Há espaço para avançarmos na inclusão das pessoas com deficiência, diz especialista

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi instituída há 8 anos.

O conjunto de dispositivos na legislação assegura e promove o exercício dos direitos e liberdades fundamentais para PCDs.

À CNN Rádio, no CNN Plural, o presidente da Comissão Especial de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB-SP Mizael Conrado avalia que a lei permitiu avanços.

Ele explicou que, nas últimas duas décadas, houve um fenômeno que contribuiu para isso.

“Existe uma mudança dos valores da sociedade, com ambiente favorável que, aliado às normas, tem feito com que a sociedade, e o estado, reconheçam esses direitos”, disse.

Como exemplos, ele cita questões sobre os surdos e autistas, “que antes tinham pouco espaço nas políticas públicas e agora avançamos muito.”

Mizael Conrado, no entanto, fez a ressalva de que “há um longo caminho a ser percorrido rumo à inclusão de fato das pessoas com deficiência na sociedade.”

Ele avalia que há muitos direitos e que, inclusive, a legislação já foi apontada como a melhor das Américas para PCDs.

Na questão da tecnologia assistiva, Mizael vê o Brasil “à frente de países importantes do mundo”, com, por exemplo, acessibilidade pra todas as deficiências em caixas eletrônicos.

Ao mesmo tempo, porém, ele vê condições que deixam a desejar, como a empregabilidade.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: CNN-*Com produção de Alessandra Ferreira e Bruna Sales/Internet

Quais temas abordar em palestras sobre equipe inclusiva

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

Palestras sobre equipe inclusiva são uma ótima forma de promover a inclusão em empresas.

Essas têm como objetivo alertar as pessoas sobre a importância de criar um clima de trabalho inclusivo, além de fornecer dados sobre como lidar com as diferenças.

Qual a importância de palestras sobre a inclusão nas empresas?

Palestras sobre inclusão são muito importantes para as empresas. Pois, elas devem receber e tratar bem todas as pessoas, apesar de suas diferenças. Assim, isso inclui pessoas com, por exemplo:

deficiência;
origens;
gêneros.

Quando a empresa é inclusiva, ela se torna mais criativa, produtiva e eficiente. As pessoas se sentem mais felizes e motivadas a trabalhar em um local de clima respeitoso e acolhedor.

As firmas, além disso, que se preocupam com a inclusão, também atraem mais talentos e clientes, pois são vistas como empresas éticas e responsáveis. Dessa forma, confira 4 assuntos para falar em uma palestra.

1- Mitos e verdades sobre pessoas com deficiência no trabalho

Muitas pessoas têm ideias erradas sobre pessoas com deficiência. Pois, alguns acreditam que elas não podem trabalhar ou que são menos produtivas do que outras. Mas, isso não é verdade. Pessoas com deficiência podem ter habilidades como qualquer outra.

As firmas, além disso, que contratam essas pessoas podem se beneficiar de uma força de trabalho mais diversa e criativa. Então, importa entender que as pessoas têm direitos e merecem chances iguais no local de trabalho.
2- Como adaptar o ambiente de trabalho para receber pessoas com deficiência?

Para receber pessoas com deficiência no local de trabalho, é preciso adaptar o ambiente inclusivo para torná-lo acessível e seguro. Isso inclui, por exemplo:

rampas e elevadores para cadeiras de rodas;
banheiros e instalações acessíveis;
iluminação adequada.

Importa lembrar, aliás, que cada pessoa tem desafios diferentes, então é preciso conversar com ela para entender os seus limites. Além disso, a firma deve oferecer treinos para as pessoas que trabalham para que eles possam agir de forma inclusiva.

3- Fala inclusiva: como falar e se relacionar com pessoas com deficiência

Quando se fala com pessoas com deficiência, é importante ter respeito. Assim, isso significa falar de uma forma adequada e não fazer perguntas invasivas ou que podem ser ofensivas.

Importa lembrar, além disso, que pessoas assim não são diferentes em termos de jeito, desejos e sonhos. Então, trate elas da mesma forma que você trataria qualquer outra pessoa, com respeito e empatia.

É preciso entender que elas são capazes de se falar e se relacionar com os outros, mas muitas vezes são excluídas e tratadas com preconceito.
4- Criar uma cultura inclusiva na empresa: desafios e benefícios

Uma cultura de inclusão importa para que todas as pessoas, apesar de sua condição, possam trabalhar juntas e se sentir valorizadas. Para criar isso, é preciso enfrentar alguns desafios, como mudar a forma de pensar. Mas, os prós são muitos, como por exemplo:

um local de trabalho mais justo e produtivo;
equipe mais feliz e engajada.

Para alcançar essa meta, é preciso promover a equidade de chance e oferecer acesso para todos. Ainda mais, também importa investir em cursos para que todos possam entender e valorizar a inclusão.

É interessante abordar mitos e verdades sobre pessoas com deficiências em palestras.

Como lidar com a diversidade cultural em palestras sobre equipe inclusiva?

Nas palestras, quando se fala em diversidade cultural, isso se trata das diferenças que existem entre as pessoas de vários países, regiões, etnias e religiões. Assim, é importante valorizar e respeitar elas para que todos se sintam incluídos.

É essencial, dessa forma, falar sobre a importância da diversidade de culturas na equipe e como lidar com os diferentes tipos de pessoas. Assim, isso significa que é preciso:

aprender a respeitar e valorizar as diferenças;
ouvir e aprender com o outro;
criar um local de trabalho inclusivo para todos.

Entenda a importância da diversidade cultural na equipe

Ter pessoas com diferentes culturas na equipe pode ser muito benéfico para o trabalho. Isso porque, cada cultura tem suas próprias tradições, crenças e valores que podem trazer novas visões e ideias.

É importante entender que isso pode ser uma vantagem e não um problema. Pois, quando as pessoas aprendem a conviver com as diferenças, isso pode ajudar a criar um local mais criativo e inovador, onde todos possuem respeito e valor.

Como lidar com as diferenças culturais na equipe?

Lidar com as diferenças culturais pode ser um desafio, mas é importante aprender a fazê-lo para que todos se sintam incluídos na equipe. Uma das coisas mais essenciais é estar disposto a aprender e ouvir, e evitar julgar as pessoas.

