

Para a avaliação da mesa jugadora que será composta por 5 jurados profissionais da área musical. e não fazem parte do ao Grupo sem Limites.

Quesitos que serão avaliados:
🖊dicção,
🖊 afinação,
🖊tempo
🖊letra.

Em conformidade com a realização da inscrição!

O participante estará ciente do uso da sua imagem e direitos autorais nas mídias sociais pelo Grupo sem Limites sem fins lucrativos.

Se o participante não apresentar todos os quesitos necessários do momento da inscrição até o momento da realização do festival será automaticamente desclassificado pela organização do evento.

Atenciosamente

Comissão Organizadora
WatSap (45) 9 9988 9333
E-mail
[email protected]

🖊 Gilson de Souza Daniel
🖊 Anderson Daniel Gromowski
🖊 Lisamoa Gromowski
🖊 Geovane Gregório
🖊 Mauro Pereira da Silva

Cascavel Pr Brazil

Os médicos com deficiência no país

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel Pr Brazil)

Segundo dados publicados neste mês pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), há no Brasil 728 médicos com deficiência cadastrados nos CRM – Conselhos Regionais de Medicina do país.

Quase metade deles apresenta alguma limitação físico-motora. Em 2016 a entidade lançou uma campanha para cadastrar esses profissionais; desde então, os formulários de inscrição nos CRM passaram contar com campos destinados à coleta dessa informação e os médicos já cadastrados foram incentivados a atualizar seus dados no sistema.

Os dados do CFM contabilizam dados de todos os estados brasileiros, com exceção de São Paulo.

Até 4 de setembro, Minas Gerais era o estado com mais médicos com deficiência. Dos 728 profissionais cadastrados no sistema, 137 estão em Minas Gerais.

Em seguida, aparece o Paraná, com 57 profissionais e o Rio Grande do Sul, com 50 médicos com deficiência cadastrados.

O levantamento mostra ainda que, dos 728 médicos que reportaram ter alguma deficiência, 353 têm deficiência motora, 148 deficiência visual, 117 auditiva e 110 apresentam outros tipos de deficiência.

O projeto previa o aprimoramento da fiscalização da adequação das unidades de saúde do país no que diz respeito à acessibilidade, além da inclusão do tema no código de ética médica, a criação de grupos de trabalho ou câmaras técnicas de médicos com deficiência nos CRMs e no CFM, bem como a realização periódica de fóruns nacionais que permitissem explorar o cenário brasileiro, ouvir os médicos com deficiência e conhecer as dificuldades enfrentadas no dia a dia por esses profissionais.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: cfm/revista reação