Importa, além disso, ter em mente que cada pessoa tem sua própria história de vida, e isso deve ser valorizado. Com respeito e abertura para aprender, é possível criar uma equipe inclusiva e diversa.
Como falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência em palestras?

Ao falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência em palestras, é essencial lembrar que todos merecem ser tratados com respeito.

As pessoas com deficiência podem enfrentar desafios na vida diária, mas com as adaptações certas, elas podem contribuir. Na palestra, é importante falar sobre as diferentes deficiências e os seus pontos.

Também dá para apresentar exemplos de pessoas com deficiência que tiveram sucesso em suas carreiras. Por fim, discutir as adaptações que podem ser feitas para garantir a inclusão é muito útil.
Quebre tabus sobre a deficiência

Muitas vezes, as pessoas têm medo ou preconceito em relação às pessoas com deficiência. Mas, é importante entender que todos merecem respeito.

Na palestra, é possível quebrar tabus sobre isso, ao mostrar como as pessoas podem realizar tarefas comuns de forma diferente, mas tão bem quanto as outras pessoas.

Também é preciso destacar o quão é importante a empatia em relação às pessoas com deficiência, para que elas possam se sentir incluídas e valorizadas na sociedade.
palestrasEm palestras aborde o quanto a equipe inclusiva possui ideias mais criativas e inovadoras.

Como promover a inclusão na equipe em palestras?

Nas palestras, as pessoas podem aprender como criar um clima de inclusão de maneira justa para todos. Assim, é preciso entender os desafios de cada pessoa, para que ela possa realizar suas tarefas da melhor maneira possível. Alguns exemplos de adaptação são:

rampas de acesso;
cadeiras de rodas;
elevador.

Quais os benefícios de fazer palestras sobre inclusão?

As palestras sobre inclusão são essenciais porque ajudam a alertar as pessoas sobre o quão é importante a inclusão. Elas podem ajudar a quebrar tabus, além de promover um local de trabalho mais justo para todos.

Essas podem ensinar como lidar com as diferenças culturais e com as pessoas com deficiência. Dessa forma, a equipe pode se tornar mais unida e eficaz.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Igual/Internet

Passo a passo para tornar sua empresa acessível para todas as pessoas

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

Ao tornar a empresa acessível, você contribui para construir um mundo igualitário.

Além disso, é possível elevar a qualidade dos resultados e ainda reter bons talentos.

Então, se é isso o que busca, saiba mais sobre o tema e como colocar essa ideia em ação.
O que é uma empresa acessível?

Uma empresa acessível é aquela que luta para criar um local acolhedor para todos.

Assim, ela foca apenas nas habilidades das pessoas. Ou seja, traços físicos e mentais viram secundários. Além disso, ela abraça vários pontos, como:

acesso físico e digital;
recursos humanos e comunicação;
política e cultura da empresa.

Quando o negócio é acessível, ele visa cumprir além da lei. Isso porque, o verdadeiro foco é criar um local agradável, saudável, que busque o bem-estar e a segurança do time. Ou seja, ele se importa com as necessidades das pessoas.

Passo a passo para tornar sua empresa acessível para todas as pessoasUma empresa acessível incentiva o time a tratar todos de forma igual.

Por que uma empresa acessível é essencial?

Uma empresa acessível é essencial, porque ela mostra para o mundo que pessoas com deficiência são brilhantes. Logo, elas podem ocupar grandes cargos. Além disso, esse traço ajuda a:

promover o respeito à diversidade;
melhorar a relação com o cliente;
elevar a reputação da marca;
incentivar a inovação;
aprimorar bons talentos;
melhorar a produtividade;
reduzir as barreiras;
promover bem-estar geral.

A realidade é que a acessibilidade melhora todos os aspectos de um lugar. Mas, isso não significa que seja um processo fácil. Afinal, essa é uma mudança que envolve a estrutura física de um negócio e também a forma de pensar do quadro de pessoal.

Para dar certo, você vai precisar ter resiliência. Inclusive, em alguns casos, o ideal é contratar uma consultoria de RH gestor, para que eles possam traçar as estratégias que se adéquem ao caso.
Passo a passo para tornar sua empresa acessível para todas as pessoasUma empresa acessível torna o dia a dia mais leve.

Qual é o passo a passo para tornar a empresa mais acessível?

Para tornar a empresa mais acessível, o primeiro passo será buscar líderes que acreditem na causa. Isso porque, essa figura de poder é uma fonte de inspiração para o time. Ou seja, eles se sentirão motivados a seguir o exemplo da liderança inclusiva. Além disso, é vital:

preparar a equipe;
avaliar as necessidades atuais;
investir na comunicação escrita e oral acessível;
aplicar políticas de admissão acessíveis;
criar uma cultura inclusiva.

Para funcionar, cada aspecto deverá ser aplicado de forma contínua. Inclusive, de forma periódica, será preciso analisar para ver se os métodos em ação estão funcionando e o que precisa melhorar.

É interessante aplicar feedbacks de forma regular. Afinal, as pessoas com deficiência e os outros membros da equipe, irão saber onde melhorar para evoluírem como profissionais.

Em relação aos pontos citados, a realidade é que eles podem ser uma grande fonte de dúvida para quem está iniciando essa mudança. Então, para te ajudar, veja de forma detalhada cada um deles logo abaixo.
1 – A importância de preparar a equipe

Quando você prepara a sua equipe, elas passam a ajudar na luta pela causa. Desse modo, elas vestem a camisa da inclusão, o que facilita todo esse processo.

Vale ressaltar que nesse aspecto, o RH é o precursor. Assim, é crucial ter uma equipe que domine o assunto para conseguir executar todo processo de forma eficiente. Então, será possível:

ter um grupo de trabalho mais diverso;
equiparar os salários;
tornar o ambiente seguro.

Não existe outra forma de alcançar um objetivo que não seja se dedicando ao máximo. Portanto, mostre para todos que é essencial não medir esforços para lutar pela causa e tornar o mundo melhor.
2 – Avalie as necessidades atuais

Para tornar um ambiente acessível, você deve adaptar o espaço físico para acomodar pessoas com deficiência. Ou seja, construa rampas, corrimãos, elevadores, portas amplas e outras adaptações.

Outro fator relevante é ver quais peças tecnológicas são cruciais para tornar a comunicação mais eficiente. Desse modo, veja se vai precisar de softwares adaptados para Libras, por exemplo.
3 – Invista na comunicação

A solução para todos os problemas é a comunicação. Portanto, busque formas de passar as mensagens de forma simples e precisa. Além disso, veja o que é preciso para que todos consigam entender o recado.
4 – Como tornar a política de admissão acessível?

Para tornar a política de admissão acessível, você deve investir em várias formas, como texto, vídeo e áudio. Desse modo, qualquer pessoa conseguirá entendê-la de forma eficiente. Além disso, é interessante:

apostar na tecnologia;
investir em canais acessíveis;
criar processo seletivo online;
fazer uma divulgação ampla;
aprender de forma contínua.

Ao adotar essas estratégicas, será possível criar uma política acessível. Assim, você vai conseguir montar processos seletivos mais amplos e diversos, que irão resultar na obtenção de grandes talentos.
5 – O que é a cultura inclusiva?

A cultura inclusiva se refere a um ambiente que abraça as pessoas sem olhar as suas características físicas ou mentais. Desse modo, ela proporciona segurança e apoio a todos os grupos.

É essencial saber que ela mostra como cada indivíduo é essencial para o negócio. Desse modo, com ela, você pode ter times mais unidos, produtivos e que abracem a missão da marca.
Passo a passo para tornar sua empresa acessível para todas as pessoasUm bom plano prévio facilita deixar a empresa acessível.

Qual é o maior desafio para tornar a empresa mais acessível?

Falta de capital é um grande desafio para tornar a empresa mais acessível. Afinal, como foi dito, será crucial mudar a estrutura física e digital. Então, o ideal é se planejar bem e de forma prévia.

A falta de um bom time de RH prejudica o processo de mudança. Desse modo, para não errar, quando for contratar, busque saber qual a opinião dos candidatos sobre o tema. Além disso, tente:

mostrar que não precisa ter medo do novo;
quebre estigmas errados;
investir em aptidões técnicas internas;
elimine barreiras culturais antigas.

Para superar todos os desafios, você terá que ter o esforço genuíno de toda a equipe. Assim, será possível colher bons resultados que irão trazer pontos positivos ao seu negócio por um longo período.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Igual/Inernet

Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas?

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr = Brazil)

As empresas têm o dever de oferecer qualificação profissional às pessoas com deficiência.

Afinal, essa é uma das formas de aplicar a inclusão na prática e também de aprimorar os talentos da sua firma. Então, se isso chamou sua atenção, saiba mais.

Há uma lei que regule a qualificação profissional de pessoas com deficiência?

A Lei n.º 8.213/1991, define que as empresas devem oferecer qualificação profissional para pessoas com deficiência. Desse modo, é crucial investir em meios para alcançar essa meta.

Essa obrigação se aplica, antes de tudo, a negócios que tem mais de 100 funcionários.

Isso porque, a norma só exige a contratação de pessoas com deficiência, a partir do número informado.

As regras sobre a qualificação desse grupo é definida pelo Decreto n.º 9.508/2018.

Inclusive, ele reforça a importância de gerar oportunidades iguais para gerar uma sociedade justa.

Fornecer a capacitação de pessoas com deficiência é mais do que cumprir a lei. Afinal, essa é uma chance de criar um local de trabalho acolhedor que lute pela inclusão.

Logo, é uma forma de melhorar o mundo.

Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
A capacitação profissional de pessoas com deficiência torna os desafios mais fáceis.

Por que investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência dentro da empresa?

Ao investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência, a empresa está ajudando a aprimorar os seus talentos.

Ou seja, ela terá a chance de ter um time brilhante que seja referência no mercado.

Na prática, só existem prós ao fazer esse processo.

Isso porque, ele ajuda a tornar o mundo melhor, eleva os resultados da firma e faz com que as pessoas com deficiência alcancem seus sonhos. Além disso, pode:

A informação é uma das ferramentas mais poderosas do mundo. Desse modo, um indivíduo que tem acesso a ela, consegue ter uma visão ampla para lidar com vários desafios.
Evita a perda de grandes talentos

Quando alguém é acolhido, ela não tem vontade de mudar de emprego. Logo, empresas que investem na capacitação de pessoas com deficiência, estão prevenindo a perda de grandes talentos.

É essencial saber que ao investir em qualificação, você está criando um clima de trabalho saudável. Ou seja, está ajudando a construir um time inclusivo e respeitoso, que entenda e apoie as causas sociais.
Como investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência?

Para investir em qualificação profissional de pessoas com deficiência, é crucial avaliar o que elas precisam. Desse modo, você saberá qual o método mais eficaz para cada situação. Além disso, há outros pontos cruciais, como:

ofereça cursos que encaixem com o perfil;
crie boas parcerias;
adapte o local trabalho;
promova networking.

Outro ponto é que, todos devem saber quais são os tipos de deficiência que existem e como lidar com elas para evitar situações complexas.

Para saber que o projeto funciona, siga os resultados. Logo, faça uma pesquisa de campo para saber se o processo é proveitoso e o que pode melhorar. Desse modo, você vai conseguir fazer com que o tempo e o dinheiro investidos sejam válidos.
Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
A qualificação profissional de pessoas com deficiência torna o time mais unido. Imagem de freepik no Freepik

Ofereça cursos que encaixem com o perfil de cada um

Cursos que se encaixam com o perfil de cada um vão ajudar a obter a meta de forma lógica. Então, se um funcionário quer se tornar um líder no futuro, não faz sentido sugerir algo que fuja dessa linha.

É essencial sempre dispor de métodos que combinem com a necessidade de cada um, por exemplo, se alguém é deficiente auditivo, você deve oferecer cursos e palestras que sejam adaptadas a libras.
Crie parcerias qualificadas

Investir em parcerias qualificadas faz com que todo o tempo e o dinheiro investidos seja benéfico. Afinal, eles vão conseguir criar métodos de ensino que se adequem à realidade de todos que estejam inseridos no processo.

No mercado, existem muitas empresas que dominam o assunto. Assim, vale a pena realizar uma boa pesquisa para optar por aquela que vai te ajudar a alcançar essa meta.
Adapte o local de trabalho

O conforto e a segurança são aspectos cruciais para aprender algo novo. Isso porque, eles deixam os indivíduos mais relaxados e isso ajuda a focar no tema. Portanto, eles vão aprender com mais facilidade.

Investir em adaptações na parte física da empresa é algo crucial. Isso porque, caso ela não seja inclusiva, será difícil proporcionar conforto. Então, antes de tudo, dê um pouco de atenção a esse fator.
A importância do networking

Promover o networking facilita o processo de evolução. Isso porque, eles terão a chance de conhecer vivências que servirão como base para algumas situações.

Além disso, se sentirão parte da empresa.

O ponto citado se adequa a qualquer tipo de cargo. Ou seja, não deixe de criar vínculos entre as funções. Desse modo, as pessoas saberão a quem procurar para resolver um problema ou buscar uma oportunidade.
Como proporcionar qualificação profissional para as pessoas com deficiência dentro das empresas
Os debates são uma forma de promover a qualificação profissional de pessoas com deficiência. Imagem de freepik no Freepik
Qual o maior desafio ao investir na qualificação profissional de pessoas com deficiência?

Um dos grandes desafios ao incentivar a qualificação profissional de pessoas com deficiência é oferecer um bom local físico. Isso porque, às vezes, isso significa mudar a estrutura do ambiente.

Para ter eficácia, é bom realizar uma pesquisa entre a equipe. Desse modo, ficará mais fácil descobrir o que falta para proporcionar um ambiente agradável. Além disso, ao investir nesse processo, é crucial superar:

o medo de mudar;
a falta de recursos adequados.

Existem muitas maneiras de ajudar na capacitação profissional de pessoas com deficiência. Mas, nem todos serão eficazes para o seu time. Então, haverá o desafio de descobrir quais são as melhores.
Um dos desafios é o medo de mudanças

O medo da mudança acontece porque as pessoas passam a vida toda com certas crenças. Então, aceitar que elas estão erradas quebra o comodismo. Logo, em alguns casos isso pode causar muito impacto.

Para mudar o cenário, você terá que mostrar que as mudanças vêm com o tempo. Logo, é crucial manter a calma. Além disso, é bom citar que para evoluir, o ser humano precisa sair da sua zona de conforto.

Após aplicar essa e todas as dicas, será possível investir na ideia de forma eficiente. Portanto, a sua marca fará parte da carreira de pessoas que só precisavam de uma chance para brilharem.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Igual/Internet

A luta contra o sofrimento mental causado pela deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

A Paralisia Cerebral, por vezes, me afunda em um buraco no qual eu não gostaria de estar; mas, apesar disso, consegui ver beleza na minha cadeira de rodas.

Quando se nasce com paralisia cerebral, é quase impossível esquecer que se está em uma cadeira de rodas. Isso traz um estilo de vida totalmente único, com um constante fluxo de pensamentos e sentimentos – bons ou ruins. Então, decidi escrever esse artigo em homenagem a todas aquelas pessoas que perderam sua vida nos últimos anos – para a depressão ou suicídio. Espero com isso trazer esperança e ajuda – e mostrar que a deficiência é muito mais do que os nossos olhos podem ver.

Desde pequena, sempre soube que era diferente. Sempre tive uma sombra maior que o meu corpo, mas nunca fui capaz de olhar para ela – figurativamente e literalmente falando. Minhas pernas simplesmente não me suportavam em pé, e atribuo isso a minha paralisia cerebral. Gostaria de dizer que essa é a razão de tudo isso, mas estaria errada e não seria justa.

Eu deveria olhar para mim mesma no espelho todos os dias se eu quisesse substituir a culpa por algo que não gerasse esses conflitos internos. Eu não posso ficar culpando a minha deficiência por tudo; quando isso cria apenas pensamentos ou sentimentos, independentemente se são bons ou não.

Contudo, não posso negar o fato de que a Paralisia Cerebral é algo que existe e que, por vezes, me afunda em um buraco que eu não gostaria de estar. Eu percebo, também, a minha cadeira de rodas como sendo uma entidade dolorosamente bela; que possui o seu próprio estilo de vida e regras.

É um estilo de vida que nunca escolhi, mas que tornou-se o meu estilo de vida.

Eu também internalizei o suficiente as regras do que significa ser deficiente para compensar aquilo que não sou capaz de fazer por conta própria.

Aos 32 anos, acho que fiz um trabalho justo em aprender a como viver a vida da minha própria forma.

Mesmo assim, muitos aspectos do meu mundo físico e externo causam um certo tumulto no meu interior. E quando todos esses elementos surgem juntos, isso realmente me abate.

Ter PC – ou qualquer outra deficiência – é participar tanto de um jogo mental quanto de um jogo físico; que normalmente não aparece como uma leve brisa ou de forma sutil.

É um jogo que vem como um lutador de 100 kg que te acerta em cheio com a mão direita, ao menos para mim. Os alertas de que preciso encontrar caminhos alternativos para fazer certas coisas podem vir em forma de um barulho de motor de carro roncando, do barulho dos passos quando alguém atravessa a porta ou mesmo do barulho das chaves do carro.

Tem dias que esses barulhos – independente do que representam – atravessam a minha pele de tal maneira que roubam a minha paz interior.

É nesse momento que vou para o computador e começo a escrever ou pego os fones de ouvidos para escutar música. Acredito que a criatividade é salvadora, não importa a forma como venha.

E esse é um dos poucos aspectos da minha vida que posso controlar plenamente. Escrever me dá esse controle, bem como disciplina para não perder a cabeça em tempos difíceis.

É difícil imaginar como a minha vida seria se eu não tivesse PC; já que essa é a condição que conheco a minha vida inteira e seria tolice negar tal fato.

E estaria sendo ainda mais tola ao dizer que esses fatores que geram esses conflitos internos em mim fossem algo que desaparecesse. Eu posso desejar que as pessoas não dirijam seus carros, não façam barulho ao abrir a porta ou ao balançar as chaves.

No final do dia, contudo, isso não seria real não seria justo. Cresci em uma casa muita agitada, com pessoas saindo e entrando o tempo inteiro; e acabei me acostumei com certos sons na casa, pois eles representam a localização de onde estão meus pais e meus irmãos.

Como na maior parte do tempo eu fico na cama, posso contar quantos segundos ou minutos leva para eu escutar a porta fechando ou passos subindo as escadas. Isso me faz me sentir segura de muitas formas.

Escutar esses sons cuidadosamente e conscientemente ano após ano me tornou autoconfiante em vários aspectos. Talvez mais relutante, embora, isso me force a ter mais paciência do que eu gostaria de ter.

O fato isolado corta a minha alma como uma faca quente, mas tudo isso me faz perceber que os barulhos que não gosto são necessários para a minha família – e para outros – viverem a sua vida. Não quer dizer que isso torne as coisas mais fáceis para mim.

Eu ainda vivo na casa e ainda escuto muitos dos barulhos que cresci ouvindo. Eles me afundam um pouco mais em um buraco agora que sou adulta. Eu deito na cama, escutando com apreciação e compreensão, mas isso não muda o fato de eu ter PC.

De fato, geralmente isso torna as coisas mais pesadas pra mim, pois sei que não importa o eu faça, não conseguirei fazer a minha deficiência desaparecer.

E tenho que lidar com isso – e com todos os seus aspectos emocionais – todos os dias e todas as noites da minha vida até eu morrer.

Essa é a única coisa que admito ter que lutar para viver em paz, já que é o aspecto mais difícil para eu aceitar. Ironicamente, entretanto, digo a mim mesma que está tudo bem sentar em uma cadeira de rodas durante 10 horas ou mais por dia.

É muito fácil para mim dizer ” eu tenho deficiência” ou ” minha vida é mais difícil por causa disso“.

Esse é um fato que não posso esconder ou disfarçar. Nem que eu tente, já que todo mundo pode ver a minha cadeira de rodas ou a lentidão com que faço alguns movimentos.

Mesmo assim, creio que muitas pessoas não saibam ou não entendam o peso emocional dessas afirmações – a menos que tenham alguma deficiência ou cuidem de alguém nessas circunstâncias.

Não é uma questão de ignorância ou intolerância.

Trata-se, na verdade, de fazer uma escolha consciente que não todo mundo vive nas mesmas circunstâncias que eu e, por isso, nem todo mundo precisa pensar sobre os aspectos que envolvem uma deficiência. Dessa forma, tenho a responsabilidade de conscientizar e educar as pessoas sobre deficiência.

Minha carreira como escritora me deu suporte para isso. Estaria mentindo se dissesse que escrever não é o que me mantém com os pés no chão e sã.

Na verdade, é bem possível que essa seja a ferramenta que mantém meus demônios longe. Não tenho certeza de que me sentiria confortável escrevendo sobre algo tão pessoal se a criatividade não me impulsionasse. Escrever, por exemplo, esse artigo me faz pensar de forma diferente – e até de considerar como ajudar a mim mesma.

Espero que a leitura desse artigo possa ajudar todos aqueles que estão enfrentando uma batalha – independentemente se é em decorrência de uma deficiência.

Ninguém está imune a sentir o peso das batalhas da vida, mas todo mundo merece a chance de se libertar das suas amarras. É só uma questão do quão longe uma pessoa deseja ir para alcançar a liberdade – e o que isso realmente representa.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: Tradução livre do texto ” Wrestling With The Mental Distress Of Disability” de Erin Kelly/Internet

Tradução livre do texto ” Wrestling With The Mental Distress Of Disability” de Erin Kelly

Conheça os novos decretos que regulamentam a Lei Brasileira de Inclusão

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

A Lei Brasileira de Inclusão ( Lei n° 13.146/2016) representa um grande avanço na concretização e promoção dos direitos das pessoas com deficiência. São 127 artigos que garantem vários direitos a esse segmento social; como o atendimento prioritário, direito à habilitação e reabilitação, direito à saúde, direito à educação, direito à moradia e acessibilidade.

Contudo, certos dispositivos da lei necessitam de regulamentação para a sua plena efetividade; tarefa essa que cabe ao Poder Executivo. Por isso, separamos alguns decretos que foram publicados em 2018. Confiram!

1- Decreto n° 9.451/2018 (regulamenta o art. 58 da LBI) – trata da acessibilidade em unidades multifamiliares (condomínios, vilas, entre outros) e obriga as construtoras a projetarem os novos empreendimentos com unidade adaptáveis, ou seja, unidade autônoma cujas características construtivas permitam a sua adaptação a partir de alterações de layout, dimensões internas ou quantidade de ambientes, sem que sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações prediais.

Outro ponto bem interessante é a determinação para que as construtoras façam as adaptações com características específicas que permitam o uso da unidade por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida sem qualquer custo adicional, desde que seja solicitado pelo adquirente por escrito antes da construção.

2- Decreto n°9.404/2018 ( regulamenta o art. 44 da LBI e altera o Decreto 5.296/2004) Dispõe sobre a reserva de espaços e assentos em teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares para pessoas com deficiência. Assim, a depender da capacidade de lotação da edificação, serão reservadas uma proporção mínima de assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e de espaços livres para pessoas em cadeira de rodas.

Então, caso uma pessoa em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida resolva ir ao cinema, deve-lhe ser garantidos espaços livres e assentos. Conforme disposição do Decreto , esses espaços devem ser localizados de forma a garantir a acomodação de um acompanhante ao lado da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Ou seja, deve ser proporcionado local com as acomodações necessárias tanto para a pessoa com deficiência quanto para o seu acompanhante.
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Outra novidade interessante: próximo a esses espaços livres e assentos deve, obrigatoriamente, haver rotas de fuga e saídas de emergência acessíveis.

E mais: o acesso aos camarins dos artistas também devem ser garantidos a esse grupo de pessoas!

Outro aspecto muito importante: o Decreto 9.404/18 também cuida do direito das pessoas com deficiência auditiva. Como assim? Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências os espaços especiais reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem ser posicionados de tal forma a possibilitar a boa visualização do intérprete de Libras.

3 – Decreto n° 9.405/2018 ( regulamenta o art. 122 da LBI) – garante acessibilidade mesmo nas microempresas e empresas de pequeno porte, incluindo o acesso ao mercado de trabalho para a pessoa com deficiência nesses empreendimentos , estabelecendo deveres a serem observados pelas microempresas e empresas de pequeno porte para a boa adaptação das pessoas com deficiência ao seu ambiente de trabalho e nas relações de consumo entre as ME e EPP e as pessoas com deficiência..

4 – Decreto n° 9.296/2018 (regulamenta o art. 45 da LBI) – dispõe que os hotéis, pousadas e similares devem adotar todos os meios de acessibilidade. Nesse sentido, o regulamento prevê que a concepção e a implementação dos projetos arquitetônicos desses estabelecimentos deverão ter como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, a legislação específica e as disposições do recente Decreto.

Assim, a norma dispõe que cumprindo essas determinações, pressupõe que o estabelecimento, como um todo, possa receber, na maior medida possível, o maior número de hóspedes, independentemente de sua condição física, sensorial, intelectual ou mental, e garantir que essas pessoas possam desfrutar de todas as comodidades oferecidas.

Essas são apenas algumas das novidades trazidas pelos decretos. É interessante que todos leiam a sua integralidade para que possam conhecer os seus direitos!

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Por Talita Cazassus Dall’Agnaol/Internet

Bengala, muleta ou andador? Saiba como escolher a ideal para você

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

Conforme formos envelhecendo, é normal que nossa força nos membros inferiores venha a diminuir, podendo até mesmo ser necessário o uso de algum aparelho para auxiliar nossa mobilidade.

E quando chega na hora de pensarmos a respeito, pode surgir a dúvida: devo procurar uma bengala, uma muleta ou um andador?

Embora com objetivos parecidos, a bengala, a muleta e o andador possuem suas particularidades.

De modo geral, são indicadas de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa.

E aí, quer saber mais sobre quais são essas necessidades específicas e como escolher entre um e outro? Então continue lendo e descubra!

Bengala x Muleta x Andador: o que são e para que servem?

Sendo basicamente um pequeno bastão ou cajado, a bengala é o tipo mais leve pertencente aos dispositivos auxiliares de marcha (DAM), cujo principal objetivo é dar um pouco mais de estabilidade para quem possui pouco equilíbrio, leve fraqueza ou lesão nos membros inferiores.

Portanto, ela alivia o peso em um membro e fornece mais segurança para a locomoção, além de ser fácil de utilizar e transportar. Note, entretanto, que a bengala é mais indicada para casos leves, em que não há nenhum caso grave de lesão ou fraqueza nos membros inferiores.

Passando para outro dispositivo, temos a muleta. Esta possui uma altura maior do que a bengala e é indicada para aliviar o peso de uma das pernas, comumente utilizada em casos de recuperação de alguma fratura ou cirurgia.

Apesar de fornecer mais estabilidade do que uma bengala, a muleta exige um pouco de força dos membros superiores, pois a pessoa precisará exercer mais força para poder se locomover.

Por outro lado, temos o andador adulto como o mais pesado dos DAM e também como o mais robusto e seguro dentre eles.

Recomendado para casos mais severos, como lesões, problemas graves do tronco para baixo ou até alguma deficiência nas pernas, este dispositivo auxiliar fornece muito mais sustentação e segurança com seus quatro “pés”, aliviando quase que totalmente o peso que iria para os membros inferiores.

E também é indicado para situações em que a pessoa possa ter falta de coordenação motora, falta de força para sustentar o próprio peso e labirintite e outros distúrbios de equilíbrio.

Embora seja o DAM mais confiável para quem tem dificuldades de locomoção, deve-se saber que infelizmente o andador não pode ser utilizado para subir ou descer escadas. Por isso que a acessibilidade é tão importante!

Tipos de bengalas

Agora que vimos o que é uma bengala e para que serve, vamos conhecer os três principais tipos:

1. Bengala tradicional

Como o próprio nome já diz, é o modelo padrão de todas as bengalas, aquela com o apoio em formato de gancho, lembra?

Pois bem, este tipo é o mais simples possível, basicamente indicado para quem possui um desequilíbrio bem leve.
2. Bengala offset

Sendo o segundo modelo mais comum que podemos encontrar, é aquele que possui uma dobra do apoio ao cabo, quase que um “T” ou um sinal de interrogação ”?”.

Por conta desse formato, o apoio dessa bengala possibilita uma pegada mais firme e maior sustentação, permitindo que a pessoa possa depositar mais de seu peso nessa bengala.
3. Bengala com quatro apoios

Aqui temos o modelo mais incomum e ao mesmo tempo mais eficiente de bengala. Com um apoio para mão podendo variar entre o tradicional e o “T”, o seu cabo culmina em quatro pontas.

E por conta desse maior contato com o solo, essa bengala é a mais confiável entre os três tipos, dando muito mais sustentação e podendo receber mais peso, além de poder ficar em pé sozinha.
Tipos de muletas

No caso das muletas, temos dois tipos principais, sendo eles:
1. Muleta auxiliar

É aquela que vemos em hospitais, em que a pessoa encaixa a muleta sob as axilas e exerce força com o braço para fazer um movimento pendular, para então poder se locomover.

Por conta de sua estrutura mais firme, é possível aplicar mais força nesse dispositivo e aliviar bastante a pressão que estaria nas pernas, no quadril e na lombar.
2. Muleta de antebraço, ou muleta canadense

Neste modelo, o cabo é mais curto e o modo de uso diferente. Ao invés do apoio sob as axilas, aqui há um suporte para encaixar o antebraço e depois uma empunhadura, possibilitando maior movimentação e liberdade que o outro tipo de muleta.

Sendo assim, esta muleta é mais indicado para casos de lesões e traumas mais longos e até permanentes.
Tipos de andadores

Por último, vejamos brevemente três tipos de andadores e suas características:
1. Andador tradicional

Este normalmente é o primeiro que vem à mente quando pensamos em andadores. Possui os quatro “pés” estáveis no chão, sendo fabricado de alumínio e tubo de aço.

Apesar de fornecer muito mais segurança e estabilidade do que qualquer muleta e bengala, este modelo necessita ser levantado e empurrado para frente, exigindo bastante esforço.
2. Andador com rodas frontais

Amenizando uma das dificuldades do outro modelo, este aqui possibilita uma mobilidade maior com menos esforço, embora perca um pouco de sua estabilidade nas rodas frontais.
3. Andador com quatro rodas

Aqui temos o andador com maior agilidade e mobilidade dentre os três, pois fica muito mais fácil de empurrá-lo e se locomover com esse modelo. Entretanto, acaba não sendo recomendado para quem precisa utilizá-lo para apoiar seu peso.

Bem, vimos bastante informação, não é? De modo geral, seja uma bengala, muleta ou andador, caso sinta que precisa de um dispositivo auxiliar de locomoção, o mais recomendado é que procure um médico especializado, como um ortopedista, para então explicar sua situação e ver o que pode ser feito.

Depois disso, com o que você aprendeu até aqui, poderá escolher um andador adulto, muleta ou bengala de acordo com suas necessidades, levando em conta aspectos como estabilidade, mobilidade e sustentação, de modo a evitar possíveis quedas e encontrar o dispositivo ideal para você.

Gostou do post e o achou útil de alguma forma? Então o que acha de dar uma olhada na nossa loja e conferir a linha de andadores, bengalas e muletas?

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: loja ortopedica/Internet

O que fazer para reduzir o preconceito com deficientes?

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

Você percebe no dia a dia o preconceito com deficientes?

Estabelecimentos inadequados, transportes sem acessibilidade, calçadas em péssimas condições, falta de guias rebaixadas, barreiras em prédios públicos e comerciais. Esses são apenas alguns dos obstáculos que a pessoa com mobilidade reduzida precisa superar todos os dias.

Mesmo que temas como igualdade e acessibilidade sejam apoiados por lei, vivemos em uma sociedade apegada a padrões e estereótipos, o que dificulta a inclusão de pessoas com deficiências.

A ignorância e a falta de conhecimento são os principais fatores para o preconceito.

Nesse contexto, como minimizar o preconceito com deficientes? Quais atitudes contribuem para uma sociedade mais igualitária? Continue a leitura e confira!

Como a falta de acessibilidade aumenta o preconceito com deficientes?

Todos os dias pessoas com mobilidade reduzida precisam enfrentar diversos obstáculos para conviver em sociedade. Isso mostra o quanto as cidades não estão preparadas para atender às demandas dessas pessoas.

Uma ação simples como usar o transporte público, em muitos casos, é um desafio para quem usa cadeira de rodas — altura dos degraus, ausência de espaços reservados e, até mesmo, a falta de paciência e respeito por parte das pessoas e motoristas.

Além da falta de acessibilidade física, como rampas e elevadores, a ausência de uma cultura mais inclusiva (barreiras atitudinais) aumenta o preconceito com deficientes, colocando-os em situações de constrangimento.

A desorganização das cidades intensifica o preconceito, e este não colabora para eventuais melhorias, além de atrapalhar a convivência social e profissional de pessoas com mobilidade reduzida.
Como reduzir o preconceito com deficientes?

Como vimos, a falta de acessibilidade e preparo das cidades são fatores que estimulam o preconceito com deficientes. Contudo, com as atitudes certas, é possível conscientizar as pessoas a respeito da realidade de quem tem mobilidade reduzida.

Para isso, primeiramente, é primordial o apoio mútuo, mais empatia e respeito pelo próximo. Veja algumas ações para reduzir a discriminação na sociedade.
Campanhas de conscientização

Tanto a sociedade quanto as empresas estão mais conscientes a respeito da acessibilidade de pessoas com deficiências físicas. Isso se deve especialmente às garantias legais e também pelas movimentações sociais que lutam por mais direitos e igualdade.

Mesmo assim, o preconceito com deficientes ainda se faz presente e dificulta a acessibilidade. Nesse ponto, a conscientização das pessoas sobre a inclusão é fundamental.

Para eliminar ideias preconceituosas é preciso conscientização, sejam em campanhas sociais ou em grupos de amigos, afinal atitudes inclusivas devem ser realizadas por todos, independentemente de onde se esteja.

Ações individuais e coletivas

O respeito e a empatia são as principais atitudes para criar uma sociedade mais igualitária. Falar sobre as diferenças é o principal caminho para diminuir a distância entre a sociedade e as pessoas que têm mobilidade reduzida. Nesse quesito entram as ações individuais e coletivas.

Se as pessoas agirem ao verem um ato de preconceito com deficientes, a falta de acessibilidade nos ambientes e buscarem mais informações sobre esse tema, atitudes preconceituosas serão reduzidas na sociedade.

Um bom exemplo disso é questionar com a prefeitura das cidades o porquê da falta de rampas de acesso nas calçadas, lutar por acessibilidade nas escolas e faculdades e incentivar a contratação de mais pessoas com deficiências, respeitando suas competências e os direitos.
Apoio a grupos já estabelecidos

Apoiar grupos e projetos sociais é uma forma de contribuir para diminuir o preconceito com deficientes. Esses projetos e movimentos buscam a inclusão dessas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho, além de lutar pelos seus direitos.

Grupos como o Instituto Novo Ser, AACD e APAE são apenas alguns exemplos de organizações que precisam do apoio da sociedade. Busque em sua cidade quais são os projetos sociais ativos e ofereça o seu apoio. Sua participação é fundamental para a diminuição do preconceito e visibilidade desses grupos.

A luta por uma sociedade mais igualitária e sem preconceito com deficientes é um dever de todos.

Incluir é uma ação consciente que começa quando as pessoas identificam e compreendem a discriminação e preconceito.

Por isso, a conscientização é o principal caminho para uma sociedade mais inclusiva e justa.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: loja ortopédica/Internet

Inclusão depende de todos nós

Gilson de Souza DANIEL (Cascavel – Pr – Brazil)

O modelo social de direitos humanos conceitua que a pessoa com deficiência depende fundamentalmente do meio em que essa pessoa está inserida. Basicamente funciona assim…

O ambiente tem absoluta influência nas liberdades da pessoa com deficiência, que muitas vezes enfrentam evoluções negativas frente a sua condição por conta do meio o qual faz parte e, não especificamente em razão da deficiência em si, ou seja, a deficiência é o resultado da equação em que o valor final depende e muito de outras variáveis independentes.

Mas que variáveis?

Todo o tipo de barreiras como sociais, arquitetônicas, tecnológicas, físicas, econômicas, mobilidade urbana, além das próprias limitações funcionais do corpo humano.

Compreendendo esse cenário, foi instituída a Lei 13.146/2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (estatuto da pessoa com deficiência).

Em vigor desde 2016, a lei assegura a dignidade e a inclusão de aproximadamente 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.

Esse “Estatuto da Pessoa com Deficiência” garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

Fato é a que existência de barreiras dificultam nosso acesso integral aos “componentes” da sociedade. Entretanto, o cenário tem ganhado outra “cara”, pois o próprio deficiente tem adotado uma postura diferente, uma postura exigindo, conquistando, garantindo seus – nossos – direitos através da Lei 13.146/2015 que definiu penas para quem agir com discriminação em qualquer circunstância como negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar, impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde, etc. Sobre esses direitos a nova legislação regulamenta outros como:

· As pessoas com deficiência de qualquer idade, com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos), têm direito ao Benefício da Prestação Continuada (BPC) no valor de um salário mínimo mensal.

· Legislações anteriores já previam a reserva de 2% das vagas dos estacionamentos públicos para pessoas com deficiência, mas atualmente a nova lei garante que haja, no mínimo, uma vaga em estacionamentos menores. Os locais devem estar devidamente sinalizados, e os veículos deverão conter a credencial de beneficiário fornecida pelos órgãos de trânsito.

· Empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher de 2% a 5% dos cargos com pessoas com deficiência. Já nos concursos públicos, há reserva de 5% das vagas.

· 10% dos dormitórios de hotéis e pousadas devem ser acessíveis e ao menos uma unidade acessível seja garantida.

· As habitações do programa Minha Casa Minha Vida também podem ser adaptadas para as necessidades das pessoas com deficiência.

· Empresas de táxi deverão reservar 10% das vagas para condutores com deficiência.

Para garantir a concretização destes e de outros direitos é preciso reconhecer nossa identidade provendo os recursos necessários que possibilitem nossa plena e efetiva participaçãona sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Assim, a sociedade é corresponsável pela inclusão das pessoas com deficiência.

É importantíssimo lembrar que o “simples” fato de ser uma pessoa com deficiência não impede a PESSOA em nada, nada, nada… podemos e devemos ter acesso a universidades, mercado de trabalho, cinemas, clubes, teatros… podemos ser pais, amantes, enfim nós podemos “poder”.

Edição: Gilson de Souza DANIEL
Fonte: Mão na roda/Intenet

Crimes virtuais nas redes sociais contra pessoas com deficiência

CLEOdomira Soares dos Santos (Cascavel – Pr – Brazil)

A internet é uma ferramenta para diminuir distâncias, aproximar pessoas, promover reencontros, emoções etc…

Além de tornar todo tipo de informação mais acessível para todos, assim como estamos fazendo com o “Mão na Roda” levando até você informações sobre esse peculiar mundo das deficiências.

Contudo, a internet, essa poderosa ferramenta têm se transformado em um ambiente de ódio e intolerância. Diariamente encontramos discursos de ódio nas redes sociais, em sites e blogs fakes. O motivo? Respondo sem “mimimi”, pura mediocridade, simples.

Lembra-se do Orkut? MSN?
Pois é… Desde a era “neandertal” do 3G, Wi-fi, esse tipo de comportamento vem sendo praticado. Pra se ter uma ideia da magnitude desse tipo de mediocridade, em 12 anos, a ONG SaferNet recebeu e processou 702.698 denúncias anônimas de Apologia e Incitação a crimes contra a Vida envolvendo 118.443 páginas (URLs) distintas (das quais 29.462 foram removidas) escritas em 9 idiomas e hospedadas em 11.088 hosts diferentes, conectados à Internet através de 10.079 números IPs distintos, atribuídos para 68 países em 5 continentes. Só no Brasil esse número chega a 18.945 páginas em 8115 hotlines, denúncias sobre conteúdos que incitam à violência, o racismo, xenofobia, intolerância religiosa homofobia, neonazismo, entre outros crimes.

Todas essas denúncias foram registradas pela população através dos 7 hotlines brasileiros que integram a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos que, a propósito recebeu 3.861.707 denúncias de conteúdo de ódio na internet, envolvendo 668.288 páginas diferentes, em nove idiomas. E isso é apenas aquilo que foi denunciado, ou seja, o que não chega nem perto do total de casos de intolerância na internet.

Um levantamento feito pela mesma ONG, revelou que cerca de 90,1% dos 45.873 comentários foram feitos de forma maldosa à pessoas com deficiência entre os meses de julho a setembro de 2017. Alarmante, não?

Ao que parece, a internet provoca uma sensação de segurança e impunidade para as pessoas vomitarem ideais pejorativos, mesquinhos e o que de pior guardam dentro de si. Além do anonimato, estar atrás de uma tela de computador, provoca a sensação da proteção de um “escudo” invisível, permitindo que os criminosos ataquem suas vítimas sem estarem cara a cara.

Um fato curiosíssimo é que a maioria dos comentários esdrúxulos não tem nós, pessoas com deficiência como foco, mas são usados pejorativamente à outras pessoas, por exemplo, chamar o outro de “down”, “demente”, “retardado”, “mongol” etc.. Mesmo o deficiente em si não sendo o público alvo do ofensor esse comportamento é multiplicado, pois além de ser extremamente ofensivo a vítima alvo, ainda atinge outras pessoas com esse tipo de deficiência.

As redes sociais propiciam a disseminação do ódio, sem falar da extensão no alcance público que, quanto mais divulgado mais os criminosos sentem-se recompensados, premiados ao encontrarem usuários virtuais que reproduzem seus pensamentos concordando com esse tipo de discurso. Toda essa explicação resume-se basicamente naquele efeito negativo do curtir e do compartilhar.

Com isso, as redes sociais reproduzem a validação do ódio e intolerância a respeito das mais diversas deficiências, racismo, misoginia, aparência, religião, política, homofobia, xenofobia, idade/geração e classe social que, outrora eram mais complicados e demorados de disseminar.

A maioria das postagens captadas com comentários negativos teve origem no Twitter, representando mais de 98%, em seguida no Instagram que por sinal vem crescendo rapidamente. Sobre o Facebook vale destacar o fato de que a maioria das postagens não é pública, ou seja, impedem que boa parte dos comentários da rede seja captada.

Apesar do estrondoso número negativo, os haters (criminosos virtuais) vêm perdendo espaço. O motivo? O aumento do número de internautas que passaram a opinar diversos assuntos polêmicos, ou seja, equilibrando os números. A ágil criação de conteúdos maléficos tem promovido a qualificação nos debates polêmicos, mas fundamentais e que demandam discussão em nossa “desinformada” sociedade brasileira.

Assim, como denunciar um crime virtual?

Você precisa reunir o maior número de provas possíveis. É essencial que faça a impressão das páginas, guarde os endereços virtuais, salve os links dos indivíduos responsáveis pelo crime – deve-se atentar em salvar a URL onde o crime foi cometido. Uma vez com as provas em mãos, dirija-se a qualquer tipo de delegacia. Há, em certos locais, aquelas especiais para crimes virtuais – infelizmente não é o caso de Uberlândia.

Edição: CLEOdomira Soares dos Santos
Fonte: G1/Internet